Não é só dos Estados Unidos que chegam as más notícias para o presidente Jair Bolsonaro. A opinião pública sobre ele no Sudeste também não apresenta números favoráveis. Ao menos é o que diz a pesquisa do Datafolha publicada neste sábado (7), indicando que ele teve queda em sua aprovação nas três principais capitais da região.
Em São Paulo, Bolsonaro teve 25% de avaliações “ótimo” e “bom”, perdendo 4 pontos em comparação com uma pesquisa realizada em setembro, quando teve 29% dessas mesmas respostas.
Já no Rio de Janeiro, a queda foi dentro da margem de erro, mas não por isso chama menos a atenção, já que foram três pontos a menos de aprovação, em comparação com pesquisa de outubro: foram 37% de “ótimo” e “bom” no mês passado e 34% neste mês.
Belo Horizonte foi a capital onde Bolsonaro mais perdeu popularidade. Em outubro, o presidente tinha 40% de respostas “ótimo” e “bom”, mas desta vez teve apenas 35%, uma queda de 5 pontos.
Os resultados da pesquisa Datafolha foram publicados pelo jornal Folha de São Paulo.
No jornal A Tribuna deste final de semana, a principal manchete destaca que o próximo prefeito e os futuros vereadores que serão eleitos no domingo, 15 de novembro, poderão iniciar seus respectivos mandatos sem receber salários. Segundo a matéria, o veto do prefeito Flá Prandi à lei que estabelecia os subsídios (salários) dos agentes políticos do município está causando um vácuo jurídico que poderá resultar em problemas administrativos a partir de janeiro de 2021. Segundo o procurador-geral do município, Pedro Callado, a lei que está em vigor atualmente só terá vigência até o dia 31 de dezembro deste ano. O procurador garante que “a partir de 1º de janeiro, não teremos nenhuma lei que diga quanto irão ganhar os ocupantes dos cargos de prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores.
O jornal está relatando, também, o caso de um candidato a vereador de Jales que estaria recebendo o auxílio emergencial do governo federal às pessoas prejudicadas pela pandemia do coronavírus. O candidato a vereador, que declarou ao TSE possuir um patrimônio de R$ 306 mil, recebeu pelo menos uma parcela de R$ 600,00 do auxílio emergencial. O jornal não divulgou o nome do candidato, uma vez que somente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá confirmar se foi cometido algum crime eleitoral.
O debate eleitoral promovido pelas rádios da Diocese – Assunção e Regional FM – com a participação de apenas dois candidatos, Luís Especiato(PT) e Aílton Santana(PV), já que o terceiro candidato não apareceu; as 1.000 vídeo-cirurgias realizadas pelo Hospital de Amor de Jales; a inclusão da EE “Euphly Jalles” no Programa Escola Integral, além de outras cinco escolas da região; a definição das datas para pagamento do IPTU em Jales; a decisão da Justiça Eleitoral de Jales, que negou liminar solicitada pelo PT para impedir a publicação de pesquisas sobre a corrida eleitoral na cidade; e a manifestação do promotor eleitoral que sugeriu o indeferimento de direito de resposta solicitado pelo candidato Luís Henrique Moreira, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, informações sobre o ataque do candidato Luís Henrique Moreira(PSDB) ao adversário petista Luís Especiato, sugerindo que ele teria responsabilidade nos desvios de recursos públicos perpetrados pela ex-tesoureira Érica Carpi, uma vez que, segundo LH, o petista deveria ter fiscalizado a moça, já que era vereador e líder do governo Parini entre 2005 e 2012. A coluna está informando que, segundo levantamento da Polícia Federal, Érica teria desviado R$ 385 mil em 2012. A maior parte dos desvios – R$ 8,8 milhões – ocorreu, no entanto, entre 2013 e 2018, quando Especiato já não era vereador.
O candidato Luís Henrique Moreira(PSDB) entrou com uma representação contra um eleitor de Jales que cobrou, em uma rede social, explicações sobre os famosos cheques de Bálsamo. Em manifestação publicada ontem, o promotor eleitoral Horival Marques de Freitas Júnior (foto), opinou pelo INDEFERIMENTO da representação.
Na representação, o advogado de Luís Henrique alega que o eleitor, de nome Eduardo Cardoso Antunes, estaria divulgando fatos sabidamente inverídicos com finalidade eleitoral e, por isso, deveria ser multado em R$ 5 mil. Mas, o que teria feito o rapaz?
