PARINI NÃO VAI DISTRIBUIR BÔNUS A PROFESSORES E SERVIDORES DA EDUCAÇÃO

Em São Paulo – onde o prefeito Fernando Haddad, ao contrário de algumas prefeitas do interior, já anunciou todo o seu secretariado – o futuro secretário municipal de Educação, César Callegari, está dizendo que vai acabar com a política de bônus financeiros aos professores municipais.

“Não se pode dividir as equipes (de professores) em vencedores e perdedores”, argumenta Callegari, que é sociólogo. Em Jales, o prefeito atual não é nenhum sociólogo, mas também já decidiu que, neste ano, não vai ter bônus para professores e servidores da Educação.

Por sinal, a política de distribuição de bônus na Educação Municipal foi instituída por Parini em 2008, ano em que ele disputava a reeleição e seu coração ficou um pouco mais sensível. No ano passado, por exemplo,  distribuiu-se R$ 300 mil aos professores e servidores. Em 2012, eles não verão um tostão furado de bônus.

Não se sabe onde Parini está gastando os 25% do orçamento que ele e todos os demais prefeitos estão obrigados a investir na Educação. Em anos anteriores, ele comprou até caminhão e condicionadores de ar para o Teatro, com o objetivo de conseguir gastar os 25%. 

Para este ano, ele havia prometido construir um prédio para abrigar a Secretaria de Educação, que seria erguido em um terreno adquirido junto ao Clube do Ipê. A obra consumiria mais de R$ 1 milhão, mas o projeto não passou da terraplenagem. Onde, então, foi gasto o dinheiro da Educação?

Segundo minhas fontes, a secretária Élida Barison bem que tentou  convencer Parini a pagar o bônus, o que pode ser um sinal de que existiria dinheiro para isso. Mas o prefeito, ao que parece, preferiu dizer não.     

JORNAL DE JALES: JUSTIÇA INTERDITA RECINTO DA FACIP

Eis aí do lado a capa do Jornal de Jales, deste domingo. O principal assunto, como se pode ver, é a interdição do Recinto de Exposições “Juvenal Giraldelli”, onde, todos os anos, é realizada a Facip.

A decisão é do juiz da 3ª Vara, José Geraldo Curitiba, que concedeu liminar em Ação Civil Pública proposta pelo promotor Wellington Luiz Villar. Com base em relatório do Corpo de Bombeiros, o promotor afirmou que o recinto não oferece condições de segurança para abrigar eventos, especialmente a Facip.

Além da boa notícia, o JJ destaca a diplomação de prefeitos, vices e vereadores eleitos em outubro e faz, também, uma retrospectiva dos principais fatos narrados pelo jornal durante o ano de 2012.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior informa que o presidente do Jales Clube, Clóvis Pereira, manteve, na semana passada, uma longa e reservada conversa com a prefeita eleita, Nice Mistilides, durante confraternização realizada no clube.

O que eles conversaram? Leia no Jornal de Jales.  

PAULA TOLLER – “E O MUNDO NÃO SE ACABOU”

Para nosso alívio, a profecia Maia de que o mundo se acabaria na sexta-feira, 21/12, não se confirmou. Aliás, desde que me conheço por gente, ouço falar de previsões sobre o fim do mundo. No século passado, os crentes garantiam: “de 1.000 passará; a 2.000 não chegará”. Chegamos.

Na verdade, desde que o mundo foi inventado, fala-se que um dia ele explodirá. Em 1910, por exemplo, a passagem do cometa Halley deixou muita gente com os cabelos em pé. Os crentes – sempre eles – garantiam que seria o fim do mundo. Os charlatães – sim, eles também já existiam – ganharam dinheiro vendendo máscaras de gás, garrafas de oxigênio e até comprimidos milagrosos que protegeriam os terráqueos ingênuos do feroz cometa.

