Arquivos mensais: julho 2013

AVENIDA LAGOA SECA

genésio-Av. Lagoa

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Antes de ser batizada com o nome do progenitor do fundador Euphly Jalles, a Avenida “Francisco Jalles” era conhecida como Avenida Lagoa Seca, enquanto a atual “João Amadeu” era chamada de Avenida Marimbondo. O seo Genésio Mendes Seixas, que me mandou a foto lá de cima, acredita que ela seja de 1964.

Como não estou vendo a Caixa D’Água da Sabesp na foto, creio que ela tenha sido registrada por volta de 1962. Foi no meio desse ano que meus pais se mudaram para a Vila Maria, vindos do Matãozinho (onde a nossa prefeita inaugurou dois mata-burros na quarta-feira) e eu me lembro bem que os operários já trabalhavam na construção da Caixa D’Água.

Seja de 1962 ou 1964, o fato é que a essa época a avenida já se chamava “Francisco Jalles”. É provável que ela tenha mudado de nome entre 1957 e 1961, período em que o doutor Euphly foi prefeito de Jales pela segunda vez.

Post Scriptum: o seo Genésio enviou comentário informando que o nome correto da avenida era apenas “Avenida Lagoa”. Ele disse, ainda, que, em alguns escritos aparece, erradamente, “Avenida Alagoas”. O nome “Lagoa Seca” foi citado pelo professor Sedeval Nardoque em sua tese de doutorado, na Unesp.    

REPRESENTANTE DO ‘BOTEKO EVENTOS’ PRESTA DEPOIMENTO À CEI DA FACIP

Cei facip 25 de julho

A notícia foi enviada pela assessora de imprensa da Câmara, a Jaqueline Zambon:

O empresário João Eduardo Gomes Orta, um dos sócios da casa de shows Boteko Eventos, prestou depoimento aos integrantes da CEI – Comissão Especial de Inquérito que apura eventuais irregularidades nas contratações, recebimentos e pagamentos da 44ª FACIP – Feira Agrícola, Comercial, Industrial e Pecuária de Jales nesta quinta-feira, 25 de julho.

 Após terem sido notificados duas vezes e não terem comparecido e nem justificado a ausência à Câmara de Jales para prestarem depoimento aos membros da CEI a Comissão buscou Medida Cautelar junto ao Poder Judiciário e os sócios João Eduardo Gomes Orta e Rivaldo Minas foram intimados a comparecer à Casa de Leis na manhã desta quinta-feira.

 Rivaldo Minas justificou ausência por estar viajando a trabalho, segundo informação dada por João Eduardo. Seu depoimento foi remarcado para o dia 02 de agosto, sexta-feira.

 A CEI, formada pelos vereadores Gilberto Alexandre de Moraes (DEM), Sérgio Yoshimi Nishimoto (PTB) e Luís Fernando Rosalino (PT), respectivamente presidente, vice-presidente e relator, irá ouvir na semana que vem proprietário da agência de publicidade Tribo, Marco Poletto e o senhor Celso Afonso de Oliveira, contratado pela Comissão Organizadora da FACIP para prestar serviços de segurança durante a realização da festa.

UM COMENTÁRIO SOBRE O COMÉRCIO

O cancelamento da chamada “Feirinha da Madrugada” suscitou comentários favoráveis e contrários. Pessoalmente, acho que os dois lados têm lá suas razões. O caso motivou, também, uma discussão sobre a atuação do nosso comércio, com opiniões diversas, como essa que recebi hoje e que, por interessante, reproduzo abaixo:

 Alguém 27 julho 2013 às 9:43   

Acho que a solução aos preços abusivos é o boicote. Hoje não se acha sapatos por menos de 100,00 reais nas lojas de Jales. Ou o preço está muito alto ou eu é que sou muito pobre, pois enquanto acho caro, vejo as lojas lotadas todos os dias da semana e as pessoas pagam sem reclamar.

Por isso compro o mínimo no comércio local, o que posso, compro pela internet. E uma coisa é fato, o comportamento de alguns cidadãos muito similar às vilinhas próximas: a pessoa pode se prejudicar com certas decisões dos governantes municipais, mas permanece lá, fiel à eles.

