EX-VEREADOR ‘SALÁRIO ZERO’ VAI RECEBER R$ 114 MIL
O Tribunal de Justiça-SP autorizou o pagamento do precatório devido pela Prefeitura de Jales a um ex-vereador da legislatura 1993-1996, quando estava em vigor o chamado “salário-zero”. O ex-vereador em questão entrou na Justiça em 2003, solicitando o pagamento dos salários.
O “salário-zero” foi um projeto de autoria do ex-vereador Belarmino Batista Neto, aprovado na Câmara de Jales, em 1992, segundo o qual os vereadores eleitos para a legislatura 1993-1996 não teriam direito a salários. A aprovação do inusitado projeto foi alvo de reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo.
Se não me falha a memória, apenas três vereadores votaram contra o projeto – Antônio Figueira Filho, Esmarlei Melfi e Masaru Kitayama. Anos depois, os vereadores, inclusive alguns dos que tinham aprovado o projeto, foram à Justiça para receber os salários.
Um dos promotores de Jales à época – José Augusto Meirelles, se não me engano – ajuizou uma Ação Popular contra a intenção dos vereadores, classificando o caso de “estelionato eleitoral”, uma vez que o projeto foi aprovado às vésperas das eleições de 1992. Apesar da argumentação do promotor, a Justiça reconheceu o direito dos nobres edis ao salário.
Reconhecido o direito, os vereadores teriam que ingressar com uma nova ação solicitando o pagamento. No entanto, nem todos os ex-vereadores ingressaram com a nova ação.
Diga-se em favor do ex-parlamentar que vai receber os R$ 114 mil, que ele não votou o projeto, uma vez que, em 1992, era apenas candidato, e, já durante a campanha, posicionou-se contra o tal “salário-zero”. Folclórico, ele dizia que “quem trabalha de graça é relógio”.
Outro candidato que também posicionou-se contrário ao projeto do “salário-zero” foi o então presidente do Sindicato dos Servidores, Francisco Valdo de Albuquerque. Ele apareceu no Jornal Nacional dizendo que era contra o projeto e sua candidatura acabou sendo prejudicada por isso.
AUSTRALIANA AMAMENTA A FILHA DE CINCO ANOS E PROMETE CONTINUAR ATÉ OS DEZ
A notícia é do site Extra on Line:
A australiana Maha Al Musa, de 51 anos, não tem problemas em amamentar a filha em público. Mas se dar de mamar a uma criança em locais públicos já causou polêmica em muitos lugares do mundo, neste caso a cena pode causar mais estranhamento. Isso porque a menina, Aminah, tem 5 anos.
Al Musa, fundadora de uma academia de dança do ventre para gestantes na Austrália, é adepta da amamentação estendida. Ela garante que dará o seio para a filha até os 10 anos de idade, se a menina quiser.
– Eu acredito que isso ajuda a impulsionar o sistema imunológico dela. Até hoje, ela fica doente muito raramente e o temperamento dela é calmo e mais relaxado que o de outras crianças – justifica ela, em entrevista a News Magazine.
A australiana tem outros dois filhos, de 16 e 13 anos. Eles tomaram leite materno até os 2 anos de idade. Ela disse que resolveu estender o período de amamentação da filha caçula porque se sentiu abençoada.
– Aminah pegou o peito muito fácil, e no momento em que senti essa ligação, fiquei instantaneamente viciada – diz.