Notícias vindas do Paço dão conta de que o prefeito Humberto Parini teria importado uma nova assessora para cuidar da área de informática da Prefeitura. A moça estaria vindo de Sampa. Não me informaram em qual cargo Parini instalou a nova assessora, mas é provável que ela ficará vinculada à área de comunicação, onde o cargo de secretário está vago desde a saída de Welton Cláudio.
Parini gosta dessas novidades! Assim que assumiu a Prefeitura, ele importou, também de São Paulo, um casal de assessores. Só me lembro o nome do marido – Franco. O casal, assim como veio, desapareceu sem deixar notícias. Depois, o prefeito encantou-se com um tal de Araújo, a quem andou encomendando alguns trabalhos na área de publicidade.
Mas o caso mais famoso, foi o do tal de Adolfo Smuckler, que chegou a levar o prefeito até Israel e prometeu levar Jales ao primeiro mundo com o pinhão manso. Depois de muito tempo viajando, dormindo e comendo às custas do contribuinte jalesense, Smuckler foi embora acusando a Prefeitura de estar devendo mais de R$ 100 mil a ele.
Voltando à nova contratação, ouvi dizer que a moça também vai cuidar do site oficial da nossa Prefeitura, um dos piores do Brasil. Vamos ver se aquela porcaria vai melhorar, mas eu aposto que vai continuar a mesmíssima coisa.
Vejam vocês o resultado da incompetência. O vice-prefeito Clóvis Viola está, nesse momento, sendo entrevistado pelo Jornal do Povo, da Rádio Assunção. O tema, mais uma vez, é a dengue e a leishmaniose. E ele fez uma revelação interessante.
Como já se sabe, apenas 32 pessoas se inscreveram para o processo seletivo realizado pela Prefeitura para contratação de Agentes de Endemias. Eram 20 vagas, mas somente 12 candidatos foram aprovados. Agora, a novidade dita por Clóvis: entre os 12 aprovados e convocados, pelo menos a metade já desistiu do emprego.
E sabem por quê? Porque a Prefeitura de Jales paga um dos salários mais baixo da região para os Agentes de Endemias e os Agentes de Saúde: cerca de R$ 535,00 por mês, o que está abaixo do salário mínimo. Uma vergonha! O prefeito, evidentemente, não está nem um pouquinho preocupado com o salário dos agentes. Enquanto isso, Jales continua sem equipe de combate à dengue.
E o vice-prefeito disse outra novidade que o preocupa : neste final de ano, em função da contenção de gastos determinada pelo prefeito Parini, não será possível roçar o mato de terrenos baldios, o que poderá colaborar para a proliferação do Aedes.
Eu já falei sobre a reclamação dos mutuários das 29 casas do conjunto Renascer, em um post anterior. Na verdade, sempre é bom esclarecer que, naquele conjunto coube apenas 25 casas. As outras quatro estão sendo construídas no conjunto “João Colodetti”. Agora, reproduzo a notícia enviada pelo assessor de imprensa da Câmara, Roberto Timpurim, sobre o assunto:
Nessa segunda-feira, dia 12, durante a sessão ordinária da Câmara de Jales, os vereadores receberam um grupo de pessoas contempladas com casas no Jardim Renascer e que estão sendo construídas aproximadamente há dois anos. Os mesmos procuram a Câmara para reclamar da demora na entrega das casas.
Segundo eles, as casas deveriam ter sido entregues no início desse ano, fato que não ocorreu. Depois, houve a promessa de entregá-las no final de novembro, mas também não foram entregues.
Na reunião, os vereadores propuseram se reunir com o prefeito para cobrar o término das casas e a imediata entrega. Essa reunião será agendada e participarão três representantes dos futuros mutuários. Os vereadores pretendem dar uma resposta positiva a essas pessoas que sonham com a casa própria.
É de conhecimento público que essas casas estão sendo construídas pela empresa JC Grande, de Paranaíba – MS, em convênio com a Caixa Econômica Federal.