Em 1936, o fim do mundo inspirou o samba “E o Mundo Não Se Acabou”,  do compositor Assis Valente, nascido, assim como Caetano, em Santo Amaro da Purificação. Assis Valente era uma figura ímpar. Baiano, construiu uma obra musical impregnada da malícia carioca. Fazia músicas alegres, mas, contraditoriamente, era um homem atormentado pela ideia fixa do suicídio.

Ele até se casou, talvez para – como fazem muitos, nos dias atuais – tentar  dissimular uma homossexualidade mal resolvida, mas o casamento, como era de se esperar, não durou muito. Veio, então, a primeira tentativa de deixar este mundo cão. Assis, que morava no Rio de Janeiro, atirou-se do Corcovado, mas – azar ou sorte? – enroscou-se em uma árvore da encosta e foi salvo pelos bombeiros.

Em outra ocasião, ele cortou os pulsos, mas foi apenas mais uma tentativa frustrada. Em 1958, três meses antes de ganharmos nossa primeira Copa do Mundo e alguns dias antes de Assis completar 47 anos, o mundo se acabou para ele. Após ingerir uma razoável dose de formicida com guaraná, o baiano, finalmente, alcançou o objetivo de subir ao andar de cima.

Assis Valente poderia chamar-se, se quisesse, Assis Polivalente, pois transitava, com maestria, por vários estilos musicais. Ele compôs  de  marchinhas carnavalescas a músicas juninas. Na seara natalina, compôs “Boas Festas” (…eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel…), o maior e mais perene clássico natalino criado no Brasil.

“E o Mundo Não Se Acabou” foi gravado pela primeira vez em 1938, pela cantora Marlene, e, depois disso, mereceu várias releituras de artistas como Carmem Miranda, Isaura Garcia, Eliete Negreiros, Ney Matogrosso, Adriana Calcanhoto, Marília Medaglia, entre outros. A versão abaixo é a da Paula Toller. Reparem que, em certo trecho, ela deu uma pequena atualizada na letra e, ao invés de pegar na mão de um desconhecido, pegou em outra parte:

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AVÔ ‘FANTASMA’ APARECE EM FOTO DO BATIZADO DA NETA E ASSUSTA FAMÍLIA

Só o padre Quevedo para explicar isso. A notícia é do jornal mineiro Hoje em Dia:

Uma família da cidade de Kent, na Inglaterra, ficou espantada com a imagem de um fantasma que aparece em uma das fotos do batizado de uma menina. O caso, publicado no “The Sun”, teria acontecido quando  Heather Sewell, de 50 anos, percebeu em um dos registros a imagem de um fantasma que pairava na igreja durante o batizado de sua netinha. O espanto foi maior quando ela percebeu que a imagem seria de seu marido, Terry, morto há 17 anos.

“Isso me chocou quando vi a foto. O fantasma se parece muito com meu falecido marido. Na verdade, foi um pouco perturbador ver seu rosto” – disse a mulher britânica ao “The Sun”.

A imagem, flagrada na Igreja de St. Martin, foi reconhecida por todos da família. Terry morreu aos 41 anos, após se enforcar.

“Eu tentei me convencer de que não era Terry… mas é tão convincente que eu acredito que seja. Ele tinha um rosto comprido, assim como o fantasma, e tem o mesmo estilo de cabelo que Terry tinha. O espírito é também da mesma altura que ele… Eu acredito que há muitas coisas no mundo que não podemos explicar…”, explicou a mulher.

TRIBUNAL APLICA MULTA DE R$ 9,2 MIL EM PARINI

O Diário Oficial do Estado, de hoje, trouxe uma má notícia para o prefeito Humberto Parini. Ele está sendo multado pelo Tribunal de Contas em 500 Ufesp’s, ou R$ 9.220,00, por conta de irregularidades  em uma licitação para recape asfáltico.

A publicação do DOE não diz quais teriam sido as irregularidades, mas garante que a concorrência e o contrato firmado com a empresa CBR Construtora Brasileira Ltda, em junho de 2008, afrontaram pelo menos quatro artigos da Lei das Licitações.

