EM URÂNIA, CANDIDATO ÚNICO QUASE PERDEU PARA VOTOS BRANCOS E NULOS
A Folha de São Paulo mandou um repórter a Jales, nesta semana, para reportagem sobre a candidatura única de Flávio Prandi Franco(DEM). Segundo se sabe, o repórter andou entrevistando Flá e o prefeito Callado, mas, depois de ir ao Cartório Eleitoral e ficar sabendo da possibilidade da candidatura de Mauro Bernardo Perfetto(PR), resolveu deixar a matéria em compasso de espera.
O interesse do jornal decorre do fato de a candidatura única ser algo raríssimo em cidades do porte de Jales. Em 2012, o estado de São Paulo teve candidaturas únicas em 18 municípios, mas nenhum deles com o número de eleitores próximo aos 37.680 de Jales.
Mesópolis foi um desses municípios. Em 2012, apenas o tucano Leandro Aparecido Polarini disputou os votos dos eleitores mesopolenses. Leandro obteve 81,55% dos votos. Vitória Brasil também já teve uma candidatura única. Foi em 2008, quando Eliseu Alves da Costa(PTB) foi eleito com 68% dos votos. Brancos e nulos somaram 32%.
Um caso curioso aconteceu em 1968, em Urânia, quando os candidatos únicos – Benedito Braga (prefeito) e Elvo Pigari (vice), ambos da ARENA – quase perderam para os votos brancos e nulos.
Além de ser o fundador da cidade, Benedito Braga, o Zico Braga, tinha também o apoio do prefeito da época, Hermínio Martini. No entanto, para desassossego de Zico e Elvo, surgiu uma oposição. Um vereador – Domingos de Rosis Filho, o Dominguinhos (foto ao lado) – iniciou um movimento pelos votos brancos e nulos. Resultado: 53% para Zico Braga x 47% para brancos e nulos.
Há quem diga que, com mais uma semana de campanha, o opositor Dominguinhos teria conseguido sucesso em sua tarefa. Por sinal, Domingos de Rosis Filho é nome de rua aqui em Jales, no Jardim do Bosque. Antes de eleger-se vereador em Urânia, Dominguinhos foi vereador em Jales – na legislatura 1953-1957 – representando o então distrito de Urânia.
Em tempo: Pela legislação eleitoral atual, não existe mais a possibilidade de um candidato único não ser eleito caso perca para os votos brancos e nulos. De acordo com a lei, o candidato único pode ser eleito com apenas um voto válido.
OS 96 PRÉ-CANDIDATOS A VEREADOR EM JALES
É provável que os prezados leitores já tenham visto nos jornais a relação de pré-candidatos a vereador de Jales, mas não custa divulgar aqui no blog. Reparem que a relação não tem nomes como Pérola Cardoso(PT), Marynilda Cavenaghi(PMDB), Claudir Aranda(PDT), Sérgio Nishimoto(PTB), Gilberto Alexandre de Moraes(DEM) e Fagner Pelarini, o Nenê do Pet Shop(PRB).
Este último – o Nenê – ainda está tentando candidatar-se. Eis as coligações e os seus respectivos pré-candidatos:
Coligação DEM-PRB-PSD (Todos Unidos Por Jales)
DEM
Benedito de Souza Andrade (Dito Bracinho)
Carlos Alberto Alfo Soares
Carlos Pereira de Rezende (Neneinha)
Claudecir Jose dos Santos
Daniel Garcia
Diomar Nossa
Emanuel Elias de Matos (Neo Mineiro)
Jesus Martins Batista
Paulo Cesar Barros Queiroz
Jocelia Cabrini dos Santos
Maria Cristina Finotello
Patricia Jeane Barbosa
Sonia Regina de Mattos Silva
PRB
Alessandro Pereira (Japonês)
Francisco Carlos Zanata (França do Cemitério)
Lauro Gonçalves Leite de Figueiredo (Matogrosso)
Vagner Selis (Pintinho)
Neusa Luiza Conrado
Nilzelene de Souza
PSD
Nivaldo Batista de Oliveira (Tiquinho)
Coligação PMDB-PPS (Unidos Por Jales)
PMDB
Adalberto Francisco de Oliveira Filho
Jediel Zacarias
João Batista (professor JB)
Wilson de Souza Negrão (Flumenal)
Maria de Fátima Neves
PPS
Anderson da Silva Rodrigues
Antonio Mendes Gomes (Mendes da Educação)
Fernando Agassi Pessopane
João Batista Pereira (João Bombeiro)
