VEREADORES FAZEM PROPOSTA DE AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE DELEGADA EM JALES

A notícia está pendurada na página do vereador Hilton Marques:

Diante dos acontecimentos nos últimos dias em que tivemos em Jales uma onda de furtos, que atingiram 03 lojas na área central da cidade, os vereadores Hilton Marques, Elder Mansueli, Carol Amador Bruno Henrique de Paula e Bismark, construíram um requerimento endereçado ao Prefeito Municipal e também ao Secretário que é responsável pela pasta da Segurança do nosso município.

Nesse documento, os vereadores fizeram a proposta de ampliação da atividade delegada para o período das 22h até as 6h, onde se daria através da criação de 60 vagas, que resultariam na cobertura total do mês e tornaria possível a inclusão de mais uma viatura com 02 policiais para estarem a disposição do município nestes horários. Lembrando que neste horário não temos o funcionamento ainda da atividade delegada.

A proposta foi apoiada pelos comerciantes da área central que fazem parte do Programa “Vizinhança Solidária” que é um grupo de whatsapp criado através do projeto introduzido pela Polícia Militar que vem facilitando a comunicação entre o comércio diante a situações recorrentes. Este canal tornou o combate aos crimes muito mais rápido e efetivo durante o período normal de funcionamento.

O vereador Hilton Marques destacou: “Acredito que o Prefeito Luís Henrique vai olhar a proposta de ampliação da atividade delegada para o período noturno também e ir de encontro com o anseio dos comerciantes da nossa cidade, é uma proposta palpável e com condições de execução”.

A TRIBUNA: SUSPEITOS DE ARROMBAR E FURTAR LOJAS NA MADRUGADA SÃO PRESOS PELA POLÍCIA, MAS NÃO FICAM NEM 24 HORAS PRESOS

No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal assunto foi o incêndio ocorrido no centro de Jales na tarde segunda-feira, 16. Segundo a matéria, os proprietários da Comercial Grandes Lagos, loja situada na Rua 13, que teve parte do seu prédio destruída pelo incêndio, viveram horas de angústia ao ver o fogo consumir o estabelecimento. “Vimos o trabalho de uma vida inteira indo embora com as chamas. Foram horas de angústia e de um trabalho árduo dos policiais e bombeiros da região”, afirmaram em nota publicada em suas redes sociais. O texto está acompanhado de fotos do prédio no momento do incêndio e após o fato. Eles disseram, ainda, que foram alertados pelos vizinhos sobre as chamas que estavam se iniciando no segundo andar.

Destaque, igualmente, para a ocorrência policial que chamou a atenção dos jalesenses na terça-feira, 17. Dois elementos foram capturados pela Polícia Militar e encaminhados ao Plantão Policial Permanente sob a suspeita de arrombar e roubar três lojas comerciais localizadas no centro de Jales, na madrugada daquele dia. Os dois suspeitos tiveram a prisão em flagrante decretada pelo delegado plantonista, mas foram libertados pela Justiça no dia seguinte, após a audiência de custódia obrigatória e acabaram não ficando nem 24 horas presos.

Na coluna Enfoque, comentário dando conta de que a fase da deputada federal Carla Zambelli(PL) – a mais votada em Jales, com inexplicáveis 4.184 votos – não é das melhores. Depois de produzir cenas de bang-bang na véspera do segundo turno das eleições presidenciais, a deputada – que é conhecida por aqui como a “madrinha do Jales Clube” – está sendo responsabilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como culpada por sua derrota. Zambelli parece atrair encrencas. Quando esteve em Jales, em julho de 2022, ela armou um banzé com o ex-deputado Arthur do Val, o “Mamãe Falei”, em um restaurante da cidade. “Mamãe Falei” é aquele deputado que teve seu mandato cassado na Alesp por conta de um comentário sobre as mulheres ucranianas.

