A novidade está na versão impressa da Folha de São Paulo, de ontem, e foi repercutida em vários sites de notícias do país inteiro. A versão que reproduzo abaixo, por exemplo, está no portal Bahia Notícias:
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional São Paulo (OAB-SP) foi acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter cometido crime ambiental na colônia de férias da entidade, no município de Três Fronteiras, no interior de São Paulo. A ação movida pelo órgão também inclui o ex-presidente Luiz Flávio Borges D’Urso, que recentemente foi candidato a vice-prefeito de São Paulo, ao lado Celso Russomanno (PRB). Ação acusa a OAB-SP de manter a construção em uma área de preservação permanente nas margens do rio Paraná.
Um relatório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) afirma que a colônia impede “a regeneração da vegetação natural”. O MPF quer que a área construída de 1,8 mil metros quadrados às margens do rio seja demolida. A área foi definida como de proteção permanente por um levantamento da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), responsável pelo gerenciamento da Ilha Solteira. De acordo com o órgão, a construção nesta área viola o artigo 48 da Lei de Crimes Ambientais, de 1998. A pena prevista é de seis meses a um ano de prisão.
A OAB afirma que na época da construção dos 15 chalés, entre 1995 e 1997, não havia uma legislação que impedisse as edificações nas margens do reservatório da Ilha Solteira. O presidente da entidade, naquela época, era Guido Andrade, que faleceu em 2002. Para o procurador Thiago Lacerda Nobre decidiu incluir D’Urso na ação por considerar que o crime ambiental constitui um “delito permanente”, e que “a edificação que deu origem ao dano ambiental (…) perdura até os dias atuais, garantindo que a regeneração natural do meio ambiente seja impedida”. Segundo o Ibama, outras entidades ocupam irregularmente a área.
Em junho deste ano, o procurador propôs uma transação penal com os acusados, por ser, em tese, um crime de menor gravidade ofensiva. O MPF queria que a OAB pagasse indenização de R$ 1 milhão e demolisse as construções que estão à margem do rio. Para D’Urso, o MPF propôs como pena pagar R$ 20 mil e prestar serviços comunitários. A Ordem paulista recusou a proposta. Segundo o conselheiro da entidade, Carlos Britto Neto, a proposta não foi aceita por não haver irregularidades na colônia de férias da seccional. “Na época em que a colônia foi feita [1995-1997], não havia lei que punisse esse tipo de ocupação”, afirma.
Britto Neto ainda disse que a OAB-SP regularizou eventuais problemas através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em 1998, quando a Ordem se comprometeu a plantar 256 árvores. Ele ainda declara que para se caracterizar crime é preciso existir uma lei – que não existia no período da construção, apenas existia uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Para ele, “resolução não pode ser usada para condenar alguém” e que é preciso esperar a aprovação do Código Florestal para ter uma definição do que é área de preservação permanente. O conselheiro ainda afirma que se ficar entendido que não se pode construir até 100 metros das margens do rio, os 896 ranchos vizinhos da colônia da OAB terão que ser demolidos.
Segundo informações, o prefeito Humberto Parini decretou ponto facultativo na próxima sexta-feira, após o feriado da Proclamação da República. Como já se disse por aqui, essa é uma maneira de deixar a Prefeitura fechada e diminuir gastos. Além, é claro, de diminuir as cobranças.
Há quem ache, porém, que o excesso de pontos facultativos prejudica os serviços prestados à população. Parece ser esse o caso do Ministério Público do Distrito Federal. Vejam mais uma notícia do Correio Braziliense:
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Ministério Público de Contas do DF (MPCDF) querem a revogação do ponto facultativo de sexta-feira (16/11). Pedem cancelamento do decreto 33.975/2012, norma, assinada no último 8/11, que estabelece ponto facultativo nos órgãos do DF esta semana.
As autarquias divulgaram recomendações para que o governador Agnelo Queiroz restrinja os decretos de pontos facultativos nos órgãos do poder executivo. A preocupação é a quantidade de “feriados prolongados” sem base legal.
De acordo com recomendação do MPDFT, o governador deve justificar os pontos facultativos, especialmente se eles forem depois dos feriados que caem na quinta-feira, ou anteriores aos de terça. Tanto o Ministério Publico, quanto o MPCDF entendem que os pontos facultativos injustificados, principalmente perto dos feriados, prejudicam o serviço a população do DF.
