O comerciante José Antonio Galan, de 58 anos, que residiu por muitos anos na cidade de Jales, atuando no ramo de venda de móveis usados, foi encontrado morto com um tiro na cabeça na terça-feira (20) em sua casa, no bairro Cidade Jardim, em Americana.
A Polícia Militar encontrou em sua residência, localizada na Rua dos Gerânios, objetos que indicam que ele pode ter praticado agiotagem. O caso foi registrado na CPJ (Central da Polícia Judiciária) como homicídio simples, mas ainda será verificada a possibilidade de tratar-se de latrocínio.
Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 12h30, a ex-companheira de Galan, uma faxineira de 56 anos, foi até sua casa para visitá-lo. Chegando ao local notou que a luz externa estava acesa, o que causou estranheza à faxineira. Ao entrar na casa pela porta da cozinha, que usualmente ficava apenas encostada, encontrou o corpo de Galan. Ela saiu correndo da casa e pediu ajuda a uma vizinha, que acionou a Polícia Militar.
Em procura pela casa, onde Galan, conhecido como Zé da Alegria, morava sozinho, foi encontrada cerca de um grama de maconha e utensílios usados para seu consumo. A ex-companheira de Galan confirmou que ele fazia uso da droga por conta de depressão.
Os policiais também encontraram diversos cadernos e documentos com anotações que levantaram a suspeita de que Galan praticasse agiotagem. Não há, segundo a polícia, informações sobre qual sua fonte de renda atual. A faxineira disse que ele havia sido agiota no passado, mas que desde 2009 havia abandonado a prática. Ele havia possuído um depósito de gás, mas o comércio faliu.
Uma câmera e um DVD não foram encontrados na casa, bem como a chave do portão usada pela vítima. A polícia acredita que os objetos possam ter sido levados pelo assassino. A arma utilizada também não foi encontrada. Um estojo com munição de calibre 380 foi encontrado junto ao corpo. O celular da vítima foi apreendido para ajudar nas investigações.
A notícia é da assessoria de imprensa do Hospital:
O Hospital de Amor é considerado um centro de referência nacional no tratamento oncológico, atendendo de forma gratuita pacientes com câncer da rede pública. Com a finalidade de oferecer aos seus pacientes um atendimento humanizado, mais próximos de suas casas, a instituição conta com unidades espalhadas por vários municípios do país.
Inaugurado em junho de 2010, o centro oncológico que o Hospital possui na cidade de Jales (SP), localizado a 250 Km de Barretos (região noroeste do Estado de São Paulo), tem um papel fundamental no acolhimento de milhares de pessoas diariamente, vindas de 96 localidades diferentes.
Atualmente, a unidade realiza 1.100 atendimento diários. Porém, só no ano de 2017, foram contabilizados 46.585 atendimentos ambulatoriais, 7.974 pequenas e grandes cirurgias, 25.223 procedimentos da equipe multidisciplinar (áreas de: enfermagem, odontologia, fonoaudiologia, psicologia, nutricionista, fisioterapeuta e serviço social), 22.214 tratamentos quimioterápicos e 8.290 radioterápicos.
Além disso, foram realizados, em média, 105 mil exames (entre eles, laboratoriais e de imagem), 545 biópsias e 29.540 atendimentos no Centro de Intercorrência Ambulatorial (CIA), contando também com serviços de radiologia, laboratório de análises clínicas e cuidados paliativos, totalizando em 301.806 procedimentos oferecidos.
Com 28 médicos em seu corpo clínico e 346 colaboradores, a unidade de Jales está em crescimento constante. Sua parceria com o governo do Estado de São Paulo é de grande importância, pois os atendimentos são realizados gratuitamente e beneficiam, aproximadamente, 1,5 milhão de habitantes de toda a região, além de outros estados do país.
Para o diretor clínico da unidade, Dr. André Silveira, a existência de um hospital como esse na cidade de Jales tem um papel fundamental para a população regional. “A nossa unidade foi inaugurada com o intuito de descentralizar os atendimentos de Barretos, aproximando a instituição da residência dos pacientes da região noroeste do estado de São Paulo. Eu posso falar que tudo o que preciso como médico, eu tenho aqui dentro. Dessa forma, nós conseguimos oferecer um tratamento gratuito com a qualidade de um tratamento particular”, afirma.
As estatísticas da criminalidade relativas a 2017, divulgadas pela Secretaria Estadual de Segurança, demonstram que as polícias de Jales – Civil e Militar – continuam figurando entres as mais eficientes do estado no combate ao crime.
