Categoria: Cidade
CDHU TENTA SE EXIMIR DE RESPONSABILIDADE NO CASO DA CONSTRUÇÃO DO CONJUNTO “HONÓRIO AMADEU”
Em nota enviada ao G1 de São José do Rio Preto, a Companhia de Desenvolvimento da Habitação Urbana (CDHU) tenta se eximir de responsabilidade pelos malfeitos ocorridos na construção do conjunto habitacional “Honório Amadeu”, alvo de operação da Polícia Federal de Jales, que culminou na prisão temporária de seis pessoas.
Na nota, a assessoria da Companhia diz que a construção do empreendimento é fruto de convênio entre a CDHU e o município de Jales e que coube ao município realizar a licitação e celebrar o contrato. Até aí, tudo certo.
Mas a nota diz, também, que cabia à Prefeitura fiscalizar a respectiva execução da obra e que os recursos eram repassados mediante apresentação de nota fiscal correspondente aos serviços medidos pela própria municipalidade.
Há, porém, controvérsias quanto às partes grifadas. Segundo nota distribuída pela Prefeitura, a fiscalização da obra – como sempre ocorre – era feita pela CDHU, fato que já havia sido confirmado por um dos sócios da Tecnicon, o engenheiro Antonio Marcos Miranda.
Em entrevista, Miranda disse que a fiscalização da obra foi realizada pela CDHU, através de uma empresa terceirizada. Ele até citou o nome do engenheiro-fiscal. Da mesma forma, as medições da obra eram de responsabilidade da CDHU. Sempre foi.
Ademais, a CDHU, que sempre atrasava os repasses dos recursos, precisa explicar por que esses atrasos deixaram de ocorrer – segundo o mesmo Miranda – depois que o ex-vereador Rivail Rodrigues Júnior assumiu, digamos assim, o meio-campo entre Tecnicon-Prefeitura-CDHU.
CAMINHÃO CARREGADO COM CIMENTO AFUNDA EM ASFALTO NO DISTRITO INDUSTRIAL 3
Deu no G1:
Um caminhão carregado com concreto afundou na manhã desta quarta-feira, 21, no asfalto em uma rua do Distrito Industrial 3, em Jales. Funcionários da empresa e bombeiros tiveram trabalho para retirar o veículo do local.
Segundo a Defesa Civil, o asfalto cedeu por causa de uma infiltração provocada pela chuva desta terça-feira (20). As rodas afundaram na rua e, para retirar o caminhão, foi preciso tirar o cimento de dentro dele para diminuir o peso. A rua chegou a ser interditada por causa do buraco.
De acordo com a Defesa Civil de Jales, choveu em uma hora cerca de 50 milímetros nesta terça-feira. A enxurrada destruiu o asfalto, provocou crateras nas ruas. Na Avenida Flamboyant, no bairro Parque das Flores, se formou uma cratera por causa da chuva.
Outro ponto que alagou foi a Rua 19 perto Avenida João Amadeu. Carros ficaram ilhados com o alagamento.
“Os maiores problemas ocorrem nas obras de implantação do sistema de drenagem que o município está realizando. São em cinco localidades e as obras de grande porte. As obras não estão concluídas e infelizmente as chuvas vieram em volume grande e o sistema se rompeu”, afirma o secretário de Obras Manoel Andreo de Haro.
POLÍCIA FEDERAL PRENDE SEIS PESSOAS EM INVESTIGAÇÃO SOBRE DESVIOS EM OBRA DO CDHU EM JALES
Da assessoria de Comunicação da Polícia Federal:
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (20), a “Operação ZARAM”, que investiga crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa na construção de casas populares em Jales/SP. Essa operação é o terceiro desdobramento da Operação Farra no Tesouro, deflagrada pela PF em 2018, ocasião em que a tesoureira da Prefeitura Municipal de Jales e outras pessoas foram presas por desvios de recursos públicos.
Aproximadamente 40 policiais federais estão cumprindo seis mandados de prisão temporária (com duração de 5 dias) e sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Jales, Urânia e Lins/SP. Os mandados foram expedidos pela Justiça Estadual de Jales. A PF investiga pagamentos suspeitos superiores a nove milhões de reais, que foram pagos pela Prefeitura Municipal de Jales/SP a uma construtora entre os anos de 2012 a 2019 durante a construção de um conjunto habitacional no município.
