As suspeitas em torno da qualidade da carne brasileira, geradas pela operação Carne Fraca da Polícia Federal, arranharam a imagem do Brasil no exterior e podem resultar em um prejuízo de valores “estratosféricos”, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
Em audiência conjunta das comissões de Agricultura e de Assuntos Econômicos do Senado, Maggi disse que os importadores de carne brasileira que mais preocupam o governo brasileiro são China e Hong Kong, que ainda não se posicionaram claramente sobre embargos.
“Estamos falando de números estratosféricos, não sabemos o tamanho da pancada que vem por aí”, disse o ministro.
Para exemplificar, Maggi citou números da média diária de embarque de carnes, de cerca de 63 milhões de dólares.
“No dia de ontem tivemos 74 mil dólares”, afirmou o ministro.
Para o ministro, o Brasil pode ter uma oscilação de mercado de aproximadamente 10 por cento, cerca de 1,5 bilhão de dólares em termos anuais.
“É uma estimativa. Nós temos 15 bilhões de dólares por ano de exportacão nesse mercado, se tiver uma perda de mercado de 10 por cento, seria aproximadamente um número desse. É claro que vamos trabalhar para que não aconteça”, disse.
Dez pessoas acabaram se inscrevendo no último dia do prazo – sexta-feira passada, 17 – para concorrer ao cargo de conselheiro do Instituto Municipal de Previdência (IMPSJ). Até o dia anterior, apenas 01 candidato – Romildo Fernandes Dantas – tinha feito sua inscrição. Com isso, chegou a 11 o número de inscritos, sendo 08 servidores da ativa, 02 aposentados e 01 pensionista.
Ocorre, porém, que a inscrição da única candidata a representante dos pensionistas foi indeferida, por não reunir os requisitos legais. Como os pensionistas não poderiam ficar sem representante no Conselho Fiscal e Consultivo do IMPSJ, os responsáveis pela eleição decidiram prorrogar o prazo das inscrições, que agora vai até às 17:00 horas de amanhã, quinta-feira, 23.
Apesar da prorrogação, a eleição está confirmada para o dia 30 de março, segundo o superintendente do órgão, Claudir Balestrero.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) indeferiu o pedido de liminar feito por uma empresa de Votuporanga – a Noromix Concreto Ltda, ligada ao Grupo Scamatti – para suspender a licitação aberta pela Prefeitura de Jales visando o recape de mais 38.592 metros quadrados de asfalto nos bairros Jardim Eldorado (foto), Parque São Bernardo e Jardim Arapuã.
A decisão foi do conselheiro Dimas Ramalho e, graças a ela, a licitação está confirmada para esta quarta-feira, às 14:00 horas. A empresa alegou uma filigrana qualquer sobre o prazo de pagamento estipulado no edital, mas, para o conselheiro, a reclamação “não reúne materialidade e gravidade suficientes para justificar a concessão de medida liminar de paralisação do certame”.
O valor da licitação está estimado em R$ 1.066.700 (ou cerca de R$ 27,65 por m²) e será pago com recursos federais de emendas parlamentares do senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (R$ 500 mil) e dos deputados pepistas Paulo Maluf (R$ 250 mil) e Fausto Pinato (R$ 250 mil). A Prefeitura deverá arcar com a contrapartida de R$ 66,7 mil.
O tucano Miguel Haddad – entre o Júnior Ferreira e a Luciana Vicente – é advogado e já foi prefeito de Jundiaí por três vezes. Em 2014, foi eleito deputado federal. A notícia é da assessoria de imprensa da Santa Casa:
O deputado federal Miguel Haddad(PSDB) visitou a Santa Casa de Jales na última sexta-feira, 17 de março, para conhecer o trabalho realizado pela instituição.
Em visita a Brasília nos dias 14 e 15 de fevereiro, a gerente de Captação de Recursos, Luciana Vicente e o provedor, Junior Ferreira, estiveram no gabinete do parlamentar para solicitar uma emenda. Com a ajuda de um amigo do provedor, foi possível agendar uma visita no hospital com o deputado.
“Quando recebemos a visita de um parlamentar no hospital temos a oportunidade de apresentar melhor o trabalho que realizamos e as dificuldades que estamos enfrentando”, destacou Junior Ferreira.
Após uma rápida recepção no Centro de Estudos da Santa Casa, o deputado participou do Programa de Visita, percorrendo todas as unidades juntamente com a enfermeira responsável técnica, Ana Lúcia da Silva.