Nivaldo Pinheiro Ribeiro (Bahia da Unijales)
Paulo Tomáz de Oliveira (Paulinho Paraná)
Ricardo Augusto Cunha Junqueira
Roberto Carlos Pereira
Vagner Dias Cardoso
Vanderley Vieira dos Santos (Deley)
Celia Maria da Silva
Cristina Aparecida Jardim Pires
Fernanda Paula Alvarez Cintra
Maria das Graças de Matos
Vania Aparecida Alves Pereira
Coligação PSB-PTB (Por Jales)
PSB
Fabio Kazuto Matsumura (Kazutinho)
João Valeriano Zanetoni
Marcos Alberto Cavenagui
Marcos Antonio da Silva Porto
Nelson de Jesus Ribeiro da Silva
Pedro Artur dos Santos (Pedrinho do Pronto-Socorro)
Rivail Rodrigues Junior
Ronaldo Albarelo Ribeiro
Salatiel Souza de Oliveira
Valdelicio Francisco Pereira
Willians Rafael Canuto Casimiro
Aparecida Eva de Lima Silva (Cida Eva)
Giselly Cristiany Lessi
Meuriene Pondian de Jesus
Tereza Torteli Freitas
Viviane Carla Alves de Oliveira
PTB
Jose Nunes Neto
Nelson Luiz Magri
Valcenir Pereira
Antonia Santina de Fatima Rizzi Benedito
Coligação PP-PT (Jales Acima de Tudo)
PP
Armelindo Francisco (Pheter Legal)
Leandro Antonio Bigotto
Luiz Diosti
Luiz Henrique Viotto (Macetão)
Tiago Vandre de Souza Abra
Joana Maria da Silva Tavares
Maria Aparecida Almeida de Rosa Feitosa
Neuci Maria Lourenço Castanheira
PT
Atila Jesus de Oliveira (professor Atila)
Hilton Alessandro Marques de Oliveira (Hilti do PT)
Jose Aparecido Pelissoni (Zé do Trevo)
Luis Fernando Rosalino
Luiz Manoel Tonon
Paulo Rogerio Toledo
Debora Cristina de Oliveira
Lucineia Cristina Urias (Néia do Correio)
Coligação PSDB-PRP-PEN (Eu Amo Jales)
PSDB
Anderson Roque da Silva
Bismark Kuwakino
Carlos Roberto Cardoso da Silva (Cardosão)
Délcio José Miorini (Zé Bolacha)
José de Souza
Mauro Hélio Lopes (Maurinho Enfermeiro)
Osmar Pereira de Rezende
Sandro Ribeiro dos Santos
Valdir Trassi Bittencourt (Valdir do Ônibus)
Lilian Cristine Lourenço Ferreira
Márcia Aparecida Rodrigues
Maria Odete Custódio
Mônica Soares de Araújo Turazza
PRP
Luiz Alfredo Baitello (Fredo)
PEN
Adaocy Dutra Dias
Fidelcino Manoel Martins
Nelson Rodrigo de Oliveira
Sinval de Oliveira
Karina Francisca dos Santos Lisboa
Mara Regina de Souza
PF COMPROVA PROPINA A SENADOR QUE JÁ FOI MINISTRO DE DILMA E AGORA VOTA CONTRA ELA
A notícia é do jornal Estadão:
A Polícia Federal comprovou a denúncia do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa de que o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) pediu a ele, entre 2010 e 2011, R$ 20 milhões de propina para a campanha à reeleição de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco. A acusação foi feita em depoimento de delação premiada do ex-executivo da petroleira. O inquérito acaba de ser concluído e já está com o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a PF, “restou demonstrado que Bezerra participou ativa e substancialmente na solicitação de propina às empresas envolvidas e também se beneficiou de uma parte do montante ilícito.”
O senador foi ministro do governo Dilma Rousseff e é pai do atual ministro das Minas e Energia, Fernando Filho. Na época dos fatos investigados, era secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. A PF também o qualifica como “braço direito” de Eduardo Campos.
A denúncia, conforme o inquérito, “encontra-se devidamente demonstrada”. Os crimes apontados são: corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O valor milionário foi pago por empreiteiras em troca de esforços políticos para assegurar a obra de infraestrutura na Refinaria Abreu e Lima e incentivos tributários, “o que de fato veio a ocorrer”. O empreendimento foi contratado pela diretoria da Petrobrás comandada por Paulo Roberto Costa.
