Blog do Cardosinho

Parece que o nosso premiado estadista ficou mesmo ofendido com a menção feita à sua profícua administração no programa eleitoral do prefeito de São José do Rio Preto, Valdomiro Lopes. Vejam o que ele pendurou em seu blog, nesta sexta-feira:

O atual prefeito de Rio Preto, candidato a reeleição, Valdomiro Lopes, ofendeu Jales e o seu povo em seu programa eleitoral.

Mandou para cá, uma equipe que realizou filmagens e entrevistas com pessoas humildes da cidade, usando-as em seu programa eleitoral veiculado no dia 28 de setembro. O que foi apresentado não condiz com a realidade e mostra Jales como uma cidade abandonada, como o próprio programa diz, uma cidade “fantasma”.

É importante ressaltar que a malfadada propaganda eleitoral escondeu de forma criminosa que Jales possui Educação melhor que em Rio Preto e que é destaque regional na Saúde.

Só para citar um exemplo, a prefeitura de Jales em quatro anos, instalou mais postos de saúde, do que, Valdomiro em Rio Preto.

Safadamente, em forma de ofensa gratuita, escondeu que Jales é uma cidade pujante, desenvolvida, e , centro de região.

Para comprovar que a propaganda eleitoral de Valdomiro é mentirosa, abaixo estão fotos das pessoas entrevistadas meses antes, recebendo suas casas próprias gratuitamente, com toda a infra-estrutura, inclusive pavimentação asfáltica em excelentes condições de conservação.

Sob muito calor, cabos eleitorais de Nice Mistilides e Flávio Prandi dividem o banco instalado por Parini no canteiro central – por sinal, uma de suas grandes obras – e a Coca-Cola gelada. Cenas como essa não poderão ser vistas amanhã, último dia da campanha eleitoral.

Por acordo, as três coligações e a Justiça Eleitoral combinaram que hoje seria o último dia em que a presença de cabos eleitorais, com bandeiras e “pirulitos”, seria permitida no centro da cidade. Amanhã, eles só poderão ficar fora do quadrilátero formado pelas ruas Um e Quinze – Dois e Quatorze.

Além disso, por determinação da Justiça Eleitoral, amanhã não teremos aquelas carreatas barulhentas pelas ruas da cidade. Aos candidatos – a prefeito e a vereador – será permitido fazer uma caminhada pelo centro da cidade, desde que desacompanhados de cabos eleitorais.  

No início da campanha, assim que se definiram as candidaturas a prefeito, entrei em contato com as assessorias dos três candidatos e solicitei um breve currículo de cada um deles, para compor matéria que eu estava escrevendo para o jornal A Tribuna.

A candidata Nice Mistilides foi a única a não enviar o material. Procurei, então, informações sobre ela na internet e em revistas e jornais, para escrever o currículo da candidata. Além de não enviar o material, a candidata teve o cuidado de ligar ao jornal, antes da publicação, para saber o que eu havia escrito sobre ela.

Depois de saber o que havia sido escrito, ela tomou a iniciativa de ligar para este escriba, dizendo que não permitia que eu escrevesse – no tal currículo – que ela tomou gosto pela política ao trabalhar nas campanhas do ex-marido, o ex-vereador José Eduardo Pinheiro Candeo. Essa informação consta de uma entrevista que ela deu à Revista Festa. Portanto, eu não a inventei.

Agora, ela mostra novamente como será o seu governo, caso ganhe as eleições. Ontem, entrei em contato com a educadíssima Vívian Curitiba, assessora de imprensa da campanha de Nice Mistilides. Pedi a ela um pequeno texto, onde Nice explicasse aos leitores do jornal por quais motivos ela gostaria de ser prefeita de Jales. O mesmo pedido foi feito à assessoria dos outros dois candidatos, que atenderam prontamente. Vejam, o e-mail que recebi hoje:

Prezado Cardosinho,

A Coordenação Geral da campanha eleitorial de Nice 14 – Prefeita e Dr.Pedro Callado – Vice se reuniu e decidiu por não enviar o material solicitado para publicação no dia 07/10 no jornal A Tribuna.

Att.,

Equipe de Assessoria de Imprensa e Comunicação
Nice 14 – Prefeita e Dr.Pedro Callado – Vice

Isto é, provavelmente, um ato de retaliação, porque eu não comungo da candidatura da senhora Nice Mistilides, que, na minha opinião, é uma despreparada. Atitudes como essa não me atingem e só reforçam o que eu penso sobre ela. Os leitores de A Tribuna ficarão sem o texto da candidata – que, de resto, não fará falta nenhuma – mas o jornal circulará do mesmo jeito, com muitas informações sobre as eleições de domingo.