Arquivos mensais: março 2021

DECRETO DE LUÍS HENRIQUE PROÍBE A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E DE VEÍCULOS E FECHA BANCOS, LOTÉRICAS E IGREJAS

O Diário Oficial do Município está publicando, nesta segunda-feira, 29, o decreto 8.428, do prefeito Luís Henrique Moreira, que estabelece novas medidas restritivas de caráter emergencial, com o objetivo de reduzir a disseminação da covid em Jales. As medidas valerão, em princípio, durante o período de 30 de março (terça-feira) a 04 de abril (domingo).

Eis algumas das medidas contidas no decreto:

Ficam suspensas as atividades comerciais e prestação de serviços, inclusive bancos, correspondentes bancários, casas lotéricas, serviços postais (Correios), quer para o atendimento presencial, quer para a prática de atividades internas.

Fica vedada a circulação de veículos em vias públicas e a circulação de pessoas que não sejam trabalhadores de serviços essenciais ou pessoas em busca de atendimento de saúde. Da mesma forma, estão vedadas as aglomerações com mais de três pessoas, a utilização de parques infantis e academias ao ar livre, a realização de cultos e missas presenciais, a visitação de cemitérios, etc.

Ficam proibidas todas as atividades festivas e confraternizações, incluindo aquelas realizadas em âmbito privados que gerem aglomerações.

Poderão funcionar, com atendimento presencial, as clínicas médicas que atendam síndrome gripal, as farmácias, a indústrias, os hotéis, os meios de comunicação, os serviços de táxi e moto-táxi, os postos de combustíveis, etc. Os caixas eletrônicos poderão funcionar das 06 às 20 horas.

Também estão autorizados a funcionar de terça a sábado, com as portas fechadas e atendimento apenas por meio de serviço de entrega (delivery) – proibido o drive thru – os supermercados, mercados, açougues, peixarias, quitandas, restaurantes, lanchonetes, padarias e congêneres, distribuidoras de água e gás, lojas de venda de alimentação para animais, etc, proibido o drive thru.

O decreto diz que as polícias Federal, Militar e Civil irão auxiliar na fiscalização. Diz também que os infratores (pessoas jurídicas) poderão ser punidos com a suspensão do alvará de funcionamento, mas, quanto às pessoas físicas, não estabelece nenhuma multa.

Para ler o decreto na íntegra, clique aqui.

FÓRUM MUNICIPAL E PERMANENTE DE CULTURA SONHA MAIS ALTO COM ADESÃO AO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA

A Cultura foi um dos setores mais prejudicados pela ascensão do bolsonarismo, que sobrevive da ignorância. Não bastasse isso, sobreveio o coronavírus. Mesmo assim, atingida por duas pragas, a Cultura segue lutando.

A notícia foi enviada pelo amigo Higor Arco:

O Fórum Permanente de Cultura de Jales, coletivo que reúne trabalhadores da cultura de vários segmentos e que existe em Jales há quase 10 anos vem trabalhando fortemente durante toda a pandemia na busca do fortalecimento da classe artística local, bem como na construção de políticas públicas que possam melhorar o desenvolvimento da cultura em nosso município.

Recentemente, alguns integrantes do Fórum estiveram em reunião junto ao secretário de Cultura Wilter Guerzoni para assim tratar da Adesão do Município ao Sistema Nacional de Cultura. Explanaram sobre a importância e os ganhos que o setor cultural teria a partir de tal implementação, colocando Jales em posição de destaque, posto que integraria a média de 2.650 municípios que já fizeram tal adesão. O secretário se mostrou totalmente favorável e solícito a indicação e prontamente colocou sua equipe para trabalhar em tal processo.

O Sistema Nacional de Cultura é um processo de gestão e promoção das políticas públicas de cultura democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) e a sociedade. O SNC é organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais. Para um município se integrar ao SNC é preciso a execução de 3 etapas, sendo elas: 1 – Adesão, 2 – Institucionalização, 3 – Implementação.

Na semana que passou o município de Jales completou a primeira fase de integração, demonstrando junto a Secretaria Especial de Cultura do governo Federal sua intenção de se integrar ao Sistema e já obteve aprovação da Secretaria. Restam agora mais 2 etapas nesse processo.