O número de ocorrências de tráfico de drogas, por exemplo, aumentou 32% em relação a 2016. Foram 69 ocorrências em 2017, contra 52 registradas no ano anterior. Em 2002, quando a Secretaria começou a divulgar as estatísticas da criminalidade, a polícia de Jales registrou apenas 17 ocorrências de tráfico.
Os casos de apreensão de entorpecentes – quando as drogas são apreendidas sem pessoas envolvidas – também cresceu, passando de 05 para 08 casos. Já o número de ocorrências de porte de entorpecentes caiu de 123 em 2016 para 99 no ano passado.
Outro número expressivo obtido pela polícia de Jales, diz respeito à quantidade de prisões em flagrante, que passou de 126 ocorrências em 2016, para 175 casos em 2017, um incremento de 38%. Foi o maior número de prisões em flagrante desde 2002. Além dos casos de flagrante, a polícia jalesense prendeu outras 185 pessoas em cumprimento de mandados.
Por outro lado, o número de ocorrências de roubos (quando o ladrão leva bens de valor ameaçando a vítima) caiu cerca de 16%. Em 2017 foram registrados 56 roubos, ou 11 a menos que as 67 ocorrências registradas em 2016.
Já a quantidade de ocorrências de furtos aumentou. Em 2017, a polícia registrou 559 furtos (quando o ladrão leva bens de valor sem estabelecer contato com a vítima), números um pouco superiores a 2016, quando foram contabilizadas 544 ocorrências. O recorde de furtos ocorreu em 2007, ano em que nossa polícia contabilizou 845 casos.
Jarbinhas é o décimo assessor de confiança do prefeito a pedir demissão em um ano e quase dois meses de administração. A notícia é do Correio Paulinense:
Há pouco mais de três meses no cargo, o secretário de Turismo e Eventos Jarbas Elias Zuri Junior jogou a toalha e pediu demissão do governo Dixon Carvalho (PP). Na quinta-feira, ele reuniu os funcionários da pasta para comunicar que estava saindo e justificou os motivos.
Segundo o Correio apurou, Zuri Junior disse não concordar com muitas coisas da administração pepista, reclamou que combina uma coisa com o gabinete e depois “eles mudam tudo ou voltam atrás” e, para não ter “maiores aborrecimentos”, preferiu sair. “Muito difícil trabalhar desta forma”. Desentendimentos com dois assessores do prefeito e o secretário Chefe de Gabinete, Reginaldo Vieira, também teriam motivado a saída do secretário de Turismo e Eventos.
Nomeado por Dixon (PP) Presidente da Comissão Organizadora do Carnaval 2018, Zuri Junior também não participou das reuniões com a Secretaria de Governo, realizadas nos dias 2 e 8 deste mês e que definiram estratégias para realização do evento.
O empresário Zuri Junior desembarcou em Paulínia no mês de outubro passado, junto com o atual secretário de Administração Nilson Bonome. Ambos são do PMDB e foram “importados” pelo prefeito Dixon (PP) da Região do ABC, onde também exerceram cargos de secretários.
O senador Telmário Mota (PTB-RR) discursou em plenário nesta terça-feira e se disse arrependido em ter apoiado o golpe. “Eu, infelizmente, cometi o maior equívoco da minha vida. O maior equívoco político da minha vida foi ter votado a favor desse impeachment, porque agora percebo que botei uma quadrilha ali”, discursou.
“Quero até aqui, de público, pedir desculpas, Dilma, porque você foi a melhor Presidenta para o meu Estado. Lamentavelmente, essa quadrilha hoje está sacrificando o meu Estado”, acrescentou o parlamentar.
Em sua fala, ele fez duras críticas ao governo Michel Temer pela crise que vive seu Estado com a chegada dos venezuelanos, entre outros problemas locais.
Dois dias antes da votação do impeachment no Senado, em 31 de agosto de 2016, que afastou definitivamente Dilma do poder, Telmário Mota havia dito que a então presidente não havia cometido “nenhum crime” e anunciou seu voto contra o impeachment. Ele mudou de posição no dia 31, no entanto, e votou pelo afastamento.
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
Na tarde da última segunda-feira, 19, o prefeito Flávio Prandi Franco, o Flá, recebeu a visita do novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Jales (ACIJ), o empresário Leandro Rocca Lima, eleito para um mandato de dois anos. Ele estava acompanhado do novo vice-presidente, Carlos Roberto Altimari, e da secretária executiva da associação, Maria Perpétuo Osório.