Mas acho que fidelidade é diferente de ser conivente com ações que prejudiquem a maioria da população e, temos de convir que tudo o que acontece nesta cidade, assim como no resto do país, é com o intuito de atender aos interesses de uma minoria que acha que é influente.

Acho que os produtos tanto dos comerciantes locais. quanto dos comerciantes da feirinha da madrugada vieram do mesmo lugar, a qualidade portanto é a mesma. Opto pelo menor preço, já que as decisões dos governantes municipais atende ao próprio umbigo, vou atender ao meu bolso de pobre e escolher o menor preço.

A TRIBUNA: MALFEITOS DE EX-PREFEITO PARINI SÃO DENUNCIADOS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

capa tribuna 28.07.13Como não poderia deixar de ser, a principal manchete da edição deste final de semana do jornal A Tribuna destaca os supostos malfeitos da “Máfia do Asfalto”. Além da notícia sobre a denúncia contra o ex-prefeito Humberto Parini e outros, a reportagem esmiúça as três licitações da Prefeitura de Jales sob suspeita de fraude.

O repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, escreveu matéria sobre a semana mais fria do ano aqui em nossa região. Em matéria sobre segurança, o mesmo Carioca, informa que a PM (Prefeitura Municipal) e a PM (Polícia Militar) querem aumentar o efetivo policial em Jales.

A estreia do jalesense Viscardi Andrade no UFC do próximo sábado; o cancelamento da Feirinha da Madrugada, depois de protestos dos comerciantes de Jales e, por fim, os gastos do governo Nice com a contratação de mão de obra terceirizada são outros assuntos de A Tribuna deste final de semana.

Além disso, tem a prestigiadíssima coluna social do Douglas Zílio, os artigos do vice-prefeito Pedro Callado e do grande filósofo contemporâneo Marco Antonio Poletto. Ah!, eu ia me esquecendo: tem também as mal traçadas sobre os bastidores da política local, que este aprendiz de blogueiro comete todas as semanas.

NICE RECUA E NOMEIA PROFESSOR CLÉBER PARA CONSELHO DE MORADIAS

Nossa prefeita deu um passo atrás no caso do professor Cléber de Oliveira que, de forma arbitrária, havia sido substituído por uma assessora de dona Nice no Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social, conhecido popularmente como Conselho de Moradias.

O jornal oficial do município publicou, na quarta-feira, o decreto n° 6080, que devolve o professor a uma das quatro vagas do Conselho reservadas aos representantes de movimentos populares. O decreto da prefeita não diz, porém, quem saiu para dar lugar ao professor. Espera-se que tenha sido a assessora, de nome Zenaide.

O caso, como foi noticiado pelo blog, causou polêmica na Câmara e chegou até ao Ministério Público. Alertada sobre a possibilidade de um processo por improbidade administrativa, Nice recuou.

Mas, apesar do recuo estratégico, a prefeita – ungida que é – não assumiu a derrapada. A culpa pelo ato antidemocrático foi atribuída a um assessor. Ou melhor, a um ex-assessor. Segundo foi dito ao professor Cléber, à guisa de justificativa, o erro teria sido do ex-secretário de Administração, o pastor Luciano.

De qualquer forma, parece que o caso terá novos capítulos.      

CASAL FAZ SEXO DENTRO DE CARRO À LUZ DO DIA EM PRAÇA DE VOTUPORANGA

Isso é que é disposição. Nem o frio que está fazendo na região afetou o pique do casal. A notícia é do site Votuporanga Tudo:

Cenas assim, nem em Sucupira ou Saramandaia se viu. Mais uma ocorrência policial pitoresca é registrada em Votuporanga, onde um casal teria proporcionado uma movimentada sessão de sexo em uma praça da cidade, em plena luz do dia, dentro de um carro.

A cena insólita deu-se ontem (25/7), na Praça São Bento. A Polícia Militar foi chamada pelo 190 por uma moradora vizinha, inconformada com a performance de casal. 