Vale lembrar, que a cidade de Jales está bem adiantada nessa implementação, pois algumas etapas da fase 2 (institucionalização) já foram cumpridas. No ano de 2020, foi aprovado na Câmara dos Vereadores e sancionada pelo Poder Executivo a Lei 5.043 de 05 de Agosto, que Cria o Sistema Municipal de Cultura em Jales, uma lei ampla, que dispõe sobre a Política Municipal para a cultura, trazendo apontamentos para a implantação das políticas públicas culturais, também cria o Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC), o Fundo Municipal de Cultura (FMC) e o Plano Municipal de Cultura (PMC).

O Conselho Municipal de Políticas Culturais foi regulamentado também em 2020 e está em atividade, sendo composto por 2/3 da sociedade civil (artistas de vários segmentos) e 1/3 do poder público.

Ressalta-se também, que em 2020, através de um trabalho incansável do Fórum Permanente de Cultura junto à administração pública, Jales conseguiu implementar a Lei de emergência Cultural n° 14.017, que foi batizada como Aldir Blanc, o que possibilitou que vários trabalhadores da cultura de nossa cidade fossem socorridos nesse período tão difícil que ainda assola nosso país, sendo a classe artística uma das mais afetadas.

A adesão do município ao SNC é um importante passo, pois assim a relação com a esfera federal e estadual se torna mais próxima, o que abre grandes possibilidades de parcerias e até repasses fundo a fundo, fortalecendo ainda mais o setor cultural de nossa cidade.

A luta continua e o sonho de que nossos trabalhadores tenham cada vez mais políticas públicas que cooperem para a ampliação, difusão e fruição de seus trabalhos está sempre vivo. Como nos versos de Lia do Itamaracá: “Essa Ciranda é de todos nós”, uma luta que se faz sempre juntos!

NEW YORK TIMES DESTACA COLAPSO SANITÁRIO NO BRASIL DESGOVERNADO POR BOLSONARO

Deu no Brasil 247:

Em reportagem intitulada “Um colapso previsto: como o surto de Covid-19 no Brasil sobrecarregou os hospitais”, o jornal The New York Times afirma que “Porto Alegre, uma cidade próspera no sul do Brasil, está no centro de um colapso impressionante do sistema de saúde do país – uma crise prevista”.

“Após mais de um ano de pandemia, as mortes no Brasil estão no auge e variantes altamente contagiosas do coronavírus estão varrendo o país, possibilitadas por disfunções políticas, complacência generalizada e teorias da conspiração. O país, cujo líder, o presidente Jair Bolsonaro, minimizou a ameaça do vírus, agora está relatando mais casos novos e mortes por dia do que qualquer outro país do mundo”, diz o jornal.

De acordo com periódico, “unidades de terapia intensiva em Brasília, a capital, e 16 dos 26 estados brasileiros relatam uma terrível escassez de leitos disponíveis, com capacidade abaixo de 10 por cento, e muitas estão experimentando contágio crescente.

“No Rio Grande do Sul, estado que inclui Porto Alegre, a lista de espera por leitos em unidades de terapia intensiva dobrou nas últimas duas semanas, para 240 pacientes graves”, disse. “O colapso é um fracasso total para um país que, nas últimas décadas, foi um modelo para outras nações em desenvolvimento, com a reputação de apresentar soluções ágeis e criativas para crises médicas, incluindo um aumento nas infecções por HIV e o surto de Zika”, continua.

O jornal também afirmou que Jair Bolsonaro “continua promovendo drogas ineficazes e potencialmente perigosas para tratar a doença”. “Alguns dos partidários do presidente em Porto Alegre protestaram contra o fechamento de empresas nos últimos dias, organizando caravanas que param do lado de fora dos hospitais e tocam suas buzinas enquanto as alas de Covid transbordam”, diz.

“Epidemiologistas afirmam que o Brasil poderia ter evitado bloqueios adicionais se o governo tivesse promovido o uso de máscaras e o distanciamento social e negociado agressivamente o acesso às vacinas em desenvolvimento no ano passado”.

“Bolsonaro, um aliado próximo do ex-presidente Donald J. Trump, chamou a Covid-19 de ‘gripezinha’, muitas vezes encorajou grandes multidões e criou uma falsa sensação de segurança entre os apoiadores ao endossar medicamentos antimalária e antiparasitários – contradizendo as principais autoridades de saúde que advertiram que eles eram ineficazes”. 

