O ex-presidente Lula é o campeão em engajamento digital entre os cinco principais pré-candidatos ao Palácio do Planalto. O petista ficou na frente de Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, João Doria e Sergio Moro. A avaliação considera os perfis oficiais no Instagram e no Facebook. O levantamento é do cientista de big data Alek Maracaja, da agência AtivaWeb.
“Enquanto Bolsonaro permanece numa postura mais radical, sendo contra vacinas e adotando um tom mais de conflito em relação a adversários, Lula, por sua vez, parece ter retomado o ‘paz e amor’, tratando de questões cruciais, como fome, emprego, meio ambiente, inclusive construindo pontes com adversários”, pontuou a pesquisa. Segundo a análise, Lula tem evitado discutir com adversários ou reagir a provocações.
Com exceção de Lula, todos os outros pré-candidatos patinaram no engajamento digital em dezembro, com uma queda nas reações ante novembro.
A maior queda foi a de Sergio Moro, que não conseguiu manter o impulso obtido com a sua entrada no jogo eleitoral ao se filiar ao Podemos em 10 de novembro. O ex-juiz chegou a perder seguidores nos últimos 30 dias. São 532 pessoas a menos acompanhando as suas páginas. A redução só não é maior do que a de Doria, que perdeu 617 fãs.
Por outro lado, Lula foi o que mais ganhou, com 257 mil novos seguidores, seguido por Bolsonaro, com um avanço de 32,5 mil e Ciro Gomes, com 3,9 mil.
Durou cerca de 15 minutos – ou menos de 8 minutos, se excluído o tempo tomado pela execução dos hinos – a sessão extraordinária de ontem, sexta-feira, em que foram aprovados três importantes projetos enviados pelo prefeito Luís Henrique Moreira (PSDB), incluindo o projeto que trata da reforma da previdência municipal.
A discussão e a votação do PLC 37/2021, que vai alterar a previdência e mexer com a vida dos servidores municipais, duraram exatamente 1 minuto e 20 segundos. Quase o mesmo tempo que durou a explicação do secretário Rivelino Rodrigues para a ausência do seu ilustre colega Elder Mansueli.
Segundo a explicação, Elder, que fez uma incursão à capital do estado, sofreu um acidente por lá e se encontrava acamado e impossibilitado de contribuir com sua imprescindível opinião sobre os projetos em discussão.
Deixando de lado as agruras do vereador Elder Mansueli e voltando ao indigitado PLC 37/2021, é interessante anotar que os nove vereadores presentes pareciam estar com pressa, já que nenhum deles utilizou a tribuna, seja para louvar ou criticar o projeto, ou mesmo para protestar contra a celeridade com que se está votando a reforma da previdência.
Ao fim e ao cabo, a reforma foi aprovada com apenas dois votos contrários, dos vereadores Carol Amador e Hilton Marques. Já os outros dois projetos, que também mexem com direitos dos servidores, foram aprovados por 8 a 1. O único voto contrário foi da emedebista Carol Amador.
O conje e a conja moravam bem nos States. Deu no Brasil 247:
O jornalista Joaquim de Carvalho, na TV 247, mostrou gravações de dentro da casa onde o ex-juiz parcial Sergio Moro (Podemos) e sua mulher, Rosângela, moraram nos últimos meses enquanto estiveram nos Estados Unidos.
No site da corretora norte-americana Zillow, a casa é indicada com valor de aluguel de US$ 8 mil — quase R$50 mil por mês no câmbio oficial; enquanto o valor da casa é estimado em mais de R$ 15 milhões.
Na TV 247, Joaquim de Carvalho denuncia que Moro, após o julgamento político farsesco contra o ex-presidente Lula (PT) e outras ilegalidades da Lava Jato, “deixou a magistratura vivendo muito melhor do que ele vivia antes”.
“Moro exibe sinais de enriquecimento, de um padrão de vida superior aos seus vencimentos”, destacou o jornalista.
Joaquim também lembrou que Moro recebia da Alvarez & Marsal, uma consultoria norte-americana que administra judicialmente a Odebrecht, empresa que entrou em recuperação judicial depois ser investigada pela Operação Lava Jato. Isto é, ele trabalhou para uma empresa americana que lucra com a falência de uma empresa brasileira que Moro ajudou a quebrar quando era juiz federal.
“É um caso flagrante de conflito de interesses”, diz Joaquim. “Moro enriqueceu enquanto o Brasil empobreceu”, afirmou.
O mercado de pesquisas anda animado, mesmo que ainda faltem dez meses para a eleição presidencial de 2022.
Anteontem e hoje os dois mais tradicionais institutos do Brasil, Ipec (ex-Ibope) e Datafolha, divulgaram os resultados de suas pesquisas. Os resultados foram muito semelhantes: Lula com 48%, Jair Bolsonaro entre 21% e 22%, Sergio Moro entre 8% e 9%, e Ciro Gomes entre 5% e 7%.