Sucedeu assim: no dia 28 de outubro, após ouvir uma entrevista de Luís Henrique no programa Antena Ligada, o eleitor disse, em comentário feito em uma rede social, que gostaria que LH explicasse a razão de ter recebido cinco cheques de R$ 10 mil do prefeito de Bálsamo. Ao comentário, ele anexou cópia de matéria do Diário da Região sobre o assunto.
Para a campanha de Luís Henrique, o eleitor teria proferido comentários infundados e inverídicos, uma vez que a matéria do jornal se refere a um empresário de Jales, mas não cita o nome de Luís Henrique.
O jornal, realmente, não citou, mas o próprio candidato, em entrevista ao repórter Vítor Inácio, da Rádio Assunção, confirmou que os cheques foram depositados em sua conta corrente, sem, no entanto, explicar por que isso ocorreu. Ademais, as cópias dos cheques mostram que eles estavam nominativos a Luís Henrique dos Santos Moreira.
Se depender, no entanto, da opinião do promotor eleitoral Horival Marques de Freitas Júnior, a representação contra o jovem deverá ser indeferida. Para o promotor, não ficou demonstrado nenhum caráter calunioso, difamatório, injurioso ou sabidamente inverídico na postagem de Eduardo. Muito pelo contrário, ele apenas exerceu seu direito ao contraditório e à livre manifestação de pensamento.
E mais: o promotor deixou claro que Eduardo, “como eleitor que é, tem direito de cobrar explicações de candidatos, ainda que não sejam de sua preferência”.
Resta saber, agora, se a candidatura de Luís Henrique irá tentar calar, também, a contundente opinião de um conhecido radialista aqui de Jales, que está circulando em grupos de whatsapp.
No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, destaque para o anúncio feito pelo governador João Dória e pelo secretário da Educação, Rossieli Soares, dando conta de que mais 400 escolas da rede estadual passarão a fazer parte do Programa de Ensino Integral (PEI). O total de unidades que funcionam nesta modalidade vai aumentar de 364, em 2018, para 1.064 a partir de 2021, representando um crescimento de quase 300%. Na região de Jales 9 escolas já participam do Programa de Ensino Integral (PEI) e, segundo o anúncio, outras seis escolas situadas em Jales, Aspásia, Dirce Reis, Santa Albertina, Santana da Ponte Pensa e Urânia, todas vinculadas à Diretoria de Ensino de Jales passarão a integrar o programa, a partir de 2021.
Destaque, igualmente, para o vereador Adalberto Francisco de Oliveira Filho, o Chico do Cartório(MDB), que, durante a sessão ordinária do Legislativo jalesense realizada na terça-feira (3/11) teve um requerimento de sua autoria aprovado por unanimidade. O vereador Chico, que não concorre a um segundo mandato no pleito deste ano, questiona o prefeito Flávio Prandi (DEM) se é possível realizar por meio do Departamento competente da Prefeitura, manutenção no parque infantil da Praça “João Mariano de Freitas” (antiga praça do jacaré), situada na área central da cidade. Em seu requerimento, o vereador justifica que tanto os brinquedos precisam de manutenção e limpeza quanto a areia ali colocada precisa ser trocada.
Na coluna FolhaGeral, o taciturno redator-chefe Roberto Carvalho – que, para quem não sabe, foi o melhor marcador do Valtinho Sabonete, falecido nesta semana – está destacando que repercutiu mal nas redes sociais o desconto da nova contribuição previdenciária dos aposentados e pensionistas civis no estado de São Paulo. De acordo com o irritadiço colunista, os aposentados e pensionistas do Estado, que recebem acima de um salário mínimo, ficaram irritados com a nova cobrança e estão se manifestando pelas redes sociais, solicitando à categoria que não votem nos candidatos a prefeito e a vereadores do partido do Dória e suas coligações. Aqui em Jales, o candidato do governador Dória e da deputada Analice Fernandes, é o neo-tucano Luís Henrique.
O candidato a prefeito Luís Especiato(PT) não divulgou nenhum “fato sabidamente inverídico” – ou seja, nenhuma mentira ou fake news – no vídeo postado na página do deputado estadual Paulo Fiorillo, no facebook, no qual cobrava explicações sobre os cinco cheques oriundos de suposta propina, que foram depositados na conta do candidato Luís Henrique Moreira(PSDB).