Durante as investigações da Operação Farra no Tesouro em 2018 a PF descobriu que um empresário e ex-vereador do município de Jales estava recebendo os valores destinados ao pagamento da construção de casas populares, mesmo não sendo formalmente sócio da empresa que venceu a licitação. Os cheques emitidos pela Prefeitura de Jales para pagamento da obra eram descontados pelo ex-vereador, que fazia a distribuição dos valores recebidos mediante depósitos bancários em sua própria conta e nas contas relacionadas a outros investigados.
Embora a obra em Jales tenha sido orçada inicialmente em pouco mais de seis milhões de reais, as investigações demonstraram que mais de nove milhões de reais foram pagos no decorrer da construção, sendo a maior parte paga pela Prefeitura de Jales nos anos de 2017 e 2018.
Mesmo com este incremento no valor pago pela construção das casas, os moradores do conjunto habitacional fizeram reclamações às autoridades locais relatando vários defeitos estruturais devido à possível má qualidade do material e da mão de obra utilizada aliado ao fato de que as casas teriam sido construídas sobre um terreno onde funcionava um antigo aterro sanitário.
A PF também constatou que a empresa vencedora da licitação não tinha sede própria ou veículos registrados em seu nome e havia apenas três funcionários formalmente registrados na empresa, sendo um deles filho de um dos sócios. Os donos da empresa vencedora da licitação também não administravam os recursos financeiros recebidos da Prefeitura Municipal, função que era desempenhada por um empresário estranho ao processo licitatório. Todas estas informações chamaram a atenção da PF, pois são características comuns em empresas de “fachada”, constituídas apenas para a prática de crimes em fraudes em licitações.
Mesmo com todas estas características suspeitas a empresa venceu a licitação e, mesmo após a suspensão temporária da obra por irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, a licitação não só foi mantida pela administração, como a empresa concluiu o processo de construção das casas com aditivos que superaram a cifra de três milhões de reais.
Nos últimos dias, a PF recebeu informações indicando que esta mesma empresa e o mesmo empresário preso na data de hoje pode ter vencido licitações e agido da mesma forma em obras públicas nas cidades de Dirce Reis, Santa Fé do Sul, Mirassol e Cordeirópolis/SP. Estas informações deverão ser apuradas oportunamente pelas autoridades competentes.
A Justiça Estadual de Jales/SP também decretou a quebra do sigilo bancário e o bloqueio de valores, bens móveis e imóveis dos investigados. Equipamentos de informática, telefonia, mídias de armazenamento e documentos serão apreendidos para serem analisados pela PF no interesse das investigações.
Os presos A.D.P.J., sócio da empresa e morador de Urânia/SP, R.H.P.D.P, filho do sócio da empresa e morador de Urânia/SP, A.M.M, sócio da empresa, ex-secretário de obras do município e morador de Jales/SP, R.R.J, empresário e ex-vereador, morador de Jales/SP, W.P.F. cunhado do ex-vereador, morador de Jales/SP e Z.P., empresário, morador de Lins/SP foram indiciados pelos crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os presos serão ouvidos pela autoridade policial e posteriormente encaminhados para cadeias na região de Jales/SP onde permanecerão à disposição da Justiça Estadual.
Esta fase da investigação foi batizada de “ZARAM” em alusão a um personagem de uma ópera inacabada do compositor Mozart. Na referida obra artística, ZARAM é o nome do chefe da guarda que captura os fugitivos para levá-los a julgamento.
JORNAL DE JALES: EM CARTA ABERTA, CLIENTES DO BRADESCO PROTESTAM CONTRA COBRANÇA DE TAXAS
Eis a capa do Jornal de Jales deste domingo, que destaca texto da professora e jornalista Ayne Regina Gonçalves Salviano sobre como escolher o melhor candidato a prefeito. Ayne, que é jalesense e já foi redatora do JJ, mora em Araçatuba há alguns anos, mas mantém suas raízes aqui em Jales. Em um trecho do artigo, ela diz que “meu candidato a prefeito será aquele que tiver, em seu plano de governo, um projeto para tornar a cidade verde, com plantio de árvores ornamentais e frutíferas planejado por engenheiros agrônomos especializados em revitalização do meio ambiente”. Ayne diz que não aceita plantio menor que o déficit estimado para a cidade e pergunta se “você sabe qual é o déficit de árvores em Jales?“.
Ainda no circuito Jales-Araçatuba, o jornal está destacando operação da Polícia Civil de Jales, deflagrada na manhã de quarta-feira, que, com o apoio de policiais do DEIC de Araçatuba, desmantelou uma organização criminosa especializada no roubo de gado, que atuava na região. A operação batizada com “Boi Gordo – Fase 2”, prendeu nove indivíduos em Araçatuba, todos participantes das ações criminosas, incluindo o líder da organização que era o responsável pelo apoio logístico e financeiro e pelo levantamento de possíveis locais para furtos.