Beleza. Mas o que surpreendeu mesmo foi uma pesquisa divulgada também nesta semana da Brasmarket Inteligência e Pesquisa com resultados indiscutivelmente espantosos (Ou seriam inacreditáveis?).
O tal instituto diz que realizou este mês 4,6 mil entrevistas telefônicas em todo o Brasil e a margem de confiança do resultado seria de 95%.
Não se sabe para quais telefones os pesquisadores ligaram. Mas indo contra tudo e contra todos chegaram a resultados que só os bolsonaristas raiz levarão a sério: Bolsonaro, com 34,8%, fica à frente de Lula, que obteve 19% das preferências. Moro alcançou 7,8% e Ciro, 5,2%.
A cena patética foi registrada na tarde de quarta-feira, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que reúne a elite do empresariado nacional, e logo viralizou nas redes. Às gargalhadas, a distinta plateia acompanhou o inacreditável discurso do capitão Bolsonaro, um idiota que tem orgulho de ser idiota.
Na quinta-feira, Bolsonaro voltou ao seu tema predileto para agradar os devotos: a sua cruzada contra a vacinação. Primeiro, ficou furioso com a Anvisa, como revelou meu colega Josias de Souza, aqui no UOL, por liberar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, como todo o mundo civilizado já está fazendo.
Não contente, publicou em suas redes sociais o vídeo enviado por um mané qualquer que chama as vacinas de “uma porcaria”, endossando as críticas que tem feito para justificar por que ainda não se imunizou.
Até hoje, o governo ainda não baixou a portaria para regulamentar o passaporte da vacina, recusando-se a cumprir determinação do Supremo Tribunal Federal, outro alvo da sua ira permanente. Os agentes de saúde estão fazendo às escuras, por amostragem, o controle da entrada de turistas no país, provocando aglomerações nos aeroportos.
É como se o governo federal simplesmente não existisse, a exemplo do que vimos desde o início da pandemia, com a omissão do Ministério da Saúde em assumir a coordenação nacional do combate à covid-19 e suas variantes.
Encarregado de controlar os arroubos do capitão, o general Augusto Heleno, o Heleninho, só ajuda a botar mais lenha na fogueira.
“Eu tenho que tomar dois Lexotan na veia por dia para não levar o presidente a tomar uma atitude mais drástica em relação às atitudes do STF”, queixou-se numa reunião reservada com agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que foi vazada pelo site Metrópoles.
De ameaça em ameaça, pergunta-se: quem vai agora controlar o general Heleno, que anda muito nervoso. Será outro general?
Nunca na história da Câmara Municipal tivemos vereadores tão submissos às ordens do prefeito como alguns dos parlamentares que integram o nosso atual Legislativo. Mesmo a oposição tem sido muito frouxa ao contestar os desmandos que estão sendo cometidos.
Como já aconteceu com a criação das três novas taxas que serão cobradas junto com o IPTU, nossa Câmara, mais uma vez, se curva aos desejos do prefeito Luís Henrique e deverá se reunir amanhã, em sessão extraordinária marcada para as 10 horas, para aprovar a reforma da previdência municipal.
A aprovação, em segunda votação, irá acontecer apenas quatro dias depois da primeira votação. O Regimento Interno determina que o intervalo entre a primeira e a segunda votações deve ser de 10 dias, mas, quando se trata de agradar o poderoso de plantão, vale tudo, inclusive apelar ao regime de urgência especial quando o assunto nem é tão urgente assim.
Ninguém tem dúvida de que a reforma é necessária, mas é vergonhosa a maneira como a Câmara se submete ao Executivo para aprovar, sempre às pressas, projetos que irão mexer com a vida de muita gente. A audiência pública realizada na quinta-feira passada, agora ficou claro, foi só uma encenação.
Durante a audiência pública, o presidente do Sindicato dos Servidores, José Luiz Francisco, prometeu apresentar algumas sugestões, o que ele fez na segunda-feira, 13. Suas sugestões foram, no entanto, solenemente ignoradas pelos vereadores, quase todos com pressa de dizer amém ao que foi proposto pelo Executivo.
A vereadora Andrea Moreto(PODE) ainda se deu ao trabalho de criticar Zé Luiz, dizendo que ele só protocolou as sugestões do Sindicato aos 30 minutos do segundo tempo. Ora, mesmo que ele tivesse apresentado as tais sugestões aos 45 minutos, a obrigação da Câmara era adiar a votação do projeto e analisar a viabilidade delas. Afinal, o Sindicato representa os servidores, que são os principais interessados.
Os “analistas políticos” locais dizem que, em Jales, a Câmara atual é sempre pior do que a anterior. Eu me negava a acreditar nessa premissa, mas estou chegando à conclusão de que, se a próxima Câmara for pior do que essa que aí está, é melhor fechar as portas.
Em tempo: em São José do Rio Preto, a reforma previdenciária começou a ser discutida agora pelas entidades representativas dos servidores municipais e só deverá chegar à Câmara no ano que vem. E já está certo que, se aprovada, a reforma deverá começar a valer só em 2023. Sem pressa, portanto.
