Arquivos mensais: setembro 2020

GERALDO VANDRÉ, 85 ANOS DE UM ENIGMA

Do jornalista Rogério Marques, em sua página no facebook:

Um grande artista brasileiro que muito admiro, Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, conhecido como Geraldo Vandré, está fazendo 85 anos neste 12 de setembro.

Vandré é autor de várias músicas belíssimas, como “Canção do breve amor” (com Alaíde Costa) e “Disparada” (com Théo de Barros), embora tenha ficado mais conhecido com “Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando)”, sempre cantada nos protestos contra a ditadura militar.

Geraldo Vandré é também um dos grandes enigmas da nossa música e da política.

Depois de decretado o Ato 5, em dezembro de 1968, passou a ser caçado pela polícia, como vários artistas. Antes de partir para o exílio, fez uma outra bela canção em parceria com o pernambucano Geraldo Azevedo, “Canção da despedida”, censurada e só gravada alguns anos depois:

“Já vou embora

Mas sei que vou voltar

Amor, não chora

Se eu volto é pra ficar.”

Como previa a letra da canção, Vandré voltou pra ficar, mas desde então é um outro Vandré. Recluso, evita entrevistas ou falar de tempos passados. Parece uma outra pessoa, até no olhar distante.

Vandré retornou ao Brasil em 1973, no auge da repressão política, das prisões, torturas, dos “desaparecimentos” de opositores, quando o ditador era Emílio Garrastazu Médici.

Essa volta até hoje é um mistério. Dizem que envolveu negociações de sua família e dele próprio com a ditadura militar brasileira. O compositor nunca confirmou isso, nem disse ter sido torturado.

Mas como alguém poderia mudar assim, definitivamente, mesmo depois do fim da ditadura?

Vandré tornou-se admirador da Aeronáutica a tal ponto que quando vem ao Rio hospeda-se em um alojamento para militares da Força Aérea, em uma base militar junto ao Aeroporto Santos Dumont. E compôs, em homenagem à FAB, a música “Fabiana”.

É difícil entender tamanha mudança, mas nunca julguei Geraldo Vandré por isso, nunca mesmo. Ao contrário, sempre o admirei. Adoro as canções que ele fez até 1968, canções que fizeram parte da minha adolescência e juventude, que sinto prazer em ouvir até hoje.

Neste 12 de setembro desejo paz, saúde, muita felicidade a esse grande artista brasileiro pelos seus 85 anos.

Da música citada pelo jornalista – “Canção da Despedida” -, que a Elba Ramalho, tão paraibana quanto Vandré, canta lindamente, o trecho que mais gosto diz que:

“Um rei mal coroado,
Não queria
O amor em seu reinado
Pois sabia
Não ia ser amado.”

No vídeo, Vandré canta “Aroeira”, um de seus clássicos:

GAL COSTA E TIM MAIA – “UM DIA DE DOMINGO”

O compositor Michael Sullivan foi destaque na imprensa, nesta semana, por conta da posse do novo presidente do STF, o ministro Luiz Fux. Isso porque algum puxa-saco do ministro lembrou que, entre as inúmeras qualidades de Fux, estão a de guitarrista e compositor.

Disseram até que ele tem uma música composta em parceria com o Michael Sullivan. Eu nunca ouvi a tal música da dupla Sullivan-Fux, mas não duvido que ela exista. Afinal, o Michael Sullivan já compôs mais de 1.500 músicas, de sorte que é perfeitamente possível que ele tenha feito pelo menos uma em parceria com o ministro.

Nascido em 1950, no Recife, Ivanildo de Souza Lima escolheu seu nome artístico (Michael Sullivan) em uma lista telefônica. Isso não é inédito. A mãe do ator Herson Capri, por exemplo, escolheu o nome do filho em um almanaque do Banco do Brasil, que trazia o nome de todos os seus funcionários.

Ivanildo – ou Michael – iniciou sua carreira nos anos 60, como guitarrista e cantor de um conjunto – Os Selvagens – que tocava em bailes. Em 1970, ele já estava tocando no famoso conjunto Renato e Seus Blue Caps. Em 1979, entrou para o conjunto The Fevers.

