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JUSTIÇA ACEITA DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA EX-TESOUREIRA ÉRICA E IRMÃ, ACUSADAS DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Em decisão publicada na quinta-feira, 25, o juiz Fábio Antonio Camargo Dantas, novo titular da 1ª Vara Criminal de Jales, aceitou a denúncia ajuizada pelo Ministério Público em dezembro de 2019 contra a ex-tesoureira Érica Cristina Carpi e uma de suas irmãs, ambas acusadas de lavagem de dinheiro.
Érica teria utilizado uma conta bancária da irmã, para movimentar cerca de R$ 215 mil desviados das contas da Prefeitura de Jales no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2016. Segundo o Ministério Público, a irmã de Érica passou o cartão e a senha para que a ex-tesoureira movimentasse a conta e, em pagamento pela cessão da conta, recebia uma mesada que variava de R$ 2 mil a R$ 3 mil.
Um detalhe: a irmã de Érica envolvida nesse processo não é a mesma – Simone Paula – que administrava uma loja da família em Santa Fé do Sul e que chegou a ser presa, juntamente com o marido Marlon, quando da deflagração da operação “Farra no Tesouro”, lá em 2018.
Outro detalhe, o juiz Fábio Camargo Dantas veio de Cruzeiro, cidade do Vale do Paraíba, onde era o titular da 2ª Vara Cível da Comarca. Aqui em Jales, ele assumiu a 1ª Vara Criminal, que era ocupada por uma juíza substituta – Ana Flávia Jordão Ramos Fornazari – desde a aposentadoria do doutor Eduardo Henrique de Moraes Nogueira.
MORADORES DO JARDIM DO BOSQUE GANHAM DIREITO A INDENIZAÇÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA, MAS…
O juiz Fernando Antonio de Lima, da Vara Especial Cível e Criminal de Jales, já julgou procedentes cerca de 30 ações de indenização por danos morais, ajuizadas por moradores do Jardim do Bosque que se dizem prejudicados pela péssima infraestrutura do bairro e pelas obras inacabadas que os estão impedindo, em alguns casos, até de chegar em casa com seus veículos.
Em sua defesa, a Prefeitura alegou, entre outras coisas, que o atraso nas obras teria sido causado pela pandemia da covid-19, mas a alegação não foi aceita pelo magistrado. Em sua sentença, ele lembra que a covid começou em 2020, enquanto os moradores aguardam há anos, as providências prometidas pela Prefeitura em TAC firmado com o Ministério Público.
O TAC, assinado em 2016, estabelecia o prazo de dois anos para que a Prefeitura resolvesse os problemas do Jardim do Bosque, o que não foi cumprido. Diante disso, o doutor Fernando deu razão aos moradores que foram à Justiça e determinou que a Prefeitura indenizasse cada um deles em R$ 10 mil.
A má notícia para esses moradores é que, na segunda instância – ou seja, no Colégio Recursal – as sentenças estão sendo reformadas, atendendo aos recursos interpostos pela Prefeitura.
Como se sabe, o Colégio Recursal de Jales tem quatro turmas, cada uma delas integrada por quatro juízes de Jales e da região. E pelo menos três dessas quatro turmas já se manifestaram contrárias ao pagamento de indenizações aos moradores do Jardim do Bosque.
A segunda turma, por exemplo – que é formada pelos juízes Maurício Ferreira Fontes, Evandro Pelarin, Heitor Miúra e Rafael Salomão Oliveira – julgou um desses casos na sexta-feira passada, 19, e aceitou os argumentos apresentados pela Prefeitura contra a decisão que tinha condenado o município a indenizar a moradora Joice Patrícia Alves.
Os juízes da segunda turma levaram em consideração que, em janeiro de 2018, foi assinado um novo TAC, dando prazo de dois anos para realização das obras. Consideraram também um ofício do Ministério Público, de 13 de agosto de 2020, dando conta de que as obras tinham sido iniciadas e que, por conta disso, o prazo para cumprimento da obrigação assumida em 2018, tinha sido dilatado por mais 90 dias.
“Isto induz à conclusão de que as obras estão em andamento, que o órgão legitimado para a execução do título (Ministério Público) está atuando e que o prazo para o cumprimento da obrigação tecnicamente sequer se esgotou”, escreveu o relator Rafael Salomão de Oliveira.
O relator escreveu, também, que “o pagamento de valores aos munícipes além de não resolver o problema, pode agravá-lo, ao aumentar o desfalque dos cofres públicos, acarretando na diminuição dos recursos disponíveis para os investimentos em infraestrutura urbana”.
O que os juízes do Colégio Recursal talvez não estejam sabendo é que as obras estão paralisadas há muito tempo, enquanto parte da população do Jardim do Bosque continua padecendo com os graves transtornos causados pela situação.