Essa é a quarta multa aplicada pelo Tribunal de Contas ao nosso premiado estadista. Ele já foi penalizado por irregularidades em uma licitação para aquisição de pneus; no contrato da merenda escolar; numa parceria com a Aderj; e por falhas nas contas anuais do Consirj. Juntando tudo, 2.000 Ufesp’s, ou R$ 36,9 mil.  

A TRIBUNA: EM ARTIGO, POLETTO DIZ QUE GOVERNO PARINI É INCOMPETENTE E SOFRE COM REJEIÇÃO

O jornal A Tribuna deste final de semana destaca a cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos no pleito de outubro passado e a entrevista coletiva da prefeita eleita, Nice Mistilides, que prometeu não decepcionar seus eleitores.

O jornal traz, também, uma matéria sobre o Lar dos Velhinhos de Jales e o depoimento de alguns dos idosos que moram naquela entidade. O Lar foi fundado em 1969 e, segundo seu adminstrador, Antonio Cláudio Francisco, sobrevive até hoje graças à generosidade da população de Jales.

O imbroglio causado pela instalação de um trailer do “Carlão Lanches” na Praça do Jacaré; a geração de empregos em Jales no mês de novembro; o desmantelamento de uma quadrilha especializada no roubo de veículos e a Operação Férias nas rodovias da região são outros assuntos desta edição de A Tribuna.

Em sua famosa coluna, o articulista Marco Antonio Poletto escreve uma carta ao Papai Noel e reclama do governo Parini. Segundo ele, que é fundador do PT local, a administração atual é incompetente e está sofrendo a maior rejeição da história de Jales.

Quer mais um motivo para ter um exemplar desta edição de A Tribuna em casa? Ela traz uma matéria sobre a comemoração dos corintianhos de Jales e, ainda por cima, está presenteando os leitores com um pôster do Corinthians bicampeão mundial.   

CARLÃO PIGNATARI PARABENIZA GOVERNADOR POR MELHORIAS PARA A CARREIRA POLICIAL EM SP

Já não era sem tempo! A notícia é da assessoria de imprensa do deputado Carlão Pignatari(PSDB):

O deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB) parabenizou o governador Geraldo Alckmin pelo anúncio da medida para valorização da carreira policial do Estado de São Paulo. A proposta prevê a incorporação total do Adicional de Local de Exercício (ALE) aos salários dos policiais militares, civis, técnicos científicos e agentes de escolta e segurança da Secretaria de Administração Penitenciária. O benefício será para os servidores ativos e inativos. 

A medida de valorização permitirá ganhos de até 16,48% aos policiais. É o caso de um escrivão ou investigador de 2ª classe com oito adicionais por tempo de serviço com a incidência da 6ª parte. Atualmente ele tem vencimentos de R$ 4.931,13 e passará a receber R$ 5.743,63.

O governador encaminhará o projeto de lei à Assembleia na próxima semana e, com isso, atenderá a uma antiga reivindicação das categorias. Prevista para vigorar a partir de março de 2013, a medida representa um investimento anual de R$ 1,39 bilhão. Esse valor é 10% da atual folha de pagamento da PM / PC e 4% da folha da Administração Penitenciária.

Atualmente, o adicional tem três faixas. Os oficiais da PM, delegados, peritos e médicos legistas, por exemplo, recebem R$ 1.575. Algumas categorias das Polícias Civil, Científica e sargentos da PM têm o adicional no valor de R$ 975 mensais. Os soldados e cabos e algumas categorias da polícia civil, como papiloscopista, ganham R$ 925. O benefício pago a Agentes de Segurança Penitenciária é de R$ 815 e a Gratificação por Atividade de Escolta e Vigilância (GAEV) tem o valor de R$ 800.