A carreira de compositor deslanchou bem antes dele conhecer o ministro Fux. Foi nos anos 80, quando ele começou a compor com seu principal parceiro, o letrista Paulo Massadas. O primeiro sucesso da dupla foi “Me Dê Motivo”, lançada por Tim Maia em 1983. Logo depois, veio “Nem Morta”, com a Alcione.

Por sinal, essa música rendeu à dupla uma homenagem da comunidade gay, uma vez que o título da canção, “Nem Morta”, foi inspirado em um bordão muito utilizado, à época, por gays, lésbicas e assemelhados.

As músicas melosas de Sullivan e Massadas – “Deslizes” (Fagner), “Um Sonho a Dois” (Joanna e Roupa Nova), “Entre Nós” (Sandra de Sá), “Nem Um Toque” (Rosana), “Estranha Loucura” (Alcione), “Retratos e Canções” (Sandra de Sá), entre outras – fizeram tanto sucesso que, em 1987, eles estavam entre os maiores arrecadadores de direitos autorais, perdendo apenas para a dupla Roberto e Erasmo Carlos.

Uma das canções mais famosas da dupla é “Um Dia de Domingo”, lançada em 1985 no disco “Bem Bom”, de Gal Costa, em que ela canta a música ao lado de Tim Maia.

Gal e Tim gravaram suas participações separadamente. O primeiro a gravar foi Tim. Depois foi a vez de Gal, que, em princípio, não gostou muito da música, considerada um pouco brega por ela. Além disso, Gal teve problema com o tom (altura, como se diz popularmente) da música.

A música fez tanto sucesso que o Fantástico resolveu fazer um clipe, com Tim e Gal cantando juntos. No dia marcado para a gravação do clipe, Gal mandou avisar que não poderia gravar, pois seu vestido não ficara pronto.

A gravação foi remarcada para dois dias depois, mas aí Tim Maia resolveu dar o troco. No dia combinado, ele não apareceu e mandou avisar que o vestido dele não tinha ficado pronto, de sorte que o Fantástico não conseguiu reunir os dois.

O único registro global com Gal e Tim cantando juntos – ou fingindo cantar, já que se tratava de um play-back – é do programa “Cassino do Chacrinha”. O Velho Guerreiro utilizava-se de uma tática infalível para que Tim Maia – àquela altura famoso por faltar aos seus próprios shows – não faltasse aos seus programas. Na véspera do programa, Chacrinha sempre ligava para a mãe de Tim Maia e ela se incumbia de não deixar o filho “dar o bolo” no Velho Guerreiro.

Foi assim que Chacrinha conseguiu juntar Tim Maia e Gal Costa, na única vez em que eles aparecem juntos, cantando “Um Dia de Domingo”. Eis o vídeo:

MINISTÉRIO PÚBLICO IDENTIFICA R$ 2,7 MILHÕES EM DINHEIRO VIVO NOS NEGÓCIOS DE FLÁVIO BOLSONARO

Segundo um amigo deste blogueiro, bolsonarista, o Zero Um não tem nada a esconder. Mas, por vias das dúvidas, ele continua tentando paralisar as investigações sobre a “rachadinha”.

Deu na revista Fórum:

Em cerca de dois anos de investigação do caso da “rachadinha”, o Ministério Público do Rio de Janeiro identificou nos negócios e em pagamento das despesas pessoais do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), pelo menos, R$ 2,7 milhões em dinheiro vivo, no período que ele era deputado estadual.

Segundo o MP, os valores foram drenados após diversos saques em espécie feitos por assessores, que nem sequer prestavam serviços de fato, e repassados para Fabrício Queiroz. Lotado com assessor no gabinete de Flávio, o subtenente da reserva da Polícia Militar e amigo do presidente Jair Bolsonaro há quase 30 anos é apontado como o operador do esquema.

Detalhes da investigação, concluída em agosto, foram reveladas pela revista Época. A circulação do dinheiro foi mapeada pelos procuradores, que pediram a quebra de sigilo de dezenas de pessoas que transitaram pelo antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio.

