Arquivos mensais: abril 2021

JORNAL NACIONAL: MORRERAM MAIS BRASILEIROS POR COVID EM MARÇO DO QUE A SOMA DE 109 PAÍSES EM UM ANO

Deu na revista Fórum:

Na edição de ontem, sexta-feira (2), o Jornal Nacional destacou por um longo tempo, em letras garrafais, que a Covid-19 matou mais brasileiros em março do que a soma das mortes pela doença em 109 países nos últimos 12 meses.

“Agora a gente vê um gráfico com dados do site ‘Nosso Mundo em Dados’, que é ligado à Universidade de Oxford, e olha só: ele mostra que apenas no mês de março o Brasil teve 66.573 mortes por Covid, segundo a BBC. É um número tão grande que é maior do que a soma dos óbitos em 109 países durante toda a pandemia”, diz Alan Severiano, que apresenta diariamente os dados da Covid-19.

“Esse grupo aqui inclui 36 países com Índice de Desenvolvimento Humano mais alto do que o Brasil, como Coreia do Sul e Austrália e 26 países com mais de 20 milhões de habitantes, como Angola. Esses 109 países tiveram juntos 64.571 mortes ao longo de toda a pandemia”, completa.

Em pleno feriado, quando é reportado menor número de dados sobre a Covid-19, o Brasil registrou 2.922 novos óbitos pela doença nas últimas 24 horas no boletim fechado às 18h32 da sexta-feira (2). No total, 328.206 brasileiros já morreram em decorrência da contaminação do coronavírus desde o início da pandemia, há cerca de um ano.

DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE

No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque é a iniciativa da Prefeitura de transformar a ESF Honório Amadeu, conhecida como Uniamérica, localizada no prédio do antigo Pronto Socorro, em unidade de atendimento exclusivo de pacientes da covid-19. A partir de agora, os casos confirmados ou suspeitos da doença serão encaminhados pelas demais unidades de saúde do município para a ESF Uniamérica, que conta com uma equipe formada por médicos, enfermeiros e técnicos. A médica Sandra Maria Marcondes Carazo, que prestava atendimento no Núcleo Central de Saúde foi transferida para a ESF Uniamérica, Segundo o secretário de saúde, Alexis Kitayama, o objetivo da mudança é absorver parte dos atendimentos de urgência e emergência que seriam destinados à UPA.

Destaque, igualmente, para o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sidney Beraldo. Ele afirmou, em entrevista, ser boa a iniciativa de estados e municípios de se unirem para a compra de vacinas contra a covid-19. Ele ressaltou, no entanto, que, sem planejamento adequado, o Brasil pode acabar adquirindo mais doses do que é necessário para proteger a população. “Se não houver uma coordenação entre prefeituras, estados e o governo federal, podem acabar sobrando imunizantes e haver desperdício”, disse o conselheiro.

Na coluna FolhaGeral, o engenhoso redator-chefe Roberto Carvalho lembra que no próximo sábado, 10 de abril, o prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB) completará 100 dias à frente da Prefeitura de Jales. Para o colunista, o prefeito ainda está na fase de lua de mel com os munícipes, uma vez que não lê muitas críticas ácidas contra ele nas redes sociais. Ele diz, ainda, que nesses 90 dias em que comandou o combate ao coronavírus, o prefeito se mostrou indeciso em alguns pontos, principalmente com relação ao lockdown, que só foi decretado depois que o município já contabilizava 154 óbitos causados pela doença. Mas ressalta que vacilos de prefeitos diante da pandemia são compreensíveis.

EM TRÊS MESES DE 2021, ÓBITOS POR COVID EM JALES JÁ SUPERAM 2020. HOMENS SÃO MAIORIA. FAIXA ETÁRIA DOS 71 AOS 80 É A MAIS ATINGIDA

O primeiro caso de contaminação por covid registrado em Jales ocorreu no início de abril de 2020, mas foi um caso importado. Já o primeiro óbito de um jalesense ocorreu no dia 14 de junho. Antes, outras oito pessoas já tinham falecido por covid na Santa Casa de Jales, mas eram moradores de outras cidades (Pontalinda, Urânia e Dolcinópolis).

