Blog do Cardosinho

No Jornal de Jales deste domingo a principal manchete ficou por conta da nova Comissão Processante que foi instalada na Câmara, com o objetivo de investigar os gastos da Prefeitura com os eventos paralelos à Facip, que custaram R$ 68 mil. A suspeita é de superfaturamento.

A visita que o ex-craque corintiano Marcelinho Carioca fez à sede da torcida organizada Fiel Jales, na quarta-feira, também foi destaque no JJ. Marcelinho – que é candidato a deputado estadual pelo PT – está em campanha pelo estado.

E, segundo o jornal, a rampa – ou passarela – que está sendo construída pela ALL na Rua Onze, visando dar segurança aos pedestres que atravessam a linha férrea naquele ponto, nem foi concluída e já está arrancando reclamações.

O jornal traz, também, uma entrevista com a deputada Analice Fernandes(PSDB), onde ela faz um balanço de sua atuação parlamentar. Entre outras coisas, o JJ perguntou se a deputada se arrependeu do apoio que emprestou à candidatura da prefeita Nice.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior informa que o jalesense Jarbas Elias Júnior foi escalado pelo vice-presidente Michel Temer para fazer tratativas com o ex-presidente Lula e o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, sobre a vinda da presidenta Dilma a Jales, no dia 23. 

No jornal A Tribuna, deste final de semana, destaque para a polêmica estabelecida entre o auditor-fiscal Ricardo Junqueira e alguns vereadores, nas redes sociais, a respeito dos desentendimentos entre a Câmara e a prefeita Nice Mistilides. Sobrou até para o Sindicato dos Servidores.

Matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, está informando que, em um ano, o governo estadual repassou mais de R$ 7 milhões para Jales, oriundos de convênios.

As reclamações de motoristas e transeuntes sobre a interdição de ruas onde estão sendo construídos alguns sarjetões, também estão nas páginas de A Tribuna. Segundo a Prefeitura, a empresa responsável pelas obras – a Demop – já teria sido notificada.

A interdição dos antigos galpões da Fepasa, que a Prefeitura transformou em depósito de pneus velhos, e a relação dos bens de todos os candidatos da região são outros assuntos desta edição.

E, como em todas as edições, a página 03 do primeiro caderno está enriquecida pelos artigos do vice Pedro Callado e do filósofo Marco Antônio Poletto. No caderno social, destaque para a lidíssima página social do Douglas Zílio.

Vejam o e-mail que recebi agora pela manhã:

Cardosinho bom dia, gostaria de saber se você pode me ajudar respondendo uma pergunta: pode isso daí da foto?? Guardar vagas todas as manhãs colocando cones??

Pelo que sei as vagas de estacionamento da rua não estavam e nunca estiveram à venda. Simplesmente um senhor coloca, todas as  manhãs, cones para guardar uma vaga para o carro dele bem em frente a sua empresa.

E quando alguém coloca o carro na vaga dele aparece pedra embaixo da roda e bilhetes desagradáveis no para-brisa, isso quando não fica em cima do muro olhando para ver se não vamos colocar o nosso automóvel em sua exclusivíssima vaga.

Caso queira dar uma olhadinha, passe de manhã lá, antes das oito horas, em qualquer dia da semana e verá com seus próprios olhos.

A regra é clara, prezado amigo: não pode! De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, essa é uma atitude ilegal, pois além de reservar um local público que é de acesso de todos, pode oferecer perigo e causar acidentes. 

A reserva ilegal de vagas não é, porém, um problema só aqui de Jales, mas de toda grande cidade. Veja, aqui, que no Rio de Janeiro os cones são muito utilizados também. 

Nos tempos em que atuava na zaga do Dom Bosco, de Cuiabá, o infatigável Matogrosso raramente ia ao ataque. Mas, agora…

Bem, agora, chuteiras penduradas, ele parece ter concluído que “a melhor defesa é o ataque”. Nesta semana, foi a vez do Instituto Municipal de Previdência Social(IMPSJ) entrar na mira da metralhadora giratória do ex-fogueteiro.

Matogrosso foi, novamente, ao MP, dessa vez para pedir uma rigorosa apuração sobre o que ele supõe ter sido uma falha da superintendência do IMPSJ.

Segundo seu arrazoado, o constante troca-troca de advogados no Instituto teria sido a principal causa de algumas derrotas do órgão na justiça.

Ocorre que vários servidores aposentados estão recorrendo à justiça para receber a chamada “gratificação de aniversário”, também conhecida como 14º salário, um benefício que é pago aos servidores da ativa, no mês do aniversário.

De acordo com o ex-fogueteiro, o Instituto, por falha do jurídico, teria sido condenado à revelia em alguns casos, isto é, sem defesa. Ele está pedindo ao MP para apurar se a culpa é dos advogados ou da superintendência do IMPSJ.