JUIZ ENCERRA AÇÕES DA ‘OPERAÇÃO VAGATOMIA’ E CONCLUI QUE UNIVERSIDADE BRASIL NÃO COMETEU IRREGULARIDADES

Deu no portal R7:

O juiz Roberto Lima Campelo, da 1ª Vara Federal de Jales, no interior paulista, extinguiu, por “ausência de justa causa”, cinco ações penais derivadas da Operação Vagatomia — investigação sobre suposto esquema de venda de vagas no curso de medicina da Universidade Brasil, em Fernandópolis, e fraudes no Fies, em bolsas do Prouni e nos cursos do exame Revalida, para revalidação de diploma.

A decisão foi assinada em 13 de dezembro passado, após o magistrado anular interceptação telefônica que deu base às apurações, assim como provas colhidas durante o cumprimento de medidas cautelares e ainda uma colaboração premiada fechada no bojo do inquérito.

A decisão atendeu a um pedido da defesa de José Fernando Pinto da Costa, fundador e o principal acionista da Universidade Brasil, que chegou a ser preso quando a fase ostensiva da Vagatomia foi aberta, em setembro de 2019. Na ocasião, a Polícia Federal cumpriu 22 mandados de prisão e fez 45 buscas para apurar um suposto desvio de R$ 500 milhões do Fies e do Prouni.

Os advogados do dono da Universidade Brasil pediram à Justiça que declarasse nulas todas as provas da operação, sob a alegação de que teria sido cometida, ao longo das apurações, uma série de irregularidades.

Ao analisar o caso, o juiz Roberto Lima Campelo entendeu que a investigação preliminar feita pela Polícia Federal, com base em denúncia anônima encaminhada à corporação, foi lastreada em prints de conversas via WhatsApp — cuja autenticidade foi questionada pela defesa.

Na avaliação do magistrado, a PF não diligenciou no sentido de apurar a veracidade dos fatos trazidos na notícia-crime anônima, “mas simplesmente reputou verídicos fatos que lhe foram encaminhados e apresentou a representação da interceptação telefônica”.

Depois de declarar a nulidade da interceptação telefônica no bojo da Vagatomia, o juiz passou a analisar quais informações dos grampos haviam sido utilizadas em outros procedimentos no decorrer da investigação. A avaliação foi a de que, uma vez reconhecidas a nulidade das provas e a inexistência de prova independente nos feitos, é o caso de extinção das ações penais derivadas da Operação Vagatomia “por falta de justa causa”.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, a principal manchete lembra os dois anos do início da vacinação contra a covid em Jales. Na tarde de 20 de janeiro de 2021, em ato simbólico realizado na sede da Secretaria Municipal de Saúde, o município de Jales, que havia recebido 920 doses do imunizante deu início à campanha de vacinação com a aplicação de três doses em três profissionais da saúde. A enfermeira Sueli da Silva, o enfermeiro Luiz Fernando Bertoldo e o técnico em enfermagem Pedro Arthur dos Santos foram os escolhidos para tomar as três primeiras doses por fazerem parte da linha de frente do combate à doença. 

Destaque, também, para iniciativa da Secretaria Municipal de Agricultura que, sob a batuta da simpática secretária Sandra Giganti, está coletando amostras de solo das principais avenidas e praças de Jales, com o objetivo de diagnosticar suas principais características, entre as quais o nível de fertilidade, a acidez e a quantidade de nutrientes presentes. O prezado leitor pode estar se perguntando: “e em que medida isso vai melhorar a minha vida?”. O diagnóstico vai mostrar o que pode estar impedindo e prejudicando o crescimento natural das árvores plantadas há alguns anos e, como se sabe, as árvores são importantes para nossa sobrevivência.

Na coluna FolhaGeral, o ecológico redator-chefe Roberto Carvalho, o Pestinha, informa que a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Segurança Pública, em resposta a um questionamento da nobre vereadora Andrea Moretto, disse que não existe nenhuma programação para instalação de placas com denominações de vias e logradouros em Jales. Andrea, como se sabe, é funcionária dos Correios e sabe melhor do que ninguém as dificuldades enfrentadas por seus colegas carteiros com a falta de placas em diversas ruas da cidade. Segundo a resposta da Secretaria, haveria necessidade de funcionários para realizar um levantamento das sinalizações que precisam ser substituídas ou instaladas na cidade.