“Estamos questionando a base legal para a concessão de pontos facultativos no DF, os quais não derivam diretamente do interesse público, mas têm sido estabelecidos de forma indiscriminada e injustificada”, avalia o Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão, José Valdenor Queiroz Júnior.
Pegando o gancho das notícias sobre violência e discriminação em escolas da região, reproduzo, abaixo, a novidade publicada pelo Correio Braziliense:
Depois de estruturar as políticas de educação, os municípios estão avançando para as ações de inclusão e combate à violência nas escolas. É o que mostra a Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Perfil dos Municípios (Munic) de 2011, divulgada nesta terça-feira (13/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais (Copis) do IBGE, Vânia Pacheco, as estruturas educacionais estão bem estabilizadas em todos os municípios brasileiros. “Todos os municípios têm um órgão gestor para tratar de política de educação e agora vem aumentando a preocupação em ter programas de inclusão de deficientes, escolas aptas a receber pessoas com deficiência, esse tipo de coisa tem sido foco da preocupação da política de educação também.”
Os dados da Munic 2011 mostram que 93,7% dos 5.565 municípios brasileiros tinham implantado iniciativas para a inclusão de pessoas com deficiência. A proporção cai para 88,5% nas cidades com até 5 mil habitantes e sobe para 100% nas com mais de 100 mil habitantes.
A pesquisa aponta que 73,3% dos municípios registravam ações de combate à violência escolar. Já o combate à discriminação nas escolas está presente em 69,4% das cidades. De acordo com o levantamento, as principais formas de hostilidade na escola dizem respeito ao preconceito de gênero, raça, orientação sexual e contra pessoas com deficiência intelectual.
Uma advogada de 33 anos foi executada com sete tiros na madrugada deste sábado (10) num posto de gasolina de Araçatuba (527 km de São Paulo). O assassino desceu da garupa de uma motocicleta, conduzida por um comparsa, fez pelo menos dez disparos e fugiu. A polícia ainda não tem pista dos suspeitos. Ambos usavam capacete, o que prejudicou a identificação.
Priscilla Soraia Dib estava sentada na carroceria de sua caminhonete, uma Hilux preta, por volta das 2h, à espera do namorado, com quem iria a uma festa de peão. Ela estava na companhia de dois colegas, um deles, cabeleireiro.
“Eu e uma amiga fomos até o posto na companhia dela. Tinha bastante gente. Ela ficou na caminhonete bebendo, e nós fomos comprar cerveja. Quando voltamos e estávamos a dois metros de distância dela, chegou o rapaz e fez vários disparos”, afirmou o cabeleireiro, que pediu para não ser identificado.
De acordo com ele, a advogada morreu na hora. “Acho que não deu nem tempo de ela perceber o que estava acontecendo. Foi muito rápido. Minha colega desmaiou. Eu tampei os ouvidos e fechei os olhos. O cara que estava dirigindo a moto acelerava o tempo todo enquanto o outro atirava.”
A advogada, segundo o amigo, estava muito bonita na hora em que morreu. Ela vestia uma legging preta, com blusa e botas com estampas de oncinha. “Ela estava linda, muito feliz e glamurosa”, afirmou o amigo.
Parece que a moça tinha uma vida meio agitada. A notícia do UOL, completa, pode ser lida aqui.
A notícia foi enviada pela assessoria do deputado Itamar Borges(PMDB):
O deputado estadual Itamar Borges esteve no lançamento do livro de Henrique Prata diretor geral do Hospital de Câncer de Barretos, com o título “Acima de Tudo o Amor” que contou com a presença do Governador Geraldo Alckmin e Lú Alckmin na Fnac Pinheiros em São Paulo.
A obra, produzida pela Editora Gente, foi lançada com a presença de amigos e colaboradores do Hospital e além de contar a história do Hospital do Câncer desde a sua fundação, tem como uma de suas finalidades arrecadar fundos para a instituição.