A modernização dos serviços de saúde, com a entrega de tablets para os 57 agentes comunitários de saúde de Jales; a carta aberta escrita por clientes do Bradesco, que reclamam da qualidade dos serviços prestados e das taxas cobradas pelo banco; a homenagem da direção da EE “Dom Artur Horsthuis” aos professores que participaram de um projeto da escola; a live realizada pelo projeto “Amigas do Peito”, com arrecadação em prol do Hospital de Amor de Jales; e o casamento de um dos solteirões mais disputados de Jales, o empresário Kiko Melfi, são outros assuntos do JJ.
Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior destaca a atuação do presidente da APAE de Jales, o advogado João Aparecido Papassídero, que provocou um abalo sísmico nas eleições para a presidência da Federação das Apaes do Estado de São Paulo, marcadas para o dia 08 de novembro. Papassídero usou o grupo de Whatsapp para protestar de forma veemente contra o formato presencial da votação, defendendo a eleição virtual, que implicaria em menores gastos e em risco zero para a saúde dos eleitores. Segundo Deonel, a intervenção de Papassídero foi tão forte que o pleito acabou parando na justiça, que deverá se pronunciar sobre o formato da eleição.
A TRIBUNA: MACETÃO QUER ISENTAR MORADIAS DO CONJUNTO “HONÓRIO AMADEU” DO PAGAMENTO DE IPTU
No jornal A Tribuna deste final de semana, o principal destaque é a matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca, sobre o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral pelos candidatos a prefeito e vice de Jales. De acordo com a matéria, o candidato com maior patrimônio declarado é o tucano Luís Henrique Moreira, que informou possuir bens no valor de R$ 1,5 milhão. Em segundo lugar vem o candidato petista Luís Especiato, que declarou possuir R$ 220 mil, boa parte desse valor em dinheiro ou aplicações financeiras. Já o candidato do PV, Aílton Santana, informou não possuir bens em seu nome, nem mesmo um carro ou uma moto, apesar de se apresentar como empresário.
O jornal está destacando, também, um projeto de lei apresentado pelo vereador Luiz Henrique Viotto, o Macetão, que pretende isentar as 99 moradias do problemático conjunto habitacional “Honório Amadeu” do pagamento de IPTU. O conjunto foi construído em terreno impróprio e, poucos meses depois da inauguração, várias casas já apresentavam problemas estruturais. Macetão justificou a necessidade de isenção, afirmando que a medida, se aprovada, amenizará os transtornos e os prejuízos sofridos pelas famílias que pensavam estar realizando o sonho da casa própria, mas, na realidade, estão vivendo um pesadelo.
O questionamento do vereador Pintinho, que está querendo saber se a Prefeitura já recebeu de volta o dinheiro pago por duas ambulâncias que estão com a documentação irregular e não podem circular; o desmantelamento, pela Polícia Civil de Jales, de uma quadrilha especializada no roubo de gado; o que os três candidatos a prefeito pretendem fazer para melhorar a infraestrutura urbana de Jales; a entrega, pela Prefeitura de tablets aos 57 agentes comunitários de saúde, visando agilizar o atendimento aos usuários das unidades municipais de saúde; e o início dos testes no Hospital de Base, de São José do Rio Preto, com um medicamento francês para combater a covid-19, são outros assuntos de A Tribuna.
Na coluna Enfoque, este escriba comenta conversa com o prefeito Flá Prandi, na qual ele diz que, se pudesse dar um conselho aos candidatos que disputam sua cadeira, diria a eles para não fazerem promessas que não poderão ser cumpridas. O prefeito ressaltou a situação periclitante da nossa Prefeitura e afirmou que, na opinião dele, o candidato que for sincero e realista, evitando prometer que irá transformar Jales em um paraíso, poderá ganhar a confiança do eleitorado. Flá garantiu que os próximos anos não serão nada fáceis para a nossa Prefeitura e arrematou dizendo que “se fosse assim tão fácil como estou ouvindo no horário eleitoral, eu estaria disputando a reeleição”.
