Arquivos mensais: setembro 2020

REGINA DUARTE DESAPARECE E JUSTIÇA NÃO CONSEGUE INTIMÁ-LA EM PROCESSO DE LULA

Deu no portal da revista Fórum:

Após uma curta e conturbada passagem pela Secretaria de Cultura do governo Jair Bolsonaro e demitida com a promessa de um cargo na Cinemateca, a atriz Regina Duarte desapareceu e não foi encontrada nem mesmo pela Justiça para ser intimada no processo movido pelo ex-presidente Lula por divulgação de fake news.

Segundo a coluna Radar, da revista Veja, em despacho na sexta-feira da semana passada(18), a juíza que responde pelo caso afirma que o mandado de intimação para a ex-secretária de Cultura foi “devolvido sem cumprimento”.

Nem mesmo no Instagram – onde propagou a fake news de que foram encontrados R$ 250 milhões nas contas da ex-primeira-dama, Marisa Letícia -, a atriz não dá as caras.

A última publicação de Regina Duarte na rede foi há seis dias, quando ela publicou um texto do escritor gaúcho Mário Quintana: “Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado e sim a vida que cada um escolheu experimentar”, diz um dos versos publicados pela atriz.

CRISTOVÃO BASTOS E MÔNICA SALMASO – “TODO O SENTIMENTO”

Se tudo correr bem, nesse domingo o maestro, pianista e compositor Cristovão Bastos fará uma participação especial no Brasil & Cia, o programa que apresento aos domingos, na Regional FM, das 10 às 14 horas, com o melhor da MPB.

De acordo com o que foi combinado através de um amigo comum – o jalesense radicado em Ourinhos, Luiz Carlos Seixas – o maestro irá falar sobre o lançamento de seu novo álbum – o CD “Cristovão Bastos e Rogério Caetano” – em que ele e o violonista Rogério Caetano interpretam músicas compostas por eles e por outros parceiros.

Rogério não é o primeiro violonista com quem Cristovão grava um álbum instrumental. Aqui na minha estante, tenho entre meus preferidos o CD “Bons Encontros”, de 1992, no qual Cristovão e o violonista Marco Pereira – outro virtuose do violão – interpretam vários clássicos de Ary Barroso e Noel Rosa. O CD “Bons Encontros” rendeu a eles o Prêmio Sharp de Melhor Disco Instrumental daquele ano.

Em mais de trinta anos de carreira, o maestro já compôs com parceiros como Chico Buarque, Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro, Abel Silva, Paulinho da Viola e Elton Medeiros, entre outros. É dele as melodias de “Suave Veneno” e “Resposta ao Tempo”, com letras de Aldir Blanc, sucessos de Nana Caymmi.

Com Abel Silva, ele compôs, por exemplo, “Raios de Luz”, música lindíssima que a Simone já gravou duas vezes. De tão bonita, “Raios de Luz” ganhou uma versão em inglês – “Let’s start rigth now” – gravada simplesmente por Barbra Streisand, em disco de 1999.

De seu lado, Rogério Caetano, violinista e compositor brasiliense, é uma referência do violão de 7 cordas de aço. Já gravou com artistas como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Beth Carvalho, Caetano Veloso, Monarco, D. Ivone Lara, Maria Bethania, Nana Caymmi, Ivan Lins, Yamandú Costa e Hamilton de Holanda, entre vários outros.

Cristovão e Rogério se conheceram na Escola de Música de Brasília, durante um curso de verão no qual ambos davam aulas, e acabaram tocando juntos pela primeira vez. “A gente teve uma empatia muito grande, tanto musical quanto pessoal. A partir disso, a gente sempre esteve próximo, em contato. Temos uma amizade grande, respeito e admiração mútua”, conta Rogério.

O CD que estão lançando tem 11 músicas, cinco delas compostas por Rogério e as outras seis por Cristóvão. Das seis músicas de Cristovão, duas foram compostas em parceria com Paulinho da Viola e uma terceira – “Choro Saudoso” – com Paulo César Pinheiro.

“Choro Saudoso” é uma homenagem ao violonista Raphael Rabello, que faleceu em abril de 1995, aos 32 anos. Raphael que era cunhado de Paulinho da Viola (casado com Lila Rabello) e de Paulo César Pinheiro (casado com Luciana Rabello), foi fonte de inspiração e a principal referência para Rogério Caetano.

