Arquivos mensais: janeiro 2012

ENQUANTO ISSO, NO ENTORNO DO HOSPITAL DE CÂNCER…

Um amigo ligou para este aprendiz de blogueiro, hoje cedo, para alertar sobre o fato de algumas pessoas – mal-educadas – usarem a estrada de terra que passa atrás do Hospital de Câncer para despejar entulhos. Na calada da noite, até animais mortos são despejados no matagal que margeia a estrada. Isso tudo a menos de cem metros do hospital, cujos fundos podem ser vistos na foto acima.

Aliás, essa estrada já era prá estar asfaltada há muito tempo, mas falta vontade política ao prefeito Humberto Parini para fazê-lo. É curioso que o nosso premiado estadista – sabe-se lá por quais razões – asfaltou, com recursos da Prefeitura, a estrada que leva ao conjunto habitacional “Nova Jalles”, onde ainda não mora ninguém.

Enquanto isso, o entorno do Hospital de Câncer, atualmente o cartão postal da cidade, continua abandonado. A estrada que passa atrás do hospital é bastante utilizada por motoristas que evitam o trânsito da avenida Francisco Jalles. Quando chove, ela fica do jeito que as fotos  mostram. Quando é tempo de seca, levanta nuvens de poeira que chegam até o hospital.

Numa visita que fiz ao hospital, quando ele ainda estava em fase de instalação, o empresário Durvalino Fernandes Gouveia me falou sobre a necessidade de asfaltar aquela estrada. O assunto já foi levado há bastante tempo ao prefeito, mas, até onde se sabe, nenhuma providência foi tomada.  Se tívessemos algum empresário tentando vender casas ali por perto, certamente que o assunto já teria sido resolvido.

DOMINICANA CORTA PÊNIS DO MARIDO ENQUANTO ELE DORMIA

Esse tipo de notícia não é novidade. Aqui mesmo, em Jales, nós já tivemos – há muito tempo – um caso parecido. Se não me falha a memória, foi no Jardim Novo Mundo ou no Jardim Arapuã. E o pior é que, naquele tempo, ainda não tinha essa história de reimplante. A notícia é da Veja on Line:

Uma mulher dominicana cortou o pênis de seu marido enquanto ele dormia depois de terem uma calorosa discussão, informou a polícia nesta segunda-feira.

Um relatório policial preliminar explicou que Beato Santos Sánchez, de 40 anos, e sua mulher, identificada como Miguelina, tinham mantido uma intensa discussão e a agressora esperou que ele dormisse para cortar seu pênis.

A polícia disse em comunicado que a acusada, à qual qualificou como ‘ciumenta’, fugiu logo após cometer o crime, que ocorreu no quilômetro 40 da Autopista Duarte, no norte do país.

A vítima foi levada a um hospital próximo ao local do episódio.

A notícia não esclarece se a moça fugiu levando o “artefato” subtraído do marido. Quer um conselho? Da próxima vez que o amigo tiver uma “calorosa discussão” com a mulher, vista logo umas três cuecas e vá dormir no sofá.

MULHER É AMARRADA POR MARIDO APÓS DISCUSSÃO EM JALES

Pelo jeito, o cidadão usou todos os fios que encontrou em casa. Deu no portal Mais Interativa:

Uma mulher de 38 anos foi agredida e amarrada no último final de semana, no bairro Jardim Pinheiro, em Jales. A Polícia Militar chegou ao local após uma denúncia anônima.

Eles encontraram a mulher no quarto e com as pernas amarradas com um fio do ferro de passar roupas. As mãos foram presas por fios de um ventilador e, a boca, com fios do carregador de celular.

A mulher informou que o caso aconteceu após ser agredida pelo marido. O homem, de 35 anos, foi detido em flagrante e encaminhado para a cadeia de Jales.

MACETÃO CONTRATA ADVOGADO FILIADO AO PSD DE FERNANDÓPOLIS

Definitivamente, parece que o novo presidente da Câmara, Henrique Macetão, não confia nos advogados de Jales. Depois de tentar contratar um advogado de Urânia, Macetão agora decidiu preencher a vaga de assessor jurídico do Legislativo com um advogado de Fernandópolis.

Marlon Santana é o nome do novo assessor de Macetão. Nos últimos tempos, Marlon esteve envolvido, como advogado, em alguns casos polêmicos ocorridos na seara política de Fernandópolis. Entre outras coisas, ele foi o defensor do vereador Warley Campanha, que foi preso sob a acusação de extorsão contra o advogado da Câmara de Fernandópolis, Ricardo Franco.

Segundo matéria do portal Região Noroeste, além de defender Warley, o advogado Marlon também tinha uma procuração para defender Ricardo Franco, situação que contrariava norma da OAB, uma vez que ele mantinha vínculo com as duas partes envolvidas. Marlon Carlos Matioli Santana está filiado ao PSD, o mesmo partido de Macetão.