Pouco mais de seis meses do primeiro óbito, em 31 de dezembro de 2020, o boletim corona divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde registrava 78 óbitos de jalesenses. O boletim de ontem, 1º de abril, contabiliza 157 óbitos, o que significa que, em apenas três meses, o número de vítimas fatais da covid dobrou em Jales.

Nesses três meses de 2021, 80 jalesenses perderam a batalha para a covid, sendo 43 homens e 37 mulheres. Foram 17 óbitos em janeiro, outros 18 em fevereiro e mais 45 óbitos em março, o mês mais letal desde o início da pandemia.

O maior número de vítimas da covid em Jales, nos três meses de 2021, está na faixa dos 71 aos 80 anos. Foram 22 óbitos nessa faixa etária, 08 homens e 14 mulheres. E a faixa que vai de 0 a 40 anos é a que registra menos vítimas. Nessa faixa etária, Jales teve apenas uma morte, a de uma jovem de 21 anos.

Na faixa dos 41 aos 50 anos, tivemos 07 óbitos, todos de homens. Na faixa dos 51 aos 60 anos foram 17 óbitos (11 homens e 06 mulheres). A faixa dos 61 aos 70 anos também registrou 17 óbitos (07 homens e 10 mulheres). Na faixa etária dos 81 aos 90 anos, foram registradas 13 vítimas (09 homens e 04 mulheres) e, finalmente, a faixa acima dos 90 anos teve 03 óbitos (01 homem e 02 mulheres).

ESTUDO APONTA QUE PESSOAS DE QI BAIXO TENDEM A SER INTOLERANTES E DE DIREITA

E precisava de estudo? A notícia é do portal iG:

Um estudo publicado na última edição da revista alemã Emotion  mostrou, por meio de pesquisa, que as pessoas que tiveram uma nota mais baixa em testes de inteligência costumam ser apoiadores de causas da direita e a favor de temas de intolerância, como racismo, xenofobia e homofobia. 

O estudo é o primeiro do mundo a identificar tendências emocionais em pessoas com déficit de inteligência. No total, 983 estudantes belgas participaram dos testes emocionais, reconhecimento de emoções e situacional. Os que tiveram apontamentos de QI mais baixo, mostraram ter tendências de autoritarismo e apoio a causas políticas da direita.

“Resultados foram unívocos. Pessoas que apoiam líderes fortes e que não se importam com desigualdades mostram níveis de desequilíbrio emocional “, explica o psiquiatra autor do estudo, Alain Van Hiel.

O mesmo pesquisador lembra, porém, que o estudo precisa ser identificado com cuidado e não tem intenção de criar uma briga de ideologias.

“Ideologia não pode ser discutida por meio de análises emocionais apenas. Esse estudo mostra uma tendência de autoritarismo, típica da direita , entre os personagens com notas baixas, mas é uma pequena mostra”.

THE ECONOMIST: BOLSONARO APREGOA “CURA CHARLATANESCA” CONTRA COVID E AMEAÇA O MUNDO

Deu no Brasil 247:

revista The Economist bateu duro em Jair Bolsonaro, ao afirmar em título de reportagem que “a má gestão da Covid-19 pelo Brasil ameaça o mundo”. A seguir, a revista afirmou que “Jair Bolsonaro tem muito a responder”.

De acordo com a publicação, “mais contagiante que o original e capaz de reinfectar pessoas que já tiveram covid-19, a variante P.1 alarma não só o Brasil, mas o resto do mundo”. “Foi detectada em 33 países”, afirmou.

A revista disse que “Bolsonaro apregoou curas charlatanescas, protestou contra bloqueios e tentou impedir a publicação de dados”.

“Ele acaba de se despedir do terceiro ministro da saúde (um general do exército) desde o início da pandemia. ‘As vacinas não são para mim’, afirmou Bolsonaro. Seu governo demorou a encomendá-las, embora fabricantes como Pfizer e Janssen as tivessem testado no Brasil”, complementou.