O novo presidente ressaltou ao prefeito Flá a importância das parcerias existentes entre a Acij e a Prefeitura, principalmente em setores como o Banco do Povo, SEBRAE e e no Escritório Regional da JUCESP que atende 44 cidades da região. “Para isso vamos precisar continuar contando com o apoio de órgãos públicos como a Prefeitura e Câmara Municipal. Tenho certeza de que, com o bom relacionamento que temos, isso não será problema”, frisou Leandro.
O prefeito Flá garantiu que a parceria vai continuar. Ele afirmou que “a parceria firmada entre a Prefeitura e a Acij é um verdadeiro sucesso e resulta diretamente em benefícios para os empresários, comerciantes, industriais e principalmente, para a comunidade. Por essa razão nos colocamos à disposição da Acij para o que for preciso e estiver ao nosso alcance, com o objetivo de darmos sequencia nesse trabalho”.
A Justiça Federal tem decisões muito interessantes. Vejam, por exemplo, o caso da ação ajuizada em 2012 pelo procurador da República Thiago Lacerda Nobre, que já deixou Jales há muito tempo.
Na ação, o procurador pede a condenação do ex-prefeito Humberto Parini por improbidade administrativa. Nosso estadista é acusado de utilizar mal as verbas destinadas pelo Ministério do Turismo para a realização de festas aqui em Jales, entre 2008 e 2010. No total, estão sob suspeita sete convênios, que incluem duas “facipes” e três “arraiás na praça”, num total de R$ 1,7 milhão.
Parini não está sozinho. Ele tem a companhia de pelo menos sete representantes – um deles já falecido – de empresas especializadas em contratação de artistas e locação de palco, som, etc. Tem também a ilustre companhia do ex-deputado federal Vadão Gomes. A acusação contra Vadão é de que ele teria usado a Facip 2010 para fazer propaganda eleitoral.
Naquela Facip, Vadão foi chamado à arena do rodeio e apresentado pelo locutor como “o amigo de Jales”. Afora isso, a organização do evento veiculou no telão do recinto um vídeo recheado de elogios ao então deputado, que, naquele ano, concorreu à reeleição. Vadão foi o candidato a deputado federal mais votado em Jales, em 2010, mas não conseguiu se reeleger.
Pois bem, depois de quase seis anos com o processo a Justiça Federal chegou à conclusão de que não tem competência para julgar o caso e tratou de passar o problema para a Justiça Estadual, onde o processo aportou há alguns dias.
A alegação da Justiça Federal para se julgar incompetente – embora a ação trate da má aplicação de recursos federais – é de que a União não manifestou interesse em atuar no processo. Ou seja, se entendi bem, o governo federal não está nem aí para o caso.
É curioso que a Justiça Federal de Jales tenha demorado tanto tempo para chegar a essa conclusão. Outro dado curioso é que, em 2015, um juiz substituto chegou a determinar o bloqueio de bens do ex-prefeito Parini, do ex-deputado Vadão e dos outros sete envolvidos. No total, o bloqueio passava de R$ 7 milhões.
De sua parte, a Justiça Estadual – através da juíza Maria Paula Branquinho Pini, da 4ª Vara – não está concordando com o posicionamento da Justiça Federal. Em decisão publicada ontem, a juíza despachou o caso aos cuidados da ministra Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para que ela decida de quem seria, afinal, a competência para julgar os supostos malfeitos de Parini, Vadão & Cia.
A matéria completa pode ser lida no portal da revista Nova Escola. Já o emocionante discurso – com um final muito interessante – pode ser visto mais abaixo. Eis um trecho da matéria:
Diante de um auditório lotado no Citibank Hall, gigantesca casa de shows da capital paulista, uma aluna de uma das graduações mais tradicionais do país toma o microfone para um discurso duro. “Gostaria de falar sobre resistência. De uma em específico, a que uma parcela dos formandos enfrentaram durante sua trajetória acadêmica”.
Ela falava em nome dos alunos bolsistas do curso de direito da PUC-SP, em que as mensalidades são de 3.130 reais. “Somos moradores de periferia, pretos, descendentes de nordestinos e estudantes de escola pública”, enumerou. Descrevendo uma experiência de solidão e preconceito, a oradora apontava as dificuldades do convívio com alunos e professores de uma outra classe social:
“Resistimos às piadas sobre pobres, às críticas sobre as esmolas que o governo nos dá. À falta de inglês fluente, de roupa social e linguajar rebuscado. Resistimos aos desabafos dos colegas sobre suas empregadas domésticas e seus porteiros. Mal sabiam que esses profissionais eram, na verdade, nossos pais.”
