A TRIBUNA: VEREADORES DELEY E GOUVEIA SE DESENTENDEM E CASO VAI PARAR NA POLÍCIA

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete informa que o decreto municipal que implantou medidas restritivas em Jales não deverá ser prorrogado pelo prefeito Luís Henrique. Segundo matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, o prefeito foi ouvido pelo jornal na quinta-feira (1º) e afirmou que a decisão ainda não estava tomada, mas que provavelmente não haveria a prorrogação. A matéria diz, ainda, que a Vigilância Sanitária já tinha atendido pelo menos 103 denúncias, a maior parte referente a comerciantes que estavam trabalhando em desacordo com o decreto. Uma das denúncias motivou a autuação do Proença Supermercado, que estaria permitindo a entrada dissimulada de clientes.

O jornal está destacando, também, que Jales ocupa a 47ª posição no ranking de vacinação do estado. A matéria explica que o governo estadual passou a divulgar nesta semana o percentual de vacinação em cada um dos 645 municípios paulistas, em relação à população local. Segundo a ferramenta, Jales já teria vacinado 7.690 pessoas com a primeira dose, o que equivale a 15,6% dos seus habitantes. Alguns pequenos municípios da região estão mais adiantados que Jales, como são os casos de Turmalina (22,1%), Populina (17,2%), Santa Albertina (16,8%), Urânia e São Francisco (ambas com 16,01%).

A vacinação dos idosos com 68 anos, que está agendada para essa segunda-feira, 05, em sistema drive thru, no Comboio; o balanço da covid no mês de março, o mais letal até agora, com média diária de 1,22 óbitos e 30 casos confirmados; a morte de cinco pessoas em uma única tarde na UPA de Jales; a reestruturação do ESF Uniamérica, no antigo Pronto Socorro, que passará a atender exclusivamente casos de covid; a demorada inauguração do Centro Dia Idoso, que está sendo inviabilizada pela pandemia; e o termo de compromisso assinado pelo prefeito Luís Henrique, tratando da revisão salarial dos servidores municipais, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, informações sobre a desavença ocorrida entre os vereadores Deley Vieira(DEM) e Ricardo Gouveia(PP), em um grupo de whatsapp, que foi parar na polícia, com a lavratura de um boletim de ocorrências. O motivo da discórdia foi uma postagem do primeiro chamando a atenção de Gouveia por ele, supostamente, ser contra o projeto das pulseiras proposto por Deley para inibir a circulação de pessoas contaminadas pelo coronavírus. Gouveia teria tentado influenciar outro vereador. Ele não gostou da postagem de Deley e – não obstante a intervenção do experiente Rivelino Rodrigues, tentando acalmar os ânimos – foi até a Delegacia para registrar um BO contra o nobre colega. 

LUÍS HENRIQUE ATRASA VACINAÇÃO DE IDOSOS E VAI PARA RANCHO DESCANSAR

O prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB) está sendo bastante criticado nas redes sociais por ter fechado a cidade e ir descansar no rancho da vice-prefeita Marynilda Cavenaghi. As críticas, em sua maioria, não estão condenando o prefeito por ter decretado o lockdown, que era necessário, mas pelo mau exemplo que ele, supostamente, estaria dando.

Se fosse um cidadão comum, ninguém teria nada a ver com o que ele faz para preencher seus feriados prolongados. Mas, sendo o prefeito, ele deveria dar bons exemplos, principalmente depois de fechar a cidade e aconselhar a população a ficar em casa.

Essa não é, no entanto, a única crítica que está sendo feita ao prefeito. O agendamento para segunda-feira, 05, da vacinação dos idosos na faixa dos 68 anos, também não foi bem recebido. Afinal, as vacinas chegaram em Jales na quarta-feira, 31, e já deveriam estar nos braços dos idosos.

Segundo informação do confrade Betto Mariano, o prefeito, consultado sobre isso, disse que “não faz sentido vacinar estando em lockdown”. O que não faz sentido é deixar as vacinas na geladeira por tanto tempo, enquanto as pessoas esperam por elas. Na situação atual, três ou quatro dias de atraso na vacinação pode fazer a diferença para algumas pessoas.