VEREADORA QUER AULAS DE LIBRAS EM TODAS AS SÉRIES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE JALES
Nossos ilustres e nobres vereadores voltam a se reunir nessa segunda-feira, 22, às 20 horas, para discutir os graves problemas que afligem esta pacata urbe e sua brava gente.
A essa altura do domingo, o vereador Rivelino Rodrigues, 1º secretário da Mesa, já deve estar fazendo uns gargarejos com cascas de romã, sal e vinagre, para estar com a garganta em dia. Afinal, ele terá que ler nada menos que 51 indicações apresentadas por seus colegas e por ele próprio.
Sete ou oito delas pedem a instalação de quebra-molas – ou, se preferirem, redutores de velocidade – em várias ruas da cidade e até na chamada Estrada da Uva. Outras tantas pedem operações tapa-buracos em diversos pontos. E tem uma indicação da vereadora Carol Amador, provavelmente inspirada pela primeira-dama Michelle, que pede a inclusão de aulas de libras em todas as séries do ensino municipal.
A sessão terá, ainda, a apresentação de 11 requerimentos. Num deles, o vereador Hilton Marques pede explicações ao prefeito Luís Henrique sobre a abertura de um pregão visando a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de assessoria e consultoria técnica na área de licitações e contratos.
Para a segunda parte da sessão, a chamada “Ordem do Dia”, está prevista a votação de 11 projetos, a maioria de somenos importância. Um desses projetos tem por objetivo a criação de dois cargos efetivos – 01 Assistente Social e 01 Educador Social – para atendimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público.
JORNAL DE JALES: DEPOIS DE SUPERAR A COVID, PREFEITO LUÍS HENRIQUE DEVE VOLTAR AO SEU GABINETE NESSA SEGUNDA-FEIRA
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, cuja principal manchete – “Crime e castigo” – nos remete ao romance do escritor russo Fiódor Dostoiéviski. A manchete se refere, no entanto, ao assassinato da motorista de aplicativo Luciana Cordioli, de 41 anos. A matéria diz que, contrariando o dito popular segundo o qual “a justiça tarda mas não falha”, bastaram apenas 57 dias para que o juiz Vinícius Castrequini Bufulin, de Fernandópolis, punisse com rigor o assassino Jovanilson Soares Nogueira, de 19 anos, condenado a 30 anos de prisão. O assassinato foi cometido com requintes de crueldade e, segundo a sentença, Jovanilson não demonstrou nenhum arrependimento durante o andamento do processo.
No editorial, o jornal trata da situação diferente vivenciada por duas santas casas da região. A de Fernandópolis está sob intervenção judicial há um ano e acumula dívidas que alcançam R$ 60 milhões. Segundo o interventor, Marcus Chaer, já foram realizadas diversas auditorias onde se descobriu várias irregularidades, encaminhadas ao Ministério Público. De acordo com o editorial, a Santa Casa de Jales, atualmente sob o comando do provedor Carlos Toshiro Sakashita, vive situação diametralmente oposta, mas não pode se dar ao luxo de dormir sobre os louros, em virtude da queda de faturamento e do corte de algumas verbas estaduais.
As manifestações da comunidade jalesense, lamentando a morte do comerciante Azizi Miguel João, um homem que, segundo o pastor Elias Fernandes de Matos, da 1ª Igreja Batista, “viveu o amor em essência”; o Forum Jales 2030, que vai debater propostas para a recuperação do esporte e da cultura na cidade; o final de semana trágico, em que foram registrados dois homicídios em Jales; a apreensão de 5,5 quilos de cocaína pelas polícias civil e militar e a apreensão de 130 quilos de peixe pela Polícia Ambiental; e o artigo do bancário aposentado Osmar Gabriel, onde ele diz que o prefeito começou mal e que Jales, mais uma vez, elegeu políticos incompetentes, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, antenado jornalista Deonel Rosa Júnior está informando que, se não houver mudanças de última hora, o prefeito Luís Henrique Moreira, que passou os últimos 15 dias trabalhando em casa, deverá retornar ao trabalho em seu gabinete no Paço Municipal a partir de amanhã, 22. Acometidos pela covid-19, LH e a esposa Alziane cumpriram a quarentena sem grandes sobressaltos. Já o quadro da vice-prefeita Marynilda Cavenaghi, que também foi contaminada pelo novo coronavírus, teve algumas intercorrências que exigiram cuidados especiais, informa o colunista.
