FLÁVIO BOLSONARO E MULHER RECEBERAM R$ 295,5 MIL EM DEPÓSITOS DE ORIGEM DESCONHECIDA PARA PAGAR APARTAMENTO

Deu no Brasil 247:

O  Ministério Público do Rio de Janeiro apontou mais uma ação ilícita envolvendo o senador Flávio Bolsonaro. Desta vez, segundo reportagem do jornal O Globo, ele e sua esposa, a dentista Fernanda Bolsonaro, receberam em suas contas, entre abril de 2014 e agosto de 2018, R$ 295,5 mil em dinheiro vivo, por meio de 146 depósitos “sem origem conhecida”. 

O dinheiro serviu para pagar parcelas de um apartamento avaliado em 2,5 milhões na barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. 

Segundo a reportagem, o documento do MP reúne o resultado da investigação sobre o esquema de “rachadinhas” no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Flávio foi denunciado como líder da organização criminosa e ainda por peculato, lavagem de dinheiro.

A quebra de sigilo de Flávio ilustra o modus operandi utilizado pelo parlamentar para quitar o financiamento do apartamento na Barra com recursos que, para o MP, seriam desviados dos salários destinados a funcionários dele na Alerj.

EX-OFICIAIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE JALES SÃO CONDENADOS PELA SEGUNDA VEZ

A juíza da 2ª Vara Cível de Jales, Maria Paula Branquinho Pini, julgou procedente a ação de responsabilidade por ato de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra a ex-oficial titular, Gerci Marinelli Fernandes, e o ex-oficial substituto Flávio Willians Fernandes, do Cartório do Registro de Imóveis e Anexos de Jales.

Gerci e Flávio foram acusados de desviar e se apropriar de cerca de R$ 2 milhões em taxas que deveriam ter sido recolhidas aos cofres do Estado e de outros órgãos. Os desvios ocorreram entre janeiro de 2014 e dezembro de 2016.

De acordo com a sentença, Gerci e Flávio foram condenados à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio de ambos, ou seja, os citados R$ 2 milhões, que deverão ser corrigidos monetariamente a partir de novembro de 2017.

Eles foram condenados, também, à suspensão dos seus direitos políticos pelo prazo de oito anos; ao pagamento de multa civil no valor de R$ 2 milhões; e à proibição de contratar com o poder público por 10 anos. Eles poderão recorrer ao TJ-SP.

Esta é a segunda condenação dos dois ex-oficiais do Cartório. A primeira foi na esfera criminal. Em setembro de 2019, eles foram condenados pelo juiz Adílson Vagner Ballotti às penas de reclusão de 08 anos e 10 meses (Gerci), e de 13 anos e 04 meses (Flávio), em regime inicial fechado.

Em agosto de 2020, o Tribunal de Justiça (TJ-SP) reduziu as penas aplicadas pelo juiz jalesense. A pena de Gerci caiu para 03 anos e 08 meses de reclusão, em regime aberto, enquanto a pena de Flávio caiu para 06 anos e 02 meses de reclusão, em regime semiaberto.

LUÍS HENRIQUE JÁ GASTOU R$ 100 MIL COM CAMPANHA, ENQUANTO ESPECIATO GASTOU R$ 5,1 MIL

Dados das prestações de contas dos candidatos a prefeito de Jales, divulgadas no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o candidato do PSDB, Luís Henrique Moreira, já gastou R$ 100.972,30, enquanto o petista Luís Especiato registrou gastos de R$ 5.141,29.

Tratam-se, no entanto, de prestações de contas parciais e, seguramente, as despesas deverão crescer nos próximos dias.

Entre as principais despesas – R$ 15 mil – contratadas pela campanha de Luís Henrique, está a agência de publicidade SINFOR Assessoria, Comunicação e Marketing Iturama Ltda, empresa do mesmo grupo da SINFOR Consultoria e Pesquisa, responsável pela pesquisa divulgada pelo SBT.

No capítulo das receitas, a campanha de Luís Henrique já arrecadou R$ 200 mil, dos quais, R$ 130 mil vieram do PP (Progressistas), enquanto os outros R$ 70 mil foram doados pelo Podemos.

Já a campanha de Luís Especiato arrecadou R$ 30,3 mil, sendo que R$ 27,2 mil vieram do PT. Outros R$ 3 mil foram doados pelo próprio candidato.

Já a campanha do candidato do PV, Aílton Santana, ainda não apresentou nenhuma prestação de contas parcial, de forma que, por enquanto, não registra despesas nem receitas.  

