GOVERNO ESTADUAL CUMPRE DECISÃO DA JUSTIÇA DE JALES E CONVOCA CANDIDATA APROVADA EM CONCURSO DA POLÍCIA MILITAR

Depois de perder quatro recursos contra decisão do juiz da Vara Especial Cível e Criminal, Fernando Antonio de Lima, a Fazenda Pública do Estado de São Paulo publicou no Diário Oficial desta terça-feira a convocação de uma moça (Paula) para realização de exames médicos, a fim de tomar posse no cargo de Oficial Administrativo da Polícia Militar. 

Paula, representada pela advogada Laine Garé Ortunho, ingressou na Justiça no início deste ano pleiteando sua nomeação para o cargo. Ela prestou concurso público em maio de 2015, no qual foi aprovada em segundo lugar, dentro do número de vagas disponibilizadas, mas, apesar disso, não foi chamada no prazo de validade do certame. 

O governo estadual alegou dificuldades financeiras, falta de dotação orçamentária e a necessidade de observância dos limites de gastos com pessoal, argumento que não convenceu o juiz Fernando Antonio de Lima. 

O magistrado ponderou que “se a Administração Pública promoveu concurso para preenchimento de um determinado número de vagas é porque havia necessidade de provê-las, pressupondo-se, com isso, elaboração de prévio planejamento orçamentário considerando os gastos com a admissão dos novos servidores”. 

A sentença do juiz jalesense cita, também, recente decisão do Supremo Tribunal Federal(STF), na qual fica claro que apenas em circunstâncias excepcionais é que a Administração Pública pode se recusar a nomear candidatos aprovados em concurso dentro do número de vagas previsto no edital 

O entendimento do juiz da Vara Especial Cível e Criminal foi confirmado pelo Colégio Recursal, que negou provimento a dois recursos inominados e um embargo de declaração, além de negar admissibilidade a um recurso extraordinário.

“ESSA NEGRAIADA VAI MORRER!”, AMEAÇA ADVOGADO BOLSONARISTA

A OAB diz que vai investigar o caso e o advogado pode perder o registro na Ordem. A notícia é do portal TemLondrina:

Um vídeo que começou a circular na internet está revoltando moradores de Londrina, depois que um rapaz gravou a própria imagem de dentro do veículo enquanto ia votar, neste domingo (28).

O rapaz que é advogado e foi identificado como Pedro Baleotti, gravou o vídeo dizendo que estava indo votar armado e pretendia matar quem encontrasse com camisa vermelha.

“Indo votar… armado com faca, pistola, o diabo, louco pra ver um vadio, vagabundo com camiseta vermelha e já matar logo”, afirmou o rapaz que usava uma camisa do candidato eleito Jair Bolsonaro, do PSL.

Pedro ainda aparece gritando aos berros, ao apontar a câmera para uma pessoa que andava de moto: “Essa negraiada vai morrer! Vai morrer!!! É capitão, caralho!”.

Segundo informações apuradas pela reportagem do Tem Londrina, o rapaz é advogado na cidade de São Paulo e foi demitido pelo escritório na tarde desta segunda-feira (29). Segundo o escritório, Pedro já não faz mais parte do quadro de funcionários.

Eis o vídeo:

EDUCAÇÃO PARTICIPA DE CICLO DE FORMAÇÃO EM GESTÃO E LIDERANÇA

A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:

O Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) do Noroeste Paulista promoveu no dia 25 de outubro, no Centro Universitário de Votuporanga – UNIFEV, a terceira sessão de uma formação voltada para aproximadamente 75 diretores e coordenadores pedagógicos que atuam nas escolas municipais da região.

O objetivo da formação, denominada, Laboratório de Mudanças, é potencializar a atuação e as habilidades de liderança dos profissionais. A ação tem apoio do Instituto Natura, por meio do projeto Rede de Apoio à Educação (RAE Polos).

A Secretaria de Educação de Jales foi representada pela supervisora de ensino Elaine Cristina Magri da Silva e pela coordenadora do ensino fundamental Elisa Mara Mastelari Ferri.

A formação, oferecida em quatro módulos, é realizada com o apoio do Instituto Natura e de “talentos locais”, profissionais que atuam nas redes de ensino com formação e competências alinhadas aos temas a serem tratados na formação.

O módulo desenvolveu, por meio de metodologias ativas, dinâmicas de grupo e jogos de interação, temas como individualidade e decisões em colegiado, autonomia, ética profissional e observação de sala de aula e liderança.

DEPUTADA BOLSONARISTA INCITA ALUNOS A DENUNCIAR PROFESSORES

Deu no portal da revista Fórum:

Deputada estadual eleita em Santa Catarina, Ana Carolina Campagnolo (PSL) publicou em sua página no Facebook, logo após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial neste domingo (28), uma mensagem para que estudantes catarinenses filmem e denunciem “professores doutrinadores” em sala de aula.