JULIANO MATOS: FAÇAM O QUE EU DIGO!

Na prática, a teoria é outra, nos ensina com toda razão a grande poetisa goiana, Cora Coralina, em seu poema “Conclusões de Aninha”. Vejam o caso do blogueiro e pré-candidato a vereador, Juliano Matos. Há alguns dias, ele publicou em seu blog, um texto onde, aparentemente, alerta para os perigos de uma campanha eleitoral antecipada. Transcrevo, abaixo, o que ele escreveu:

Em ano eleitoral, o que não falta é pré-candidato (e não candidato) tentando dar notoriedade ao seu nome. Digo pré-candidato, pois enquanto as candidaturas não forem registradas, ninguém é candidato, e sim pré.

Acontece que, em busca de um lugar ao sol, muitos pré-candidatos acabam cometendo excesso. E é justamente esse excesso que a Justiça Eleitoral está de olho.

Segundo a legislação, carro adesivado, discurso se auto-promovendo e fazendo menção a candidatura, folhetos, banners, e até uma simples conversa (claro que gravada), onde o pré-candidato se intitule candidato e de alguma forma, mesmo que indiretamente peça o voto, são formas de caracterização da campanha antecipada. Claro, tudo isso feito antes do período oficial da campanha eleitoral, que neste ano começará a partir de 06 de julho.

A multa não é barata. Inicialmente R$5.300,00. Com as reincidências os valores vão aumentando. Por isso meus colegas, hoje ninguém é candidato a nada. Somos pré!

Pois bem, ao que parece, Juliano é adepto de uma frase que atravessa gerações: “façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço”. Na prática, em seu texto Juliano aconselha os outros a não fazerem aquilo que ele está fazendo. Será ele um adepto também da lei de Gerson, onde o que interessa é “levar vantagem”? Dêem uma olhada no adesivo que enfeita o carro da foto acima e tirem suas próprias conclusões.

PARINI MOSTRA COMO PRESERVAR O VERDE

Não sei por que cargas d’água, alguns adversários da administração petista de Jales insistem em dizer que o prefeito Humberto Parini não tem compromisso com o verde. Trata-se, seguramente, de mais uma injustiça para com o nosso estadista.

Afinal, o prefeito vem dando seguidas demonstrações de  como se faz para preservar o verde. Há uns tempos, o vice-prefeito Clóvis Viola, preocupado com o avanço do mosquito da dengue, revelou que o prefeito – a pretexto de conter gastos – determinou que as máquinas da Prefeitura  ficassem paradas no almoxarifado, a fim de não consumirem combustível.

Como resultado disso, o mato cresceu e continua crescendo em vários lotes vagos. Os donos, relapsos, não tomam nenhuma providência e a Prefeitura, que poderia limpar os lotes e mandar a conta ao dono, também não faz nada. Enquanto isso, o índice de infestação do mosquito da dengue vai aumentando.

Nas fotos lá de cima, dois exemplos do desleixo. Um dos lotes fica na Rua Nove, a três ou quatro quarteirões do centro da cidade. O outro está localizado na Rua do Estado, esquina com a Rua Jalles, no Jardim Trianon, um dos bairros mais valorizados da cidade.

PIADA PRONTA: EM JALES, ‘BANCO 24 HORAS’ FUNCIONA SÓ ATÉ ÀS 21:00

A matéria é do Alexandre Ribeiro, o Carioca, e está no jornal A Tribuna, edição de ontem. Já está funcionando, em Jales, um terminal do Banco 24 Horas, instalado no Supermercado Proença. Segundo a assessoria de imprensa da rede, “os terminais da Rede Banco 24 Horas, inclusive o de Jales, ficam disponíveis aos clientes 24 horas por dia, sete dias por semana”.

Mas a coisa não é bem assim: conforme informou o Carioca, o horário de funcionamento do Banco 24 Horas de Jales ficará restrito aos horários do Proença, que, de segunda a sábado, funciona até as 21 horas e, aos domingos, fica aberto até as 13 horas.  

RUA ERMÍNIA MAZUCO PÊGOLO

Um amigo mandou, agora há pouco, algumas fotos da Rua “Ermínia Mazuco Pêgolo”, localizada no Jardim Pêgolo 2. Estou postando, abaixo, duas dessas fotos que, como se pode ver, mostram a situação lamentável da rua. Por oportuno, reproduzo, também, um trecho do e-mail que  acompanhou as fotos:

“Além de péssimo administrador, o prefeito de Jales não é nem um pouquinho solícito com seus próprios companheiros do PT. Numa das fotos que vocês vêem, o muro que antes era branquinho, pertence à casa do Valdo Albuquerque, que, pelo que me consta, é um dos fundadores e antigo militante do PT em Jales. A outra foto mostra o carro daquela que foi candidata a vereadora,  junto com o PT, a simpática Eva Canuto, em frente à sua residência.”