JORNAL DE JALES: SECRETÁRIO DE LUÍS HENRIQUE EXPLICA USO DE DINHEIRO DA COVID E DEIXA CLARO QUE FLÁ NÃO COMETEU ILEGALIDADES

Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete destaca as explicações do secretário de Fazenda, Ademir Maschio, sobre como tem sido aplicado o dinheiro destinado ao enfrentamento da covid. A explicação deixa claro que – ao contrário do que sugeriu o prefeito Luís Henrique Moreira, em entrevista radiofônica – o ex-prefeito Flá Prandi não cometeu nenhuma irregularidade ao usar parte do dinheiro para pagar os salários dos servidores. Ademir explicou que o governo federal liberou três repasses, sendo que o primeiro, de R$ 4,78 milhões serviu para compensar a perda de arrecadação da Prefeitura e podia ser usado livremente, inclusive para o pagamento da folha salarial. Apenas o terceiro repasse, de R$ 3,5 milhões, deveria ser utilizado exclusivamente na covid.

O jornal está destacando, também, as medidas tomadas pelos governos municipal, estadual e federal para ajudar os comerciantes que amargaram consideráveis prejuízos com a pandemia, por ficarem fora das chamadas atividades essenciais. Em nível municipal, o prefeito prorrogou o vencimento de taxas e impostos, atendendo reivindicação da ACIJ. Em nível estadual, o governador está liberando crédito para micros e pequenas empresas. Já o governo federal, de sua parte, está anunciando o adiamento do recolhimento de tributos para empresas.

O caso do servidor público municipal Ricardo Augusto Junqueira, que foi condenado a 5 anos e 10 meses de reclusão, sob a acusação de tráfico de drogas; o show virtual que mostrou músicas compostas pelo jalesense radicado em Ourinhos, Luiz Carlos Seixas; o falecimento do primeiro escritor jalesense, José Juca de Matos, que morreu sem publicar seu último livro; a memorável colação de grau dos alunos da Fatec-Jales, que foi realizada de modo remoto; e a morte de três jovens, vítimas da covid, são outros assuntos do JJ.

Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está destacando a metralhadora giratória do deputado federal Fausto Pinato(Progressistas), que, ultimamente, tem mirado o presidente Bolsonaro. Segundo Deonel, o deputado voltou a ser notícia em matéria intitulada “Lua de mel de Bolsonaro com Centrão acaba”, do jornal O Estado de S.Paulo, na qual Pinato abriu sua mala de ferramentas. Ao jornal, o deputado confirmou que está havendo uma mudança no relacionamento do Centrão com o governo Bolsonaro. Segundo ele, o sinal de alerta “laranja” já está ligado e caminhando para o “vermelho”, caso não haja uma mudança no enfrentamento da covid. 

LUÍS HENRIQUE DEVE DECRETAR LOCKDOWN EM JALES DE TERÇA-FEIRA ATÉ DOMINGO

A notícia está pendurada no portal do Alexandre Carioca Ribeiro, o Jales Notícias:

Ao que tudo indica, a Prefeitura de Jales deve determinar um Lockdown total na cidade nesta semana. A medida vai vigorar de terça a domingo e deve aproveitar o feriado da Sexta-feira Santa.

A decisão foi tomada depois que o prefeito Luis Henrique e a vice, Marynilda Cavenaghi, acompanharam a reunião de uma junta composta por médicos e dirigentes de órgãos de saúde, na tarde desta sexta-feira, 26 de março, e percorrer unidades de Saúde, como o Núcleo Central.

A reportagem do site Jales Notícias apurou que a restrição vai ser bastante abrangente e vai incluir supermercados e outros estabelecimentos considerados essenciais.

Apenas farmácias e postos de combustível estarão liberados.

Neste sábado, Luis Henrique divulgou um vídeo explicando a situação e pedindo a colaboração da população no cumprimento das medidas. “Nesta semana, vamos endurecer ainda mais as medidas de restrição”.

O anúncio do Lockdown será feito oficialmente na segunda-feira, 29.

ROBERTO CARLOS E CONVIDADAS – “COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ”

A terra é redonda, o céu é azul, Bolsonaro é um boçal e o Brasil é o país das cantoras, já disse um velho jornalista. São verdades irrefutáveis, embora o céu, vez em quando, se pinte de cinza e existam, nestes tempos estranhos, controvérsias quanto ao formato arredondado do planeta.

Já quanto ao Brasil ser o país das cantoras, acho que não há nenhuma controvérsia. O vídeo abaixo, onde o Rei Roberto Carlos se faz acompanhar de quase duas dúzias de grandes cantoras, é um pequeno exemplo de como somos privilegiados nesse quesito.

