Deu no Brasil 247, com informações da Folha de S.Paulo:
Uma reportagem das jornalistas Thais Arbex e Bela Megale revela que o empresário Júlio Camargo, um dos maiores corruptores da Petrobras, voltou a esbanjar luxo e poder.
No próximo dia 30, Camargo, notório pagador de propinas na estatal há várias décadas, irá promover uma festa de arromba para celebrar o casamento da filha.
“No dia 30 de janeiro, às 18h30, Daniel Maluhy, 37, estará no altar da tradicional Nossa Senhora do Brasil, uma das mais concorridas igrejas de São Paulo, à espera da noiva, Roberta Camargo, 32”, dizem as jornalistas.
Em seus depoimentos, Camargo envolveu personagens como o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quem se disse chantageado, e José Dirceu, a quem afirmou ter prestado favores.
Como representante do grupo Toyo Setal, ele também foi citado por vários delatores, como Pedro Barusco.
Camargo já foi um dos maiores colecionadores de cavalos do País e figura conhecida da elite paulistana, uma vez que atua na Petrobras desde o governo FHC.
A festa no Jockey não será nada franciscana. “O aluguel dos dois salões reservados pelo casal custa entre R$ 50 mil e R$ 70 mil:, dizem as jornalistas. “Funcionários envolvidos na organização do evento relataram que Roberta e Daniel desembolsaram R$ 350 por convidado para o bufê, comandado pelo chef francês Pascal Valero. As bebidas alcoólicas não estão incluídas no pacote de R$ 210 mil.”
A estatal colombiana Ecopetrol, que já foi a maior companhia da América Latina, encolheu 90%. Segundo reportagem de Blommberg, depois de ocupar o posto de quinta mais valiosa produtora de petróleo do mundo em 2012 – ficando acima da BP – ela agora está na 38ª posição. Seu valor de mercado caiu para US$ 14,5 bilhões, depois de atingir o pico de US$ 136,7 bilhões.
Só neste ano, as ações da Ecopetrol acumulam uma perda de 55% em dólar, o pior desempenho entre as produtoras mundiais de petróleo com valor de mercado acima de US$ 10 bilhões. A meta original de produção da companhia para 2015, de 1 milhão de barris de petróleo, foi alterada para 760 mil barris.
O ex-governador do Rio Grande do Sul Olívio Dutra (PT) foi assaltado na manhã desta sexta-feira, em Porto Alegre. Dutra estava em uma lotação quando teve a carteira roubada e também foi agredido pelos bandidos com uma coronhada na cabeça.
De acordo com Dutra, os assaltantes estavam entre os passageiros. Segundo informações da imprensa local, ele foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) da capital, mas passa bem. Os bandidos conseguiram escapar.
Uma nota oficial na página do ex-governador no Facebook diz ele não deixará de usar o transporte coletivo.
Confira a nota:
“Comunicamos que o ex-governador Olívio Dutra sofreu um assalto na Lotação que o levava para o centro de Porto Alegre. Ele passa bem, foi levado ao HPS para cuidados com o corte que a abordagem dos dois assaltantes causou. Na entrevista que deu após o assalto, reafirmou que vai continuar usando transporte coletivo para se locomover por Porto Alegre.”
A explicação para o bloqueio do WhatsApp, por decisão de uma juíza de São Bernardo do Campo, está no post anterior. Mas, para alguns desinformados, a culpa é do governo, da Dilma, do Cunha, do Tiririca, ou dos políticos em geral.
Menção honrosa para o sertanejo Cesar Menotti. Aliás, nos tempos em que o Ministério do Turismo distribuía dinheiro às prefeituras para realização de festas – como a Facip – um empresário que participava de licitações na Prefeitura de Jales me confidenciou que uma das pouquíssimas duplas sertanejas que não aceitava assinar recibos superfaturados era Cesar Menotti e Fabiano. Mas, vamos à notícia do UOL:
Após o WhatsApp ser bloqueado no Brasil à meia-noite desta quinta-feira (17) por decisão da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, alguns famosos usaram as redes sociais para reclamar da situação. Um dos primeiros a se manifestar foi o cantor Gusttavo Lima, que postou um longo desabafo no Instagram.