O livro de Prata reconta sua própria vida e a construção de sucesso do maior e melhor complexo oncológico do país, desde quando a instituição ainda era o pequeno Hospital Geral São Judas Tadeu, no interior de São Paulo, até se transformar num centro de excelência no atendimento, tratamento, prevenção e pesquisas oncológicas.
Henrique Prata também faz referência às suas vivências pessoais como pecuarista e lembra das ideologias de seu pai, o oncologista Paulo Prata, que idealizava realizar atendimento humanizado, de alta qualidade e gratuito aos doentes de câncer mais carentes da região.
“O Hospital do Câncer de Barretos, a maior referência no tratamento da doença no país, agora tem sua história narrada através do livro Acima de Tudo o Amor e ninguém mais apropriado para contar essa linda história de doação ao próximo do que Henrique Prata, que tem sua trajetória de vida atrelada ao Hospital do Câncer, sinto-me honrado em participar desse momento”, diz o deputado Itamar Borges.
A notícia não diz se, entre os objetos encontrados com o ladrão, tinha algum vidro de perfume. Eis o que foi publicado pelo Correio Braziliense:
Um homem foi preso na manhã desta terça-feira (6/11) depois de tentar furtar objetos de um apartamento na Asa Norte. Segundo informações da Polícia Civil, o assaltante entrou na unidade do primeiro andar na Quadra 210 e, no momento do crime, o morador sentiu um forte odor, que vinha do criminoso. Ao encontrá-lo na sala, a esposa do proprietário gritou e o bandido pulou peja janela. Ele foi encontrado pela polícia no comércio da 308 Norte.
Junto com o homem foram encontrados parte dos pertences das vítimas. O suspeito foi levado para a Delegacia de Polícia da Asa Norte, onde presta depoimento. Ele deve ser levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), ainda durante esta terça.
Há uns dez ou doze anos, o amigo José Célio Martini – conhecido por suas previsões apocalípticas – já falava sobre a tal de “bolha imobiliária” e a futura falta de empregos nos Estados Unidos. Alguns amigos o classificaram como louco e até chegaram a falar com a família do Martini sobre a necessidade de interná-lo em um manicômio. Vejam, agora, a notícia da Folha de São Paulo:
A menos de 80 km dos milionários apartamentos da Quinta Avenida em Nova York, um grupo de 90 desempregados mora em barracas compradas no Walmart, sem luz e água, fazendo xixi em penico e tomando banho em bacias, no meio de um bosque.
Lakewood, em Nova Jersey, é uma das cerca de cem “tent cities” (cidades de tendas) que surgiram nos EUA desde o início da crise, em 2008.
Muitos dos que vivem assim perderam as casas por não pagarem hipotecas ou ficaram na rua depois de serem demitidos e atrasar o aluguel.
Nos EUA, tornaram-se o rosto mais visível do crescimento da desigualdade, um dos temas mais quentes da eleição de amanhã entre Barack Obama e Mitt Romney.
É gente como Marilyn e Michael Berenzweig, casal de NY que mora em Lakewood há dois anos e meio. Marilyn, 62, trabalhou 35 anos como designer têxtil e ganhava US$ 100 mil por ano. Perdeu o emprego em 2009.
Casada há 42 anos com Michael, 63, foi morar com a filha no Queens. Depois de uma briga com ela, se viram na rua.
Sem dinheiro para aluguel -os dois ganham US$ 1.800 por mês de aposentadoria para pagar tudo, inclusive convênio médico, que sai mais de US$ 500 por pessoa- foram parar em Lakewood. Ela divide uma barraca com o marido, o gato e alguns dos passarinhos que trouxeram.
“É difícil se manter limpo por aqui, e essas galinhas andando por toda a parte não ajudam”, disse Marilyn.
Ela fez um buraco na terra para conservar a comida, já que não tem eletricidade. “Gostamos de morar no mato, mas nunca imaginamos que fôssemos parar aqui.”
O casal ainda mantém hábitos de sua vida passada. Marilyn continua lendo o “New York Times” -mas só aos domingos. “Depois uso o jornal para forrar a gaiola dos passarinhos, a qualidade do papel é ótima para isso.”
Ao mesmo tempo em que a crise levou a um aumento no número de desempregados, as vagas em abrigos diminuíram, diz Eric Tars, do Centro Nacional de Direito em Pobreza e Falta de Moradia, que fez estudo sobre as “tent cities” com a Universidade de Yale.
