Eis a capa do Jornal de Jalesdeste domingo, cuja manchete principal destaca o término da Facip 2016 com a final dos rodeios em touros e cavalos. Segundo o jornal, a competição, que começou na quinta-feira (14), conta com alguns dos melhores peões do Brasil, os quais estão concorrendo aos prêmios de R$ 20 mil (touros) e R$ 13 mil (cavalos) para os campeões. O início da semifinal está previsto para as 20:00 horas e o acesso às arquibancadas custará R$ 10,00.
A morte de uma mulher de 61 anos de idade, moradora do conjunto habitacional JACB, foi confirmada como a segunda provocada pelo vírus H1N1, em Jales, e a terceira na microrregião. A primeira vítima foi uma criança do conjunto Roque Viola e a segunda foi uma mulher de Vitória Brasil. De acordo com a matéria, a Secretaria de Saúde de Jales já havia contabilizado 50 notificações e 17 casos positivos de H1N1 no município, até a terça-feira(12). Vários casos, no entanto, são de pessoas que moram em outras cidades da região.
As homenagens prestadas pela Câmara Municipal a cinco personalidades em sessão solene realizada na terça-feira; a autorização da ANAC para que o aeroporto municipal possa ser privatizado; os 15 anos da Justiça Federal, que chegou em Jales durante o governo Guisso-Caparroz, em 2001; e a aprovação, pela Câmara Municipal, das contas da ex-prefeita Nice Mistilides, relativas a 2013, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que um poderoso empresário da cidade continua incentivando o presidente da Câmara, Tiquinho – que está cotado para ser vice de Callado – a esquecer essa história de vice e candidatar-se a prefeito. O empresário teria massageado o ego de Tiquinho, durante um churrasco, afirmando que “você tem que botar a bola debaixo do braço e bater o pênalti”. Tiquinho, lisonjeado, teria respondido que é um soldado do partido e está à disposição.
E o combustível de Jales, que já foi um dos mais caros do estado de São Paulo, serve agora de exemplo para a região, quando o assunto é combustível barato. No jornal O Extra, de Fernandópolis, deste sábado, a principal manchete destaca que o combustível, em Jales, está até 13% mais barato que em Fernandópolis.
De seu lado, o jornal A Folha da Região, de Araçatuba, está publicando matéria onde praticamente comemora a queda de R$ 0,24 no preço do etanol, que baixou em alguns postos de combustíveis, de R$ 2,88 para R$ 2,64. O preço anterior – R$ 2,88 – estava sendo praticado desde janeiro. A reportagem do jornal diz ter percorrido 25 postos e constatado a queda no preço em 15 deles.
Os araçatubenses – incluindo o meu amigo Odassi Guerzoni Filho – irão morrer de inveja quando virem a foto lá de cima. Reparem que, no Posto Brasil, assim como em outros postos da nossa cidade, o etanol está sendo vendido a R$ 2,20, ou nada menos que R$ 0,44 mais barato que os festejados R$ 2,64 de Araçatuba (ao lado).
De seu lado, a gasolina mais barata de Araçatuba está sendo vendida a R$ 3,74/litro. Simplesmente, R$ 0,45 a mais que os R$ 3,29 que os consumidores jalesenses pagam em alguns postos.
Uma das mais célebres atrizes brasileiras, Glória Pires expressou, nesta sexta (15), que é contra a tentativa da oposição de tirar o mandato da presidenta Dilma Rousseff. “Hoje eu posso dizer que sou contra o impeachment”, disse, em entrevista ao UOL.
A atriz afirmou que tem lido muito sobre o assunto e que a opinião do ex-ministro e filósofo Mangabeira Unger – contrário ao processo de impedimento – a influenciou no posicionamento. “O que ele diz fez todo sentido para mim. Me parece, tendo lido bastante a respeito, que não é um bom caminho a se tomar. Me parece que [um impeachment] não vai facilitar as coisas como as pessoas estão achando”, opinou.
Glória, que não costuma dar declarações sobre política, disse ainda que a situação do país é um tema que muito lhe interessa. “Tenho lido muito sobre isso, só se fala disso e é um assunto que me interessa. Até um determinado momento, eu estava acreditando na capacidade das pessoas de enxergarem que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não se pode botar tudo num saco só”, defendeu.