Essa foi a conclusão a que chegou a juíza eleitoral Maria Paula Branquinho Pini, em sentença divulgada nesta sexta-feira, 06, na qual ela nega direito de resposta ao candidato Luís Henrique. A sentença da juíza corrobora manifestação do promotor eleitoral, Horival Marques de Freitas Júnior, que também não viu no vídeo nenhuma notícia inverídica ou ofensa à honra de Luís Henrique.
“No caso dos autos, a afirmação feita, no vídeo, pelo candidato Luís Especiato de que o candidato Luís Henrique recebeu cinco cheques de dez mil reais de propina na cidade de Bálsamo/SP, não se mostrou tratar de fato sabidamente inverídico”, escreveu a juíza.
A juíza destacou que o próprio candidato tucano confirmou, em entrevista radiofônica, que os cheques foram depositados em sua conta. E lembrou que o fato foi objeto de matéria jornalística. Não obstante, ela confirmou a exclusão do vídeo do facebook.
A manifestação do promotor e a sentença da juíza contrariam as propagandas eleitorais da campanha de Luís Henrique, que acusavam o petista de crime eleitoral por, segundo as propagandas, divulgar notícia inverídica e ou fake news contra o candidato tucano.
No debate de quinta-feira, 05, ao qual Luís Henrique não compareceu, Especiato cobrou novamente explicações, ao mesmo tempo em que mostrava a matéria do Diário da Região, de Rio Preto, e cópia dos cheques depositados na conta de Luís Henrique, como mostra a foto acima.
Os cinco cheques, no valor de R$ 10 mil, cada um, estão no centro de uma investigação da Polícia Civil de São José do Rio Preto, através do setor de Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro. Segundo as investigações, os cheques teriam sido emitidos para pagamento de uma propina ao prefeito de Bálsamo, Carlos Eduardo Carmona Lourenço(MDB), “amigo íntimo” de Luís Henrique.
Na entrevista citada pela juíza, Luís Henrique deu meias explicações, mas o grande mistério continua: como é que os tais cheques suspeitíssimos foram parar em sua conta?
Há muito tempo que o professor Marco Antonio Villa vem dizendo que a família Bolsonaro é uma Orcrim. Deu no Brasil 247:
De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, o depoimento de Luiza Sousa Paes, ex-assessora de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa teve o papel de esclarecer e revelar a atuação efetiva de uma organização criminosa.
Segundo investigadores, o depoimento foi uma “efetiva e espontânea colaboração, tendo resultado em esclarecimentos e revelações sobre a atuação da organização criminosa” no gabinete do filho “01” de Jair Bolsonaro, que tinha como operador o ex-assessor Fabrício Queiroz.
Luiza admitiu em depoimento que era funcionária fantasma no gabinente de Flávio e era obrigada a devolver mais de 90% do salário. Ela apresentou extratos bancários para comprovar que, entre 2011 e 2017, entregou por meio de depósitos e transferências cerca de R$ 160 mil para Fabrício Queiroz, ex-chefe da segurança de Flávio e apontado como operador do esquema de desvios de salários.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, Luiza relatou ainda que conheceu outras pessoas que viviam situação semelhante a dela. Citou as duas filhas mais velhas de Fabrício Queiroz, Nathália e Evelyn, e Sheila Vasconcellos, amiga da família do policial. Os dados financeiros das três, obtidos na investigação, já identificavam que elas tinham devolvido para Queiroz R$ 878,4 mil.
A funcionária fantasma disse ainda que participou de uma reunião com Frederick Wassef, ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro, em um hotel na Barra da Tijuca em dezembro de 2018. A reunião ocorreu no mesmo dia em que ela tinha sido chamada para prestar esclarecimentos na investigação. Segundo Luiza, ela foi orientada por advogados próximos a Flávio a não atender a convocação do MP, na época.
Os comerciantes e empresários de Jales e região, que são associados da ACIJ, ainda podem adquirir cupons da promoção de fim de ano, “Já é Natal”, do comércio jalesense. A comercialização dos cupons começou em outubro, quando a promoção foi lançada, e segue durante o mês de novembro.
A promoção começa a valer para os consumidores no dia 16 de novembro e vai até o dia 09 de janeiro de 2021, data em que será realizado o sorteio online dos cupons, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da ACIJ.
