Categoria: Administração

CAMPO DE FUTEBOL DO BIG PLAZA: OBRAS VÃO DE VENTO EM POPA

Se é verdade que as obras do campo de futebol do Jardim Aeroporto estão paralisadas, sempre nos resta o consolo de que – por outro lado – o campo de futebol do Big Plaza já está praticamente pronto. Vejam, na foto abaixo, que até as traves de um dos gols já foram colocadas.

CAMPO DE FUTEBOL DO JARDIM AEROPORTO: PARINI CONFIRMA PARALISAÇÃO DE OBRA

Como já foi informado por este aprendiz de blogueiro, a construção do campo do Jardim Aeroporto, a cargo da empresa Sanecc, de Votuporanga, vinha sendo feita a passos de tartaruga e, há quase dois meses, está completamente paralisada.

Pois bem, na sessão da Câmara, da semana passada, o vereador Luís Especiato – a propósito de defender a administração municipal – disse que havia conversado com o prefeito Humberto Parini a respeito do assunto. E o prefeito teria confirmado ao vereador que a obra está paralisada porque a Caixa Federal e o Ministério do Esporte estariam atrasando a liberação dos recursos.

Só para lembrar, a construção de dois campos – o outro é no Big Plaza – vai custar R$ 208 mil, dos quais R$ 192 mil virão do Ministério do Esporte. É sempre bom lembrar também, que a história do campo do Jardim Aeroporto começou em 2008, quando o prefeito Parini, pensando na sua reeleição, prometeu construir a praça esportiva. Ele chegou a mandar umas máquinas para fazer a terraplenagem, mas, assim que foi reeleito, as máquinas desapareceram.

Àquela época, o dirigente esportivo Aparecido Dutra da Silva, o Fião, acreditou na falácia do prefeito e foi ao rádio para, num depoimento no horário eleitoral, dizer que Parini era o cara. Fião, com certeza, deve estar arrependido. Ele e todos os esportistas da cidade sabem que fazer um campo de futebol não é coisa tão difícil assim. Basta ter vontade e um terreno.

Nossa Prefeitura tem o terreno, tem máquinas (sucateadas, é verdade!), tem engenheiro, tem topógrafo, tem pedreiro, tem grama, tem o pessoal para plantar a grama e tem até um assessor com experiência suficiente (o Colombo, que coordenou a construção do Clube dos 40). Enfim, a Prefeitura tem tudo em mãos para fazer os campos de futebol, sem depender das verbas do Ministério do Esporte, mas falta ao prefeito interesse, capacidade e vontade.

No ano que vem teremos eleições e pode ser que o Fião, quatro anos depois, seja convidado para a inauguração do campo. Aguardemos!     

PREFEITURA RECOMEÇA RECAPE EM RUAS DO CENTRO

Agora vai! Hoje pela manhã algumas máquinas já estavam a postos na Rua Cinco, abaixo da Avenida João Amadeu, para recomeçar as obras de recape asfáltico prometidas pelo prefeito Parini no final do ano passado. Aparentemente, as máquinas não pertencem à Demop Participações Ltda, de Votuporanga, que foi a empresa contratada pela Prefeitura para fazer os serviços. Deve ter rolado uma subempreita. Um funcionário me disse que trabalha para uma tal Supav, se entendi bem.

Ótimo que os serviços tenham recomeçado, mas, com certeza, ainda vão sobrar muitos buracos naquela região da cidade. Um dia desses, uma moradora da Rua Dezoito reclamou, em uma emissora local, do asfalto no seu quarteirão. E um morador da Rua Vinte, entre as ruas Sete e Nove, reclamou a este aprendiz de blogueiro que o asfalto lá pros lados da casa dele está uma vergonha. Nos dois casos, estive por lá fotografando. As fotos vão logo abaixo.

A foto não consegue mostrar toda a situação da Rua Dezoito, entre a Um e a Três

   A Rua Vinte, na esquina com a Nove está assim. E na esquina com a Sete, assim. 

Essa é a visão de quem sobe a Rua Nove.      E essa, a visão de quem desce.   

RUA JUVÊNCIO PEREIRA DE BRITO

Outrora, a estreita e charmosa via localizada na Chácara dos Bandeirantes, lá pelos lados do Jardim Oiti, era conhecida como Rua do Café. Ou Coffee Street para os íntimos, como é o caso do Ismael Tonholi, um antigo morador daquelas plagas.

Em maio de 1989, um atento vereador resolveu sugerir que a Rua do Café passasse a se chamar Rua Juvêncio Pereira de Brito, uma modesta e merecida homenagem a um dos pioneiros desta cidade de céu sempre azulado, àquela altura do campeonato, recém-convocado a prestar serviços no andar de cima.