A TRIBUNA: DEPOIS DE 16 MESES SEM NENHUM HOMICÍDIO, JALES REGISTRA DOIS EM UM ÚNICO FINAL DE SEMANA
No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal destaque é o provável início das atividades do Conselho da Cidade, um colegiado criado há dois anos para discutir e deliberar sobre assuntos relacionados ao Plano Diretor e demais políticas e legislações de urbanismo da cidade. O Conselho, presidido pelo secretário de Planejamento Urbano (Manoel Andreo de Aro), terá representantes da Câmara Municipal, OAB, ACIJ, AERJ, CREA, PM, Corpo de Bombeiros, Elektro, Sabesp, Conselho de Arquitetura e Urbanismo, além de outros sete secretários municipais. A previsão é de que todos os nomes dos componentes do tal Conselho – que não serão poucos, como se vê – sejam definidos em algumas semanas.
O jornal traz, ainda, matéria de página inteira sobre os dois homicídios ocorridos em Jales no último final de semana, envolvendo moradores de rua. O primeiro caso ocorreu no sábado, quando, durante uma discussão um morador de rua empurrou o marmorista Samuel de Souza Oliveira de cima do coreto da “Praça do Jacaré”. O segundo caso ocorreu no domingo, quando Sílvia Regina Pereira, de 53 anos, matou com uma única facada no peito o seu companheiro, Jean Paulo Silva Santos, de 39 anos. O último homicídio ocorrido em Jales tinha sido registrado em setembro de 2019.
A condenação de Jovanilson Soares Nogueira, o cruel assassino da motorista de aplicativo Luciana Cordiolli, que pegou 30 anos de reclusão; o lançamento da Campanha da Fraternidade na Diocese de Jales, que, neste ano, está pregando a fraternidade e o diálogo; o projeto do vereador Hilton Marques aprovado pela Câmara, com o objetivo de combater a violência contra as mulheres; o discurso do deputado Paulo Fiorilo(PT) na Assembleia Legislativa, sobre o imbroglio envolvendo o convênio da merenda escolar em Jales; a viagem dos vereadores Bruno de Paula e Bismark Kuwakino a São Paulo, em busca de recursos; e a entre de 2.400 kits merenda a alunos da rede municipal, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, comentário sobre a balela lançada pelo vereador Bruno de Paula(PSDB) nas redes sociais, dando conta de que ele – juntamente com a deputada Analice Fernandes – teria conquistado R$ 14 milhões para o recapeamento da vicinal “Vitório Prandi”. Na verdade, o recapeamento daquela vicinal e de muitas outras faz parte de um programa de recuperação de vicinais do governo estadual, anunciado em novembro de 2019, quando Bruno nem sonhava em ser vereador. No início deste mês, o vice-governador Rodrigo Garcia anunciou que tinha conseguido R$ 1,5 bilhão para investir no programa e que as licitações para realização das obras deverão ser abertas em março. Bruno, que segundo ele mesmo, “é cristão, mas não é tonto”, tentou pegar uma carona no assunto.
PM PRENDE HOMEM POR IMPORTUNAÇÃO SEXUAL CONTRA FUNCIONÁRIA DE LOJA EM JALES
A notícia é do jornal A Cidade, de Votuporanga:
Policiais militares prenderam um homem por ameaça e importunação sexual contra um funcionária de uma loja em Jales, na sexta-feira, 19.
De acordo com a ocorrência, os agentes, em princípio, tomaram conhecimento de que o homem havia praticado atos libidinosos contra a funcionária. Após ver as imagens do indivíduo, os militares o reconheceram e começaram a busca por ele.
Identificado como G.M.S.J., ele foi encontrado e abordado na rua “João Antonio de Carvalho”, no bairro Vila União. Os policiais prenderam o homem em flagrante pelos crimes de ameaça e importunação sexual.
Os agentes o encaminharam para a Cadeia Pública de Santa Fé do Sul, onde ele permanece à disposição da Justiça.
CÂMARA MUNICIPAL ABRE LICITAÇÃO PARA TRANSMISSÃO DE SESSÕES VIA RÁDIO
A Câmara Municipal de Jales publicou no Diário Oficial do Município de ontem, sexta-feira, a abertura de uma licitação, na modalidade “pregão”, com o objetivo de contratar a rádio que irá transmitir as sessões ordinárias do Legislativo e, eventualmente, uma ou outra sessão extraordinária ou solene.
O edital não deixa claro quanto a Câmara pretende gastar com a contratação. Em 2016, quando foi realizada a última licitação, duas emissoras – Nova Cultura e Assunção – disputaram a transmissão das sessões. Depois de oito lances, que começaram em R$ 60,8 mil, a Nova Cultura foi a vencedora, propondo-se a prestar o serviço por R$ 48 mil, ou R$ 1,5 mil por sessão.
Em 2020, a transmissão de cada sessão custou R$ 1.776,32. A Nova Cultura Ltda, também conhecida por Band FM, recebeu R$ 35,1 mil no ano passado. No ano anterior, ela tinha recebido R$ 54,2 mil. Lembrando que, em 2020, algumas sessões não foram transmitidas por conta da campanha eleitoral.