Ainda de acordo com a publicação, a equipe do MP do Rio não imaginava que das quebras de sigilo sairiam informações reveladoras sobre os 30 anos de vida pública de toda a família Bolsonaro, seus casamentos e suas relações com policiais que lideraram milícias cariocas.

A investigação também resvalou para o gabinete do irmão mais novo, ao mostrar que o vereador Carlos Bolsonaro nomeou pessoas que nem sequer viviam na capital fluminense, e esquadrinhou um complexo xadrez na movimentação de funcionários em família.

A mesma turma de investigadores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC) que cuidou do caso de Flávio também se debruça sobre o gabinete de Carlos, suspeito de ter se beneficiado do esquema da “rachadinha” e o foco no zero dois, segundo a Época, teria elevado a preocupação do clã presidencial.

A TRIBUNA: JALES PODERÁ TER TRÊS CANDIDATOS A PREFEITO

No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete destaca as convenções partidárias marcadas para os próximos dias, quando ficarão definidos os candidatos a prefeito, vice e vereador para as eleições marcadas para novembro. A matéria diz que os partidos terão até a próxima quarta-feira, 16, para realizar suas convenções. Segundo o jornal, poderemos ter três candidatos a prefeito de Jales: Ailton Santana(PV), Luís Especiato(PT) e Luís Henrique Moreira(PSDB). O PV fará sua convenção neste domingo, 13, enquanto PSDB e outros cinco partidos realizarão suas convenções na segunda-feira, 14. Já o DEM e o MDB reunirão seus convencionais na terça-feira, 15. O PT ainda não confirmou a data de sua convenção. Os partidos terão até o dia 26 de setembro para registrar seus candidatos.

Destaque, igualmente, para o ex-vereador Rivelino Rodrigues, que foi ouvido pelo jornal a respeito do envolvimento de seu nome na chamada “CEI das Casinhas”. Segundo a matéria, Rivelino debitou as suspeitas levantadas sobre o seu nome a um suposto interesse na vaga de candidato a vice-prefeito nas eleições de novembro. Para ele, os antigos companheiros do prefeito Flá Prandi estariam tentando tirá-lo do páreo na briga pela vaga.

A prisão de um estelionatário que aplicava golpes em idosos, encontrado pela Polícia Civil de Jales em um hotel da cidade; o adiamento, pelo TCE, do julgamento das contas anuais da Prefeitura de Jales, relativas ao exercício de 2018; o morador de Araçatuba preso pela Polícia Federal e apontado como um dos maiores pedófilos do mundo; o festival de incêndios que assola Jales, por conta da estiagem; o traficante jalesense que foi a Catanduva buscar drogas e acabou apanhado pela polícia com a boca na botija; e os números atualizados da pandemia do coronavírus em Jales, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, destaque para os bastidores políticos da cidade que não andam assim tão agitados, como era de se esperar. Os rumores mais recentes dizem que o MDB já teria desistido de continuar tentando indicar um emedebista para vice de Luiz Henrique Moreira. Além disso, o time de candidatos a vereador do partido deverá entrar em campo desfalcado de uma de suas estrelas, o agropecuarista Osmério Pupim, que teria desistido de concorrer. Outro que, segundo fontes da coluna, estaria desistindo de disputar uma cadeira na Câmara é o ex-vereador Jediel Zacarias, recém-filiado ao PP. Na página de opinião, o blogueiro Hélio Consolaro comenta o filme “22 de Julho”, indicado pelo neto dele.

LILIAN RAMOS, FAMOSA POR APARECER SEM CALCINHA AO LADO DE ITAMAR FRANCO, CHAMA A ATENÇÃO DA IMPRENSA ITALIANA

Na internet, é possível encontrar fotos sem a tarja preta. Em entrevista ao UOL, no ano passado, a Lilian disse que, depois daquele dia, nunca mais saiu de casa sem calcinha. Ela teria ficado tão traumatizada com repercussão do caso ocorrido no carnaval de 1994, que foi embora do Brasil e só voltou a curtir um carnaval 25 anos depois.