Cidades muito maiores que Jales, como São Paulo, Campinas e Belo Horizonte, onde se exige uma logística mais complicada para vacinar a população, começaram a imunizar os idosos de 68 anos em pleno feriado da Sexta-Feira Santa. Na região, cidades como Vitória Brasil, Santa Salete, São Francisco e Urânia, estariam vacinando neste sábado.

São José do Rio Preto e Votuporanga começaram a vacinar o pessoal de 68 anos ainda na quinta-feira, 1º. Já aqui em Jales, o prefeito adia a votação para a segunda-feira e vai para o rancho descansar.

DELEY QUER SABER POR QUE PREFEITO VAI RECAPEAR PISTA DO AEROPORTO, AO INVÉS DE REPARAR RUAS ESBURACADAS

Segunda-feira, 05, às 17 horas, a Câmara Municipal voltará a se reunir para mais uma sessão ordinária. A sessão será realizada de forma virtual e poderá ser acompanhada através do Youtube.

Se tudo correr bem, nossos nobres edis deverão discutir um requerimento do colega Deley Vieira(DEM), que está questionando o prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB) sobre uma licitação aberta pela Prefeitura visando a contratação de uma empresa especializada para executar o recapeamento asfáltico da pista do Aeroporto Municipal.

A obra está orçada em R$ 763,8 mil e, segundo informações, deverá ser para com a sobra do empréstimo de R$ 12 milhões obtido pelo ex-prefeito Flá Prandi, junto à Agência Desenvolve-SP. A iniciativa tem sido criticada em conversas reservadas. Para os críticos, LH deveria utilizar o dinheiro na recuperação de ruas e avenidas esburacadas, já que o recape do Aeroporto beneficia apenas os donos de aeronaves.

Em seu requerimento, Deley argumenta que “o Aeroporto tem uso restrito a poucos munícipes, todos com grande capacidade financeira”. O vereador sugere que os próprios donos de aeronaves deveriam custear o recapeamento do aeroporto.

O pregão para contratação da empresa que irá recapear o Aeroporto está marcado para a manhã do dia 19 de abril.

JORNAL NACIONAL: MORRERAM MAIS BRASILEIROS POR COVID EM MARÇO DO QUE A SOMA DE 109 PAÍSES EM UM ANO

Deu na revista Fórum:

Na edição de ontem, sexta-feira (2), o Jornal Nacional destacou por um longo tempo, em letras garrafais, que a Covid-19 matou mais brasileiros em março do que a soma das mortes pela doença em 109 países nos últimos 12 meses.

“Agora a gente vê um gráfico com dados do site ‘Nosso Mundo em Dados’, que é ligado à Universidade de Oxford, e olha só: ele mostra que apenas no mês de março o Brasil teve 66.573 mortes por Covid, segundo a BBC. É um número tão grande que é maior do que a soma dos óbitos em 109 países durante toda a pandemia”, diz Alan Severiano, que apresenta diariamente os dados da Covid-19.

“Esse grupo aqui inclui 36 países com Índice de Desenvolvimento Humano mais alto do que o Brasil, como Coreia do Sul e Austrália e 26 países com mais de 20 milhões de habitantes, como Angola. Esses 109 países tiveram juntos 64.571 mortes ao longo de toda a pandemia”, completa.

Em pleno feriado, quando é reportado menor número de dados sobre a Covid-19, o Brasil registrou 2.922 novos óbitos pela doença nas últimas 24 horas no boletim fechado às 18h32 da sexta-feira (2). No total, 328.206 brasileiros já morreram em decorrência da contaminação do coronavírus desde o início da pandemia, há cerca de um ano.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque é a iniciativa da Prefeitura de transformar a ESF Honório Amadeu, conhecida como Uniamérica, localizada no prédio do antigo Pronto Socorro, em unidade de atendimento exclusivo de pacientes da covid-19. A partir de agora, os casos confirmados ou suspeitos da doença serão encaminhados pelas demais unidades de saúde do município para a ESF Uniamérica, que conta com uma equipe formada por médicos, enfermeiros e técnicos. A médica Sandra Maria Marcondes Carazo, que prestava atendimento no Núcleo Central de Saúde foi transferida para a ESF Uniamérica, Segundo o secretário de saúde, Alexis Kitayama, o objetivo da mudança é absorver parte dos atendimentos de urgência e emergência que seriam destinados à UPA.