“Por que não param a corrupção por 48 horas? Por que não utilizam a verba pública na saúde e na educação por 48 horas? Por que não prendem esses políticos corruptos por pelo menos 48 trilhões de anos? Pra mim político é tudo farinha do mesmo saco. Que democracia é essa? Estamos em uma ditadura disfarçada. Estamos acomodados e isso não vai parar enquanto não tomarmos uma atitude, e as atitudes vocês já sabem quais são”, escreveu o cantor, que logo em seguida apagou o post.
Fernanda Paes Leme ironizou o bloqueio do aplicativo. “Brasil, o país que quebra até o WhatsApp. Derrubar o Cunha que é bom ninguém derruba”, escreveu a atriz no seu perfil no Twitter. A modelo Fernanda Motta também usou suas redes sociais para falar sobre o assunto. “Apenas chocada com isso… Que absurdo!”.
Assim como Gusttavo Lima, o ator Malvino Salvador também usou seu Instagram para demostrar sua indignação com o bloqueio do aplicativo. “Neste país, as decisões são tomadas de maneira arbitrária, colocando em último plano o direito do indivíduo. Por que cargas d’água o WhatsApp foi bloqueado? Todos gostariam de saber! Qual o motivo? Alguém pode explicar?”.
O ator Duda Nagle, que atualmente interpreta o personagem Otávio Neto em “Cúmplices de um Resgate”, também reclamou da situação. “Uma sociedade atual sempre vai depender de seus juízes… Pro bem ou pro mal… O que leva um indivíduo a achar que pode interferir na liberdade de tanta gente a ponto de bloquear o WhatsApp??? Isso aqui tá uma selva… Gostaria de ver e ouvir o responsável por isso”.
Kiko, da banda KLB, também se revoltou com a situação e aproveitou para criticar o governo Dilma. “Quem está ‘puto’ porque agora até no nosso WhatsApp ela quer mandar dá um grito! Desbloquear o aplicativo para ele voltar a funcionar não é o problema, isso é fácil, difícil é aceitar morar num país que tem donos!”, escreveu o cantor.
Na contramão dos comentários dos famosos, o sertanejo Cesar Menotti aproveitou a situação para fazer um pedido ao povo brasileiro. “Vamos aproveitar a oportunidade, conversar com que não temos conversado, telefonar pra alguém que há muito tempo temos apenas um frio relacionamento virtual. O bloqueio do WhatsApp é uma grande oportunidade de enxergar detalhes preciosos que deixaram de existir pra nós”.
Os usuários do aplicativo WhatsApp foram surpreendidos por uma medida que tem gerado muita polêmica entre os usuários de internet no Brasil.
Conforme o que foi apurado, houve o descumprimento de uma ordem judicial de 23 de julho de 2015, que obrigou que o WhatsApp, que pertence ao Facebook, informasse os dados sobre a sua utilização por uma pessoa investigada pela prática de crimes e envolvimento com organização criminosa.
No dia 07 de agosto de 2015 a empresa foi novamente notificada, foi fixada multa e, mesmo assim, não ofereceu as informações e, por isso, o Ministério Público do Estado de São Paulo requereu que as operadoras impedissem o acesso ao aplicativo por 48 horas.
A juíza de direito da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo deferiu o pedido e, nas últimas horas da noite de 16 de dezembro, foi possível observar instabilidade na utilização do aplicativo por usuários de internet 3G e 4G e, depois de algum tempo, houve o bloqueio definitivo do aplicativo, inclusive para pessoas que utilizavam wi-fi.
Segundo o delegado de polícia Higor Vinicius Nogueira Jorge, especialista na investigação de crimes eletrônicos, “são recorrentes as negativas do WhatsApp, em cumprir determinações judiciais e oferecer dados relacionados com sua utilização, alegando impossibilidade técnica, em razão da comunicação ser criptografada e dos dados não ficarem armazenados, o que muitas vezes, inviabiliza investigações e processo judiciais de crimes de extrema gravidade. Para Higor Jorge, “a necessidade imediata de que a empresa passe a fornecer as informações de interesse da persecução penal torna a determinação judicial de bloqueio adequada, necessária e proporcional”.
O delegado afirmou ainda que “na atual conjuntura a medida é salutar para o enfrentamento da criminalidade com maior eficácia e que acredita que o bloqueio ao aplicativo representa um importante estímulo para que a empresa deixe de se omitir e implemente mecanismos técnicos capazes de suprir as demandas oriundas da Justiça em casos análogos”.