Responsável maior pela transformação do Brasil numa república bananeira, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é alvo de uma nova denúncia às vésperas do golpe, que será votado no domingo 17. A notícia é do blog do Fausto Macedo, no Estadão:
Em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, entregou aos investigadores uma tabela que aponta 22 depósitos somando US$ 4.680.297,05 em propinas supostamente pagas ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entre 10 de agosto de 2011 e 19 de setembro de 2014.
Segundo o empreiteiro, empresas relacionadas às obras do Porto Maravilha, no Rio, deveriam pagar R$ 52 milhões ou 1,5% do valor total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac) a Eduardo Cunha. A parte que caberia à Carioca era de R$ 13 milhões.
O maior repasse ocorreu em 26 de agosto de 2013 no valor de US$ 391 mil depositados em conta do peemedebista no banco suíço Julius Baer. Em 2011 foram quatro depósitos, somando US$ 1,12 milhão. Em 2012, Eduardo Cunha recebeu só dessa fonte outros US$ 1,34 milhão divididos em seis depósitos. A tabela revela que em 2013 o deputado – que ainda não exercia a presidência da Casa -, foi contemplado com mais seis depósitos, totalizando US$ 1,409 milhão. Já em 2014, Eduardo Cunha recebeu outros seis depósitos que somaram US$ 804 mil.
Notícias sobre atropelamentos como o da senhora de 53 anos, há poucos dias, esmagada pelo trem da América Latina Logística em Jales, são chocantes. O povo brasileiro, não estaria sendo também atropelado pelo processo pró-impeachment da presidenta? Presume-se que a senhora atropelada em Jales teria cometido suicídio. O que dizer dos que ingenuamente se deixam manipular pelos artífices do impeachment? Atropelados, suicidamente. Igualmente chocante.
O maior jornal do mundo, The New York Times, publicou uma reportagem com chamada de capa que destaca como é absurdo o processo de impeachment que corre no Brasil contra a presidente Dilma Rousseff.
Nas palavras da publicação, um processo conduzido por parlamentares corruptos, dominado por abusos aos direitos humanos, contra uma presidente que não é alvo de investigação alguma.
A matéria, assinada por Simon Romero e Vinod Sreeharsha, cita o próprio vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que assumirá o lugar de Dilma caso o processo seja aprovado no Congresso Nacional, como possível envolvido no esquema de corrupção da Operação Lava Jato.
Outros que recebem destaque, com direito a foto-legenda, são o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apontado como réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de ter recebido 40 milhões de dólares em propina. Além do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), outro defensor do impeachment, alvo de processos nos Estados Unidos por ter desviado mais de 11,6 milhões de dólares.
Pelo The New York Times, se o golpe passar, teremos a nova República dos bananas. Enquanto no Brasil a mídia familiar apoia o impeachment, o maior jornal do mundo denuncia um golpe absurdo. Confira aqui a íntegra da reportagem no site do NYT, em inglês.
Feliz, um homem tem maços e maços de dinheiro em suas mãos –com notas de R$ 50, R$ 20, R$ 10 e R$ 2– e, numa mesa, exibe essa alegria ao ser fotografado.
Não é a imagem de alguém que ganhou na loteria ou fechou um bom negócio, mas sim Carlos Luciano Lopes, ex-vendedor da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), entidade apontada como responsável pelo esquema conhecido como máfia da merenda em São Paulo.
A foto foi apreendida na primeira etapa da operação Alba Branca, que investiga o pagamento de propina em contratos superfaturados de merenda com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e 22 cidades.
Ela está anexada ao inquérito policial. A operação investiga se o dinheiro exibido por Lopes é fruto de propina recebida no esquema.
O ex-vendedor foi preso em 19 de janeiro e solto após prestar depoimento em Bebedouro (a 381 km de São Paulo), cidade que abriga a cooperativa e que concentra parte da apuração –exceto a que envolve políticos com foro privilegiado, como é o caso do deputado estadual Fernando Capez (PSDB), investigado pela Procuradoria-Geral de Justiça, na capital.