JORNAL REVELA DETALHES DE ACUSAÇÃO DE ESTUPRO E AGRESSÃO CONTRA DANIEL ALVES

Deu no UOL:

O jornal El Periódico de Catalunya, de Barcelona, diz ter tido acesso ao depoimento da jovem que está acusando Daniel Alves de estupro e agressão. A mulher diz ter sido convidada por Daniel e um amigo para um espaço VIP dentro da boate Sutton, em Barcelona.

De acordo com o depoimento, no relato do jornal, jogador teria pegado a mão dela e colocado em seu pênis, contra a vontade da mulher. Ela ainda diz ter sido levada a um banheiro, de onde Alves a teria impedido de sair. Lá, a mulher afirma ter sido estuprada. Ela tem 23 anos.

Segundo a publicação, a mulher denunciou à polícia que Daniel Alves se sentou no vaso sanitário, subiu o vestido dela e a forçou a transar com ele. O atleta também a teria jogado no chão e a obrigado a fazer sexo oral nele.

A mulher teria tentado resistir e, por isso, teria sido agredida, em seguida Daniel Alves a teria penetrado à força. Depois de tudo, ele teria dito que ela o esperasse sair do banheiro primeiro.

Ainda de acordo com a publicação espanhola, a vítima teria sido encaminhada para um hospital, onde passou por exames biológicos em busca de evidências. O exame teria constatado lesões características de um estupro.

A juíza espanhola Maria Concepción Canton Martín, responsável inicial pelo caso, determinou prisão provisória e sem direito a fiança de Daniel Alves. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público espanhol e reforçado pela defesa da vítima.

Segundo apurou o UOL, é de praxe que, entre o depoimento à polícia e a decisão sobre a prisão, passem pelo menos 72 horas. No caso do brasileiro, ambos aconteceram no mesmo dia.

Em entrevista à emissora espanhola Antena 3, no começo de janeiro, Daniel Alves desmentiu as acusações iniciais e admitiu que estava na balada, mas “sem invadir o espaço dos outros”.

“Quando você decide ir ao banheiro, não tem que perguntar quem está no banheiro. Eu não sei quem é essa senhora. Não sei seu nome, não a conheço, nunca a vi na minha vida. Nunca invadi o espaço de alguém sem autorização. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Não, por Deus”, disse Daniel Alves sobre as acusações.

BOLSONARISTA FOGE PELA JANELA DE CASA PARA NÃO SER PRESO PELA PF

A notícia é do jornal O Globo:

Um dos oito alvos da operação Lesa Pátria, deflagrada nesta sexta-feira e que mira financiadores dos atos golpistas em Brasília, é o empresário goiano Raif Jibran Filho. Fontes da Polícia Federal confirmaram, no entanto, que ele pulou do segundo andar, pela janela, e fugiu ao ser abordado em sua residência.

Sócio-administrador de um restaurante em Alto Paraíso de Goiás, Raif Jibran Filho é um dois oito alvos de mandados de prisão preventiva. Nas redes sociais, circula vídeo gravado por ele durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

—”Dia 8, aqui, domingo. Mostrando que o poder emana do povo. Estamos aqui tomando tiro de borracha, gás lacrimogêneo, mas mostrando que essa p* é nossa! (…) É guerra! Quer ser comandado por comunista? Vem pra guerra!” — diz Jibran Filho, no vídeo.

Até o momento, cinco mandados foram cumpridos: contra Renan da Silva Sena, Ramiro dos Caminhoneiros, Randolfo Antonio Dias e Soraia Bacciotti. O quinto preso ainda não foi identificado.

