Recebi, de um comerciante aqui de Jales, o e-mail abaixo que trata de um grave problema com a energia elétrica fornecida pela Elektro. Segundo o comerciante, estaria havendo uma oscilação exagerada na energia fornecida, causando transtornos aos aparelhos.
Ele não é o primeiro a tocar nesse assunto. Na semana passada, um outro comerciante daquele setor – Avenida Francisco Jalles, entre as ruas Dez e Doze – confirmou a este aprendiz de blogueiro que eles estariam se juntando num abaixo-assinado a ser encaminhado à Elektro.
Talvez fosse o caso, também, de levar o assunto ao juiz da Vara Especial de Jales, que tem sido um aliado importante na defesa dos direitos dos consumidores. Mas, vamos ao e-mail:
Cardosinho, bom dia gostaria de saber se é possível uma ajuda do blog em uma reclamação que os empresários da avenida Francisco Jalles, entre a 10 e a 12 estarão protocolando junto a Elektro, devido a péssima qualidade da energia elétrica entregue.
Essa péssima qualidade vem do valores de tensão abaixo do que determina a ANEEL, que no decorrer do dia, no horário de maior consumo por conta dos condicionadores de ar, caem a valores muito abaixo do que determina a agencia reguladora.
Todos pagam para ter a comodidade do ar condicionado, agora os clientes não estão se recusando em pagar pela energia e sim reclamando de pagar por um produto que não atende as especificações, causando prejuízos com equipamentos e instalações e também acarretando um aumento no consumo.
Eu sei que não é só nosso “pedacinho” que está com esse problema, quem sabe mais pessoas se mobilizem para cobrar da empresa Elektro a qualidade de direito.
Domingo, no jornal A Tribuna, estaremos repercutindo mais este assunto.
Jales é mesmo uma cidade inovadora quando se trata de criar barreiras para impedir o trânsito de veículos. Primeiro, foram os tubos. Agora, temos uma engenhoca diferente sendo utilizada para restringir o trânsito na Travessa Ary Barroso.
Aparentemente, a iniciativa foi de algum morador do local, incomodado com o repentino aumento de carros e motos transitando por aquela via.
A Travessa Ary Barroso, outrora uma pacata e esquecida rua localizada nas proximidades do campo da Fepasa, já não é mais tão pacata. Tudo indica que a culpa é do semáforo instalado no cruzamento das ruas Dez e Quinze, ali pertinho do Cartório do Garça.
Os motoristas mais apressados, ao invés de enfrentar o tempo de espera do semáforo, estão preferindo adentrar a estreita ruazinha e sair no cruzamento da Quinze com a Doze. Algum morador tomou, então, a providência que se vê na foto. É de se perguntar: pode isso, Arnaldo?
Gilmar Gimenes, o faceiro moçoilo da foto – registrada pelo atento pessoal do blog Cabeça Feita – é o candidato preferido da nossa prefeita. Dizem, também, que é ao ombro amigo de Gilmar que dona Nice recorre nos seus momentos de – digamos assim – desalento político.
No sábado – ou no domingo, não sei bem – o Gilmar, que é de Fernandópolis, esteve em Jales para prestigiar a nossa Facip. E também, é claro, para já ir cativando o coração dos eleitores – e eleitoras – sem candidato.
Tudo indica que ele será candidato a deputado estadual. Fontes bem informadas garantem que Gilmar – apadrinhado do deputado federal Júlio Semeghini – espera obter entre 4.500 e 6.000 votos em Jales.
Vê-se que ele é um otimista juramentado. Resta saber se os eleitores irão partilhar de tamanho otimismo. Se depender da popularidade da Ungida – sua cabo eleitoral aqui em Jales – Gilmar já pode ir tratando de refazer suas contas.
Sem querer ser pessimista, se ele chegar a 10% do que espera, já poderá se considerar um vitorioso.
O delegado operacional da Polícia Civil de Jales, Sebastião Biazi – conhecido por sua corajosa atuação contra o crime – é um dos primeiros policiais do estado a serem condecorados com a “Ordem do Mérito Polícia Judiciária”.
A honraria foi instituída no início deste ano, através do decreto nº 60.174, do governador Geraldo Alckmin. O objetivo é condecorar personalidades civis e militares ou instituições públicas e privadas, que, de algum modo, tenham contribuído para a elevação do nome da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
A “Ordem do Mérito Polícia Judiciária” é constituída de seis graus:
I – Grão-Colar;II – Grã-Cruz;III- Grande Oficial;IV – Comendador;V – Oficial;VI – Cavaleiro.