Já escrevi várias vezes sobre a promessa eleitoreira do prefeito Humberto Parini de construir 1.000 casas populares durante o seu segundo mandato. Também já escrevi que, em quase sete anos de governo, o prefeito Parini conseguiu construir e entregar apenas 23 ou 24 moradias – 16 delas construídas na Cohab “João Colodetti”, o menor conjunto habitacional do mundo.
Na segunda-feira, durante a sessão da Câmara, os vereadores receberam a visita de um grupo de pessoas contempladas com 29 casas que estão sendo construídas há cerca de dois anos. As casas deveriam ter sido entregues em abril deste ano. Depois, prometeu-se entregá-las em novembro. E agora, fala-se em fevereiro de 2012 como data provável da entrega.
As pessoas contempladas estiveram na Câmara para reclamar da demora. Há algum tempo, elas fizeram a mesma reclamação, através da TV Record, e foram repreendidas pelo prefeito Parini. Agora, fala-se na formação de uma comissão de vereadores para ir ao prefeito cobrar o término das casas. Enquanto isso…
Bem, enquanto isso, dê uma olhada na notícia que me chegou da assessoria de imprensa da CDHU:
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) entrega nesta quarta-feira, 14 de dezembro, 300 casas em Estrela D’Oeste. O evento acontece às 11 horas, no próprio Conjunto Habitacional Doutor Gilmar Alves Ferreira, localizado no prolongamento da Avenida São Paulo, Jardim Reis.
Com 43,18 m² de área construída, as casas possuem dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro. A CDHU investiu R$ 11,9 milhões nas moradias que contam com alguns itens do novo padrão de construção como o sistema de aquecimento solar para água do chuveiro, piso cerâmico em todos os cômodos, azulejos até o teto no banheiro e na parede hidráulica da cozinha, forro PVC, muro divisório entre as unidades, além pavimentação e paisagismo no condomínio.
O conjunto foi viabilizado em uma parceria com o município de Estrela D’Oeste. A Companhia repassou os recursos à prefeitura, que doou o terreno e administrou as obras. Os futuros moradores foram selecionados por meio de sorteio público e participaram da edificação dos imóveis.
Os novos mutuários terão prazo de até 25 anos para quitar o financiamento. As prestações serão subsidiadas pelo Governo do Estado e calculadas de acordo com a renda familiar. Quem ganha até três salários mínimos vai desembolsar 15% dos rendimentos. No Conjunto Habitacional Doutor Gilmar Alves Ferreira, 92% das famílias beneficiadas estão nessa faixa. O valor da menor prestação é de R$ 81,75.
A CDHU atende famílias com renda entre um e dez salários mínimos, priorizando as que recebem até três. Outros requisitos para participar do programa são: morar ou trabalhar no município há pelo menos três anos, não ser proprietário de imóvel e não ter financiamento habitacional.
Nas sessões da Câmara de ontem, as “surpresas” não ficaram apenas por conta da eleição do Macetão para a presidência do Legislativo. Antes, os vereadores já haviam – para surpresa geral – rejeitado o projeto de lei 174/2011, que autorizava o prefeito a vender o imóvel da foto, onde já funcionou o supermercado do Sesi, na Avenida Francisco Jalles.
Os vereadores consideraram que o projeto precisaria ser melhor estudado e não poderia ser aprovado às pressas, na última sessão do ano. A pressa foi criticada por vários vereadores, inclusive pelo aliado Rivelino Rodrigues. O valor do imóvel – avaliado em R$ 298 mil por engenheiros da Prefeitura – também mereceu ressalvas.
O vereador Luís Especiato, que tem direito a dois votos – o dele e o da sua companheira Pérola – discursou em defesa do projeto e disse que votaria favoravelmente, mesmo sabendo que perderia. No entanto, Especiato parece ter mudado de idéia, pois, ao fazer a contagem dos votos, o presidente Claudir Aranda aunciou que o projeto estava sendo rejeitado por unanimidade.