Segundo ela, por volta das 13 horas, um carro Logus, com placa de uma cidadezinha da região, estacionou ao lado da praça e o casal – um homem e uma moça – pegaram firme no sexo.

De acordo com a testemunha, devido ao espaço exíguo do carro, as portas foram abertas e o homem ficou do lado de fora, com o bumbum exposto ao vento frio que soprava naquele momento, enquanto transava com a mulher no banco de trás.

Imediatamente, uma viatura policial foi designada para comparecer ao local, mas o casal concluiu a conjunção carnal e deixou o estacionamento antes da chegada da polícia. A testemunha disse ter sido apenas “uma rapidinha”.

MPF DENUNCIOU 19 PESSOAS POR CONTA DE LICITAÇÕES REALIZADAS PELA PREFEITURA DE JALES

Como já foi dito em um post anterior, o Ministério Público Federal de Jales está oferecendo duas novas denúncias contra várias pessoas, por suposto envolvimento com a chamada “Máfia do Asfalto”. Uma das denúncias acusa 19 pessoas de formação de quadrilha e fraudes em três licitações realizadas pela Prefeitura de Jales.

O jornal A Tribuna, do próximo domingo, trará matéria com o nome de todos os envolvidos. Um deles, é claro, é o ex-prefeito Humberto Parini. Segundo o procurador Thiago Lacerda Nobre, em duas licitações realizadas em Jales, empresas ligadas ao mesmo grupo econômico (Scamatti) forjaram a disputa entre si. Apesar de as empresas forjarem a disputa, o nome delas não consta do rol de acusados, como seria lógico.

Em outro processo, com valor superior a R$ 6 milhões, “uma única empresa do grupo criminoso participou do certame, sem que houvesse competição”, segundo o procurador. E daí? Se a Prefeitura deu publicidade ao certame, como manda a lei, o fato de aparecer apenas uma concorrente não pode servir para incriminar ninguém.

Não existe nenhuma lei que obrigue a ter mais de uma empresa nas tomadas de preços, concorrências e pregões, como é o caso. Apenas nos convites –  modalidade que não precisa ser divulgada em órgãos de imprensa – é obrigatória a participação de três empresas. E, mesmo nos convites, pode-se aceitar apenas um concorrente, desde que a licitação seja repetida duas vezes.

Além disso, segundo fontes deste aprendiz de blogueiro, o Pregão Presencial que resultou em uma ata de Registro de Preços no valor de R$ 6,1 milhões, teve a participação de três empresas – Demop, CBR e Tapajós – e não apenas uma, como está sendo noticiado.

Outro detalhe que precisa ficar esclarecido: o valor que está sendo divulgado – R$ 7,6 milhões – pode passar ao leitor desavisado a impressão de que os cofres públicos foram saqueados em milhões de reais, mas não é bem assim. Esse é o valor estimado dos serviços licitados.

Na verdade, os valores efetivamente contratados através das três licitações não passam de R$ 2 milhões. E os serviços – superfaturados ou não – foram executados e fiscalizados pela Caixa Federal. Os moradores do JACB, do Arapuã e de outros bairros também podem atestar isso. Portanto, se houve algum desvio – e eu acredito que houve – não chega nem perto de R$ 7,6 milhões.

Não tenho a menor dúvida – embora não possa provar – que as licitações foram direcionadas para a Demop. É assim que as coisas funcionam em mais de 90% das prefeituras brasileiras e, sejamos menos hipócritas,  isso não acontece apenas com as empresas de asfalto. Merenda, lixo, etc, também é um jogo de cartas marcadas. Afinal, quem é que patrocina as campanhas dos políticos?

Esse tipo de bandalheira, todos nós concordamos, precisa ser combatido, mas é mister que se tenham provas consistentes dos desvios. Por isso mesmo, eu espero, sinceramente, que o MPF tenha outras cartas na manga, pois, se depender apenas das acusações que estão sendo divulgadas no caso de Jales, todo esse barulho em torno da “Máfia do Asfalto” não vai dar em nada. 