Destaque, igualmente, para o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sidney Beraldo. Ele afirmou, em entrevista, ser boa a iniciativa de estados e municípios de se unirem para a compra de vacinas contra a covid-19. Ele ressaltou, no entanto, que, sem planejamento adequado, o Brasil pode acabar adquirindo mais doses do que é necessário para proteger a população. “Se não houver uma coordenação entre prefeituras, estados e o governo federal, podem acabar sobrando imunizantes e haver desperdício”, disse o conselheiro.

Na coluna FolhaGeral, o engenhoso redator-chefe Roberto Carvalho lembra que no próximo sábado, 10 de abril, o prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB) completará 100 dias à frente da Prefeitura de Jales. Para o colunista, o prefeito ainda está na fase de lua de mel com os munícipes, uma vez que não lê muitas críticas ácidas contra ele nas redes sociais. Ele diz, ainda, que nesses 90 dias em que comandou o combate ao coronavírus, o prefeito se mostrou indeciso em alguns pontos, principalmente com relação ao lockdown, que só foi decretado depois que o município já contabilizava 154 óbitos causados pela doença. Mas ressalta que vacilos de prefeitos diante da pandemia são compreensíveis.

EM TRÊS MESES DE 2021, ÓBITOS POR COVID EM JALES JÁ SUPERAM 2020. HOMENS SÃO MAIORIA. FAIXA ETÁRIA DOS 71 AOS 80 É A MAIS ATINGIDA

O primeiro caso de contaminação por covid registrado em Jales ocorreu no início de abril de 2020, mas foi um caso importado. Já o primeiro óbito de um jalesense ocorreu no dia 14 de junho. Antes, outras oito pessoas já tinham falecido por covid na Santa Casa de Jales, mas eram moradores de outras cidades (Pontalinda, Urânia e Dolcinópolis).

Pouco mais de seis meses do primeiro óbito, em 31 de dezembro de 2020, o boletim corona divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde registrava 78 óbitos de jalesenses. O boletim de ontem, 1º de abril, contabiliza 157 óbitos, o que significa que, em apenas três meses, o número de vítimas fatais da covid dobrou em Jales.

Nesses três meses de 2021, 80 jalesenses perderam a batalha para a covid, sendo 43 homens e 37 mulheres. Foram 17 óbitos em janeiro, outros 18 em fevereiro e mais 45 óbitos em março, o mês mais letal desde o início da pandemia.

O maior número de vítimas da covid em Jales, nos três meses de 2021, está na faixa dos 71 aos 80 anos. Foram 22 óbitos nessa faixa etária, 08 homens e 14 mulheres. E a faixa que vai de 0 a 40 anos é a que registra menos vítimas. Nessa faixa etária, Jales teve apenas uma morte, a de uma jovem de 21 anos.

Na faixa dos 41 aos 50 anos, tivemos 07 óbitos, todos de homens. Na faixa dos 51 aos 60 anos foram 17 óbitos (11 homens e 06 mulheres). A faixa dos 61 aos 70 anos também registrou 17 óbitos (07 homens e 10 mulheres). Na faixa etária dos 81 aos 90 anos, foram registradas 13 vítimas (09 homens e 04 mulheres) e, finalmente, a faixa acima dos 90 anos teve 03 óbitos (01 homem e 02 mulheres).

ESTUDO APONTA QUE PESSOAS DE QI BAIXO TENDEM A SER INTOLERANTES E DE DIREITA

E precisava de estudo? A notícia é do portal iG:

Um estudo publicado na última edição da revista alemã Emotion  mostrou, por meio de pesquisa, que as pessoas que tiveram uma nota mais baixa em testes de inteligência costumam ser apoiadores de causas da direita e a favor de temas de intolerância, como racismo, xenofobia e homofobia. 