“Estive na instituição conhecendo a infraestrutura e o corpo técnico desta entidade que é referência nos cuidados com a saúde da população municipal e cidades vizinhas. Na oportunidade, anunciei a emenda de R$ 300 mil, obtida com o governo federal, que destinei à Santa Casa para que novos investimentos, como compra de equipamentos ou reforma, sejam realizados. A iniciativa vai garantir que a instituição aprimore ainda mais os cuidados com os jalesenses e moradores da região”, destacou Miguel Haddad.
A emenda indicada pelo deputado deverá ser empenhada e publicada para que enfim chegue aos cofres da instituição.
Compareceram na recepção o prefeito municipal de Jales, Flávio Prandi, o vice-prefeito, José Devanir Rodrigues, Garça, o prefeito de Urânia, Márcio Arjol, o vereador, Kazuto Matsumura representando a câmara municipal, a diretora clínica do hospital, Dr.ª Marlene Santos de Oliveira, a diretora técnica, Dr.ª Jaqueline Bartira Brasil Fernandes e os gestores da Santa Casa.
Após percorrerem 170 quilômetros em carreata entre Campina Grande e Monteiro, na Paraíba, os ex-presidentes Lula e Dilma chegaram ao Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco.
Dezenas e dezenas de milhares de pessoas acompanharam ato que representa um forte golpe para os golpistas. Há poucos dias, Michel Temer foi às obras da Transposição e tentou assumir a “paternidade” da Obra.
A “inauguração popular” feita por Lula e Dilma puxou o tapete dos golpistas e o povo beneficiado repudiou em uníssono esse ato inominável que eles tentaram concretizar
A Paraíba, o Nordeste pararam para exaltar Lula e Dilma por uma obra que vai beneficiar 12 milhões de brasileiros, que vai acabar com a indústria da seca. O golpe está ruindo e o povo está acordando.
E o mais impressionante é que o Nordeste acordou antes.
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
Com data já marcada, a 12ª Feira do Agronegócio da Uva e do Mel da região de Jales será realizado nos dias 1 e 2 de Setembro. O local ainda será definido, de acordo com a organização do evento.
A primeira reunião foi realizada na sede da Secretaria Municipal de Agricultura e contou com a presença dos viticultores de Jales e Urânia, além do vereador João Valeriano Zanetoni (que é filho de viticultor), do pesquisador da Embrapa Reginaldo Teodoro de Souza e do Engenheiro Agrônomo da CATI, Gilberto José Batista Pelinson.
A Comissão Organizadora da Feira informou também que poderá haver algumas mudanças neste ano, como por exemplo, realizar, simultaneamente, com a Feira da Uva, uma mostra de produtos da Cadeia Produtiva da Olericultura.
A Feira do Agronegócio da Uva e do Mel conta com diversos parceiros: EMBRAPA, ROTARY CLUBE GRANDES LAGOS, CATI, ETEC, FATEC, IBS, SINDICATOS, COOPERATIVA DOS PRODUTORES, Câmaras Municipais de Jales e Urânia e Prefeituras de Jales e Urânia.
O apoio para a organização da Feira ficará a cargo das Secretarias Municipais de Agricultura de Jales e Urânia.
Um megamutirão de saúde, realizado em todo o Estado até o dia 25 de março, tem o objetivo de atender a aproximadamente 130 mil pessoas na capital paulista, Grande São Paulo, interior e litoral. Na região de São José do Rio Preto (SP) as atividades serão no Hospital Estadual João Paulo II e nos AMEs de Catanduva, Fernandópolis, JALES, Santa Fé do Sul, Rio Preto e Votuporanga.
De acordo com a assessoria de imprensa, esse será o maior mutirão de saúde da história de São Paulo. Organizado pela Secretaria de Estado da Saúde, o megamutirão irá envolver em todo o Estado cerca de 150 hospitais estaduais, centros de saúde e AMEs, que terão agendas extras para antecipar consultas, exames e cirurgias para os pacientes.
Esses atendimentos em várias especialidades foram previamente programados com as pessoas já inscritas em cada unidade, segundo a assessoria. A iniciativa também prevê ações preventivas.
Outro objetivo da ação é reduzir a espera por atendimento nos diferentes serviços da rede estadual, conforme a demanda e o perfil assistencial de cada unidade, assim como incentivar as pessoas a cuidarem da saúde. Os atendimentos do mutirão, que incluirão dois sábados, ocorrerão das 8h às 17h nas unidades.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Jales ajuizou, em dezembro do ano passado, uma ação de indenização por danos morais contra o Banco Santander S/A, por conta da inclusão indevida da entidade no Cadastro de Inadimplentes.