A obra-prima de Cristovão Bastos é “Todo o Sentimento”, que ganhou uma das letras mais inspiradas de Chico Buarque. Eleita uma das dez melhores da obra de Chico, essa música já foi regravada por Elizeth Cardoso, Maria Betânia, Maria Creuza, Nana Caymmi, Elba Ramalho e Verônica Sabino, entre outras grandes cantoras.

Eu já postei “Todo o Sentimento” duas vezes aqui neste modesto blog, em versões da cantora Márcia Tauil e do grupo Mulheres de Hollanda, ambas acompanhadas pelo piano do maestro Cristovão Bastos. Estou postando uma terceira versão – e ainda há tantas a postar -, desta vez com a afinadíssima Mônica Salmaso, uma cantora pouco tocada em nossas emissoras de rádio, mas respeitada pelos grandes compositores e pelos melhores músicos do país.

Por sinal, uma das melhores coisas deste complicado ano de 2020, é a série de gravações feitas por Mônica, durante a pandemia, com convidados como Chico Buarque (veja aqui a felicidade do Chico cantando com ela), Zélia Duncan, João Bosco, Chico César, Hamilton de Hollanda, Yamandu Costa e o próprio Cristovão Bastos.

Abaixo, o vídeo gravado em junho, com Mônica e o maestro:

A TRIBUNA: JUSTIÇA QUER INFORMAÇÕES SOBRE FESTAS PROMOVIDAS NA CHÁCARA DA EX-TESOUREIRA ÉRICA, EM PONTALINDA

No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal destaque é a volta das aulas presenciais nas escolas municipais de Jales, que deverá ocorrer somente em 2021. A matéria diz que a secretária municipal de Educação, Lourdes Marcondes Rezende, confirmou que as unidades municipais de educação não voltarão a ter aulas presenciais neste ano, “Não temos condições de voltar ainda em 2020”, anunciou a secretária em entrevista radiofônica. Na mesma entrevista, Lurdinha disse taxativamente que a falta de pessoal impossibilita a volta às aulas presenciais neste momento, uma vez que parcela razoável dos funcionários da pasta pertencem a grupos de riscos do coronavírus. Ela deixou claro, no entanto, que a decisão final é do prefeito Flá Prandi.

Destaque, igualmente, para o projeto “Jales em Debate” lançado pelo jornal, que se propõe a divulgar as ideias e propostas dos três candidatos a prefeito de Jales, através de artigos escritos pelos próprios candidatos, que serão publicados semanalmente, até o domingo anterior às eleições. A iniciativa do jornal tem a intenção de facilitar aos eleitores de Jales o acesso às propostas de quem pretende administrar o município nos próximos quatro anos. A série começa já nesta edição, com os candidatos explicando porque estão concorrendo ao cargo.

O tempo de cada candidato a prefeito no horário eleitoral gratuito no rádio, que terá dez minutos diários. Luís Henrique Moreira ficará com cerca de oito minutos, enquanto Luís Especiato terá menos de dois minutos e Ailton Santana disporá de alguns segundos; os bairros de Jales que foram mais atingidos pelo coronavírus e os que registram menos casos; o imbroglio envolvendo a compra de duas ambulâncias com recursos de emenda da deputada Analice Fernandes; e o julgamento da ação popular proposta pelo vereador Macetão, que pretendia paralisar obras no Jardim do Bosque e no Parque das Flores, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, a informação de que, se depender do prefeito Flá Prandi, o novo prédio do Núcleo Central de Saúde (Postão) deverá ser inaugurado nos próximos 15 dias. O novo prédio – construído no Jardim Monterey – custou cerca de R$ 800 mil, pagos com recursos repassados pelo Ministério da Saúde. A coluna está informando, também, que a Justiça de Jales enviou ofício à Delpol perguntando se a polícia tem conhecimento das festas que estariam sendo promovidas na Estância Felicidade, da ex-tesoureira Érica Carpi. Outra informação diz que a empresa Macchione, que cuida da coleta do lixo em Jales, foi ao Ministério Público para reclamar da Prefeitura, por conta de atrasos nos pagamentos. 

JUSTIÇA PROÍBE POLÍCIA MILITAR DE JALES DE REGISTRAR OCORRÊNCIAS SEM PRESENÇA DE DELEGADOS

A notícia é do portal Ponte.org:

Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo mantém a Polícia Militar proibida de registrar ocorrências sem a presença de delegados durante a pandemia. A ação corre desde abril nas cidades de Jales e Urânia, interior do estado.

Para a desembargadora Lídia Conceição, da Câmara Especial do TJ, a possibilidade de a PM registrar a ocorrência interfere em uma tarefa que é da Polícia Civil, conforme a Constituição.

