IAMSPE AUMENTA EM 30% O VALOR DO TETO PARA PACIENTES ATENDIDOS NA SANTA CASA DE JALES

(por Vívian Curitiba)

O superintendente do IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), Abrão Latif Júnior, acaba de aumentar em 30% o valor do teto repassado a Santa Casa de Jales para atendimento de pacientes conveniados.

O acordo foi firmado na segunda-feira, dia 13, após reunião no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com a presença do provedor da Santa Casa, José Pedro Venturini, o presidente do Conselho Deliberativo José Luiz Socorro, o 2º vice-provedor José Devanir Rodrigues (Garça), prefeito de Jales, Humberto Parini (PT), deputado estadual Itamar Borges (PMDB), secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Júlio Semeghini (PSDB) e a deputada estadual Analice Fernandes (PSDB).

Segundo o provedor, o valor atual de R$97,5 mil repassado para atendimento de pacientes conveniados ao IAMSPE não era suficiente para cobrir os gastos que, normalmente, ultrapassam 15% do valor do teto, ou seja, o hospital assume mensalmente um déficit de aproximadamente R$20 mil. “Diante desses dados nós pleiteamos um aumento e a partir de março vamos receber R$126,7 mil para atendimento dos pacientes. Nosso objetivo é melhorar a qualidade de nossos serviços e diminuir as dívidas do hospital”, explicou Venturini.

Em breve a Santa Casa deve receber a visita do diretor do DECAM (Departamento de Convênios e Assistência Médica), Dr.Wagner Magosso, que vai analisar a possibilidade de um aumento ainda maior do valor do teto para atendimentos pelo IAMSPE.

SEM PINTURA

Segundo informações vindas do Paço, desde a saída do ex-secretário João Missoni, há pouco mais de um mês, que a equipe de pintores da Secretaria Municipal de Planejamento e Trânsito, responsável pela pintura da sinalização horizontal de nossas ruas, está praticamente parada.

E por um motivo bastante frugal: a caminhonete – essa da foto acima – que a equipe de pintores usa para carregar os equipamentos e materiais necessários à execução dos serviços está fora de combate. Segundo consta, o veículo necessita de alguns reparos mecânicos, que não foram autorizados pelo prefeito Humberto Parini.

Com a sábia decisão do estadista, a caminhonete está parada há mais de um mês e o pessoal da pintura, de acordo com meus informantes, está impedido de fazer seu trabalho. Mas podem escrever: se algum  “comentarista” resolver criticar a falta de sinalização em algumas ruas, com certeza os culpados vão ser os assessores do prefeito e, se brincar, os funcionários da equipe de pintura.

As mesmas informações dão conta de que o prefeito já mandou abrir uma licitação para aquisição de um veículo novo. Seguramente que o premiado estadista já deve estar contando com o dinheiro das multas para pagar a nova aquisição. Se tudo correr bem com a licitação, o novo veículo poderá estar circulando daqui uns 30 ou 40 dias. Enquanto isso, muitas ruas vão continuar sem a sinalização. Deve ser uma estratégia para economizar tinta.  

TV RECORD VOLTA A JALES PARA COBRIR CASO DOS TRENS DA ALL

A TV Record, que vem dedicando expressivo espaço para nossa cidade em seus telejornais, fez mais uma incursão a Jales, nesta terça-feira. No final da noite a repórter Thaís Luquese esteve entrevistando moradores do Jardim Pêgolo 2. Um desses moradores é o Betto Mariano, que aparece na foto aí do lado, sendo entrevistado pela Thaís.

Dessa vez, a vinda da reportagem da TV Record teve a finalidade de cobrir a determinação do Ministério Público Federal, que deu trinta dias para a empresa América Latina Logística-ALL, instalar cancelas ou semáforos, além de alambrados e muros nas passagens de nível da ferrovia que passa por Jales.

Os moradores revelaram à Thaís que, por incrível que pareça, depois da determinação do procurador federal, Thiago Lacerda Nobre, os buzinaços dos trens, que já eram insuportáveis, se tornaram mais insuportáveis ainda. “Agora é que os maquinistas resolveram meter o dedo na buzina mesmo”, garantiu o Betto Mariano em sua entrevista à Record. A reportagem deve ir ao ar nessa quarta-feira, no Balanço Geral. 