Agora sim, vamos às fotos, registradas hoje pela manhã:

  

PEDRO CALLADO: ‘É PRECISO RESISTIR’

Talvez por ignorância ou desconhecimento sobre o assunto, eu me incluo entre aquelas pessoas que gostariam de ver bandidos e assassinos  punidos com leis mais rigorosas. Infelizmente, na minha opinião, as leis brasileiras deixam a desejar.

Há alguns dias, um vídeo postado aqui no blog mostrava um assassino livre e botando a culpa do assassinato na vítima. Por outro lado, leio nos jornais que o jogador de futebol Marcelinho Paraíba está sendo processado e pode ser condenado a 15 anos de prisão por ter tentado beijar uma mulher – à força – em uma festa.

A respeito desse assunto – o endurecimento da legislação penal – o doutor Pedro Callado escreveu um interessante artigo, publicado pelo jornal A Tribuna, onde ele argumenta que o estabelecimento de penas mais graves não resolverá o problema da violência. Reproduzo, abaixo, o artigo:

“Herege não é aquele que arde na fogueira, mas sim aquele que a acende” (William Shakespeare)

No combate à violência, há os que exigem endurecimento da legislação penal sob o argumento de ser necessário retirar de circulação os infratores. Segundo essa teoria, com pena mais grave o delinquente sentir-se-á intimidado e não praticará o crime, bem como aqueles que já se encontram presos pensarão duas vezes antes de cometerem novos delitos. Como exemplo, citam a tolerância zero implantada em Nova York.

Não é bem assim. E para dar sustentação a essa nossa afirmação, basta verificar os fatos. A nossa experiência constatou que cada vez em que, a pretexto de combater a violência, somente se trabalha no agravamento da pena, mantendo-se o infrator por mais tempo encarcerado no sistema penitenciário, ele, o infrator, torna-se mais agressivo. Basta ver, por exemplo, que o PCC organizou-se justamente após a lei dos crimes hediondos, que impedia a progressão do regime prisional para os autores dos crimes considerados graves.

Antes da citada lei não existia em São Paulo o PCC ou qualquer outro grupo organizado no interior dos nossos presídios. E foi justamente a permanência do preso por mais tempo no sistema penitenciário, que não tem por objetivo a ressocialização, mas sim e tão-somente manter fora de circulação essa ou aquela pessoa, que possibilitou a organização do PCC.

E mais: se a prisão fosse algo útil e verdadeiramente desejada pelo meio social, todos nós estaríamos reivindicando a construção de um presídio no nosso município. Mas, o inconsciente do meio social revela que ele tem plena consciência sobre a inutilidade da prisão como forma de ressocialização. Por esse motivo é que as comunidades rejeitam com veemência a construção de presídios ou de unidades da Febem (hoje sob o nome de CASA).

Quanto à conhecida tolerância zero de Nova York, é preciso destacar que essa foi apenas uma das medidas adotadas naquela cidade. Muitas outras foram implantadas simultaneamente, como, por exemplo, a organização de eventos culturais e esportivos para os jovens, a estruturação de um serviço de saúde pública nas regiões mais violentas, etc. Lá em NY sabe-se que, não fossem essas outras medidas, a tolerância zero teria resultado em fracasso.

Vamos aproveitar as boas experiências, Vamos investir no ser humano para não pensar no futuro na sua eliminação. É preciso erradicar a doença e não o doente. Somente assim realizaremos um trabalho sólido e de resultados perenes. Não nos enganemos nem nos deixemos enganar com soluções paliativas. É preciso resistir.

E você, o que pensa? As leis brasileiras são boas?   

O RIO DE JANEIRO VAI FICAR MAIS LINDO. E CHEIROSO!

E agora, uma notícia que vai transformar os dias da legião de fãs da jornalista Ana Carla Bologna numa eterna quarta-feira de cinzas.  Conversei há pouco com a Aninha e ela confirmou a informação de que vai embora de Jales assim que o carnaval chegar. Mas o destino dela, felizmente, não é o longínquo Canadá.

Depois do carnaval, a Ana Carla se despede dos amigos de Jales e desembarca no Rio de Janeiro, onde vai correr atrás de novas oportunidades e realizar o sonho de morar e trabalhar perto de Ipanema.  Jales vai perder o charme da Aninha, mas, em compensação, a Cidade Maravilhosa de encantos mil terá, a partir de fevereiro, mil e um encantos. E vai ficar mais cheirosa também!

Só nos resta desejar boa sorte à Ana Carla.  

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