 

BOLSONARO COMEMORA DECISÃO DA ANVISA QUE SUSPENDEU VACINA CONTRA COVID

Tava na cara que a nomeação de um bolsonarista para a presidência da Anvisa ia resultar nisso. E reparem que o Bozo não sabe a diferença entre paulistas e paulistanos. A notícia é do Brasil 247:

Levando mais uma vez a questão do combate à pandemia para esfera da disputa política, Jair Bolsonaro disparou fake news em comentário no Facebook na manhã desta terça-feira (10), apontando diversos efeitos colaterais da vacina Coronavac e disse “mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, referindo-se ao governador de São Paulo, João Doria, que iniciou a parceria com a fabricante chinesa Sinovac para produção da vacina. 

O comentário de Bolsonaro foi publicado em resposta a um usuário, que perguntou se o Brasil poderia comprar e produzir a vacina.

“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu Bolsonaro, sem citar fontes ou referências científicas na sua afirmação. 

A suspensão do teste clínico da vacina chinesa Coronavac nesta terça-feira (9) gerou desconforto e estranheza no governo paulista, que teme que o episódio seja usado politicamente para retardar o cronograma de aprovação do imunizante e a vacinação. 

 O diretor geral do Instituto Butantan em São Paulo, Dimas Covas, acusou nesta segunda-feira (9) a Anvisa, sob direção do bolsonarismo, de suspender os testes da Coronavac sem qualquer motivo técnico. A vacina é desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o governo do Estado de São Paulo. O governo chinês e João Doria são dois dos alvos permanentes de Jair Bolsonaro, que tem atacado sistematicamente a Coronavac.

Dimas Covas, afirmou que a morte usada como justificativa pela direção bolsonarista da Anvisa para suspensão dos testes da Coronavac trata-se de “um óbito não relacionado à vacina” . Ele acusa: “não existe nenhum motivo para interrupção do estudo clínico da vacina no Brasil”.

BOLSONARO PERDE PROCESSO CONTRA PADRE QUE O CHAMOU DE HOMOFÓBICO E VIOLENTO

A informação é do portal de notícias jurídicas Conjur:

Críticas incisivas, mas que não extrapolam os limites do respeito e da tolerância, não geram dano moral.

Com base nesse entendimento, o juiz Marcelo Nobre de Almeida, da 7ª Vara Cível do Rio de Janeiro negou ação movida pelo presidente Jair Bolsonaro contra o padre Julio Lancellotti por danos morais.

O processo foi motivado por um vídeo divulgado nas redes sociais em março de 2017, às vésperas do Dia da Mulher. Na gravação, o líder religioso defendeu os direitos das mulheres e fez duras críticas ao machismo e a homofobia.

Ele também afirma ficar impressionado com o fato do então candidato a presidente, Jair Bolsonaro, reunir tantos seguidores apesar de seus “posicionamentos homofóbicos e violentos”. O padre classifica o fato como “vergonhoso”.

Ao analisar a matéria, o magistrado aponta que os posicionamentos do padre Julio Lancelloti são fortes e incisivos, mas não apresentam o “animus específico de injuriar ou ofender o autor”.

“O que se verifica foi ter ocorrido uma tentativa de defesa mais veemente de uma outra visão dos temas que eram objeto da pregação e que são diametralmente opostos ao que é utilizado como bandeira pelo demandante”, diz trecho da sentença.

Por fim, o magistrado aponta a inexistência de qualquer delito e condena o presidente a pagar as custas e os honorários do processo.

DENÚNCIA DE SUPOSTA COMPRA DE VOTOS PODE CHEGAR AO MP DE JALES HOJE

Se as minhas informações estiverem corretas, deverá chegar hoje ao Ministério Público Eleitoral de Jales uma denúncia, possivelmente de compra de votos, contra um candidato a vereador da coligação que apoia o candidato a prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB).

O detalhe curioso é que a denúncia estaria partindo de outro(a) candidato(a) a uma vaga na Câmara, também do grupo de LH. Ou seja, os apoiadores do candidato do PSDB estão brigando entre si.