Segundo a reportagem, “em 23 de março, quando o número de mortos diários atingiu o recorde de 3.158, Bolsonaro foi à televisão para se gabar do progresso da vacinação no Brasil”. 

“No entanto, enquanto o distanciamento social for necessário, o presidente continuará sendo uma ameaça à saúde dos brasileiros. Ele entrou com ações no Supremo Tribunal Federal contra três estados, incluindo a Bahia, que tornaram os bloqueios internos mais rígidos. Suas ações são ruins para o Brasil – e para o mundo”, finaliza a revista.

“A DITADURA MILITAR FOI UM CELEIRO DE CORRUPÇÃO”, AFIRMA PESQUISADOR

A notícia deveria interessar às antas que querem a volta da ditadura militar. Deu na coluna do Chico Alves, no UOL:

Trinta e seis anos após o fim da ditadura militar, muitos brasileiros ainda mantêm a convicção de que os governos do período de exceção praticavam menos atos de corrupção que os posteriores.

O professor de História Pedro Henrique Pedreira de Campos, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, pesquisa justamente as maracutaias praticadas pelos integrantes das Forças Armadas no período autoritário e discorda radicalmente. “A ditadura militar foi um celeiro de corrupção”, garantiu o historiador à coluna.

Campos é autor do livro “Estranhas Catedrais” (Eduff), lançado em 2014, e ganhador do Prêmio Jabuti. A obra trata do assunto. Nesses seis anos a pesquisa continuou e o historiador agora se debruça sobre os malfeitos da parceria entre empreiteiras e militares brasileiros no exterior.

O professor atribui ao cerceamento de informações e à limitação do funcionamento dos órgãos de fiscalização na ditadura o fato de escândalos de corrupção não terem chegado ao conhecimento da população.

“A gente não tinha esses mecanismos funcionando de forma ampla durante aquele período”, diz Campos. “Menos denúncias de corrupção apareciam na mídia, em ambientes públicos, no Parlamento”.

Para o pesquisador, no entanto, o atual protagonismo dos militares no Poder Executivo vai arranhar essa noção de que são incorruptíveis. “A impressão é de que a imagem pública que temos acerca das Forças Armadas pode mudar significativamente durante o governo Bolsonaro”, acredita.

AS ANTAS GÊMEAS DE RIO PRETO, O PROTESTO DE JALESENSES EM MIRASSOL E AS PRESEPADAS DO VEREADOR ELDER MANSUELI

O atento confrade Betto Mariano publicou em seu portal de notícias – A Voz das Cidades – uma curiosa nota sobre a alegre caravana de jalesenses que fez uma incursão a Mirassol para, aparentemente, comemorar o aniversário de 57 anos do golpe militar e protestar contra o STF, o Foro de São Paulo, o comunismo, o lockdown, o vírus chinês, etc.

Segundo o portal A Voz das Cidades, o grupo de esquisitos teria fretado um ônibus para levá-los até Mirassol, mas, a se julgar pela foto que ilustrou a notícia, o Betto exagerou um pouco. Uma perua Kombi – ou talvez um fusca – teria sido suficiente para transportar os admiradores da ditadura.

Uma das fotografadas é a advogada Alzira Mara, conhecida por posições que estão, digamos assim, na vanguarda do atraso. O Betto não deu, no entanto, muitos detalhes sobre quem seriam os demais integrantes do grupo de manifestantes, de forma que tentei encontrar nos sites de notícias de Mirassol alguma informação sobre os jalesenses que lá estiveram.

A busca foi em vão. Infelizmente, parece que o protesto não chamou a atenção da imprensa mirassolense, que preferiu dar destaque a um tumulto ocorrido na Fundação Casa daquela cidade.

A bem da verdade, eu até encontrei uma referência ao protesto. Foi em uma notícia do site Mirassol Conectada, sobre o nascimento, no zoológico de Rio Preto, de duas antas gêmeas, o que, segundo a matéria, é um fato raro. Um mirassolense de apurada verve fez o seguinte comentário sobre a notícia das antas gêmeas:

“Gêmeas pode até ser raro. Agora, antas existem aos montes na nossa região. É só passar na frente do Tiro de Guerra que tá cheio delas comemorando o golpe militar”.