Pois bem, a ex-charmosa Coffee Street, onde as famílias ainda guardam o costume de – nos domingos calorentos, como ontem – reunirem-se embaixo das árvores para colocar a conversa em dia, transformou-se nisso que vocês estão vendo na foto acima. Um conglomerado de buracos, onde o que resta do asfalto está se esfarelando.

Não custa lembrar que, há alguns dias, o prefeito gabou-se de estar recapeando as ruas do Jardim Oiti. Mas a Rua Juvêncio Pereira de Brito – assim como a Rua dos Sabiás, já mostrada aqui no blog – foi esquecida.

 Rua Juvêncio Pereira de Brito, ex-Rua do Café: muitos carros e pouco asfalto.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA-SP DÁ 90 DIAS PARA PREFEITURA REGULARIZAR LIXÃO MUNICIPAL

Na Prefeitura de Jales, comemorou-se o novo prazo concedido pelo TJ-SP para que o município apresente o projeto de encerramento do antigo lixão municipal, que inclui a disponibilização de uma nova área para depósito de entulhos. 

Agora, veja você, preclaro leitor, se existe motivo para comemoração: a juíza da 4ª Vara de Jales havia dado trinta dias para Parini se virar; o TJ-SP foi mais bonzinho e estendeu o prazo para noventa dias. Para quem teve seis anos para providenciar o tal projeto e não o fez, que diferença faz 60 dias a mais?

Apesar de ter dilatado o prazo, o relator do caso no TJ-SP, desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, não concordou com os argumentos dos advogados da Prefeitura, sobre a exiguidade de tempo para cumprir as exigências. Leiam o puxão de orelhas: “de fato, as providências demandam tempo, mas tempo é o que não faltou desde que a Prefeitura assumiu os compromissos. Repito: o compromisso foi assumido há seis anos.

Querem outro puxão de orelhas? A Prefeitura reclamou da multa – R$ 5 mil diários, caso o prazo de noventa dias não seja respeitado – e o desembargador escreveu isso: “a multa prevista deve ser tal que sensibilize a Administração Pública a cumprir obrigação que já deveria estar cumprida há anos“.

As reprimendas foram do TJ-SP. Os grifos são meus. 

DEPOIS DE ENFEITADA, PRAÇA DO JACARÉ SERÁ ‘INAUGURADA’ POR PARINI

Ouvi dizer que o prefeito Humberto Parini pretende, finalmente,  “inaugurar” a revitalizada Praça “João Mariano de Freitas”, a Praça do Jacaré. Será que é verdade isso? Tudo indica que sim! Como se pode ver pelas fotos, nos últimos dias andaram dando mais uma repaginada na Praça. Na verdade, uma pequena maquiagem, que incluiu até o corte de uma árvore para deixar mais visível o tal pórtico da Praça, uma das grandes obras da administração Parini.

A “inauguração” estaria marcada para o dia 5 de dezembro, uma segunda-feira, quando a Praça já deverá estar enfeitada com a decoração natalina. Claro que, com os enfeites natalinos, a Praça estará um pouco mais bonita e as porcarias que foram feitas por lá ficarão em segundo plano.

Não custa lembrar que a repaginação meia-boca da Praça do Jacaré custou R$ 180 mil, mas, apesar dos consideráveis recursos despendidos, o resultado não foi dos melhores. Vegetação mal cuidada, bancos quebrados, lixeiras horrorosas, parque infantil aos pedaços, banheiros fedorentos e por aí afora.  

ESTAÇÃO SESI DE CULTURA DEVE OCUPAR ÁREA VERDE DA RODOVIÁRIA

Boa parte das árvores que o prezado leitor vê nas fotos deverá ser cortada. Em que pese as discussões e as tentativas de mudar o local da obra, é bem provável que, na sessão da próxima segunda-feira, a Câmara deverá aprovar o projeto que doa cerca de 2.500m² da Praça “Deputado Antonio Cunha Bueno”, para construção da chamada Estação Sesi de Cultura.

A Praça “Cunha Bueno”, para quem não sabe, fica nos fundos da nossa Estação Rodoviária e já foi vítima de uma outra pequena invasão: recentemente, nossa doce e generosa primeira-dama mandou instalar em um dos cantos daquele espaço verde a inútil “Praça de Exercícios do Idoso”, um presente de grego da primeira-dama do Estado, dona Lu Alckimin.

Agora, é o estadista quem quer um pedaço da praça, para doá-lo ao Sesi. O assunto vem sendo tratado pelo prefeito desde o ano passado, mas, somente em agosto deste ano, foi encaminhado, oficialmente, à Câmara. E, como sempre, foi encaminhado com o recadinho para que fosse votado em regime de urgência.