E olhem que ainda ficaram faltando Bethânia, Gal, Marisa Monte, Simone, Rita, Elba, Elza, Zélia, Leila, Roberta Sá e outras. Sem falar nas que já se foram, como Elis, Clara, Nara e a divina Elizeth, que, no dizer de Chico Buarque, tinha voz de mãe, “mãe de todas as cantoras”.

Voltando ao vídeo, que é de 2009, aqueles que tiverem tempo para apreciá-lo verão que Roberto e suas convidadas cantam um clássico do repertório do Rei – “Como é Grande o Meu Amor Por Você” – composta só por ele, sem a colaboração do grande parceiro, Erasmo.

“Como é Grande o Meu Amor Por Você” surgiu no início de 1966, quando Roberto começou a namorar sua primeira esposa, Nice, que foi a inspiração para a canção. Curiosamente, Nice não era lá muito fã do Roberto e gostava de apenas uma de suas canções: “Não Quero Ver Você Triste”, que ele tinha feito pra outra namorada, uma moça chamada Magda.

Roberto resolveu, então, escrever uma música para seu novo amor, que foi composta em um quarto de hotel, no Recife. Durante um ano e meio, Roberto cantou “Como é Grande o Meu Amor Por Você” apenas para Nice.

Os (as) fãs do Rei só conheceram a música inspirada em Nice no final de 1967, quando ocorreu o lançamento do disco “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”. A primeira vez que Roberto a cantou na TV foi em janeiro de 1968.

“Como é Grande o Meu Amor Por Você” já foi regravada, entre outros, por gente como Hebe Camargo, Tânia Alves, Zizi Possi, Nelson Gonçalves, Adriana Calcanhoto, Maria Creuza, Nara Leão, Fábio Jr., Fagner, Oswaldo Montenegro, a portuguesa Raquel Tavares e até pela sertaneja Roberta Miranda.

Nice – que era desquitada e tinha uma filha – e Roberto tiveram que se casar na Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra. No dia do casamento, o ambiente na cidade não era dos melhores, com soldados por todos os lados, em função da morte do guerrilheiro Che Guevara, ocorrida naqueles dias, numa região próxima.

O casamento com Nice durou 11 anos, de 1968 e 1979. Ela morreu em maio de 1990, aos 49 anos e, na despedida, amigos e parentes cantaram “Como é Grande o Meu Amor Por Você”.

PROJETO QUE VAI OBRIGAR JALESENSES COM COVID A USAREM PULSEIRAS COLORIDAS AINDA NÃO CHEGOU NA CÂMARA

A Câmara Municipal de Jales teve ontem, sexta-feira, uma sessão extraordinária – também conhecida como “sessão fantasma” – cuja ordem do dia marcava a leitura de três projetos de lei e um projeto de lei complementar. Este último é aquele que trata do reajuste da contribuição para o Instituto de Previdência, que passará de 11,5% para 14%.

Ao contrário do que chegou a ser noticiado, nossos nobres vereadores nem chegaram a analisar o comentado projeto de lei que irá obrigar os moradores contaminados pelo indigitado coronavírus – bem como os suspeitos de contaminação – a utilizarem pulseiras coloridas. O objetivo das pulseiras é inibir a circulação dessas pessoas e reduzir a transmissão do vírus.

O projeto é uma sugestão do vereador Deley, mas como ele prevê a imposição de multas, só pode ser proposto pelo prefeito. Havia a expectativa de que o prefeito Luís Henrique enviaria o projeto na sexta-feira, para apreciação dos vereadores, mas isso não se confirmou. Agora, a expectativa é de que ele envie na semana que vem.

Até onde se sabe, no estado de São Paulo apenas o município de Nova Granada já tem uma lei das pulseiras em vigor. Santa Bárbara D’Oeste é outra cidade paulista que estuda a implantação da medida. Recentemente, pelo menos cinco cidades do Paraná aprovaram os projetos das tais pulseiras.

O uso das pulseiras não é, no entanto, novidade. Sabe-se da existência de pelo menos duas cidades – Montes Claros(MG) e Cascavel(PR) – onde o uso das pulseiras foi implantado há cerca de um ano, mas não se tem notícias sobre a eficiência da medida.

Em Montes Claros, o índice de contaminação da covid é de 5,6 mil para cada 100 mil habitantes, o que é bem menor que o índice de Jales (7,9 mil para cada 100 mil habitantes), mas isso pode ser apenas coincidência, uma vez que, em Cascavel, o índice (8,7 mil) é maior que o de Jales.