Obama implementou programas de ajuda aos sem-teto, mas governos estaduais e municipais cortaram o orçamento na crise. Segundo o Departamento de Habitação dos EUA, há hoje 243.701 sem-teto morando nas ruas ou barracas, e 392.316 em abrigos.
“O número de pessoas na rua deve aumentar porque muitas estão dormindo no sofá de amigos e familiares e não vão poder ficar nessa situação por muito tempo”, diz Tars.
A situação econômica também não deve melhorar tão cedo. Hoje, existem 12,1 milhões de desempregados no país -mas gente como Marilyn nem entra na estatística, porque desistiu de procurar.
Investigadores da 9ª Delegacia Territorial (DT-Boca do Rio) prenderam em flagrante, na última segunda- feira, Berenice Alves Fernandes, 74 anos, com 55 pedras de crack escondidas na vagina. A droga foi encontrada durante revista feita por uma policial feminina na idosa, que estava acompanhada da neta, a traficante Glaucia Fernandes Bispo, 33 anos, conhecida como “Curtinha”.
Aos policiais, a idosa negou que a droga fosse sua e alegou que as pedras estavam em sua vagina, acondicionadas em um saco plástico, por culpa da neta, que, buscando impedir o flagrante, escondeu o pacote por dentro de sua calcinha, enquanto dormia. Gláucia Curtinha já vinha sendo investigada por ser uma das responsáveis pelo tráfico de drogas no Cajuzinho, outra localidade da Boca do Rio.
Parece que a cada derrota o PIG fica mais nervoso. Depois de ver seu filho dileto, José Serra, ser derrotado por um poste em São Paulo, a revista Veja concentra sua artilharia, novamente, no ex-presidente Lula da Silva. Eis a “novidade” que está chegando às bancas neste final de semana:
As relações entre o publicitário Marcos Valério e o PT continuam a render assunto na revista Veja. Depois da suposta entrevista em que Valério envolveu o ex-presidente Lula no mensalão, o veículo semanal estampa em sua capa desta semana a informação de que, em depoimento ao Ministério Público Federal, Valério diz ter detalhes sobre o envolvimento do PT no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro de 2002.
De acordo com a reportagem, intitulada “O que Valério quer contar à Justiça”, Lula e o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, sofreram chantagem e foram até extorquidos por suspeitos de envolvimento com o homicídio. Dez anos depois, investigações ainda não conseguiram solucionar o caso.
Ainda segundo a revista Veja, um dos suspeitos de chantagear Lula e Gilberto Carvalho é Ronan Maria Pinto, acusado pelo Ministério Público de integrar esquema de propina praticado na Prefeitura de Santo André. “Procurado pelos petistas para dar aos achacadores o dinheiro que eles buscavam, Valério recusou: ‘Nisso aí, eu não me meto’, disse ele em um encontro com Sílvio Pereira, então secretário-geral do PT, e Ronan. Quem relata é o próprio publicitário”, registra trecho da reportagem.
A notícia completa sobre a reportagem da Veja está no site Congresso em Foco e pode ser lida aqui.
Acima, a chinesinha, antes e depois da funilaria. Uma coisa não se pode negar: o cirurgião plástico é dos melhores! A história está no siteMundo Estranho, da Abril:
A China e seus fatos inusitados: um homem processou a esposa após descobrir que ela havia feito plástica para ficar bonita. Jian Feng ficou revoltado e se sentiu lesado pela esposa, pois acreditou que a beleza dela era natural, e não resultado de uma série de tratamentos estéticos.
A “casa caiu” quando o casal teve uma filha que, segundo Feng, “era muito feia e não parecia com nenhum dos dois”. Ele chegou a pensar que havia sido traído. Pouco a pouco, a verdade veio à tona e o homem percebeu que a criança era mesmo a cara da mãe, antes da plástica. Aborrecido, entrou com um processo judicial contra a mulher.
Feng disse, em audiência no tribunal, que estava profundamente apaixonado por sua esposa, até que ela deu à luz uma menina. Seus argumentos foram aceitos e ele ganhou uma indenização de cerca de R$ 245 mil.