Se tivesse um mínimo de articulação e um pouquinho de respeito pela Câmara, o nobre alcaide teria dado conhecimento do assunto aos vereadores, desde quando ele começou a ser discutido. Mas nós temos um estadista com o bumbum pregado à cadeira de prefeito, e os estadistas, todos nós sabemos, são pessoas incomuns.

Assim, se o estadista Humberto Parini decidiu, então está decidido que o melhor lugar para se instalar a Estação Sesi de Cultura é esse aí, das fotos. E não se discute mais isso! À Câmara, resta dizer amém. E aos “verdes”, que até agora  permaneceram omissos, resta continuar de boca fechada.

E quem quiser ver o que pensam sobre o assunto os vereadores Luís Especiato e Tatinha, vejam no portal Mais Interativa as entrevistas que eles deram à Ana Carla Bologna. 

MÁQUINA COMPRADA NO GOVERNO PARINI, POR R$ 87 MIL, VIRA SUCATA

 

Um dia desses, escrevi por aqui que o prefeito Humberto Parini, em sete anos de mandato, não tinha comprado uma única máquina para a sucateada frota da Secretaria Municipal de Obras. Foi uma tremenda injustiça a que cometi com o nosso premiado estadista, da qual gostaria de me penitenciar agora.

Na verdade, o prefeito comprou, sim, uma máquina para o setor de obras e eu jamais deveria ter me esquecido disso, pois participei da solitária aquisição. É essa máquina que aparece na foto acima, uma Vibro Acabadora de Asfalto. Deu-se em 2007 o fato inédito. Convencido por um simpático japonês, representante da empresa Conishi Máquinas e Equipamentos Rodoviários Ltda, Parini resolveu adquirir a tal Vibro Acabadora, pelo módico preço de R$ 87 mil, em dez suaves parcelas.

Segundo fontes, a máquina teria sido utilizada apenas três ou quatro vezes e, depois de menos de um ano de uso, foi aposentada precocemente. Pelo que entendi, para funcionar, a máquina precisava ser acoplada a um caminhão e, toda vez que isso acontecia, o caminhão quebrava.

Resumo da ópera: consta que ela está parada aí nesse local da foto, no recinto de exposições “Juvenal Giraldelli”, há mais de três anos, exposta ao sol, à chuva e à ação dos amigos do alheio. Que, por sinal, já teriam levado a bateria da engenhoca.   

 

POLOTTO DIZ QUE DÍVIDA COM FAMÍLIA JALLES ESTÁ EM R$ 7 MILHÕES

A entrevista do advogado da família Jalles, Silvério Polotto, levada ao ar, hoje, pelo Antena Ligada, jogou um pouco de luz sobre a falácia de que o prefeito Parini estaria pagando as dívidas da Prefeitura. Como já escrevi algumas vezes, Parini somente pagou cinco parcelas da dívida com dona Minerva, porque foi obrigado a isso.  

Na primeira oportunidade que teve, o prefeito fugiu ao acordo firmado com os advogados e prorrogou a dívida por mais uns quinze anos. Com isso, perdeu-se o desconto concedido pelos Jalles e o valor das três parcelas que faltavam – estimado em R$ 4 milhões – saltou imediatamente para R$ 6,5 milhões. Hoje, segundo Polotto, a dívida já está em torno de R$ 7 milhões.

Apesar de ter prometido entregar ao seu sucessor uma Prefeitura livre da dívida com a família Jalles, Parini vai deixar uma herança considerável ao próximo prefeito. Isso, sem falarmos na dívida para com o Instituto Municipal de Previdência Socail – IMPSJ, que já está em torno de R$ 15 milhões. Vou repetir, então, o que já disse em outras ocasiões: quando você ouvir, no rádio, algum petista dizendo que Parini está pagando as dívidas da Prefeitura, desconfie.

Aqui, o post que escrevi em agosto sobre o assunto.

CETESB MULTA PREFEITURA DE JALES

O Diário Oficial do Estado, de ontem, registra que a Prefeitura de Jales foi multada pela Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental – CETESB, em 301 Ufesp’s (R$ 5.252,45). A autuação teria sido feita no mês de setembro, mas a publicação do DOE não esclarece qual teria sido a infração cometida.

É provável, no entanto, que a multa se refira ao caso do antigo lixão. O local, como se sabe, foi interditado em outubro, uma vez que o prefeito Humberto Parini não cumpriu Termo de Ajustamento de Conduta firmado em 2005 junto ao Ministério Público. Depois da interdição, a Prefeitura já teria sido autuada pelo menos mais uma vez, mas não se sabe se ela foi multada novamente. 

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