A notícia é do jornal Extra:

Há 26 anos, Lilian Ramos ganhou ainda mais fama por aparecer ao lado do então presidente Itamar Franco no Sambódromo do Rio e ser fotografada sem calcinha. Uma marca que leva até hoje, mesmo longe dos holofotes e do Brasil. Na semana passada, a ex-modelo acabou sendo lembrada mais uma vez pelo acontecimento.

Mas, desta vez, justamente por estar usando calcinha, que deixou descuidadamente à mostra ao posar para uma foto num restaurante italiano. O clique bastou para que muitos internautas relembrassem o caso. Muitos comentários foram apagados pela atriz, de 56 anos. Todos lembrando a história com Itamar, em 1994.

Lilian passou a maior parte da pandemia do coronavírus no Brasil. Radicada em Roma há duas décadas, ela não estava conseguindo voltar à Itália, mas agora já curte o verão europeu.

EM SEIS MESES DE PANDEMIA, PAÍSES AGIRAM ENQUANTO BOLSONARO ABANDONOU BRASILEIROS

A matéria é da RBA:

“Estamos praticamente vencendo a pandemia”, disse nesta sexta-feira (11) o presidente Jair Bolsonaro. Os fatos apontam para a direção oposta. Embora o político use de tal retórica forçada, o Brasil é um dos piores exemplos no combate à covid-19 no mundo. Nesta data, que marca seis meses desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia em todo o mundo, o país sul-americano esteve (e segue) à deriva.

Nesses seis meses de pandemia, países agiram enquanto Bolsonaro abandonou os brasileiros. Desde o início do surto, o presidente ridiculariza o vírus e os mortos. “Gripezinha”, disse ainda em março. “Morreu, quer que eu faça o que? Não sou coveiro”, disse quando o país chegou em 30 mil mortos. Antes disso, Bolsonaro afirmava que a covid-19 não deixaria mais mortos que a H1N1 que, em seu pior ano (2009), deixou pouco mais de 2 mil mortos.

“Outras gripes mataram mais do que essa”, disse no dia 11 de março, data em que a pandemia foi declarada pela OMS. Questionado sobre o que faria a respeito, completou: “Eu não sou médico, eu não sou infectologista”. A marca de mortes em um ano pela H1N1 é atingida a cada dois dias sob sua gestão, com o novo coronavírus.

Na prática, o bolsonarismo se postou como aliado do vírus. Todas as melhores práticas recomendadas por cientistas e pela OMS foram atacadas pelo presidente. “Abrir comércio é um risco que eu corro. Se piorar, vem para o meu colo”, disse em abril. Piorou muito.

O Brasil passa de 130 mil mortos e 4,2 milhões de infectados, o segundo país mais afetado pela covid-19. Isso, sem contar a subnotificação. O país é um dos que menos testa. Pouco mais de 6% da população já passou por algum procedimento para detecção do sorotipo. Milhões de testes estão parados no Ministério da Saúde por falta de outros insumos para sua aplicação.

Durante todo o período da pandemia, até hoje, Bolsonaro foi se fechando cada dia mais em uma “solução final”. Em sua ideologia de desprezo pela ciência, passou a “receitar” para todos os brasileiros um medicamento, a cloroquina (ou hidroxicloroquina).

 Entretanto, após inúmeras pesquisas, de diferentes países, os resultados foram certeiros: nas pessoas, a cloroquina não é eficiente contra a covid-19. As vozes da ciência foram, mais uma vez, ignoradas por Bolsonaro. A postura do presidente foi de simplesmente ignorar os fatos.

Sob suas ordens, o dinheiro do contribuinte foi gasto para comprar estoques enormes da substância inútil para a covid-19. O Exército passou a produzir grandes quantidades da substância. Além disso, o Brasil comprou levas do medicamento dos Estados Unidos.

A compra do medicamento dos norte-americanos é mais um capítulo dessa história de fracasso. Os Estados Unidos bateram o martelo sobre a ineficácia da cloroquina. Então, a agência controladora de medicamentos do país suspendeu seu uso e administração. Ou seja, os norte-americanos reconheceram que a cloroquina não funciona e abandonaram o medicamento.