O estudo é o primeiro do mundo a identificar tendências emocionais em pessoas com déficit de inteligência. No total, 983 estudantes belgas participaram dos testes emocionais, reconhecimento de emoções e situacional. Os que tiveram apontamentos de QI mais baixo, mostraram ter tendências de autoritarismo e apoio a causas políticas da direita.

“Resultados foram unívocos. Pessoas que apoiam líderes fortes e que não se importam com desigualdades mostram níveis de desequilíbrio emocional “, explica o psiquiatra autor do estudo, Alain Van Hiel.

O mesmo pesquisador lembra, porém, que o estudo precisa ser identificado com cuidado e não tem intenção de criar uma briga de ideologias.

“Ideologia não pode ser discutida por meio de análises emocionais apenas. Esse estudo mostra uma tendência de autoritarismo, típica da direita , entre os personagens com notas baixas, mas é uma pequena mostra”.

THE ECONOMIST: BOLSONARO APREGOA “CURA CHARLATANESCA” CONTRA COVID E AMEAÇA O MUNDO

Deu no Brasil 247:

revista The Economist bateu duro em Jair Bolsonaro, ao afirmar em título de reportagem que “a má gestão da Covid-19 pelo Brasil ameaça o mundo”. A seguir, a revista afirmou que “Jair Bolsonaro tem muito a responder”.

De acordo com a publicação, “mais contagiante que o original e capaz de reinfectar pessoas que já tiveram covid-19, a variante P.1 alarma não só o Brasil, mas o resto do mundo”. “Foi detectada em 33 países”, afirmou.

A revista disse que “Bolsonaro apregoou curas charlatanescas, protestou contra bloqueios e tentou impedir a publicação de dados”.

“Ele acaba de se despedir do terceiro ministro da saúde (um general do exército) desde o início da pandemia. ‘As vacinas não são para mim’, afirmou Bolsonaro. Seu governo demorou a encomendá-las, embora fabricantes como Pfizer e Janssen as tivessem testado no Brasil”, complementou.

Segundo a reportagem, “em 23 de março, quando o número de mortos diários atingiu o recorde de 3.158, Bolsonaro foi à televisão para se gabar do progresso da vacinação no Brasil”. 

“No entanto, enquanto o distanciamento social for necessário, o presidente continuará sendo uma ameaça à saúde dos brasileiros. Ele entrou com ações no Supremo Tribunal Federal contra três estados, incluindo a Bahia, que tornaram os bloqueios internos mais rígidos. Suas ações são ruins para o Brasil – e para o mundo”, finaliza a revista.

“A DITADURA MILITAR FOI UM CELEIRO DE CORRUPÇÃO”, AFIRMA PESQUISADOR

A notícia deveria interessar às antas que querem a volta da ditadura militar. Deu na coluna do Chico Alves, no UOL:

Trinta e seis anos após o fim da ditadura militar, muitos brasileiros ainda mantêm a convicção de que os governos do período de exceção praticavam menos atos de corrupção que os posteriores.

O professor de História Pedro Henrique Pedreira de Campos, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, pesquisa justamente as maracutaias praticadas pelos integrantes das Forças Armadas no período autoritário e discorda radicalmente. “A ditadura militar foi um celeiro de corrupção”, garantiu o historiador à coluna.

Campos é autor do livro “Estranhas Catedrais” (Eduff), lançado em 2014, e ganhador do Prêmio Jabuti. A obra trata do assunto. Nesses seis anos a pesquisa continuou e o historiador agora se debruça sobre os malfeitos da parceria entre empreiteiras e militares brasileiros no exterior.

O professor atribui ao cerceamento de informações e à limitação do funcionamento dos órgãos de fiscalização na ditadura o fato de escândalos de corrupção não terem chegado ao conhecimento da população.

“A gente não tinha esses mecanismos funcionando de forma ampla durante aquele período”, diz Campos. “Menos denúncias de corrupção apareciam na mídia, em ambientes públicos, no Parlamento”.

Para o pesquisador, no entanto, o atual protagonismo dos militares no Poder Executivo vai arranhar essa noção de que são incorruptíveis. “A impressão é de que a imagem pública que temos acerca das Forças Armadas pode mudar significativamente durante o governo Bolsonaro”, acredita.

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