De acordo com os autos, a Apae solicitou, em dezembro de 2011, o encerramento de uma conta corrente no Santander, através de um ofício protocolado junto ao banco. Tempos depois, ao tentar fazer um convênio para receber doações, a entidade foi surpreendida com a informação de que estava negativada.
O motivo? A conta que deveria ter sido encerrada continuou, aparentemente, aberta, gerando débitos e provocando a negativação. Sentindo-se constrangida com a restrição em seu nome, a Apae correu à Justiça com a ação em que está pedindo R$ 20 mil de indenização.
O caso está tramitando na 2ª Vara Judicial de Jales.
Desde o golpe parlamentar de 2016, o Brasil não tem um governo reconhecido como legítimo por grande parte da população brasileira. Agora, a crise da carne revela que o problema é ainda mais grave: o Brasil, simplesmente, não tem governo.
Nesta segunda-feira trágica, nada menos que a China, a Coreia, a União Europeia e até mesmo o vizinho Chile já anunciaram o embargo à carne brasileira.
Tudo isso em decorrência de uma operação pirotécnica da Polícia Federal, batizada de Carne Fraca, que lançou acusações falsas contra grandes empresas brasileiras. Algumas delas, primárias, como a venda de carne de frango misturada com papelão.
De verdadeiro, descobriu-se que frigoríficos pagavam propinas para liberar mercadorias. Isso porque os cargos do Ministério da Agricultura há décadas são loteados entre políticos do PMDB, de Michel Temer, e do PP, do ministro Blairo Maggi.
Suspeita-se até que o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, que chamava o líder da máfia dos fiscais de “grande chefe”, esteja no esquema.
Até agora, Temer não tomou nenhuma providência concreta, a não ser convidar embaixadores para uma churrascaria de carne importada. Ele ainda não demitiu Osmar Serraglio – indicado por Eduardo Cunha para o cargo – nem convocou o diretor-geral da Polícia Federal para esclarecer o caso. Limitou-se a dizer que, “se Deus quiser”, o problema será resolvido.
Enquanto isso, jornais, como o New York Times destacam que a propina dos fiscais ia para o partido de Temer, o PMDB. Desmoralizado, o Brasil perderá bilhões com a combinação entre a Operação Carne Fraca e a ausência de governo.
O delegado Grillo, que já foi coordenador da Lava-Jato, gosta mesmo é de aparecer. Ou de causar, como se diz agora. Em janeiro, ele deu entrevista à revista Veja, palpitando sobre uma eventual prisão do ex-presidente Lula. Sua mais recente aparição midiática está trazendo prejuízos incalculáveis ao Brasil e aos brasileiros.
E também às empresas brasileiras. Desde sexta-feira e até as 13h40 desta segunda-feira, as ações da JBS, BRF, Marfrig e Minerva já acumulam perda de R$ 7,72 bilhões em valor de mercado. Sendo que as duas últimas – Marfrig e Minerva – nem estão entre as empresas investigadas. Mas, vamos à notícia do portal R7:
A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) emitiu um posicionamento nesta segunda-feira (20) sobre a postura dos agentes federais na Operação Carne Fraca. O presidente da entidade, Luís Bourdens, defendeu o que chamou de “atuação irrepreensível” dos policiais.
Boudens explicou que os agentes federais que trabalham nas investigações não participam nem da divulgação nem da comunicação após o fim das operações — “prática, muitas vezes, com caráter somente midiático, que vem sendo adotada apenas pelos delegados federais”.
— “Maurício Moscardi, por exemplo, não tem a menor condição de ser apresentado como coordenador de qualquer operação. Seu tempo na PF por si só já justifica sua inexperiência para tratar de assuntos delicados como o eventual abalo econômico advindo de uma grande operação como a Carne Fraca”.
O presidente da federação disse que, na intenção de proteger setores do mercado e do governo, há uma “orquestração para descredenciar as investigações de uma categoria que já provou merecer a confiança da sociedade”.
Bourdens reforçou que a Carne Fraca é de suma importância, uma vez que as empresas e servidores públicos envolvidos negligenciaram de forma grave a saúde dos consumidores.
— “A operação carne fraca reforça o compromisso dos federais com combate à corrupção no Brasil e com os interesses da sociedade. O trabalho técnico investigativo não deve ser maculado por eventual interpretação dissociada da verdade dos fatos”.