JUSTIÇA CASSA DIREITOS POLÍTICOS DE EX-PREFEITO DE CATANDUVA

Foi só a Vanessa se mudar para Catanduva e as coisas já começaram a acontecer por lá. Vejam a notícia do Diarioweb:

félix sahão júniorO ex-prefeito de Catanduva Félix Sahão (PT) foi condenado a perda dos direitos políticos por cinco anos em ação civil pública proposta pelo Ministério Público (MP). Na sentença do juiz da 1ª Vara Cível, José Roberto Lopes Fernandes, o ex-prefeito terá de ressarcir os cofres públicos, solidariamente, em R$ 16.490. 

O MP acusou Sahão, o ex-chefe de gabinete Emerson Franco de Menezes e o ex-diretor do Departamento de Serviços Helmut Steiner, de autorizar pagamento pelo município de viagens de entidades religiosas entre agosto a setembro de 2004. Para o juiz, o transporte foi ilegal, já que o interesse foi “exclusivamente particular”, “inexistindo interesse público a permitir o custeio de viagens dessas entidades com verbas públicas”, consta na sentença de Fernandes ao apontar que “as despesas ocorreram às vésperas das eleições municipais”. 

O advogado de Félix, Luís Américo Ceron, afirmou que já apresentou recurso ao Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo sobre a legalidade das viagens. “Não existe proibição de em lei. Não foi ajuda de custo e não beneficiou a ninguém. Foi uma prestação de serviço à comunidade”, disse Ceron.

HOMEM MAIS FEIO DO BRASIL É DE CONTAGEM

Essa notícia também é de O Tempo:

feio-imageO homem mais feio do país está solteiro e procura uma nova namorada. O dono do título em questão é o desempregado Vanderlei Mendes, de 38 anos, vencedor do Arraiá do Homem mais Feio do Brasil, em sua 7ª edição. O concurso ocorreu na noite de ontem, na Praça do Divino, no bairro Jardim Laguna, em Contagem, na região metropolitana da capital. Participando pela primeira vez, Mendes, de Contagem, afirma que se esforçou para levar o grande prêmio.

“Desde sexta-feira que eu estou treinando minhas caretas na frente do espelho”, conta. O grande ganhador da noite levou R$ 1.000 em dinheiro, além de prêmios inusitados como uma garrafa de cachaça, uma foice e cinco quilos de linguiça. “Quem sabe agora eu não fico famoso e consigo uma namorada? Porque está difícil”, reclama.

Mendes competiu contra cerca de 20 candidatos. O vencedor foi escolhido por uma banca de jurados que contou com a participação da Mulher Pêra.

O evento, que é beneficente, arrecadou cerca de 10 toneladas de mantimentos que serão distribuídos em uma clinica de reabilitação para dependentes químicos de Contagem, creches e outras instituições.

MÁFIA DO ASFALTO: MPF OFERECE DENÚNCIAS CONTRA LICITAÇÕES REALIZADAS EM JALES

A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal está noticiando que o procurador da República em Jales ofereceu duas novas denúncias contra a chamada Máfia do Asfalto. Uma das denúncias diz respeito a São João do Iracema. A outra, diz respeito a Jales.

No caso de Jales, os detalhes  estarão nos jornais deste final de semana, provavelmente. Digo provavelmente porque a notícia enviada pelo MPF diz que estão sendo denunciadas 23 pessoas, inclusive servidores públicos, mas não cita nomes. Pode ser que o caso esteja correndo sob segredo de justiça.

Pelo que li, uma das acusações que envolve a Prefeitura de Jales refere-se a uma licitação, cujo valor era superior a R$ 6 milhões, onde, segundo o MPF, não teria havido competição, uma vez que apenas uma empresa – a Demop – participou do certame.

As pessoas bem informadas sabem que a licitação foi feita para a Demop ganhar, mas o fato de apenas uma empresa ter participado da disputa não prova muita coisa, uma vez que o certame – realizado na modalidade Pregão –  foi amplamente divulgado, como recomenda a lei.

É de se supor, portanto, que o MPF tenha outros indícios mais robustos que isso.

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