O dinheiro da corrupção chegou ao destino final por várias formas: doações eleitorais “oficiosas”, contratos fraudulentos ou superfaturados firmados com empresas de fachada e, até mesmo, pagamentos em espécie.
A PF também comprovou que o esquema beneficiou o ex-governador de Pernambuco, morto num acidente aéreo em 2014. Por essa razão, o processo com relação a ele será extinto.
GILBERTÃO QUESTIONA QUALIDADE DA PAVIMENTAÇÃO EXECUTADA RECENTEMENTE NO JARDIM AMÉRICA
A Câmara aprovou, na primeira sessão do segundo semestre, um requerimento onde o polêmico vereador Gilbertão está questionando a qualidade da pavimentação realizada recentemente na rua Quinze (fotos acima) e na rua “José Bernini”, ambas no Jardim América.
A pavimentação das duas ruas é uma novela que começou em 2012 e envolve vários personagens. A ex-prefeita Nice, por exemplo, interpretou o papel de vilã. Ela teria sido a responsável pelo boicote à verba de R$ 100 mil destinada pela deputada Analice Fernandes para o asfaltamento das duas ruas.
Nice não quis usar a verba da deputada, sob a alegação de que o então secretário estadual de Planejamento, Júlio Semeghini, já tinha incluído as duas ruas entre as beneficiárias de uma verba de R$ 500 mil.
Voltando ao requerimento de Gilbertão, o vereador está alegando ter recebido uma denúncia de um “entendido”, segundo a qual a empresa responsável pela pavimentação – Pirâmide Ltda, de Fernandópolis – teria utilizado uma mistura asfáltica não recomendada. A mistura, segundo a denúncia, vai prejudicar a durabilidade do asfalto.foi feita pela prefeitura”, argumenta Gilbertão.
De seu lado, o secretário municipal de Obras, Manoel Andreo De Aro, já adiantou que a pavimentação das duas ruas ainda não foi concluída. “A empresa está executando outras obras na cidade e, no caso da pavimentação dessas duas ruas, ainda resta muita coisa para ser feita”, explicou o secretário. Ele disse ainda que a qualidade do serviço só poderá ser analisada quando a obra estiver pronta.
DONA DE POSTO DE COMBUSTÍVEIS RECLAMA DE MULTA APLICADA PELA PREFEITURA
O intrépido Betto Mariano, do site A Voz das Cidades, entrevistou a proprietária do Posto Imperatriz, Andrea Motta, que reclamou da aplicação de uma multa por parte da Prefeitura. Eis o vídeo:
O AMOR EM TEMPOS DE OLIMPÍADAS
A notícia é do UOL:
Era uma final olímpica e estava sendo entregue o primeiro ouro do rúgbi em 92 anos. Mas a maior salva de palmas ouvida no Estádio de Deodoro foi para Marjorie Enya e Isadora Cerullo, protagonistas da primeira proposta de casamento pública da Olimpíada.
O pedido, que ocorreu após a entrega de medalhas do rúgbi de sete feminino, foi notícia em jornais de todo o mundo.
Enquanto a Austrália celebrava a vitória sobre a Nova Zelândia, Enya, uma voluntária que trabalhava no estádio, entrou no campo, pegou o microfone e declarou seu amor a Cerullo, jogadora de rúgbi da seleção do Brasil. A reação não deixou dúvidas sobre a resposta.
As duas se abraçaram sob aplausos de torcedores e jogadores.
“Assim que soube que ela seria parte da seleção, pensei que tinha de fazer isso (o pedido) de forma especial”, disse Enya à BBC.
“Sabia que as pessoas do rúgbi são espetaculares e que aceitariam fazer parte do momento”, explicou, dizendo que não ficou nervosa ao pedir em casamento a parceira de dois anos em frente a tanta gente.
“Ela é o amor da minha vida.”
Cerullo, 25, três a menos que Enya, é jogadora do Brasil, que ficou em nono lugar na primeira vez em que o rúgbi de sete (com sete jogadores) foi disputado em Jogos Olímpicos. Com a posição, o Brasil se classificou para a próxima temporada do Campeonato Mundial.
“Pode parecer que estamos chegando ao fim de alguma coisa, ao fim dos Jogos Olímpicos, mas para mim é o começo de uma vida com alguém. Quis mostrar às pessoas que o amor ganha”, disse Enya.
Cerullo, que tem dupla nacionalidade –brasileira e americana–, cresceu na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e nunca havia morado no Brasil até se mudar para São Paulo com Enya, para buscar um lugar na seleção feminina de rúgbi e participar dos Jogos.