DEU NA FOLHA NOROESTE DE HOJE
No jornal Folha Noroeste, edição digital deste sábado, o principal destaque é a campanha de vacinação contra a Poliomielite, na qual todas as crianças com idade entre 01 e 04 anos deverão receber as gotinhas contra a paralisia infantil. Hoje, 17 de outubro, é o Dia D contra a Polio e, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, haverá vacinação nos postos dos bairros Arapuã, Municipal, Roque Viola, São Jorge, JACB, Jardim Paraíso, Novo Mundo e no ESF Rural, das 08 às 16 horas. O Núcleo Central de Saúde também fará parte da campanha, agora em novo endereço, localizado no Jardim Monterey. A campanha, que é de multivacinação, não compreende apenas a prevenção da paralisia infantil, mas também todas as vacinas necessárias às crianças e adolescentes até os 15 anos.
Outro destaque do jornal também vem da seara da saúde pública. Cada um dos 57 agentes comunitários (ACS) da Secretaria Municipal de Saúde receberam nesta semana um tablet para agilizar os serviços realizados por eles e aumentar a produtividade. A entrega ocorreu no Plenário da Câmara Municipal e contou com as presenças do prefeito Flávio Prandi Franco (DEM), da Secretária Municipal de Saúde Maria Aparecida Moreira Martins e de Pedro Podsclan, responsável pela assessoria em Tecnologia da Informação e responsável pela capacitação. Os equipamentos contém o sistema da Atenção Básica, que será alimentado pelos agentes durante as visitas domiciliares que realizam.
Na coluna FolhaGeral, o peremptório redator-chefe Roberto Carvalho está informando que dos mais de 100 candidatos a vereador de Jales, pelo menos 59 nasceram aqui nesta cidade de céu sempre azulado. Os demais nasceram em municípios da região e até em outros estados como Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Roberto comenta, também, que, segundo as conversas de botequim, os resultados das eleições deste ano em Jales poderão surpreender. Segundo essas conversas, será melhor que os candidatos não contem com o ovo na cloaca da galinha, ou seja, não se considerem vitoriosos antes da hora. De acordo com o colunista, somente depois das eleições será possível avaliar quem conseguiu atingir melhor a confiança dos eleitores.
POLÍCIA CIVIL DO RIO DE JANEIRO “VISITA” JALES EM OPERAÇÃO CONTRA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
A notícia é do G1:
Policiais civis do Rio de Janeiro cumpriram mandados de busca e apreensão em cidades da região noroeste paulista durante uma operação realizada para combater um organização criminosa.
De acordo com a polícia, equipes estiveram em casas e empresas para desmontar um dos braços financeiros da quadrilha do Rio de Janeiro. A ação foi feita nesta quinta-feira (15) e sexta-feira (16).
Em São José do Rio Preto (SP), foram cumpridos dois mandados, mas policiais também estiveram em Mirassol, Jales e Araçatuba (SP), onde um empresário foi conduzido à delegacia, ouvido e liberado.
Ainda segundo a polícia, equipes cumpriram, ao todo, 30 mandados de busca e apreensão em diversos estados do Brasil.
DELEGADO BIASI DIZ QUE LADRÕES PRESOS FURTARAM CERCA DE 500 CABEÇAS DE GADO E CAUSARAM PREJUÍZO SUPERIOR A R$ 1 MILHÃO
Policiais jalesenses amanheceram em Araçatuba para prender os meliantes. A notícia é do G1:
Os nove homens que integravam uma organização criminosa e foram presos durante uma operação deflagrada na manhã de quarta-feira (14) furtaram cerca de 500 cabeças de gado, segundo informou a Polícia Civil.
As investigações, que duraram seis meses, apontaram que os suspeitos agiam principalmente na região de Jales (SP), mas também atuaram nos municípios de Tupã, Mirandópolis e Araçatuba (SP).
De acordo com o delegado Sebastião Biasi, a quadrilha era dividida em dois grupos. Enquanto o primeiro fazia o levantamento e monitorava a propriedade rural que seria furtada, o segundo era responsável por cometer o crime.
Durante a operação, seis veículos foram apreendidos, entre eles uma caminhonete. O homem considerado o chefe da organização criminosa está entre os nove presos.
“Ele dava o apoio logístico, operacional e financeiro. Os demais são receptadores, que compravam os animais, e o restante fazia o trabalho de ação criminosa em campo”, disse Sebastião Biasi.
As investigações também apontaram que a quadrilha furtava gado leiteiro e de corte. A polícia suspeita de que os receptadores faziam notas frias para depois vender os animais para frigoríficos da região.
“Eu calculo que o prejuízo causado pela organização criminosa foi de mais de R$ 1 milhão”, afirmou o delegado Biasi.