Mesmo assim, após tal reconhecimento, Bolsonaro prosseguiu com a compra. “Se quiserem comprar, eu vendo”, disse o presidente dos EUA, Donald Trump, questionado se ele venderia um medicamento comprovadamente ineficaz.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, a principal manchete destaca que no próximo sábado,19 de setembro, Jales vai participar do Dia Mundial da Limpeza (World Cleanup Day), uma ação mundial que visa promover a mobilização de voluntários para a limpeza de suas cidades, bairros, praias, praças e parques. Mais de 180 países estarão mobilizados para 24 horas de limpeza por meio dessa ação que simboliza a necessidade de conscientização da sociedade para um problema maior do descarte irregular de resíduos sólidos urbanos. Neste ano, em razão do isolamento social, imposto pela situação sanitária no país com a pandemia da Covid- 19, o tema será “Eu cuido do meu quadrado”, com ações que abrangem o ambiente domiciliar. 

O jornal registra que, no período de 04 a 11 de setembro, os 23 municípios que formam a região de governo de Jales registraram 268 casos positivos para o coronavírus, uma média de 38 casos por dia. O maior índice foi registrado em Jales com 137 pessoas infectadas em sete dias, vindo a seguir Santa Fé do Sul com 51 casos positivos. O município de Santana da Ponte Pensa com 11 casos positivos foi o que menos registrou infectados desde o inicio da pandemia. Todos os 11 se recuperaram da doença. No período de 04 a 11/9 houve o registro de 10 mortes, sendo que os municípios de Jales e Santa Fé do Sul registraram 4 mortes cada, enquanto as outras duas ocorreram em Palmeira d´Oeste e Rubineia. Dos 23 municípios da região, apenas 07 ainda não registraram mortes pelo coronavírus desde o inicio da pandemia.

Na coluna FolhaGeral, o pedagógico redator-chefe Roberto Carvalho destaca pesquisa do portal Poder360, capitaneado pelo jornalista Fernando Rodrigues, mostrando que – mesmo com o adiamento do primeiro turno das eleições, de 04 de outubro para 15 novembro –, praticamente metade (49%) dos eleitores brasileiros continua achando arriscado votar presencialmente por causa da pandemia.  O colunista lembra que, em Jales, a abstenção vem subindo a cada eleição municipal. Em 2000, pelo menos 4.925 eleitores (15,21% do total) deixaram de comparecer às urnas, número que passou para 6.155 (17,38%) em 2008, para 6.722 (18,40%) em 2012 e, finalmente, para 9.097 (24,15%) em 2016.

LÍDER DO GOVERNO BOLSONARO DIZ QUE LAVA JATO É PARCIAL E ATUOU PARA TIRAR LULA DA ELEIÇÃO

Deu no UOL:

O ativismo político do Judiciário sempre existiu e ficou ainda mais evidente após a Operação Lava Jato, avaliou o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). Os métodos da operação, afirmou, não respeitaram as leis, como exemplifica o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“É claro que há uma parcialidade na posição da Lava Jato, todos sabem disso. É evidente, é visível. Tirou o Lula da eleição, produziu uma situação nova para o país, a interpretação [da lei] mudou… Era uma [interpretação], mudou para prender Lula. Passou a eleição, mudou para soltar Lula. Não precisamos fazer muito esforço para perceber ativismo político”, disse durante participação no UOL Entrevista.

“Nós estamos assistindo ao ativismo politico do Judiciário e do Supremo [Tribunal Federal]. {…) Isso sempre aconteceu, mas [está acontecendo] com muita intensidade de uns seis anos para cá. Um pouco antes da Lava Jato, nós já tínhamos sinais de que o Judiciário pretendia assumir o protagonismo.”

Barros também questionou o fato de o Ministério Público (MP) e a Justiça, de forma geral, supostamente não responderem pelos erros cometidos durante julgamentos. Os métodos de investigação — como as buscas e apreensões, por exemplo —, segundo o deputado, também são controversos.