O vídeo do flagrante de adultério na entrada de um motel, em Belo Horizonte, Minas Gerais, se popularizou na internet, foi a notícia mais comentada nas ruas do Rio e reacendeu a discussão sobre os limites (ou a falta de) nas redes sociais.
Nas imagens, um furioso marido traído quebra os vidros do carro do ‘Ricardão’ a socos, pontapés e golpes de chave de roda. Um amigo, chamado por ele ao local do fato, filmou toda a ação. O drama é de causar inveja ao escritor Nelson Rodrigues, que se notabilizou por descrever as mazelas sociais, na série de crônicas ‘A Vida Como Ela É’. O marido enganado, completamente perturbado com a situação, questionava a esposa. “Vai fazer a unha, né? Está pensando que eu sou trouxa?”, enquanto destruía o automóvel. Ele também agrediu a mulher.
Em certo momento, o homem que grava a confusão, pergunta ao traidor o que ele fazia no motel com a mulher do amigo. “A gente veio conversar”, respondeu na maior desfaçatez. O caso virou o assunto do momento na rede, sendo visualizado, comentado e compartilhado por centenas de milhares de internautas. Para o professor Carlos D’Andrea, especialista em mídia social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há um certo componente de machismo da sociedade no compartilhamento de vídeos como esse.
“É uma espécie de esforço moralizador”, avaliou o professor. Para D’Andrea, o fato de o próprio marido expor o caso na rede foi a forma que ele encontrou para punir a mulher. “A humilhação pública é o castigo. Ele também vira motivo de chacota, mas na condição de vítima”, destacou.
Para o advogado carioca José Guilherme da Costa de Almeida, por mais que a sociedade condene a postura da mulher, ela não cometeu nenhum crime. O marido traído, sim. “Infringiu a Lei Maria da Penha, ao agredir a mulher, e ainda tem crime de dano, porque quebrou o carro do amante.”
O sertanejo Rick, que fazia dupla com Renner, teria se recusado a fazer show para 78 pessoas, na última segunda-feira (14), em Guajará-Mirim (RO). A organização informou que o músico não subiu ao palco devido ao baixo público.
O motivo, no entanto, gerou revolta nos fãs. Alguns chegaram a agredir uma funcionária do estabelecimento para conseguir reembolso pelo cancelamento. A Polícia Militar foi acionada e os pagantes conseguiram receber o ressarcimento pela apresentação.
A empresa informou ao “G1” que o show do músico estava previsto para depois de 0h, mas não havia público. Após 1h30, havia apenas 78 pessoas e o cantor se recusou a subir ao palco, mesmo depois de ter recebido o cachê.
O prejuízo com locação de som, funcionário e o valor pago ao músico chega a R$ 40 mil. A empresária Lohanna Kawasaki disse que registrará um boletim de ocorrência contra o cantor e irá atrás de seus direitos na Justiça.
OBS.: O cantor deu entrevista ao G1 e alega que nunca deixou de fazer um show por causa de baixo público. Segundo ele, o cancelamento foi decidido pela sua produção, em função de problemas com a iluminação e o som do local.
Ontem à noite, enquanto os partidários do impeachment assistiam os noticiários televisivos em busca de explicações para a pequena adesão aos protestos anti-Dilma (me parece que nem o Lobão compareceu), um dos seus ídolos – o juiz Sérgio Moro – recebia uma homenagem (e como ele gosta de homenagens!) em Curitiba.
Dessa vez ele foi louvado pelo pessoal da chamada “Boca Maldita”, uma confraria que existe em Curitiba desde 1956. A “Boca Maldita”, como o próprio nome já diz, é um espaço onde se pode criticar tudo e todos sem qualquer restrição, expressando as vontades e indignações populares. Evidentemente que, ultimamente, um dos temas recorrentes é a corrupção, daí a homenagem ao juiz Moro, que recebeu o título de “Cavaleiro da Boca Maldita”.
Agora o detalhe: o atual presidente da “Boca Maldita” – onde, repito, a corrupção é ferozmente criticada – é um rapaz chamado Ygor Siqueira, que participou ativamente da louvação a Moro. Segundo o jornalista Celso Nascimento, colunista da Gazeta do Povo, Ygor Siqueira foi demitido dos quadros da Câmara de Curitiba, há alguns dias, depois de ocupar um cargo por 17 anos, com salários de R$ 17 mil, sem nunca ter dado expediente.