De acordo com a Polícia Federal, os fatos investigados envolvem crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

STF DECRETA PRISÃO PREVENTIVA DE 11 PESSOAS DA REGIÃO POR TERRORISMO EM BRASÍLIA

Deu no Diário da Região:

Novas decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ampliaram para 11 o número de pessoas da região de Rio Preto presas de forma preventiva (sem prazo de duração) por conta dos atos violentos praticados em Brasília no dia 8 de janeiro. O ato, que reuniu milhares de extremistas, terminou com invasão e depredação dos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do próprio STF.

Ao todo, até o momento, são 740 pessoas com prisão preventiva decretada e 335 com decisão de liberdade provisória. O Supremo analisa em torno de 1,4 mil casos de pessoas detidas por conta dos atos radicais.

A relação divulgada na noite de quinta-feira, 19, no site do Supremo, informa a prisão preventiva das rio-pretenses Lucenir Bernardes da Silva e de Lucienne Seferim Nogueira Gois.

Também está na relação de moradores da região com prisão preventiva decretada o comerciante Kingo Takahashi, de Votuporanga. Há imagens dele na frente e dentro Congresso Nacional. Kingo foi preso no Palácio do Planalto, conforme consta em depoimento, ao qual a reportagem teve acesso.

Outros moradores da região que irão permanecer presos por decisão de Moraes são Gustavo Barco Ravenna e Rafael Ribeiro Meloze, ambos de Mirassol. Foi decretada ainda a prisão preventiva de Adriele Cristina Trigo, de Cedral.

Segundo o Supremo, as prisões em flagrante “foram convertidas para prisões preventivas para garantia da ordem pública e para garantir a efetividade das investigações”.

Na lista divulgada na última quarta-feira, 18, o STF já havia informado a prisão preventiva de Antonio Cardoso Pereira Júnior, de Rio Preto.

Também na relação de moradores da região que permanecem presos  o casal Thiago Laudino e Beatriz Daiane Laudino, de Mirassol.

Ainda foi decretada a preventiva de Thiago de Assis Mathar, de Votuporanga. Outro morador da região que segue preso em Brasília é o locutor de rodeios Jonatas Henrique Pimenta, de Olímpia.

DELEGADO QUE ATUOU EM JALES SERÁ O NOVO SUPERINTENDENTE DA POLÍCIA FEDERAL EM SÃO PAULO

O delegado da Polícia Federal (PF), Rogério Giampaoli, de 54 anos, foi nomeado para o cargo de Superintendente Regional da Polícia Federal em São Paulo. A nomeação dele foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), de quarta-feira (18).

A nomeação foi assinada pelo ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, que também trocou a direção da PF em outros 17 estados.

Giampaoli, que ocupa o cargo de delegado desde 2002, já atuou na Delegacia da Polícia Federal de Jales. Em junho de 2006, ele comandou a chamada “Operação Íons”, que apreendeu mercadorias e documentos em 36 lojas das Casas Pernambucanas nos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul por suspeita de venda de produto importado de forma irregular.

A operação, que contou com 180 policiais federais e 40 fiscais da Receita Federal, foi desencadeada a partir de investigações iniciadas pela PF de Jales.

Entre 2007 e 2010, no segundo mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva, Giampaoli comandou o COT (Comando de Operações Táticas), que executa ações especiais e é visto como a tropa de elite da Polícia Federal.

Depois de Jales e Brasília, Giampaoli trabalhou também em Araçatuba e Campinas, sua cidade natal. Atualmente, ele exercia a chefia da Delegacia da Polícia Federal de Sorocaba, onde estava há cerca de cinco anos.

MÉDICO DE JALES QUE COBROU POR CESARIANA COBERTA PELO SUS É CONDENADO PELO TJ-SP

O caso ocorreu em 2009. Em princípio, a ação de improbidade foi protocolada na Justiça Federal, que se declarou incompetente para julgá-la. A notícia está pendurada no portal RP10, de Araçatuba.