A CHEGADA DO FILHO ILUSTRE: GUERRERO DESEMBARCA COM TUMULTO EM LIMA

Pelo jeito, já temos uma subsede da Gaviões da Fiel em Lima. Vejam a notícia do G1:

Depois de ser campeão do Mundial de Clubes com o Corinthians, no último domingo, no Japão, Guerrero foi para a Alemanha passar uns dias e rever amigos, acompanhado da mãe. Na noite desta sexta-feira, o atacante desembarcou no Aeroporto de Lima, no Peru, para finalmente descansar em sua terra natal.

Ele ficou assustado com o que viu: cerca de mil pessoas, entre profissionais de imprensa e admiradores, lotaram o saguão à espera do filho ilustre. O jogador saiu cercado por policiais, houve empurra-empurra, e até seu carro foi perseguido por fãs, que corriam atrás do veículo. A “Guerreromania” atingiu seu auge.

Até o Quintin, mascote do Alianza Lima, foi esperar o jogador. O boneco estava vestido com uma camisa com metade da estampa do time peruano e a outra metade do Corinthians, e o nome de Guerrero nas costas.

A notícia completa do G1, incluindo vídeo, pode ser lida aqui

PREFEITO VAI INAUGURAR ‘PRAÇA ESPORTIVA JOSÉ GATTI’

Como se pode ver na foto acima, as placas inaugurativas já foram instaladas na parede do vestiário e, nesse sábado, poderemos ver nosso premiado estadista, Humberto Parini, sorridente ao lado delas, para as fotos de praxe.

O prefeito, segundo convite distribuído durante a semana, estará inaugurando, amanhã, o campo de futebol do Jardim Aeroporto, batizado de “Praça de Esportes José Gatti”.

A construção do campo de futebol – algo simples, que, como quase tudo no governo Parini, tornou-se complicado – demorou cerca de quatro anos. Mesmo assim, está sendo inaugurado às pressas, apenas para que o prefeito se despeça em grande estilo. Ainda está longe o dia em que veremos 22 pernetas  maltratando uma bola naquele gramado.

Mas, já que estamos falando em futebol e em José Gatti, vejam a coincidência: recebi hoje, do historiador e – segundo seu sobrinho Luiz Carlos –  obstinado atleta de alcova,  Genésio Mendes Seixas, um e-mail com inspirado texto sobre os primórdios do futebol jalesense e alguns dos seus impagáveis personagens.

Tentarei publicar o texto em pílulas. E começarei pelo meio. Vejam, abaixo, a parte que o seo Genésio escreveu sobre o José Gatti, o homenageado de amanhã:

Entre os entusiastas defensores do esporte citamos jogadores e massagista, esportistas que participaram com os pés e com as mãos, e recorremos agora a quem deu sua contribuição em forma de dotes da mente, José Gatti, também ex-vereador no período de 1983-1992.

Sua primeira e breve estada em Jales ocorreu em 1950, tendo vindo embarcado de trem até Fernandópolis e lá foi apanhado pelo seu cunhado, Sr. Gilorde Garzela, contador e futuro candidato a vice-prefeito para o mandato de l953/56.

No ano seguinte, 1951, o Gatti voltou para ficar; após a campanha eleitoral do cunhado, não eleito, instalou uma aparelhagem de som na Avenida Lagoa, com um serviço de alto-falante funcionando do entardecer até as 22 horas. Fazia propaganda comercial, anunciava notas fúnebres e tocava as músicas, de preferência regionais, daquelas que “alguém, de chapéu e óculos escuro, oferece a alguém, de vestido verde, como prova de muito amor”. Nos intervalos, Gatti não descuidava da utilidade pública, intercalando notícias sobre o esporte divulgando escalas, torneios, encontros de equipes e outros eventos.

Com o advento da Rádio Cultura, uns seis anos mais tarde, nosso locutor de alto-falante já gozava do domínio e experiência para enfrentar o “new look” colocando em ondas radiofônicas um bom programa do gênero – O galo nos esportes. Foi a Cultura, na sua versão, que deu as forças necessárias para o nascimento da Associação Esportiva Jalesense – AEJ, o primeiro clube oficializado na cidade.  

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