A fala, aplaudida de pé, viralizou em áudio e vídeo nas redes sociais. NOVA ESCOLA conversou com exclusividade com a autora do discurso. Seu nome é Michele Maria Batista Alves, de 23 anos. Natural de Macaúbas, cidade de 50 mil habitantes no centro-sul baiano, ela é uma dos milhares de estudantes de classe popular que chegaram à faculdade a partir da criação do Programa Universidade para Todos (ProUni), em 2004. É também um exemplo das dificuldades dessa trajetória.
Filha de mãe solteira, criada com a ajuda do avô, Michele veio para São Paulo aos 12 anos, para tratar de uma depressão. Sua família se estabeleceu numa casa alugada em Itapevi, cidade da Grande São Paulo onde mora até hoje, e de onde leva duas horas para ir e voltar ao centro da capital. A intenção inicial era regressar à Bahia, mas dois anos depois a descoberta de um tumor no pescoço adiou indefinidamente os planos. “Hoje estou curadíssima, mas por causa da doença fomos ficando. Minha mãe trabalhava de doméstica e eu comecei a ajudar no Ensino Médio como monitora numa escola infantil”, conta.
O ex-petista Cândido Vaccarezza foi esperto. No meio da tormenta ele deixou o navio do PT e embarcou no PTdoB. Se tivesse continuado no PT, é provável que ainda estaria preso. A notícia é da Folha de S.Paulo:
Fases da Lava Jato que atingiram figuras de destaque no meio político e empresarial não foram levadas adiante na Justiça até agora. Entre as 47 etapas da operação no Paraná desde 2014, ao menos 7 não geraram até o momento denúncias do Ministério Público Federal.
Batizadas com nomes alusivos aos alvos, como Arquivo X (sobre o empresário Eike Batista) ou Abate (com foco no ex-deputado pelo PT Cândido Vaccarezza), essas fases resultaram em ao menos 18 prisões decretadas pelo juiz Sergio Moro, mas nenhum dos investigados está mais preso.
Não se tornou ação, por exemplo, uma investigação paralela a respeito do mesmo prédio em Guarujá (SP) onde fica o tríplex atribuído ao ex-presidente Lula. Chamada de fase Triplo X, foi deflagrada há dois anos e apurou lavagem de dinheiro em outros imóveis do edifício.
Um dos casos mais ilustrativos de operações que acabaram ficando para trás envolve a empresa Arxo, com sede em Santa Catarina.
No início de 2015, a fase My Way prendeu proprietários dessa companhia, fornecedora da BR Distribuidora.
Segundo notícia-crime apresentada por uma ex-funcionária, sócios da empresa pagavam propina em contratos com a estatal por meio do operador Mario Góes. Dois sócios e um executivo ficaram temporariamente presos por cinco dias, e a investigação abriu uma crise na empresa.
Seus proprietários decidiram vendê-la. Até agora, o caso não seguiu na Justiça. Parte do inquérito está em sigilo.
A defesa dos sócios presos diz que o procedimento já foi arquivado e constatou apenas uma irregularidade tributária. E sustenta que a apuração se baseou apenas em acusações feitas por vingança da ex-empregada.
De acordo com o Portal da Transparência Municipal, nossa Prefeitura já tinha contabilizado – até a sexta-feira, 16 – o recebimento de R$ 6,3 milhões por conta do IPTU. O valor representa um aumento de 19% em relação aos R$ 5,3 milhões recebidos nos primeiros 45 dias de 2017.
Como muita gente paga o seu imposto à vista para ter direito aos 10% de desconto, o total recebido nos primeiros 45 dias do ano representa, normalmente, pouco mais da metade do valor que será arrecadado com o IPTU durante o ano inteiro.
Desse modo, se tudo correr como nos últimos anos, a Prefeitura deverá chegar ao final de 2018 arrecadando cerca de R$ 12,5 milhões com o IPTU, ou R$ 2,2 milhões a mais do que arrecadou em 2017. Um incremento de quase 21%.
Em contrapartida, a arrecadação com o IPVA, em janeiro de 2018 (R$ 3,6 milhões), cresceu apenas 5,8% em relação ao valor arrecadado em janeiro de 2017 (R$ 3,4 milhões). No caso do IPVA, a arrecadação de janeiro representa, normalmente, cerca de 40% da arrecadação anual.
Já o ICMS rendeu R$ 1,8 milhão em janeiro deste ano, o que significa um incremento de 12,5% em relação a janeiro de 2017, quando nossa Prefeitura arrecadou R$ 1,6 milhão com esse imposto.