O deputado ainda apontou falta de isenção na atuação do ex-juiz Sergio Moro, ainda que acredite que não lhe cabe julgar o ex-ministro. Para Barros, houve “atropelo das regras” em boa parte dos julgamentos e “isso ficará provado cada vez mais ao longo do tempo”.

“O fato de já ter dois votos afirmando que ele [Moro] não foi isento já é uma leitura que a população precisa considerar”, disse o líder, se referindo ao julgamento da suspeição do ex-juiz em relação ao caso do triplex do Guarujá (SP), envolvendo Lula. “Não é para isso que existe o Judiciário. A Justiça é cega e, no caso da Lava Jato, tem olhado para uns [de forma] diferente do que olha para outros.”

FUNCIONÁRIOS FANTASMAS DO CLÃ BOLSONARO RECEBERAM QUASE R$ 29 MILHÕES EM SALÁRIOS

Deu no Brasil 247:

Pelo menos 39 funcionários que já passaram por gabinetes da família Bolsonaro têm indícios de que não trabalharam nos cargos. Juntos, eles receberam 16,7 milhões em salários brutos, o que equivale a R$ 29,5 milhões em valores corrigidos pela inflação.

De acordo com levantamento realizado pela revista Época e publicado nesta sexta-feira (11), 28% do total pago aos 286 funcionários já contratados por Bolsonaro e seus três filhos mais velhos entre 1991 e 2019 foram depositados na conta de servidores com indícios de serem fantasmas.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi o que mais empregou funcionários fantasmas. No grupo de pessoas que constaram como assessores, mas com sinais de que não atuavam nos cargos, 17 foram contratadas no gabinete do parlamentar. Outros dez no de Carlos e três no de Bolsonaro.

Marcia Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz, e Nathália Queiroz são dois funcionárias fantasmas e que estão envolvidos nas investigações contra Flávio. Em dez anos, cada uma das duas recebeu ao longo de uma década um total de R$ 1,3 milhão atualizados pela inflação, mas nunca tiveram crachá na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde o parlamentar cumpria mandato antes de ser eleito para o Senado. 

Queiroz foi preso no dia 18 de junho em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, então advogado de Flávio – depois ele deixou a defesa de Flávio. O ex-assessor é investigado por envolvimento em um esquema de “rachadinha” que ocorria na Alerj.

Segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações financeiras atípicas. Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017, apontaram cálculos do órgão. 

O procurador da República Sérgio Pinel afirmou ter encontrado “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo Flávio. O Ministério Público do Rio (MP-RJ) investiga o possível esquema de rachadinha no antigo gabinete de Flávio na Alerj desde 2018 e já disse ter encontrado indícios de que o senador lavou R$ 2,27 milhões com compra de imóveis e em sua loja de chocolates. 

LIVE DE NETO & FELIPE ARRECADA QUASE R$ 6 MIL PARA CAMPANHA ‘JALES SEM FOME’

Da assessoria de imprensa da dupla:

A Live da dupla Neto & Felipe realizada no sábado, dia 05, em seu canal no Youtube arrecadou R$ 5.875,00 em doações da população destinadas à Campanha Jales sem Fome.

O projeto do Fundo Social de Solidariedade tem como objetivo levar alimento à mesa das famílias carentes através de cestas básicas. Segundo sua presidente, Glauciane Helena Franco, a contribuição chegou em boa hora.

Participaram também como convidados deste show que teve 4 horas de duração as duplas Bruno e Edcarlos, Lucas e João Marcos e Zé Vitor e Matheus.

A live marcou o lançamento do clipe oficial de “Medo de amar” no canal #netoefelipe no Youtube, single da dupla lançado no dia 28 nos aplicativos de música e também nas emissoras de rádio da região. Eles se preparam para uma sequencia de músicas que serão lançadas no digital até o final deste ano, pela distribuidora One RPM.

Neto & Felipe aproveitaram para agradecer o apoio dos meios de comunicação à sua carreira e também a todos que fizeram suas doações para o Jales sem fome.

1 5 6 7 8 9 11