Aqui em Jales, onde se tem uma grande concentração de juristas por metro quadrado, já há quem diga que o projeto é inconstitucional porque interfere no direito de ir e vir das pessoas. Mas, o objetivo do projeto é justamente impedir que pessoas contaminadas, ou suspeitas de contaminação, fiquem indo e vindo por aí infectando outras pessoas. Afinal, o direito à vida deve estar sempre acima de qualquer outro direito.

PESQUISA: REPROVAÇÃO DE BOLSONARO JÁ É O DOBRO DA APROVAÇÃO

Pesquisa Exame/Ideia apontou que 49% dos entrevistados desaprovam a forma como Jair Bolsonaro trabalha no seu cargo, sendo a pior marca desde junho do ano passado, antes da aprovação do auxílio emergencial, quando a rejeição a Bolsonaro atingiu 54%.

Nesta última pesquisa, a aprovação caiu 1 ponto percentual em relação à rodada publicada há duas semanas e ficou em 25%. Os que nem aprovam e nem desaprovam somam 22%. De acordo com o levantamento, 4% não souberam responder.

Entre os evangélicos, 36% classificam o governo Bolsonaro como ótimo/bom, enquanto entre os católicos esse índice é de 25%. A rejeição a Bolsonaro é maior entre os mais escolarizados. 63% dos que possuem ensino superior consideram o governo ruim/péssimo. 

A pesquisa apontou, ainda, que, para 91% dos brasileiros, o sistema de saúde brasileiro está em colapso e 71% acham que a gestão da crise sanitária pelo governo deve ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Foram entrevistadas 1.255 pessoas entre os dias 22 e 24 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

A TRIBUNA: ARTISTAS LOCAIS RELATAM ATÉ PROBLEMAS EMOCIONAIS POR CONTA DA IMPOSSIBILIDADE DE TRABALHAR

No jornal A Tribuna deste final de semana, destaque para entrevista do diretor administrativo da Santa Casa de Jales, Rafael Carnaz, onde ele afirma ser muito provável que a variante amazônica do coronavírus – conhecida como P1 – já esteja circulando entre a população da região. Na opinião de Rafael, a presença da P1 em Jales só não foi confirmada porque ainda não houve sequenciamento do vírus na região, mas os indícios são muito fortes. Segundo o entrevistado, estão ocorrendo mudanças no perfil dos pacientes infectados, que estão chegando ao hospital em situação mais grave. Além disso, a covid está atingindo um público muito mais jovem que até então não tinha necessidade de internação.

O jornal falou com alguns artistas locais que relataram as dificuldades pelas quais estão passando durante a pandemia do coronavírus. As dificuldades não incluem apenas o aspecto financeiro, mas também as consequências emocionais causadas pela falta de shows. Um desses artistas, perguntado se sente falta dos palcos e do calor do público, disse que se sente angustiado cada vez que vê os seus instrumentos empoeirados e relegados a um canto da casa. “Eu pirei às vezes. A cabeça fica um turbilhão. Tive vários problemas, mas a família ajudou muito”, disse o integrante de uma dupla sertaneja.

A iniciativa da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, que está mudando o visual de algumas praças da cidade; o projeto do vereador Deley(DEM), que está propondo a utilização de pulseiras para identificar e fiscalizar as pessoas contaminadas pela covid; o decreto do prefeito Luís Henrique, que prorrogou para setembro o pagamento de taxas e impostos que começariam a vencer em maio; e a acusação do prefeito Luís Henrique à administração do ex-prefeito Flá, que teria investido irregularmente parte dos recursos repassados pelo governo federal para o enfrentamento do coronavírus, são outros assuntos de A Tribuna.

Na coluna Enfoque, um ex-assessor que trabalhou no setor de finanças durante a administração Flá explica que o ex-prefeito não fez nada errado ao investir no pagamento dos salários dos servidores quase R$ 4,8 milhões do dinheiro enviado para enfrentamento da covid. Segundo o ex-assessor, cerca de metade dos R$ 9 milhões repassados pelo governo federal se destinava a cobrir as perdas da Prefeitura com a queda de arrecadação e poderia ser utilizada livremente, inclusive na Folha de Pagamento do funcionalismo. Ele explicou, ainda, que dos R$ 4,2 milhões destinados exclusivamente ao enfrentamento da covid, Flá usou apenas R$ 700 mil, que foram gastos em insumos, como seringas e agulhas – e em medicamentos.     

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