O derretimento da economia com a política neoliberal de Paulo Guedes, ministro da Economia de Jair Bolsonaro (PL), está mexendo com os hábitos das famílias brasileiras, que abandonaram o consumo de carnes nobres, como a picanha e o filé mignon.
Pesquisa realizada pela Bare Internacional, focada no mercado de consumo, mostra que 75% dos brasileiros deixaram de consumir picanha e 73% de comer filé mignon. Outros 67% alegam que deixaram de comprar carne bovina, devido ao alto preço – no ano, a carne já acumula inflação de mais de 50%.
O levantamento mostra que a carne bovina foi trocada pelo frango por 57% das famílias e pelo ovo, por 19%. Peixes, com exceção do salmão, agora são consumidos por 15% dos brasileiros. 14% estão comprando carne de segunda e 6% de porco como fonte de proteína.
Atualmente, apenas 1% da população consome filé mignon. O consumo de picanha e salmão não chega nem a 1%.
A pesquisa aponta ainda que 89% dos entrevistados deixaram de consumir produtos e serviços por causa da alta dos preços. Os segmentos mais afetados foram viagens e vestuário, apontados por 69%. Quanto ao entretenimento, 68% da população cortou gastos com cinema, shows e teatro.
A pesquisa ouviu 1.053 pessoas durante o mês de novembro. Responderam ao questionário brasileiros de 19 a 74 anos.
O ex-vereador Luís Especiato protocolou no Fórum local uma representação endereçada ao Ministério Público contra a Lei Complementar nº 350, aprovada pela Câmara em agosto deste ano. A lei 350 é aquela que foi votada a toque de caixa, sem nenhuma discussão, criando três novas taxas para os contribuintes jalesenses pagarem junto com o IPTU.
O objetivo de Especiato é que o Ministério Público faça uma apuração sobre a aprovação da lei e, se for o caso, proponha uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Para Especiato, a lei contém vícios de tramitação legislativa. E o que seriam os tais vícios?
Vou tentar resumir: todo projeto de lei complementar precisa ser aprovado em duas votações, com um intervalo de 10 dias entre a primeira votação e a segunda.
No caso da Lei Complementar nº 350, a primeira votação ocorreu na sessão do dia 02 de agosto, ocasião em que os vereadores Hilton Marques(PT) e Carol Amador(MDB) ainda tentaram adiar a votação para que o assunto fosse melhor discutido, mas a bancada do prefeito, feito rolo compressor, passou por cima dos pedidos dos dois vereadores.
A segunda votação ocorreu no dia 13 de agosto, em uma sessão extraordinária marcada às pressas e realizada de forma remota. Para Especiato, teria ocorrido uma sessão “fantasma”, já que ela não foi transmitida pelo site da Câmara e tampouco foi gravada.
Na opinião do ex-vereador, a segunda votação não existiu e, assim sendo, o projeto não poderia ter se tornado lei. Para corroborar sua opinião, Especiato juntou declarações dos vereadores Elder Mansueli, Hilton Marques e Carol Amador, onde eles afirmam que não lhes foi enviado o link para participação na sessão, o que era necessário para que pudessem votar.
Na representação, que tem 18 páginas, Especiato argumenta ainda que, por se tratar de um assunto relevante, a Câmara Municipal deveria ter realizado audiências públicas, como prevê o regimento interno do Legislativo e como está ocorrendo agora com a discussão sobre a reforma da previdência municipal.
Ele citou como exemplo o caso de Votuporanga, onde o mesmo assunto (taxa do lixo) mereceu ampla discussão com a sociedade, com a realização de audiência pública na Câmara de Vereadores.
O marreco de Maringá usou o teatro para lançar o seu livreco no Rio de Janeiro. Deu no Brasil 247:
A atriz Ana Beatriz Nogueira cancelou uma peça marcada para janeiro no Teatro dos Quatro, localizado na Gávea, zona sul do Rio, em protesto contra um evento com o ex-juiz Sergio Moro realizado ontem no local. Na noite de quinta-feira (9), um grupo de artistas já tinha protestado na porta do teatro contra a presença de Moro.
A atriz anunciou o cancelamento em publicação no Instagram.
“Como atriz e produtora da peça ‘Um dia a menos’, estou cancelando minha estreia em janeiro no Teatro dos Quatro”, escreveu na legenda. A decisão da atriz recebeu elogios de outros artistas.
“Arrasou na decisão! Por mais pessoas como você, Ana. Te amo”, escreveu a também atriz Silvia Buarque, filha do cantor e compositor Chico Buarque, nos comentários no perfil de Ana Beatriz Nogueira . “Já era fã antes, imagina agora!”, afirmou o ator Roberto Birindelli.
Ana Beatriz Nogueira faz parte do elenco da novela “Um Lugar ao Sol”, da Globo, onde interpreta a personagem Elenice.