Segundo informações oficiosas, um dos integrantes do comboio de jalesenses que protestou na frente do Tiro de Guerra, em Mirassol, seria o ilustre vereador Elder Garcia Mansueli. Em sendo verdade, acho lamentável que um representante da nossa ordeira população, eleito democraticamente, participe de um protesto contra a democracia, mas isso é problema dele.

Pessoalmente, posso dizer que estou decepcionado com a atuação de Elder, um jovem que eu julgava de mente arejada, mas, ao contrário, vem se demonstrando um trapalhão irresponsável. Em pouco mais de três meses de mandato, ele já conseguiu se meter em várias trapalhadas.

Constrangeu, junto com outros marmanjos, algumas fiscais da vigilância sanitária e responde, por isso, a uma representação no Conselho de Ética; taxou o prefeito de moleque e vagabundo e responde, por isso, a um processo na Justiça; sugeriu, em suas redes sociais, que funcionário público é sinônimo de parasita, mas retirou a postagem rapidinho depois de enquadrado por uma professora.

Nesta semana, Elder postou algo garantindo que em uma reunião com médicos, todos eles se disseram contra o lockdown do prefeito, mas, por algum motivo, também essa postagem foi retirada. Depois de tanta presepada em tão pouco tempo, só estava faltando a ele ser comparado com uma anta. Aparentemente, não falta mais!

Post Scriptum: o vereador Elder Mansueli entrou em contato com este aprendiz de blogueiro e garantiu que não esteve em Mirassol, acompanhando os defensores da ditadura. Elder disse que pode provar que não participou do ato e explicou que, se tivesse que participar de algum protesto, ele o faria aqui em Jales e não em Mirassol. Ele garantiu, ainda, nem saber o tema do protesto dos jalesenses que foram a Mirassol. Menos mal!

REJEIÇÃO DE BOLSONARO ENTRE AS MULHERES CRESCE E VAI A 64%

Duas em cada três mulheres rejeitam Bolsonaro. Já entre os homens, a rejeição do Bozo é de 54%. A notícia é do portal Poder360:

A pesquisa PoderData divulgada na noite de terça-feira, 30, está repleta de más notícias para o presidente Jair Bolsonaro: 59% dos entrevistados desaprovam a sua gestão, uma alta de doze pontos percentuais em apenas três meses. No Natal, segundo o PoderData, 47% dos brasileiros aplaudiam o governo. Agora, são 33%, o nível mais baixo desde o início da série de pesquisas em junho do ano passado.

A pesquisa é ruim para o presidente, mas não deve animar os impulsos de impeachment. Os 33% de apoio são suficientes para Bolsonaro atravessar a retração econômica de 2021, colher os louros da vacinação no segundo semestre e chegar com força para a campanha do ano que vem.

Para comparar com o pior momento de Dilma Rousseff, Bolsonaro tem, de acordo com o PoderData, um índice de 26% de ótimo e bom ante 53% de ruim e péssimo. Dilma em seu pior momento, agosto de 2015, tinha no Datafolha 71% de ruim e péssimo e apenas de 8% de ótimo e bom.

Há porém um fato consistente no histórico de pesquisas PoderData: as brasileiras rejeitam Bolsonaro em intensidade e quantidade maior que os homens. Hoje praticamente duas em cada três brasileiras refutam o governo, um recorde. Desde o Natal, a impopularidade do presidente entre as brasileiras cresceu de 49% para 64%.

Mesmo no auge da popularidade do presidente, quando o auxílio emergencial sustentava quase 70 milhões de pessoas, as brasileiras mantinham atitude crítica ao governo. Enquanto a aprovação geral ao presidente batia 52%, segundo o PoderData de 19 de agosto, as mulheres estavam divididas: 47%  desaprovavam o governo e apenas 44% o apoiavam.

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