“Segunda-feira, 29 de outubro, é o dia em que os professores doutrinadores estarão inconformados e revoltados. Muitos deles não conterão sua ira e farão da sala de aula um auditório cativo para suas queixas político partidárias em virtude da vitória de Bolsonaro. Filme ou grave todas as manifestações político-partidárias ou ideológica (SIC)”, afirma, deixando um numero celular para o envio de vídeos e informações, garantindo o anonimato dos estudantes.

Na descrição da publicação, Ana Caroline diz que “professores éticos e competentes não precisam se preocupar”. Confrontada nos comentários por um seguidor que disse que uso de celular em sala de aula é crime, “seria ir contra as leis e os bolsominions são contra isso. Ou era apenas discurso?”, ela respondeu que não era “preciso ter medo”. “É só se comportar direitinho que não precisa ter medo, cidadão”.

SANTA FÉ DO SUL: ELEITOR MORRE QUANDO SE PREPARAVA PARA VOTAR

Deu no Região Noroeste:

O eleitor de 64 anos, morador da rua 27, em Santa Fé do Sul, não resistiu a uma parada respiratória e morreu no momento em que se preparava para se dirigir à cabine de votação na Escola Agnes Rondon Ribeiro.

F. K. O. começou apresentar convulsões quando participava das eleições do segundo turno na Escola Agnes Rondon Ribeiro. Ele não chegou a realizar a votação. Após ter convulsões uma enfermeira que  trabalhava como mesária naquela seção e um funcionário da Secretaria da Saúde fizeram procedimentos de reanimação dos sinais vitais até a chegada da Unidade do Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros conduziu o eleitor que foi levado para a UPA – Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas de Santa Fé do Sul, mas, apesar de todos os esforços da equipe médica da UPA, a vítima não resistiu e foi a óbito.

ELEITOR DENUNCIA “FRAUDE” AO TENTAR VOTAR EM BOLSONARO PARA GOVERNADOR

E os petistas é que são burros! Um homem denunciou uma suposta fraude em uma urna localizada na Escola Manoel Leite Carneiro, no bairro do Tenoné, em Belém (PA), e virou piada na internet. No vídeo, o eleitor tenta votar em Jair Bolsonaro (PSL), digitando o número 17, porém para o cargo de governador.

“Olha, gente. Eu apertei 17 e está aparecendo nulo aqui. Aqui no Tenoné, viu? Eu sou eleitor do Bolsonaro e votei 17.   Urna adulterada. Pode me prender. Pode chamar a polícia para me prender”, afirma o homem. No conteúdo, ele ainda dá voz a duas testemunhas, presentes na seção. 

Também no vídeo, o homem acusa o ministro da Segurança do governo Temer, Raul Jungmann, de ameaçar os eleitores do candidato do PSL. Além disso, chama Jungmann de “bandido”. 

Em nota, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE/PA) informou que, “a supervisora da mesa receptora de votos tentou impedir a ação de filmagem”, já que a gravação é proibida. No entanto, a mulher teria sido empurrada pelo suspeito, segundo o TRE/PA.

Por causa dos crimes, a Justiça Eleitoral do Pará decretou a prisão do homem, denominado Paulo Roberto Duarte Pereira. A mesária, identificada como Patricia Susy Santos do Amaral do Carmo, registrou boletim de ocorrência.

O caso foi tipificado pelo crime eleitoral de “promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais”, segundo a lei 4.737/1965. A confusão ocorreu por volta das 8h20 (de Brasília), segundo o documento.

O estado do Pará tem 2º turno para o cargo de governador, mas nenhum dos candidatos é do PSL. Portanto, ao digitar o número 17, a urna interpreta o voto como nulo. O governo local é disputado entre Márcio Miranda (DEM) e Helder Barbalho (MDB).

Eis a “denúncia” do bolsonarista:

 

JORNAL DE JALES: SALA DE CLÓVIS PEREIRA, NO JALES CLUBE, FOI O QG DOS BOLSONARISTAS QUE ORGANIZARAM CARREATAS

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca as mobilizações que marcaram a última semana de campanha, em Jales, para a presidência da República e o governo do Estado. Segundo o jornal, a campanha movimentou as lideranças locais. Os simpatizantes do presidenciável Jair Bolsonaro, por exemplo, promoveram manifestação de rua (carreata), enquanto os correligionários de João Dória(PSDB) e Márcio França(PSB), que disputam o governo estadual, preferiram recorrer a reuniões de apoio em recintos fechados.

Destaque, também, para decisão da Justiça Federal de Jales, que acatou uma ação da autoria do procurador da República José Rubens Plates e concedeu liminar determinando que o Ministério da Saúde, através do SUS, forneça os medicamentos para o tratamento de uma paciente do Hospital de Amor, unidade de Jales. A aposentada Maria Aparecida dos Santos, de 63 anos, que padece de um melanoma maligno, argumentou que vive do salário mínimo e não tem condições de pagar o medicamento cujo custo está estimado em R$ 9,6 mil.