Lídia cita o artigo 144 do texto constitucional, onde define a Civil como responsável por “apuração de infrações penais, exceto as militares”.

Para reforçar a proibição dos registros sem delegados, ainda classifica a PM como “incumbida policiamento ostensivo e da preservação da ordem pública”.

Assim, ela gerou efeito suspensivo para a decisão inicial de primeira instância, da Justiça de Jales, que já havia sido revista pela própria juíza do caso.

O Ministério Público pediu a proibição por considerar que, liberada esta hipótese, o adolescente que teria cometido o ato infracional perderia a “oportunidade de registrar sua versão dos fatos” junto à Polícia Civil.

A tentativa da PM era de poder oficializar crimes cometidos por adolescentes sem levar os suspeitos à delegacia. A iniciativa partiu do capitão Alex Akisani Tominaga, comandante da 2ª Companhia de PM de Jales, cidade a 586 quilômetros da capital paulista.

Segundo ele, a ida às delegacias seriam “conduções desnecessárias” com a Covid-19 no ar. Assim, os PMs colocariam eles e mais pessoas em risco de contaminação.

Em um primeiro momento, a Justiça acatou o pedido. A juíza Marcela Corrêa Dias de Souza, da Comarca de Urânia, liberou a ação no dia 13 de abril. Passados 15 dias, ela recuou ao ver usurpação de competência da Polícia Civil e retirou a possibilidade de registro pelos militares.

Ela justificou a revisão ao justificar que a decisão anterior poderia ter “despojado da Polícia Civil sua atribuição de averiguar a prática ou não de ato infracional”

“[A decisão] deve ser revogada, pois, em última análise, houve ofensa à disposição constitucional expressa”, explicou a magistrada.

Dennis Pacheco, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, considera a decisão judicial correta. Para ele, vai contra a produtividade das duas polícias criar tais conflitos desnecessários.

MORADORES DO JARDIM DO BOSQUE QUEREM SER INDENIZADOS POR TRANSTORNOS CAUSADOS POR OBRA DEMORADA

E as demoradas obras de infraestrutura – instalação de galerias e execução de pavimentação e recape – que estão sendo realizadas no Jardim do Bosque, com parte dos recursos oriundos do empréstimo de R$ 11 milhões obtido pela Prefeitura, poderão significar uma nova dor de cabeça para a municipalidade.

Abespinhados com os transtornos causados pela obra, que começou em novembro do ano passado e, aparentemente, não tem data para acabar, pelo menos 44 moradores do bairro já procuraram a Justiça e ajuizaram ações de indenização moral.

Um dos moradores disse a este aprendiz de blogueiro que não está atrás do dinheiro da indenização, mas de mostrar à Prefeitura que é preciso ter respeito pelas famílias que moram no Jardim do Bosque. “Há muito tempo que eu não consigo nem tirar meu carro da garagem”, afirmou o morador.

As 44 ações protocoladas atém ontem, sexta-feira(25), possuem o mesmo valor – R$ 10 mil – e foram distribuídas para a Vara Especial Cível e Criminal, cujo titular é o juiz Fernando Antonio de Lima.

A maioria das ações está sendo patrocinada por um mesmo advogado que, em seu arrazoado, diz que a situação é calamitosa em alguns setores do Jardim do Bosque. Segundo o advogado, desde que as obras foram iniciadas, o que estava ruim ficou pior. “As ruas que eram asfaltadas tiveram o asfalto removido com o início das obras e, desde então, os moradores do bairro convivem com poeira e lama”.

A má notícia, para a Prefeitura, é que algumas dessas ações já foram julgadas procedentes pelo juiz da Vara Especial de Jales. O magistrado condenou a municipalidade a indenizar os moradores no valor solicitado por eles, ou seja, R$ 10 mil. A Prefeitura poderá recorrer ao Colégio Recursal.

Em sua decisão, o magistrado cita um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2016, no qual o município prometia resolver os problemas do Jardim do Bosque em dois anos. Em outro trecho da sentença, o magistrado menciona algumas fotos apresentadas pelos moradores, que demonstram a gravidade da situação. “Nota-se, pelas fotos, que é praticamente impossível trafegar com veículos na via pública”, diz o juiz.

Para alguns moradores, está quase impossível sair de casa.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, a principal manchete destaca  que os partidos políticos terão até as 19 horas de hoje, 26 de setembro, para o registro dos candidatos que pretendem disputar as eleições deste ano. Até as 19 horas de sexta-feira, as quatro zonas eleitorais da região de governo de Jales, que reúne 22 municípios, já tinha registrado 50 candidatos a prefeito e seus respectivos vices, além de 624 candidatos a vereador. Com relação às eleições de Jales, os três candidatos a prefeito já registraram suas candidaturas, bem como de seus vices. Da mesma forma, 43 candidatos a vereador de quatro partidos – PT, PSDB, MDB e PV – também já tinham registrado suas candidaturas até as 21 horas da sexta-feira.