Neste ano, a Associação Comercial e Industrial de Jales vai sortear R$ 20 mil em vale-compras, sendo um de R$ 10 mil, um de R$ 5 mil, um de R$ 3 mil e outro de R$ 2 mil, que poderão ser gastos nas empresas participantes da promoção.
Para concorrer aos vales, o cliente precisa fazer uma compra no valor igual ou superior a R$ 50 em uma das lojas que aderiram a promoção da ACIJ. No pagamento, ele vai receber um cupom que poderá ser depositado em uma das dezenas de urnas espalhadas pelo comércio jalesense.
Quem tiver interesse em participar pode entrar em contato com o Departamento Comercial da ACIJ. Lembrando que a empresa que adquirir 600 cupons ou mais tem direito a uma urna para disponibilizar aos consumidores. Os telefones de contato com o Comercial são: (17) 99632-3459, falar com o Rodrigo, ou (17) 99112-5219, com a Vanusa.
A campanha do candidato Luís Henrique Moreira(PSDB) está repercutindo pesquisa eleitoral divulgada ontem, quinta-feira, 05, pelo SBT Interior. De acordo com a pesquisa, LH aparece em primeiro lugar com mais que o dobro das intenções de voto do segundo colocado, o petista Luís Especiato.
O que não está sendo dito é que a empresa contratada pelo SBT para fazer a pesquisa – a Sinfor Consultoria e Pesquisa – está na folha de pagamento da campanha de Luís Henrique. Segundo o site do Tribunal Regional Eleitoral, a Sinfor firmou um contrato com a candidatura tucana, no valor de R$ 15 mil, para prestação de serviços.
Pesquisa realizada pela Sinfor Consultoria e Pesquisa, contratada pelo SBT no interior para o cargo de prefeito em Jales (SP), apontou que o candidato Luis Henrique, do PSDB, é quem lidera as intenções de voto para ser o chefe do Executivo da cidade.
De acordo com o levantamento estimulado, Luis Henrique (PSDB) aparece com 46% das intenções de voto.
O número de eleitores que não sabem ou não responderam é o segundo maior, com 24,7%, seguido do candidato Especiato (PT), com 18,5% e Ailton Santana (PV), com 1,8%.
O percentual de eleitores que optaram pelo voto nulo ou em branco é de 9%.
E continua dando o que falar o polêmico vídeo onde o candidato Luís Especiato(PT) diz que seu adversário Luís Henrique(PSDB) “não queria participar de debates para não ter que explicar a razão de ter recebido cinco cheques de dez mil reais de propina na cidade de Bálsamo”.
Como se sabe, a juíza eleitoral Maria Paula Branquinho Pini concedeu uma liminar solicitada pela campanha de Luís Henrique, determinando a retirada o vídeo do ar. A peça tinha sido postada pelo deputado Paulo Fiorillo(PT), em sua página no facebook.
Os marqueteiros do candidato tucano aproveitaram para veicular na propaganda eleitoral e nas redes sociais a versão de que Especiato teria cometido crime ao espalhar notícia inverídica, ou seja, fake news.
Além de pedir que o vídeo fosse retirado do ar, a campanha de Luís Henrique está requerendo o direto de resposta. Chamado a dar opinião, o promotor eleitoral Horival Marques de Freitas Júnior, manifestou-se ontem sobre o assunto, em parecer. Eis um trecho do que diz o promotor:
“Não há razão para se conceder direito de resposta, tendo em vista que os fatos ali tratados decorriam de notícia publicada em jornal de grande circulação no interior paulista. Ademais, por não visualizar dolo na conduta de difamar ou caluniar o candidato, tampouco a intenção de ofertar denunciação caluniosa, não há necessidade de instauração de inquérito policial para apurar qualquer crime eleitoral”.
Em outro trecho, o promotor diz que não houve, na fala de Especiato, “menção a fatos desonrosos ou inverídicos, mas que o candidato a prefeito (LH) não havia esclarecido a origem e contexto dos cinco cheques de dez mil reais de propina em Bálsamo”.
Trata-se, como já dito, da opinião do promotor eleitoral. Nela, ficou claro que, ao contrário do que deram a entender os marqueteiros de Luís Henrique, Especiato não mentiu, nem espalhou fake news. Agora, resta esperar o julgamento da juíza eleitoral.