AGENTES DE SAÚDE PEDEM INTERVENÇÃO DA CÂMARA PARA MELHORAR SALÁRIOS

O caso dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de endemias recentemente contratados pela Prefeitura de Jales, que paga a eles uma remuneração bem menor que o salário mínimo, chegou, finalmente, à Câmara. E parece que chegou ao Sindicato também. A este blog, o assunto chegou em setembro do ano passado, quando a Prefeitura abriu o processo seletivo para contratação dos agentes.

Na Câmara, que recebeu a visita de representantes dos agentes, durante a sessão de ontem, quase todos os vereadores – inclusive o líder do prefeito, Luís Especiato – discursaram em defesa de melhorias salariais para aqueles profissionais da Saúde.

Alguns vereadores tentaram, no entanto, eximir de culpa o principal culpado – o prefeito Humberto Parini. Foi o caso do vereador Rivelino Rodrigues, que preferiu atribuir culpas à assessoria do prefeito, principalmente, ao setor de Recursos Humanos, vinculado ao secretário de Administração, José Shimomura.

Eu não sei o que acontece nesta cidade, que as pessoas preferem sempre dourar a pílula. É assim com parte da imprensa, que raramente faz críticas à administração e, quando o faz, sempre poupa o prefeito. É assim com alguns dirigentes de entidades que, no privado, criticam o prefeito, mas, quando têm a oportunidade de fazê-lo publicamente, preferem o silêncio. É assim até com vereadores da oposição, que não criticam diretamente o prefeito.

Ora bolas! Não entendo  o porquê de tanta dissimulação. O principal responsável por tudo de errado que está aí é o prefeito. Eu já disse e volto a repetir: ele é centralizador e inoperante! Os assessores não têm nenhuma autonomia e são obrigados a andar no ritmo dele, ou seja, devagar quase parando.

Vejam o caso do radar móvel. Alguém duvida que foi o prefeito quem optou por alugar aquela engenhoca? Claro que foi ele! Essas coisas, posso afiançar, são tratadas no gabinete do prefeito. É ele quem decide. Mas alguns “comentaristas” preferem criticar o aluguel do radar, sem citar o prefeito.

Voltando ao caso dos agentes, com todo respeito à opinião do Rivelino, é evidente que o prefeito é o principal responsável por essa vergonha de salário. Até porque esse salário vergonhoso de R$ 534,05 não é pago apenas aos agentes. Os ASGs – essas pessoas simples que capinam as ruas, limpam banheiros, etc – recebem exatamente o mesmo salário dos agentes. Será que o prefeito não sabe disso?

ASSINATURAS POR MAIS RECURSOS PARA A SAÚDE ESTÃO SENDO COLHIDAS NA PRAÇA DO JACARÉ

Depois não vale reclamar! Enquanto em Fernandópolis e Santa Fé do Sul mais de 500 eleitores já tinham colocado seus autógrafos no abaixo-assinado que pede mais recursos federais para a saúde, em Jales apenas 70 assinaturas haviam sido colhidas até o meio-dia desta terça-feira.

Por sinal, a septuagésima assinatura foi de uma tucana, a dona Dinha, também conhecida por Arminda Elisa  Gonçalves de Paiva, que aparece na foto acima dando seu jamegão. O abaixo-assinado, vocês sabem, é o passo inicial para a apresentação de um projeto de iniciativa popular que propõe o investimento de 10% da receita bruta corrente da União na saúde pública.

Aqui em Jales, as assinaturas estão sendo colhidas na Praça “João Mariano de Freitas”, a Praça do Jacaré, em um ponto instalado bem ao lado da Banca do Edu. Para assinar a lista, basta ir até a Praça, munido do título de eleitor e do RG. Que tal o amigo visitante dar um pulo até lá e ajudar a melhorar a saúde desse país?

TERRA DE NINGUÉM

Ao contrário do que o amigo visitante possa estar pensando, a calçada da foto acima não é de nenhum bairro periférico. Na verdade, é uma das calçadas mais conhecidas e utilizadas da nossa cidade. O trecho da foto está situado na Rua Oito, entre a Rua Onze e a Avenida Francisco Jalles. Quem passa por lá, é obrigado a desviar dos entulhos que estão jogados há algum tempo.

Claro que se trata de mais um exemplo de falta de educação, talvez de algum comerciante ou de algum cidadão comum mesmo. Mas é claro, também, que essas coisas acontecem porque a cidade está sem fiscalização, sem comando, abandonada à própria sorte.    