Em um post anterior, falei sobre o fato de Fernandópolis estar comemorando a performance da cidade na geração de empregos. Mas não é apenas Fernandópolis que comemora. Votuporanga também apresenta um robusto crescimento na geração de empregos. No ano passado, saldo de 1.760 novos empregos; neste ano, até outubro, saldo positivo de 1.613 carteiras de trabalho assinadas.
E em Jales? Só para que vocês tenham uma idéia, em 2004, antes do advento Parini, a cidade gerou 505 empregos; em 2010, enquanto a maioria das cidades apresentam crescimento expressivo em relação aos anos anteriores, Jales criou apenas 360 vagas, uma retração de quase 30% na geração de empregos, em relação ao último ano da Era pré-Parini.
Não podemos nos esquecer de que, em toda campanha eleitoral, a principal promessa dos candidatos é a criação de empregos. Com Parini, não foi diferente. A diferença é que, enquanto o Brasil inteiro cresce e os índices de desemprego baixam a níveis “nunca antes vistos na história deste país”, Jales vai na contramão, por conta de uma política sem nenhum planejamento, baseada no improviso.
Vejam o caso do prédio da foto lá em cima. Deveria estar gerando empregos, mas o que se vê são salas fechadas, sem nenhuma utilização. Talvez vocês não se lembrem, mas o Centro de Economia Solidária “Fioravante Boldrin” – que é o nome que se deu ao prédio – foi inaugurado duas vezes. Numa delas, tivemos a ilustre presença do então ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Noutra, a participação igualmente ilustre dos deputados Devanir Ribeiro e Zico Prado.
O prédio que, repito, deveria estar gerando empregos, está às moscas há uns dois anos. Nele funciona apenas o Banco do Povo, que, até um dia desses, atendia em uma salinha lateral. Ultimamente, para dar-se a impressão de que o prédio não está assim tão ocioso, o prefeito – ou alguém comandado por ele – mudou o Banco do Povo de sala. Com a mudança, a porta principal do prédio, que vivia fechada, passou a ficar aberta diariamente.
Esse é um pequeno exemplo de como, no governo Parini, as coisas não são planejadas. Um prédio construído com o dinheiro do povo, que deveria estar gerando renda para algumas famílias, totalmente subutilizado, graças à incapacidade da administração Parini. Enquanto isso, os números do emprego, em Jales, continuam estagnados.
Está no site da Prefeitura de Fernandópolis! O prefeito Luis Vilar está comemorando a geração de empregos formais em nosso vizinho município, cujos números deverão chegar ao dobro do que foi obtido em 2008. Conforme dados do Ministério do Trabalho, em 2008 foram criados 809 empregos em Fernandópolis, enquanto em 2011, até outubro, já haviam sido criados 1.390. Um razoável crescimento, sem dúvida.
E agora os números de Jales, que – segundo aquele instituto que premiou o nosso prefeito, o IBVG – é um dos municípios que mais crescem no país. Em 2008, quando o estadista foi reeleito, a cidade gerou 427 novos empregos formais. Agora em 2011, já foram gerados 462, mas nem de longe vai alcançar a performance de Fernandópolis.
Quer mais? No ano passado, enquanto Fernandópolis criava 1.608 novos empregos, Jales conseguiu abrir apenas 360 novas vagas de trabalho. Quer mais? Em 2004, antes de o estadista assumir o comando da cidade, a distância entre Jales e Fernandópolis, no quesito geração de empregos, era bem menor. Naquele ano, Jales gerou 505 novos empregos, enquanto Fernandópolis gerava 646.
Como se vê, na geração de empregos, Jales permaneceu praticamente estagnada nos últimos sete anos, enquanto nossas vizinhas – e a maioria das cidades brasileiras – deram um salto à frente. Tal constatação já seria ruim em qualquer situação, mas, considerando que o nosso prefeito é do mesmo partido do governo federal, ela fica pior ainda, pois demonstra claramente a incapacidade da administração municipal.