O jornal está destacando, também, a resposta da Secretaria de Obras a um requerimento do vereador Chico do Cartório, que solicitou a construção de uma passarela ligando as duas pistas da Avenida Maria Jalles, em frente ao Colégio Ferreira Prado. Na resposta, a Secretaria de Obras afirma que é possível fazer uma parceria público-privada entre a Prefeitura e o Colégio para construção da passarela. O secretário alerta, no entanto, que uma parceria desse tipo precisa seguir os protocolos previstos na legislação municipal.

Na coluna FolhaGeral, o sofismático redator-chefe Roberto Carvalho, o Pestinha, lembra que em 2016 as 10 cadeiras do Legislativo jalesense foram divididas entre oito partidos, o que não deverá ocorrer neste ano. Segundo a avaliação do colunista, essas mesmas 10 cadeiras poderão ser divididas entre apenas quatro partidos na eleições de novembro, em virtude das alterações ocorridas na legislação eleitoral. Roberto lembra, também, que, em 2016, Jales teve 94 candidatos a vereador, enquanto nas eleições deste ano deverá ter 110 candidatos, um crescimento de 17% na concorrência pelas cadeiras da Câmara. Roberto observou, ainda, que teremos 38 mulheres concorrendo a uma vaga na Câmara, ou 10 a mais do que em 2016.

NOVA PESQUISA: APROVAÇÃO DE BOLSONARO CAI CINCO PONTOS, DEPOIS DE QUATRO MESES DE ALTA

Parece que o céu não está assim tão azul, como pintou o Ibope. Deu no portal da revista Exame:

Depois de uma alta de popularidade nas últimas semanas, a desaprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro voltou a subir. Agora, 42% dos brasileiros se dizem insatisfeitos com os rumos da gestão federal e apenas 35% aprovam o governo. É o nível mais baixo de aprovação desde o pico da pandemia, em março e abril, período que coincidiu com a saída dos ex-ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta.

É o que mostram os novos resultados da última pesquisa exclusiva  de EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Research, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública.

No início deste mês, a popularidade do presidente atingiu o maior nível desde fevereiro, chegando a 40%, de acordo com os dados do levantamento anterior de EXAME/IDEIA.

A aprovação ao governo vinha crescendo desde meados de agosto, quando os efeitos positivos do auxílio emergencial de 600 reais ainda eram sentidos por boa parte da população. “Já havia, no entanto, uma indicação de alta do viés negativo em relação ao presidente em função do aumento de preços, o que se confirmou nesta última pesquisa”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA.

O levantamento foi realizado com 1.200 pessoas, por telefone, em todas as regiões do país, entre os dias 21 e 24 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

“O aumento do custo de produtos básicos, como o arroz, e o sentimento de que os preços não vão baixar, jogam contra o governo do presidente Jair Bolsonaro”, diz Moura. “O fim do auxílio emergencial de 600 reais é outro fator que ajuda a entender os resultados da pesquisa”.

A pesquisa EXAME/IDEIA também revela que hoje 34% dos brasileiros consideram o governo ótimo ou bom. Outros 26% avaliam a gestão do presidente como regular e 39% classificam sua administração como ruim ou péssima.

DATAFOLHA: BOLSONARO É REJEITADO POR 46% DOS MORADORES DA CIDADE DE SÃO PAULO. E DÓRIA, POR 39%

Perguntados se votariam em um candidato a prefeito apoiado por Bolsonaro, apenas 11% dos pesquisados disseram que votariam com certeza e 23% disseram que talvez votassem. Em contrapartida, 64% dos entrevistados afirmaram que não votariam de jeito nenhum no candidato apoiado pelo Bozo.

Deu no Brasil 247

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha apontou que 46% dos eleitores da cidade de São Paulo consideram o trabalho de Jair Bolsonaro (sem partido) ruim ou péssimo. A aprovação dele no município é de 29%, mesmo percentual das pessoas que o avaliam como regular. Não souberam responder 2%.

Segundo o levantamento, divulgado nesta sexta-feira (25) pela Folha de S. Paulo, Bolsonaro tem mais aprovação (39%) das pessoas com idade superior a 60 anos, 43% dos mais ricos (acima de 10 salários mínimos) e 40% dos evangélicos.