A 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo afastou a prescrição e condenou o médico ginecologista V.C.N., de Jales, por improbidade administrativa decorrente da cobrança de R$ 1 mil para a realização de uma cesariana e laqueadura de paciente atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

As sanções aplicadas foram a perda do montante cobrado, suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de multa civil no valor correspondente a três vezes o valor do acréscimo patrimonial e a proibição de contratar com Poder Público por dez anos.

A demanda foi proposta pelo Ministério Público de São Paulo contra o médico que, na condição de funcionário público, exigiu da paciente e de seu marido a quantia de R$ 1 mil para a realização do parto e laqueadura realizados em hospital público, sendo que somente a cesariana é coberta pelo SUS e o outro procedimento realizado de forma particular.

Em primeiro grau o processo foi extinto, sem julgamento do mérito, devido ao reconhecimento da prescrição intercorrente dado à atualização na redação da Lei de Improbidade Administrativa.

O relator do recurso, desembargador Kleber Leyser de Aquino, avaliou em seu voto não ser possível o reconhecimento da prescrição intercorrente já que o Supremo Tribunal Federal (STF) deixou claro que “o novo regime prescricional não tem retroatividade, sendo aplicado apenas a partir da publicação da lei”.

Em relação ao mérito, o magistrado apontou que o réu não comprovou que o valor pago se referia apenas à laqueadura e completou que esse fosse o caso, “não poderia utilizar o aparato público, mantido com verbas públicas, para cobrar cirurgia particular”.

MULHER DIZ QUE “PAIXÃO” DO MARIDO POR BOLSONARO CAUSOU DIVÓRCIO

Deu no UOL:

Quando Bolsonaro ganhou a eleição, em 2018, o então marido de Marina* chorou de emoção. Ela percebeu ali que a idolatria estava passando um pouco dos limites, mas limitou-se a brincar com o assunto.

Quando veio a pandemia, as brigas ficaram acentuadas. Ela, que é policial civil, não concordava com a postura do ex-presidente durante a crise sanitária. “Ele respondia que eu havia vindo de faculdade de esquerda [ela cursou uma universidade federal em uma cidade baiana], estava doutrinada e não poderia falar de política porque não tinha a experiência de vida que um empresário teria”, conta.

O argumento dele era que quem não tinha posses não poderia falar de política, então Marina evitava o assunto em casa pelo tempo que durou o governo. Em 2022, a relação ficou insustentável.

“Ele havia começado a frequentar um clube de tiro e mudou radicalmente de comportamento. Só pensava em armas o tempo todo”, conta a policial civil que, pela profissão, tem porte de arma, mas não gosta de andar armada.

Durante a eleição, Marina participou de uma conversa com amigos em que o marido confessava estar coagindo funcionários a votarem em Bolsonaro pois, caso Lula vencesse, seria obrigado a demitir toda a equipe. Ela afirma que tentava argumentar, mas era diminuída com frases como “você é burra”, “você não tem nenhuma posse, como quer conversar sobre isso?”.

Mais tarde, após a vitória de Lula, o clima pesou. O marido afirmou que não poderia arcar com as despesas da casa e do filho, pois “as fazendas seriam invadidas e os empresários e comerciantes não ganhariam mais dinheiro”. Ela conta que foi ameaçada a ter de pagar todos os gastos pois a culpa era dela por ter votado no PT.

A partir daí, começaram os sumiços à tarde. Marina chegou a cogitar que ele estivesse com outra mulher. O marido não retornava as ligações e só voltava para casa à noite. Quando confrontado, afirmou que estava visitando os quartéis diariamente. Chegou a viajar para outras cidades para ficar mais próximo do movimento.

“Minha primeira reação foi rir, mas depois disso fiquei muito chateada. Passo noites em delegacias de plantão e durante à tarde não tinha com quem dividir os cuidados com meu filho porque ele estava apoiando os golpistas”.

Não demorou para que o marido saísse de casa ofendendo a mulher. Hoje, Marina fala sobre o assunto chateada. “Ele disse que eu era uma policialzinha que não conseguia nem arcar com minhas contas. É uma pena termos nos afastado assim por um motivo tão fútil”, lamenta. 

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