IAMSPE AUMENTA EM 30% O VALOR DO TETO PARA PACIENTES ATENDIDOS NA SANTA CASA DE JALES
(por Vívian Curitiba)
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) demonstrou que dos 5.563 prefeitos eleitos em 2008, 383 não estão mais no cargo. Desses, 210 foram cassados, 48 deles por fraudes na campanha eleitoral. Em 56 municípios do país, a troca de prefeito ocorreu por morte do titular, sendo que oito prefeitos foram assassinados ou se suicidaram. Vinte e nove saíram para concorrer a outro cargo, 18 por doença e 70 por outros motivos como renúncia e acordo entre partidos.
As cassações por infração à lei eleitoral representaram 22,8% dos casos de afastamento dos prefeitos. Os casos mais comuns incluem a tentativa de compra de voto, uso de materiais e serviços custeados pelo governo na campanha e irregularidade na propaganda eleitoral.
Já os atos de improbidade administrativa motivaram 36,6% das trocas. Além disso, 4,76% dos prefeitos deixaram seus cargos por causa de crime de responsabilidade, 17,62% por infração político-administrativa e 2,86% por crime comum.
Os estados de Minas Gerais e do Piauí apresentam o maior número absoluto de prefeitos cassados. Em cada um desses estados, 29 prefeitos perderam o mandato após processo de cassação. Em segundo lugar vem o Paraná, onde 14 prefeitos foram cassados. O Ceará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram 12 prefeitos cassados em cada estado.
O jornalista e blogueiro saudita Hamza Kashgari, acusado de blasfemar no Twitter, foi preso quando chegava a Riad domingo à noite, após ser repatriado da Malásia. O jornalista fugiu de seu país depois de receber ameaças de morte devido a um tuíte sobre o profeta Maomé.
Ele vai continuar na Arábia Saudita sob “a acusação de apostasia”, disse o jornal Daily News, citando “fontes bem informadas”. Sua prisão foi relatada por outros jornais, sem mais detalhes. A Anistia Internacional e a Human Rights Watch pediram à Malásia que não o reenviassem para Riad, “onde poderá ser executado”, segundo a Anistia.
Hamza Kashgari, que trabalha para um jornal local de Jeddah, publicou em seu Twitter uma mensagem para o profeta Maomé no dia do aniversário de seu nascimento,em 4 de fevereiro. “No seu aniversário, eu não vou me curvar diante de você (…) Eu gostava de algumas coisas em você, mas odiava outras, e não entendi muitas coisas sobre você”, postou ele, no tuíte.
Seu comentário causou protestos na web, enquanto o comitê saudita de fatwas (decretos religiosos) afirmou que o tuíte constitui uma “apostasia”, crime que pode ser punido até com a morte na Arábia Saudita. Um grupo no Facebook nomeado “o povo saudita exige a execução de Hamza Kashgari” contava com mais de 21 mil integrantes nesta segunda-feira.