A rejeição é maior entre mulheres (50%), jovens (54% entre quem tem de 16 a 24 anos e 55% dos entre 25 e 34 anos). No quesito etnia, 59% dos negros acham o presidente ruim ou péssimo.

Na pesquisa Datafolha, foram entrevistadas 1.092 pessoas em 21 e 22 de setembro, presencialmente. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. 

Doria

Ainda de acordo com o levantamento, 39% dos paulistanos reprovam o governador João Doria (PSDB), ex-aliado de Bolsonaro. Apenas 21% aprovam e 39% consideram regular. 

O governo é mais bem aprovado na zona oeste da capital (22%), entre quem ganha entre 5 e 10 salários mínimos (33%) e entre os que aprovam a gestão do prefeito tucano Bruno Covas (52% de ótimo e bom).

As estatísticas mostraram que Doria tem mais rejeição entre moradores do centro (43%) e da zona leste (40%). Ele é considerado ruim ou péssimo por 52% das pessoas com maior poder aquisitivo (acima de 10 salários mínimos).

CÂMARA DE JALES CONTINUA SENDO UMA DAS MAIS ECONÔMICAS DA REGIÃO

O “Mapa das Câmaras”, um estudo do Tribunal de Contas do Estado (TCE) mostra que o Legislativo de Jales continua sendo um dos mais econômicos do estado. Segundo o levantamento, a Câmara de Jales gastou R$ 2,4 milhões em 2019, o que significa que os nossos vereadores custaram R$ 50,89 para cada jalesense.

O dado relevante é que a Câmara de Jales gastou menos em 2019, do que houvera gasto em 2018, quando o Legislativo custou R$ 2,6 milhões, ou R$ 52,46 por habitante.

Entre as 10 principais cidades da região de São José do Rio Preto, somente três câmaras municipais custaram menos que a Câmara de Jales, para cada um de seus habitantes, em 2019.

Mirassol, onde a Câmara gastou R$ 2,7 milhões em 2019, o que representa R$ 46,14 por habitante, Santa Fé do Sul, que gastou R$ 1,5 milhão, ou R$ 48,63 por habitante, e a Câmara de São José do Rio Preto, que consumiu R$ 22,6 milhões, R$ 49,22 por habitante.

Em José Bonifácio, cada morador bancou R$ 86,28 para o pagamento dos R$ 3,1 milhões gastos pelo Poder Legislativo. Já em Novo Horizonte, cada habitante teve que desembolsar R$ 73,78 para cobrir os gastos com a Câmara.

Em Fernandópolis, o custo com a vereança alcançou R$ 4,7 milhões em 2019, o que representa R$ 68,55 para cada morador. Catanduva gastou R$ 8 milhões com sua Câmara, que divididos entre a população significou R$ 65,92 para cada habitante.

Finalmente, em Votuporanga, cada morador colaborou com R$ 59,98 para custear os R$ 5,6 milhões gastos pela Câmara no ano passado.

ESTUDOS MOSTRAM QUE DOIS ANTI-INFLAMATÓRIOS AJUDAM NA RECUPERAÇÃO DA COVID-19

A notícia é do portal Poder360:

Dois estudos clínicos independentes observaram um efeito anti-inflamatório importante, capaz de acelerar a recuperação de pacientes com covid-19 em estado grave. Um dos trabalhos foi conduzido por pesquisadores do CTC (Centro de Terapia Celular),  em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, com o anticorpo monoclonal eculizumabe. O outro é de cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, com uma droga experimental chamada AMY-101.

Os resultados das duas pesquisas, que tinham como objetivo comparar o potencial terapêutico dos compostos, foram divulgados em artigo publicado na revista Clinical Immunology

Os dois medicamentos foram administrados separadamente. O anticorpo monoclonal, que já é usado no tratamento de doenças hematológicas, foi testado em pacientes do Hospital das Clínicas da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo). Já o candidato a fármaco desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Amynda foi administrado a pacientes de um hospital em Milão, na Itália.

O resultados apresentados pelos tratamentos foram promissores, mas como a molécula AMY-101 é mais barata e teve um desempenho ainda melhor no teste clínico, os dois grupos de pesquisa consideram testá-la em um grupo maior de pacientes no Brasil.

Os dois compostos causaram uma resposta anti-inflamatória robusta que culminou em uma recuperação bastante rápida da função respiratória dos pacientes”, disse Rodrigo Caladocoordenador do estudo no Hospital das Clínicas da FMRP-USP, à Agência FAPESP.

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