MAIS UMA PRAÇA ABANDONADA

Um amigo pediu para que o aprendiz de blogueiro fizesse uma visita à  praça localizada no início da Avenida “Maria Jalles”, bem na esquina com a Rua Um. Eu não consegui descobrir se a praça – ou o que sobrou dela – tem nome, mas registrei algumas fotos, que estão aí abaixo. Reparem no desleixo:

 

EM JANEIRO, JALES ARRECADOU R$ 2,2 MILHÕES COM IPVA

O valor repassado pelo governo estadual para Jales, por conta do IPVA, em janeiro, chegou a R$ 2.190.791,13 . Esse valor ficou cerca de 18% acima dos R$ 1,8 milhão repassados em janeiro do ano passado. O valor do repasse de janeiro corresponde, normalmente, a 1/3 do valor que será repassado durante todo o ano. Isso acontece porque muita gente paga o IPVA à vista.

Se a tendência se repetir, Jales poderá arrecadar R$ 6,5 milhões em 2012, com o IPVA. Em 2011, o repasse do IPVA proporcionou cerca de R$ 5,7 milhões aos cofres da nossa Prefeitura.

Se o IPVA repassado para Jales, em janeiro deste, cresceu 18% em relação a janeiro de 2011, em Fernandópolis e Votuporanga o crescimento foi de 19%. Já em Santa Fé do Sul, o crescimento do IPVA foi maior ainda: pouco menos de 25%.

DUZENTOS E DEZ PREFEITOS ELEITOS EM 2008 FORAM CASSADOS, APONTA LEVANTAMENTO DA CMN

A notícia é do jornal Estado de Minas:

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) demonstrou que dos 5.563 prefeitos eleitos em 2008, 383 não estão mais no cargo. Desses, 210 foram cassados, 48 deles por fraudes na campanha eleitoral. Em 56 municípios do país, a troca de prefeito ocorreu por morte do titular, sendo que oito prefeitos foram assassinados ou se suicidaram. Vinte e nove saíram para concorrer a outro cargo, 18 por doença e 70 por outros motivos como renúncia e acordo entre partidos.

As cassações por infração à lei eleitoral representaram 22,8% dos casos de afastamento dos prefeitos. Os casos mais comuns incluem a tentativa de compra de voto, uso de materiais e serviços custeados pelo governo na campanha e irregularidade na propaganda eleitoral.

Já os atos de improbidade administrativa motivaram 36,6% das trocas. Além disso, 4,76% dos prefeitos deixaram seus cargos por causa de crime de responsabilidade, 17,62% por infração político-administrativa e 2,86% por crime comum.

Os estados de Minas Gerais e do Piauí apresentam o maior número absoluto de prefeitos cassados. Em cada um desses estados, 29 prefeitos perderam o mandato após processo de cassação. Em segundo lugar vem o Paraná, onde 14 prefeitos foram cassados. O Ceará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram 12 prefeitos cassados em cada estado.

BLOGUEIRO SAUDITA PODE SER CONDENADO À MORTE APÓS COMENTÁRIO SOBRE MAOMÉ

Vida de blogueiro não é fácil. Vejam a notícia do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre:

O jornalista e blogueiro saudita Hamza Kashgari, acusado de blasfemar no Twitter, foi preso quando chegava a Riad domingo à noite, após ser repatriado da Malásia. O jornalista fugiu de seu país depois de receber ameaças de morte devido a um tuíte sobre o profeta Maomé.

Ele vai continuar na Arábia Saudita sob “a acusação de apostasia”, disse o jornal Daily News, citando “fontes bem informadas”. Sua prisão foi relatada por outros jornais, sem mais detalhes. A Anistia Internacional e a Human Rights Watch pediram à Malásia que não o reenviassem para Riad, “onde poderá ser executado”, segundo a Anistia.

Hamza Kashgari, que trabalha para um jornal local de Jeddah, publicou em seu Twitter uma mensagem para o profeta Maomé no dia do aniversário de seu nascimento,em 4 de fevereiro. “No seu aniversário, eu não vou me curvar diante de você (…) Eu gostava de algumas coisas em você, mas odiava outras, e não entendi muitas coisas sobre você”, postou ele, no tuíte.

Seu comentário causou protestos na web, enquanto o comitê saudita de fatwas (decretos religiosos) afirmou que o tuíte constitui uma “apostasia”, crime que pode ser punido até com a morte na Arábia Saudita. Um grupo no Facebook nomeado “o povo saudita exige a execução de Hamza Kashgari” contava com mais de 21 mil integrantes nesta segunda-feira.

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