Como já foi dito por aqui, a justiça determinou que o prefeito Humberto Parini faça o repasse de R$ 131 mil ao Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes – CMDCA, referentes ao valor que deveria ter sido repassado em 2008. Em setembro, o prefeito pagou a primeira das quatro parcelas do acordo que foi obrigado a fazer para regularização da pendência. Coisa de R$ 32 mil, cada parcela.
Mas o problema não para aí, uma vez que o prefeito também não repassou os valores de 2009 e 2010, os quais somam R$ 470 mil e já estão sendo, devidamente, cobrados na justiça. Registre-se que, no caso dos R$ 131 mil, a justiça de Jales havia livrado a cara do prefeito, mas, em São Paulo, tudo mudou. Portanto, é bem possível que, também no caso dos R$ 470 mil, o prefeito seja instado a fazer os repasses.
Segundo o que se comenta, Parini teria deixado de fazer os repasses orçamentários ao Fundo da Infância e da Juventude, por conta de sua pinimba particular com o então presidente do CMDCA, Murilo Pohl. E, segundo consta, a pinimba começou porque Murilo não teria dado a devida atenção a um projeto da filha do prefeito, Gabriela Parini, que, à época, era contratada da Aderj.
Aliás, a birra do prefeito rendeu também uma CEI na Câmara Municipal, que investigou a Oscip de Murilo, a Rede da Cidadania. A pedido de Parini, o seu capataz na Câmara, Luís Especiato, colheu assinaturas e instalou a CEI, que, ao final, apontou algumas irregularidades e as encaminhou ao Ministério Público. Pois bem, na semana passada, o Conselho Superior do Ministério Público, em São Paulo, mandou ao cesto de lixo as investigações da Câmara. Mas, sobre esse assunto, ainda não estou autorizado a falar.
Em janeiro, mostrei aqui neste modesto blog a situação da Rua Itália, no trecho entre a Rua Elizabeth e a Rua Nova Iorque, que, por sinal, continua praticamente do mesmo jeito. Agora, a pedidos, mostro outro trecho da Rua Itália, dessa vez entre a Rua Nove e a Avenida Francisco Jalles.
Já vi inclusive o prefeito passando por esse pedaço da Rua Itália, que é bastante movimentado e possui vários estabelecimentos comerciais e residências, mas, mesmo assim, ele continua cheio de “costelas” e abandonado à própria sorte. Dê uma olhada:
A ordem é fazer dinheiro! Como já foi dito em um post anterior, o prefeito Humberto Parini está tentando, pela terceira vez, vender alguns lotes pertencentes ao município. E, na quarta-feira, 07/12, ele mandou para a Câmara o projeto de lei 174/2011, que autoriza a Prefeitura a vender outro imóvel pertencente ao patrimônio público.
Dessa vez, o prefeito quer transformar em dinheiro o prédio da foto. Na verdade, o que ele vai tentar vender mesmo é o terreno de 1.043,25m², já que o comprador terá que, provavelmente, demolir o prédio. O imóvel, localizado na Avenida Francisco Jalles, esquina com a Rua Dezesseis, onde, há muitos anos, funcionou o supermercado do Sesi, vai ser colocado à venda por R$ 298 mil.
A avaliação foi feita por três servidores da Secretaria de Obras, incluindo o próprio secretário, Manoel Andreo de Aro. Para chegar ao valor de R$ 298 mil, eles consideraram que o prédio é antigo, com sinais evidentes de deterioração, e, além disso, está situado muito próximo ao viaduto Antonio Amaro, à linha férrea e a uma igreja evangélica, o que segundo os avaliadores, ocasiona muito barulho, vibração e movimentação de carros nas ruas do entorno.
Se o amigo tem uns R$ 300 mil e não está sabendo o que fazer com eles, eis aí a oportunidade de ajudar o nosso prefeito.