De seu lado, o superintendente do órgão, Ailton Vieira de Souza, confirmou a este aprendiz de blogueiro que, até ontem, o Instituto não tinha sido obrigado a pagar nenhuma gratificação a ninguém. Isso significa, segundo ele, que o IMPSJ ainda não perdeu nenhuma ação em definitivo, uma vez que os advogados estão recorrendo das decisões da justiça de Jales.

Detalhe: somente em 2014, os advogados do Sindicato ajuizaram cerca de 30 ações requerendo o pagamento do 14º salário aos servidores aposentados. Alguns casos já foram julgados, com a justiça reconhecendo o direito dos aposentados ao benefício.

Se o entendimento da justiça de primeira instância for confirmado, nossa Prefeitura terá mais um problemão para resolver, pois caberá à municipalidade repassar o dinheiro ao Instituto, a fim de que ele possa pagar o 14º salário aos aposentados.

Mas não é essa a preocupação de Matogrosso. O que ele quer saber mesmo é se o jurídico do Instituto cometeu alguma falha e, em caso positivo, de quem seria a culpa. Mais detalhes, no jornal A Tribuna, deste final de semana.

A simpaticíssima Carol Guzzo enviou o Boletim Informativo nº 08 da Santa Casa de Jales. Destaque para o novo aparelho para hemodiálise, recém-adquirido pelo nosso hospital, e para a campanha “Doe sua Nota Fiscal Paulista para a Santa Casa”. Confiram:

Um acidente entre uma moto e um carro foi registrado, por volta das 18:30 horas, na rotatória da Avenida Francisco Jalles com a Rua Dez.

O motociclista, com ferimento em uma das pernas, foi socorrido por equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU.

O ritmo do governo Nice Mistilides é tão intenso que os outdoors onde os propagandistas da prefeita anunciam a existência de seis importantes obras em andamento, em nossa city, já ficaram desatualizados.

Isso que vocês podem ver na foto acima é a sétima importante obra em andamento. Trata-se de uma Academia ao Ar Livre, que está sendo instalada na rotatória (esse pessoal parece ter fixação com rotatórias) da Avenida Paulo Marcondes, nas proximidades do aeroporto. 

A jovem Márcia, de 26 anos, que sofreu um acidente de moto no dia 28 de julho, nas proximidades da rotatória da Avenida João Amadeu com a Rua Quinze, passou por uma cirurgia no ombro, nesta quarta-feira, na Santa Casa de Jales.

Segundo informações ela está bem. Nos próximos dias, Márcia deverá ser transferida para Votuporanga, onde passará por outra cirurgia, dessa vez na bacia.

Faleceu durante a madrugada desta quarta-feira, aqui em Jales, aos 45 anos, o amigo Osmar da Silva, conhecido pelo apelido de “Flor do Pântano”.

Ele trabalhou na Prefeitura de Jales, como contratado, e depois ocupou cargo de confiança na Câmara Municipal durante seis ou sete anos, como motorista do Legislativo.

Em 2004, foi candidato a vereador pelo PSB, na coligação que apoiou o prefeito eleito, Humberto Parini. Nos últimos tempos, já adoentado, com problemas hepáticos, Flor tinha abandonado a militância política.

Seu corpo está sendo velado em nosso Velório Municipal e o sepultamento ocorrerá às 16:00 horas. 

A prefeita Nice Mistilides terá mais um abacaxi para descascar nos próximos dias.

A juíza da 4ª Vara Judicial de Jales, Maria Paula Branquinho Pini, deferiu, ontem, uma liminar solicitada pelo Ministério Público, que interdita os galpões da Fepasa que estão sendo utilizados pela Prefeitura como depósito de pneus velhos.

A Ação Civil Pública foi ajuizada pelo Ministério Público depois que a CETESB e o Corpo de Bombeiros constataram que o local não conta com mecanismos de prevenção e combate a incêndio.

Os pneus começaram a ser depositados naquele local depois que a prefeita Nice decidiu não prorrogar o aluguel de uma chácara, na zona rural, que era utilizada como depósito.

Além de não prorrogar o contrato, a Prefeitura deixou, ainda, de pagar os últimos meses do aluguel. O caso também foi parar justiça, onde o proprietário do imóvel está cobrando R$ 15 mil do município.

Voltando à liminar desta semana, a decisão da juíza diz que “a medida visa evitar a possibilidade de incêndio e um desastre maior para a cidade”. A Prefeitura terá quinze dias para remanejar os pneus para um local aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Ou para tentar derrubar a liminar.

Pitaco do blogueiro: além da falta de equipamentos de combate a incêndio, não custa lembrar que os pneus velhos estão sendo depositados a menos de 100 metros da UPA, colocando em risco a saúde de quem necessita do atendimento daquela unidade de… saúde.