De acordo com as informações que me chegaram, a denúncia estará acompanhada de dois áudios, alguns lobos guarás e de pelo menos quatro testemunhas. Os áudios eu já ouvi e, sozinhos, talvez não sejam suficientes para provar a acusação. Mas, acompanhados dos lobos guarás e das testemunhas…

CAMPANHA DE LUÍS HENRIQUE ACUSA ESPECIATO DE NÃO TER FISCALIZADO ÉRICA, MAS…

No rádio, o tucano Luís Henrique Moreira tenta jogar sobre os ombros do seu adversário Especiato, responsabilidade pelos malfeitos da ex-tesoureira Érica Carpi. Para LH, Especiato, como vereador que era, deveria ter fiscalizado a ex-tesoureira.

Foi, porém, no período 2013-2018 que ela atacou os cofres da Prefeitura para valer. E pelo menos 10 vereadores e ex-vereadores que atuaram naquele período estão na coligação de Luís Henrique.

Pela lógica de LH, esses seus 10 aliados também deixaram de fiscalizar a ex-tesoureira. Isso sem contar outro aliado de LH, o ex-controlador interno Ricardo Junqueira(PSDB), que era um dos responsáveis por fiscalizar Érica.

Da coluna Enfoque, do jornal A Tribuna, escrita por este aprendiz de blogueiro:

A campanha do tucano Luís Henrique Moreira partiu para o ataque durante a semana, lembrando que o PT foi o responsável pela contratação da ex-tesoureira Érica Cristina Carpi, e acusando Luís Especiato – vereador e líder do então prefeito Parini, entre 2005 e 2012 – de não ter fiscalizado os serviços executados por ela.

É a segunda vez que a campanha de Luís Henrique tenta jogar no colo do PT, partido de Especiato, a responsabilidade por malfeitos ocorridos na Prefeitura. Da primeira vez, o tucano – a propósito da operação da Polícia Federal que apontou irregularidades na construção das moradias do conjunto Honório Amadeu – lembrou que a licitação foi realizada no mandato do ex-prefeito Humberto Parini.

Especiato não se deu por achado em nenhum dos casos. No episódio das problemáticas moradias, ele argumentou que os pagamentos à construtora e os aditivos que elevaram o valor da obra em R$ 3,5 milhões foram todos feitos depois que Parini deixou a Prefeitura. E no caso de Érica, o petista arguiu que os desvios, em grande parte, ocorreram depois que Parini estava longe da Prefeitura.

Sabe-se que Érica gozava, realmente, de muito prestígio no governo petista, principalmente junto ao prefeito Parini e ao secretário de Fazenda, Rubens Chaparim. E, segundo levantamento da Polícia Federal e da Sindicância Interna instaurada na Prefeitura, a ex-tesoureira teria desviado R$ 385 mil em 2012, ainda na administração Parini, o que corresponde a 4% do que ela desviou.

Foi, porém, a partir de 2013 – após a saída de Parini e Chaparim – que Érica atacou os cofres públicos com mais entusiasmo. Segundo o mesmo levantamento, ela teria desviado, no total, R$ 8,8 milhões entre 2013 e 2018. Em 2014, dois anos após Parini deixar o governo, foram desviados R$ 1,3 milhão, outros R$ 1,7 milhão em 2015, e mais R$ 2 milhões em 2016.

No ano seguinte, 2017, já no governo Flá, o desvio foi de quase R$ 2 milhões e em 2018, a ex-tesoureira já tinha desviado mais de R$ 1 milhão até junho, quando a PF deflagrou a operação Farra no Tesouro.

INVESTIGAÇÃO QUE OCORRE EM RIO PRETO PODERÁ CAUSAR ABALOS EM JALES

A política jalesense sofreu dois pequenos abalos nos últimos dias, com a prisão de dois candidatos a vereador – um do PSDB e outro do Republicanos – ambos da coligação do candidato a prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB).

O pior, porém, pode estar por vir. Fontes confiáveis confidenciaram a este aprendiz de blogueiro que o mundo político local poderá sofrer um tremor de 3 a 4 graus na escala richter. O tremor, dizem as fontes, não é pra já. Pode demorar meses.

Segundo as tais fontes, está em curso uma sigilosa investigação em São José do Rio Preto que, se confirmadas as suspeitas, irá causar reflexos aqui em nossa bela city.

Gente desta cidade de céu sempre azulado e amores sem pecado já esteve em Rio Preto para prestar depoimento e apresentar documentos às autoridades que estão comandando as investigações.

E antes que os apressadinhos comecem a fazer suposições, já adianto que a investigação não tem nada a ver com a administração atual. Nem tampouco com gatos de energia elétrica ou com cheques suspeitos. É algo bem mais grave, tipo…, bem, deixa pra lá.

Quem viver, verá!

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