As regras para as eleições deste domingo, que proíbe a formação de grupos de pessoas com camisetas de um mesmo candidato, mas permite a manifestação individual do eleitor que quiser votar usando camiseta ou outros adereços do seu candidato preferido; a liberdade provisória do comerciante Roberto Santos Oliveira, da Betto Calçados, que depende do pagamento de fiança arbitrada em R$ 100 mil; e o choque entre o horário de verão, com início no próximo domingo, e as provas do Enem deste ano, marcadas para o mesmo dia, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o bem informado jornalista Deonel Rosa Júnior conta os bastidores da organização das duas carreatas de apoio a Jair Bolsonaro realizadas em Jales. Segundo o colunista, as duas manifestações tiveram a participação efetiva do presidente do Jales Clube, Clóvis Pereira – um antigo malufista – que transformou a sala da presidência do clube em uma espécie de bunker dos bolsonaristas. Deonel relembrou a militância política de Clóvis, mencionando que ele teve importante participação na vitória do ex-prefeito José Antônio Caparroz, que, nas eleições municipais de 1988, venceu o “manda brasa” Garça por uma diferença de apenas 1,57%.  

RODRIGO JANOT MANIFESTA APOIO A FERNANDO HADDAD

Algoz de vários petistas, Janot sabe que Haddad é melhor que Bolsonaro. Deu no portal da revista Exame:

Rodrigo Janot, ex-Procurador Geral da República entre 2013 e 2017, manifestou apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais contra Jair Bolsonaro (PSL).

Em mensagem no Twitter, Janot disse que seu voto era por “exclusão” pois não pode “deixar passar barato” discurso de intolerância.

À frente da PGR, Janot foi uma das principais frentes da Operação Lava Jato, oferecendo denúncias contra quatro ex-presidentes e 93 parlamentares (63 deputados federais e 30 senadores).

Ele também apresentou ao Supremo Tribunal Federal duas denúncias contra o presidente Michel Temer por organização criminosa, corrupção passiva e obstrução de Justiça; as duas acusações foram barradas pela Câmara dos Deputados.

PLEITO SERÁ LEMBRADO PELOS CASOS DE VIOLÊNCIA, DIZEM ANALISTAS

Da Folhapress:

Assassinatos, lesões, ameaças e ofensas fizeram destas eleições as mais violentas da história, dizem especialistas em segurança.”É o pleito em que o tema esteve mais presente, tanto no número de agressões quanto nos discursos”, diz Renato Sérgio de Lima, 48, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

“A polarização levou pessoas a quererem impor verdades à força. Isso é ruim para todos, pois no dia seguinte teremos que conviver”, diz Elisandro Lotin de Souza, 45, sargento da Polícia Militar de Santa Catarina e presidente da Associação Nacional de Praças.

“Foi, sim, a eleição mais violenta, tanto na ideologia quanto entre eleitores. E não só desconhecidos, mas familiares, amigos”, diz Beatriz Pedreira, 32, cientista social e cofundadora do instituto Update.

Ela realça o que vê como um fator de agravamento: a recessão que precedeu o pleito. “A crise deixou as pessoas mais inseguras e fomentou medo, individualismo e violência.”

O site Vítimas da Intolerância, das ONGs Open Knowlegde Brasil, Brasil.IO e Agência Pública de jornalismo, totalizou quase 60 ocorrências ligadas às eleições, incluindo 36 homicídios e agressões.

Já a plataforma Violência Política no Brasil, dos portais Opera Mundi, Outras Palavras e De Olho nos Ruralistas, contabiliza 133 agressões por motivos políticos, incluindo oito mortes e 42 lesões corporais.

A maioria envolve ataques de apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) contra gays, mulheres e pessoas vestindo símbolos da esquerda, como bonés do MST ou camisetas do PT.

Houve também agressão no sentido oposto: um professor machucou a cabeça após ser agredido e cair, no centro de São Paulo, depois de gritar “Ele sim” a um grupo que protestava contra Bolsonaro.

A violência atingiu a classe política. O próprio Bolsonaro foi esfaqueado em um comício em Juiz de Fora (MG), em setembro. Em março, Marielle Franco (PSOL), vereadora do Rio, foi morta a tiros –a polícia não liga o caso ao pleito, mas investiga razões políticas.

Também em março, agressores atiraram contra um ônibus que levava 26 repórteres que cobriam eventos do PT no Paraná. Ninguém ficou ferido.

O acirramento atingiu também a imprensa. A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) registrou 141 ameaças e agressões a jornalistas que cobriam as eleições.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, determinou que a Polícia Federal investigue ameaças a Patrícia Campos Mello, repórter da Folha, e a Mauro Paulino, diretor-executivo do Datafolha. Elas ocorreram após reportagem do jornal mostrar que empresas estavam contratando disparos em massa anti-PT por WhatsApp.

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