Ou seja, o presidente da “Boca Maldita”, a confraria onde os políticos são desancados diariamente e taxados de corruptos, era, segundo o jornalista, um funcionário fantasma que ganhava R$ 17 mil por mês, sem trabalhar.
Em tempo: Augusto Nardes, o impoluto conselheiro do Tribunal de Contas da União, também foi homenageado com a comenda “Cavaleiro da Boca Maldita”, ontem.
A pequena Ramses Sanguino, de apenas cinco anos, está intrigando médicos e pedagogos ao ser capaz de falar sete línguas, resolver problemas de matemática e ser craque em temas de astronomia. A mãe da garota, Nyx, conta que sua filha ainda possui um dom que a ciência não consegue explicar: Ramses é capaz de adivinhar quais os números a mãe anotou em papeis sem nem ter visto a folha!
Com apenas 13 meses, Ramses já era capaz de falar russo, como provado em uma gravação que a mãe fez na casa da família, na Califórnia (EUA). Aos dois anos, Ramses já dominava parcialmente o idioma japonês e recentemente aprendeu a ler e escrever em grego.
Ao saber do caso, a doutora Diane Powell, cientista especializada em neuropsicologia, foi até a casa da família para conhecer para conhecer Ramses. E o diagnóstico dado por Powell é que a pequena possui uma caracteristica chamada de “savantismo”: uma qualidade psiquíca em que o portador possui memória e capacidade de aprendizado extraordinário, mas de baixa inteligência. A doutora explica que, neste caso, inteligência quer dizer: “capacidade de compreender o que foi aprendido”, algo em que os savantes possuem pouco desenvolvimento.
Powell fez ainda um outro teste com Ramses: em uma folha, ela usou um computador para designar números aleatórios para que a pequena adivinhasse. Ramses não acertou nenhum, e então a doutora auterou o método: contou previamente os números para Nyx e pediu que Ramses tentasse adivinhar novamente. Desta vez, a criança acertou 16 dos 17 números.
Enquanto continua participando de testes com a doutora Powell, Ramses segue sua linha de aprendizado: ela já é capaz de desenhar toda a tabela periódica e possui conhecimentos básicos de Hindi, hebraico e árabe.
Acho que vamos ter que chamar o Oswaldo Cruz de volta. No início do século passado, ele travou uma guerra com o Aedes e venceu. O mosquito, ressabiado, só voltou ao Brasil no final dos anos 80. É o que diz a notícia do UOL:
Rio de Janeiro, início do século 20. Na calada da noite, eles entravam nas casas à procura de um invasor sorrateiro e muitas vezes imperceptível. Reviravam tudo e, se o encontrassem, matavam-no sem dó nem piedade.
Essa era a rotina do Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, criada pelo sanitarista Oswaldo Cruz, para combater a epidemia da doença, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que assolava o país. Agindo por vezes de forma truculenta, as chamadas brigadas de mata-mosquitos — grupos de agentes sanitários munidos de inseticidas capazes de eliminar focos de insetos — empregavam um modelo de ação totalmente militar.
Apesar das críticas, as medidas surtiram efeito em pouco tempo. Em março de 1907, a febre amarela foi considerada erradicada no Rio de Janeiro. E até hoje não existem casos notificados da variação da doença em áreas urbanas no Brasil.
A iniciativa das brigadas para combater o Aedes aegypti nasceu em meio à escassez de métodos alternativos. Como na época não havia vacina contra a febre amarela, caçar o mosquito era a única opção viável para resolver o problema.
Os agentes percorriam as ruas da capital e entravam nas casas, lavavam caixas de água, jogavam remédio em ralos e bueiros, limpavam telhados e calhas, instalavam redes de proteção, removiam qualquer possível local de desova dos mosquitos, num trabalho exaustivo de combate à doença.
Muitas vezes, as brigadas simplesmente invadiam as casas quando não eram bem-vindas. E quando a população começou a conseguir habeas corpus para impedir a invasão sanitária, Oswaldo Cruz colocou suas brigadas para trabalhar de madrugada, surpreendendo os moradores.