Biazi está sendo condecorado no grau de “Oficial”. Se não estou enganado, ele é o único delegado vinculado ao Deinter 5, de São José do Rio Preto – que compreende 139 cidades e 201 delegacias – indicado para essa primeira premiação.
A sessão solene de entrega da honraria – com a participação de importantes autoridades estaduais – será realizada no dia 24 de abril, no Palácio dos Bandeirantes.
A 44ª Facip termina nesta terça-feira, com show gratuito de uma dupla sertaneja chamada Marcos Paulo e Rulian (joguei no google, pra não errar). Segundo o Matheus Augusto, do site Foconews, o público do show de ontem – Munhoz e Marciano – foi muito bom, apesar da noite chuvosa.
As imagens registradas pelo Foconews – como essa acima, com o Ivair, a Nilceli e a linda filha deles, a Bia – podem ser vistas aqui. E noblog da Luiza, você pode ver as imagens de sábado (Luan Santana) e de domingo (Trio do Brasil), aqui e aqui.
A prefeita Nice Mistilides brilhou sozinha – se é que ainda lhe resta algum brilho – no “evento cívico” marcado para a manhã desta terça-feira, em comemoração aos 73 anos de nossa progressista cidade.
Segundo andou sendo anunciado, o evento teria um desfile. Não teve! Cogitou-se, ainda, uma manifestação de protestos dos servidores municipais. Também não teve! Falou-se em um protesto organizado por revolucionários de teclado. Também micou!
O mais curioso: o “evento cívico” não teve hinos, muito menos hasteamento de bandeiras. E nenhuma autoridade, afora a própria Ungida, deu o ar de sua graça. A começar pelo vice, Pedro Callado.
O Judiciário, aparentemente, não mandou nenhum representante. Da mesma forma, o Legislativo também não escalou ninguém para representa-lo. Não se sabe, de outro lado, se foram convidados. O que se sabe é que nenhum vereador – repito, nenhum! – compareceu ao evento.
Quem, afinal, compareceu? Compareceram pais corujas, avós zelosos, professoras, coordenadoras de escolas, duas dúzias de assessores da prefeita, uma dúzia e meia de curiosos e, naturalmente, as crianças.
O que era pra ser um “espetáculo de civismo” transformou-se em mais uma demonstração do isolamento político da nossa prefeita. Pela primeira vez na história da cidade, um aniversário é comemorado apenas pelos representantes do Poder Executivo.
Um amigo deste aprendiz de blogueiro, morador de Jales há vários anos, telefonou para manifestar-se sobre o evento: “… é claro que a prefeita tem a sua dose de responsabilidade em tudo que está acontecendo, mas não estou telefonando para culpa-la pelo que vimos hoje. Estou ligando pra dizer que fiquei triste com a constatação de que a cidade está chegando ao fundo do poço”. É isso.
Na plateia, alguns pais aproveitaram para registrar a participação dos filhos.
Os alunos apresentaram-se vestidos com os uniformes mais caros do estado.
A prefeita entregou um certificado para Luciana Prandi Franco, representante da Escola Eljácia Moreira. E algumas pessoas assistiram às apresentações nos camarotes disponibilizados pelo Jeca Bar.
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
Inserida no calendário oficial de eventos em comemoração ao aniversário de 73 anos de Jales, uma carreata com os veículos conquistados durante a administração da prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice foi realizada na manhã do sábado, dia 12 de abril.
A prefeita Nice participou do evento e percorreu ruas e avenidas de Jales a bordo do novo caminhão entregue para o Corpo de Bombeiros no dia 10 de abril através de uma parceria entre Governo do Estado de São Paulo, que doou o chassi no valor de R$ 134 mil e a Prefeitura, que montou o caminhão tanque, arcando com cerca de R$ 240 mil.
Entre os principais veículos que seguiram a carreata estavam as três unidades de resgate doadas ao SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência; os veículos advindos do Governo Federal, um caminhão-caçamba e uma motoniveladora doados através do PAC2 (Programa de Aceleração do Crescimento), uma retroescavadeira também proveniente do PAC2 e um ônibus escolar para o transporte universitário.
“Todos esses são veículos que chegaram em muito boa hora, já que encontramos uma frota sucateada e cheia de problemas quando assumi a Prefeitura. Aos poucos estamos conseguindo renovar nossa frota de veículos e garantir qualidade nos serviços prestados e segurança aos servidores que prestam esses serviços utilizando as máquinas e os veículos”, disse a prefeita Nice.