Por conta do aniversário da cidade, o jornal A Tribunaantecipou sua edição desta semana e já chegou às bancas e aos assinantes nesta sexta-feira. Um dos principais destaques vai para a Câmara Municipal, onde pelo três – Gilbertão, Claudir e Tiquinho – dos nove vereadores que, em fevereiro do ano passado, cassaram o mandato da ex-prefeita Nice Mistilides, ajudaram a aprovar, na sessão de segunda-feira passada, as contas da administração Nice relativas ao ano de 2013. Sérgio Nishimoto, único a não votar na cassação de Nice, e Nenê do Pet Shop, que não era vereador à época da cassação, também ajudaram na aprovação das contas.
Destaque, também, para a 46ª Facip, que terá sequência hoje com mais uma rodada classificatória do rodeio profissional e com o show Cabaré, de Leonardo e Eduardo Costa. Segundo o jornal, o show deverá atrair milhares de pessoas hoje à noite para o recinto de exposições. Ontem, mesas, camarotes e arquibancadas ficaram lotadas para o show de Wesley Safadão (fotos no blog da Luiza, aqui). Amanhã, as atrações artísticas serão as gêmeas Maiara e Maraísa.
Os apagões que deixaram sem energia elétrica mais de 20.000 domicílios em Jales, Pontalinda e Dolcinópolis; o final feliz para o caso do “fechamento” do Aeroporto Municipal; as acusações infundadas de alguns vereadores contra o secretário de Planejamento, José Magalhães Rocha, em assunto que envolve a Igreja Universal do Reino de Deus; e a confirmação, pelo TJ-SP, de sentença da Justiça de Jales que inocentou o ex-prefeito Parini de ter cometido crime no rumoroso caso da “reforma das praças”, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, rumores dão conta de que o prefeito Pedro Callado já teria feito pelo menos dois acenos – um para Tiquinho e outro para Garça – convidando-os para ocupar a vaga de vice. Na página de opinião, o poético Marco Antônio Poletto escreve sobre seu amor a Jales, enquanto o bispo dom Reginaldo Andrietta escreve sobre os interesses econômicos que estão por trás do impeachment da presidenta Dilma. No caderno social, as fotos da primeira noite da Facip e a sempre aguardada coluna do Douglas Zílio.
Desde que foi terceirizada, a merenda escolar servida aos alunos do município de Jales já foi alvo de duas Comissões Especiais de Inquérito (CEI), na Câmara Municipal, e de uma Ação Civil Pública que tramita na 1ª Vara Judicial de Jales desde junho de 2011.
E agora, segundo publicação de ontem no Diário Oficial do Estado será alvo de um inquérito civil para apuração de eventuais prejuízos ao erário público. De acordo com a publicação, o rol de investigados inclui a ex-prefeita Nice Mistilides, o ex-responsável pelo setor de licitações, Adriano Lisboa, e três empresas: Starbene Refeições Industriais Ltda, Básica Fornecimento de Refeições Ltda e Della Fatoria Alimentare Ltda.
Não é possível saber, ainda, qual seria o epicentro da investigação, mas, considerando o envolvimento das três empresas responsáveis pela merenda nos últimos cinco anos, é possível deduzir que os promotores devem estar desconfiados das licitações que resultaram na contratação daquelas empresas.
Tudo leva a crer que as três empresas pertençam a um mesmo grupo e se utilizaram de um expediente pouco sutil para obter aumentos acima da inflação no valor da merenda. A primeira empresa – a Starbene – foi contratada em fevereiro de 2011, mas, depois de um ano de contrato, quando teria um reajuste de 5% ou 6%, desistiu da empreitada. Uma nova licitação foi realizada e a Básica Ltda foi contratada por valor 21% superior ao que era pago à Starbene.
Em 2014, já no governo Nice Mistilides, a Básica foi substituída pela Della Fatoria Ltda, com um aumento de quase 14% no valor do contrato, bem superior à inflação do período. Resumindo, entre fevereiro de 2011 e setembro de 2015, o valor do contrato para fornecimento da merenda saltou de R$ 2,3 milhões para R$ 4,6 milhões.
É importante frisar, no entanto, que a primeira troca de empresa, que permitiu um aumento de 21%, foi realizada ainda no governo Parini. E que o último aumento no valor do contrato – de quase 35% – foi efetivado já no governo do prefeito Pedro Callado, em setembro do ano passado.