Blog do Cardosinho

A CNT/MDA divulgou pesquisa nesta terça-feira, onde a presidenta Dilma Rousseff(PT) aparece com 38,1% das intenções de voto no primeiro turno, contra 33,5%(PSB) de Marina Silva e 14,7% do senador Aécio Neves(PSDB).

Os números mostram a recuperação da presidenta Dilma, que tinha 36% há um mês e, com a entrada de Marina na disputa, caiu para 34,2% na última pesquisa CNT divulgada em 27 de maio. A petista tinha perdido pouco menos de 2 pontos e agora recuperou quase quatro pontos.

A candidata do PSB, de seu lado, tinha 28,2% há quinze dias e, na pesquisa de hoje, aparece com 33,5%. Já Aécio tinha 16% há quinze dias e agora tem 14,7%.

Na simulação de segundo turno, a petista Dilma, com 42,7%, e a ex-petista Marina, com 45,5%, aparecem em situação de empate técnico, uma vez que a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos.

A pesquisa da CNT traz outra boa notícia para Dilma: a aprovação ao seu governo subiu de 33,1% para 37,5%. O percentual de pessoas que julgam o governo como “regular” também subiu, passando de 37,4% para 39%. Já os que consideram o governo “ruim ou péssimo”, caíram de 28,8% para 23%.

Outro detalhe: 49% dos eleitores consultados acreditam que a presidenta Dilma será reeleita, enquanto 34,9% acreditam que Marina será a vitoriosa. Por outro lado, 6,2% ainda acreditam numa virada de Aécio Neves.

Foram feitas 2.002 entrevistas, feitas em 137 cidades de 25 unidades federativas das cinco regiões do País, entre os dias 5 e 7 de setembro. Portanto, parte da pesquisa foi feita já sob o impacto das denúncias envolvendo a Petrobrás.

A bancada evangélica na Câmara Federal e no Senado poderá passar de 73 parlamentares para 95, o que significaria um crescimento de 30%. Pelo menos é isso o que esperam alguns líderes evangélicos.

O número de pastores candidatos à Câmara dos Deputados, por exemplo, subiu de 193, em 2010, para 270 neste pleito, um aumento de 40%.  Enquanto isso, somente 16 padres católicos são candidatos em todo o País, embora os católicos sejam maioria no Brasil.

Segundo o Censo 2010 do IBGE, os que se dizem evangélicos são 42,3 milhões de fiéis, ou 22,2% da população. De seu lado, a Igreja Católica fica com uma quantidade quase três vezes maior, 64,6%.

Embora 22,2% da população brasileira seja evangélica, o candidato oficial dos evangélicos – pastor Everaldo – não tem nem 2% de intenção de votos, segundo as últimas pesquisas.

É provável que a maioria deles vote em Marina, uma ex-católica que chegou a pensar em ser freira. Marina passou a frequentar uma Igreja Evangélica em 1997 e, segundo o impoluto Silas Malafaia, deverá ficar com 80% dos votos dos evangélicos.

O próprio Malafaia – um antipetista juramentado – já disse que, no primeiro turno, vai votar no pastor Everaldo, mas, no segundo turno, seu voto será de Marina. Por isso mesmo, talvez seja interessante sabermos o que Malafaia pensava sobre Marina, em 2010. Confiram o vídeo: 

E já que falamos em Melhado, olha ele aí com a nossa prefeita Nice Mistilides (impressão minha ou a bolsa é nova?) e outros prefeitos da região, em Brasília, onde foram reivindicar mais dinheiro do FPM.

A nota distribuída à imprensa diz que as administrações municipais enfrentam dificuldades em virtude da diminuição dos repasses do FPM. Mas, será que diminuiu mesmo?

Vejamos o caso de Jales: o portal do Banco do Brasil registra que, nos primeiros oito meses do ano passado, o governo federal repassou R$ 10,8 milhões para Jales, por conta do FPM.

Neste ano, os números dos primeiros oito meses registram o repasse de R$ 11,3 milhões para Jales, o que representa um aumento de 4,5%. É verdade que foi um aumento abaixo da inflação, mas os prefeitos mentem quando dizem que o repasse do FPM diminuiu.

Mas, vamos à notícia da Secretaria Municipal de Comunicação: 

Uma comissão de prefeitos que integram a AMA – Associação dos Municípios da Araraquarense, da qual a prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice faz parte, estiveram em Brasília no dia 02 de setembro. A ação dos prefeitos foi motivada pela dificuldade enfrentada pelas administrações municipais com a diminuição de repasses financeiros vindos da União, via Fundo de Participação dos Municípios, e do Estado pelo ICMS (Imposto Sobre Circula­ção de Mercadorias e Serviços). 

De acordo com os prefeitos, enquanto estes recursos foram diminuídos as prefeituras tiveram que arcar com um aumento significativo nos encargos dos municípios, principalmente na área da saúde. Para eles, um aumento nos repasses representaria um alívio nas contas das prefeituras que, cada vez mais, vêm adqui­rindo responsabilidades em diversas áreas. 

“Pedimos 2% e conseguimos 1% dividido, sendo 0,5% em 2015 e 0,5% em 2016, disse a prefeita Nice. A chefe do Poder Executivo de Jales também destacou a união dos prefeitos para reivindicar a aprovação de matérias que visam atender as principais demandas dos municípios.  “É importante que os gestores reivindiquem o apoio da bancada federal para o encaminhamento de medidas que auxiliem a administração municipal. Já avançamos bastante, mas ainda temos muitas lutas pela frente”, assinalou. 

A pauta também incluiu a matéria que atualiza a Lei do Imposto sobre Serviços (ISS), que é de competência do município. Segundo a AMA, é o imposto que mais cresce no Brasil, depois dos royalties. Entre os pontos da discussão, destaca-se a questão do leasing para que o local de recolhimento seja no local de geração e não na sede das empresas. A entidade destacou que o governo federal deu apoio à aprovação da matéria, que possibilitará aumento significativo na arrecadação municipal.

Hoje tem sessão da Câmara Municipal. Sem transmissão radiofônica, as últimas sessões têm sido rápidas e desinteressantes, uma vez que – sem ninguém para ouvi-los – os nobres edis não fazem muitos discursos.

A sessão de hoje, com apenas cinco requerimentos para serem discutidos, não deverá ser diferente. Num desses requerimentos, os vereadores querem saber, afinal, qual foi o percentual de gastos com a folha de pagamentos no segundo quadrimestre (maio-agosto). Desconfia-se que eles tenham ficado acima dos 54% admitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Noutro requerimento, os vereadores querem informações mais detalhadas sobre a arrecadação com a famigerada Contribuição para Custeio da Iluminação Pública – CIP.

Um dia desses, a Prefeitura informou que a arrecadação, nos doze meses de 2013, foi de somente R$ 520 mil. Uma olhadela no site da Prefeitura mostra, no entanto, que a arrecadação com a CIP, em 2013, beirou R$ 1,3 milhão.

Por conta da informação aparentemente equivocada, fornecida pela administração municipal, a Câmara está pedindo explicações. Mesmo assim, a sessão desta segunda-feira não deverá durar mais que 40 minutos.