A Facip 2014 continua nesta segunda-feira, com show da dupla Munhoz e Mariano. Ontem, tivemos a final do rodeio e um peão de Chapadão do Sul(MS) – Flávio Júnior Francisquete, de 20 anos – foi o campeão das montarias em touros.
Flavinho como é chamado pelos amigos, ganhou um carro (Palio)Zero KM e com isso subiu sua posição no ranking de classificação de montarias. Em entrevista ao repórter Osmar Rezende, ele confirmou que foi o seu primeiro carro.
Terminou na noite de ontem, dia 13, o rodeio da Facip, em Jales, São Paulo. Após 4 noites de disputa acirrada, os campeões das modalidades em touro e cutiano, levaram para casa o prêmio de um carro zero km, cada um.
Na montaria em touro o campeão foi Flávio Junior Francisquete, de Chapadão do Sul. O novato conquistou o primeiro carro da carreira.
Já na montaria em cavalo, estilo cutiano, o campeão foi o experiente Antônio Custodio de Almeida, de Fernandópolis, São Paulo.
Também foram premiados os melhores animais, a melhor tropa e a melhor boiada. A melhor tropa foi Vale da Piedade com média de 40,76 pontos, o melhor cavalo foi Tigrão, também da Vale Piedade, com média de 45,25. O prêmio de melhor boiada ficou para Cia Paulo Emílio, com média de 43,26 pontos e o melhor touro foi Ponto Final, da Cia W Perez, com média de 46,75.
A 44ª Facip continua até terça-feira com os shows de Munhoz e Mariano, hoje – dia 14 e Marcos Paulo e Rul, no dia 15. Confira como ficou a classificação do rodeio em touro e cavalo
A Prefeitura de Jales está recorrendo ao TJ-SP contra decisão da justiça local, que condenou o município ao pagamento de R$ 375 mil aos herdeiros do fundador Euphly Jalles, por conta da posse irregular de um terreno localizado ao lado do Distrito Industrial I. A dívida poderá chegar a cerca de R$ 500 mil, depois de corrigida com juros e correção monetária.
Tudo começou em maio de 2008, quando, segundo o advogado da família – Silvério Polotto – a Prefeitura apossou-se da sobra de uma área do Distrito Industrial I, sem qualquer autorização ou depósito prévio, apropriando-se de um bem particular sem se utilizar dos meios legais para promover a devida desapropriação.
Em junho daquele mesmo ano, o ex-prefeito Humberto Parini assinou um Termo de Concessão de Posse Precária, cedendo a área de 9.571,50m² para instalação da empresa Santa Lúcia Concreto e Terraplenagem Ltda (Barzi).
Em outubro de 2008, os advogados da família Jalles ingressaram na justiça de Jales com uma Ação de Desapropriação Indireta, pedindo a condenação do município ao pagamento de indenização pela invasão da área. A Ação foi julgada procedente pelo juiz da 1ª Vara Judicial de Jales, Eduardo Henrique de Moraes Nogueira.
Para o magistrado, as provas juntadas nos autos comprovaram que o município apossou-se indevidamente da área. Por conta disso, o juiz condenou o município ao pagamento de R$ 375 mil ao Espólio do fundador Euphly Jalles, “com correção monetária e juros compensatórios de 12% ao ano, a partir de junho de 2008, e juros moratórios a partir do trânsito em julgado desta”.
O jornalista e escritor Hélio Consolaro, de Araçatuba, publica, semanalmente, um artigo em alguns jornais, incluindo A Tribuna. Neste final de semana, o tema do artigo foi o Facebook. Reproduzo, abaixo, um trecho do artigo:
“Outro dia, vim um cartum na FSP que me fez rir. O cartunista Caco Galhardo satirizava os usuários do Facebook, chamando-os para o ‘1º Fórum Global de Adultos Infantilizados pelo Facebook’. A fila para adentrar o recinto do evento era larga e comprida, muita gente.
Já tive amigos com a casa assaltada porque anunciou no Face que a família ia viajar, deu a dica aos ladrões. Outros ostentam riqueza pela rede, o carro novo, etc. E há gente que acorda de manhã cumprimentando os amigos do Face, desejando-lhes um bom dia. No Twitter, já li o sujeito registrando que havia peidado.
Sei também que o Facebook tirou muita gente da depressão, o seu uso é recomendado por psicólogos. Há velhos que namoram pela rede, praticam a transa virtual, porque a real já está impossível. Como tudo, ele é uma ferramenta que serve aos dois lados, como a faca que serve para matar e para cortar um bife ao faminto.
Não pretendo ridicularizar ninguém, porque sou também ridículo, mas não vamos exagerar…”.