Categoria: Geral

SITE COBRA PARCELAS A MAIS DE PASSAGEM AÉREA, AFIRMA MÉDICO JALESENSE

E quem foi que disse que o nome de Jales não aparece nos grandes jornais. A notícia está na Folha.com, de hoje:

O médico Márcio Okajima, de Jales (a 585 km de SP), conta que comprou uma passagem aérea no site Decolar.com no dia 22 de março. O valor, de R$ 453, seria dividido no cartão de crédito: uma parcela de R$ 171, mais três de R$ 94.

Ele se queixa, no entanto, de que recebeu duas cobranças indevidas. “Uma com quatro parcelas de R$ 169,19 e outra com quatro de R$ 113,18, totalizando R$ 1.129,48!”, diz.

Para tentar resolver o problema, o médico relata que enviou por e-mail, no dia 1º de abril, uma cópia da fatura do cartão, conforme solicitado pela empresa. “Aguardo resposta do site até hoje”, afirma.

RESPOSTA

A Decolar.com afirma que informou ao cliente o prazo para devolver o valor cobrado indevidamente.

HOMEM FAZ TRATAMENTO PARA SE LIVRAR DO VÍCIO DE COMER LINGUIÇA

Cada louco com a sua mania! A notícia é do Portal das Curiosidades:

David Harding é doido por linguiças, mas essa relação apetitosa virou um problema na vida do britânico de 47 anos. Atualmente, ele passa por uma terapia para frear esse ímpeto e já desembolsou cerca de 2 mil libras em tratamento e hipnose para se livrar do vício.

“Eu realmente não consigo suportar a ideia de viver sem linguiças”, contou David ao “Daily Mirror”. “Minha droga é a linguiça”, argumentou.

Maluco por linguiças, seja no sanduíche, frita ou assada, David disse que o vício começou aos cinco anos de idade. Hoje em dia, ele come cerca de 13 porções de linguiça por dia.

JUSTIÇA CONDENA ACUSADOS DE ALICIAR MULHERES EM JALES PARA TRABALHAR NA EUROPA

Deu no Tem Mais Notícias, de ontem:

A Justiça Federal condenou a quase de seis anos de prisão os dois homens que foram acusados de aliciar 5 mulheres de Jales para trabalhar como prostitutas na Europa. Os dois vêm sendo investigados desde 2007, quando foram denunciados pelo Ministério Público Federal. Todos responderão pelos crimes de Tráfico Internacional de Pessoas e Exploração da Prostituição. 

No esquema, Adriano Alves dos Reis contratava mulheres na região. Ele financiava a viagem delas à Itália. Lá, eram agenciadas pelo transexual radicado em Roma, Eli Alves Pinto. Adriano e Eli ainda podem recorrer em liberdade.

O vídeo com a notícia pode ser visto aqui.

A CRÔNICA DO PASCOALINO – “A COPA QUE PERDEMOS”

O Pascoalino S. Azords me mandou um email esclarecendo que o nome dele não tem o “h”. Pois eu sempre achei que tivesse! Na crônica que reproduzo abaixo, Pascoalino fala de uma experiência que os torcedores jalesenses vivenciaram durante a Copa do Mundo de 66, quando ainda não existia televisão em Jales. 

Eu ainda era garoto, mas me lembro de ter “assistido” a um jogo da seleção brasileira na geringonça que instalaram sobre a nossa antiga Rodoviária, na Praça do Jacaré. O Brasil perdeu aquele jogo, mas não me lembro prá quem. Lembro-me, porém, que a Rua Oito foi invadida por um bando de babacas, como eu, que ficou olhando aquelas luzes que se acendiam onde, supostamente, estava a bola.

Era um negócio rídiculo, mas, na época, nos sentíamos como se estívessemos vendo o jogo lá na Inglaterra. O Pascoalino, que engraxava sapatos bem ali na frente da Rodoviária, se lembra de muito mais detalhes. Vamos à crônica:

A Copa que perdemos

Eu não faço a mínima idéia da carta que o Brasil tinha na manga para vencer a disputa pelo direito de sediar a Copa do Mundo de 2014. O que será que o comitê executivo da Fifa viu no Brasil que a revista Veja não consegue ver? Quanto mais eu penso no assunto, mais inconcebível me parece, afinal, qual foi o nosso trunfo.

Tão acirrada quanto a batalha campal de um mundial deve ser o jogo de interesses disputado do vestiário para trás, entre cartolas e chefes de estado, mega-empresários, sindicatos, flanelinhas e pipoqueiros. Recentemente, o Japão perdeu para o Qatar a Copa de 2022. Eu não faço a mínima idéia do que a Fifa ouviu do Qatar, mas a proposta do Japão de projeção holográfica dos jogos para o mundo inteiro me parecia imbatível.

Ao invés de assistir às partidas em telões que não param de crescer, em 2022 as pessoas se dirigiriam ao estádio da sua cidade onde poderiam ver, ao vivo, o jogo que naquele instante estivesse sendo disputado no outro lado do mundo. Para tanto, bastaria se acomodar na arquibancada e olhar fixamente para o campo vazio. Ali, um palmo acima do gramado, a bola rolaria entre destros e canhoteiros. E poderíamos ver os gols perdidos e aqueles que os jogadores não conseguissem perder, os impecáveis ternos dos técnicos no banco de reservas… Dependendo da evolução da holografia na próxima década, talvez o torcedor pudesse até xingar a mãe do juiz, lançar bananas no gramado, etc.

Parece fusão da Sony com a Seicho-No-Iê – e talvez fosse isso mesmo a proposta japonesa. A imagem verdadeira seria filmada por 200 câmeras de alta definição espalhadas pelos estádios do Japão. A restituição da imagem holográfica (em relevo) dependeria apenas da instalação de projetores a laser onde se quisesse ver o jogo. Assim, garantiam os japoneses, as partidas da Copa de 2022 poderiam ser vistas em qualquer canto do planeta: no campo da santacruzense, em Canitar ou Santo Antonio do Aracanguá, por exemplo.

Ninguém precisaria tirar passaporte nem comprar dólares. O torcedor poderia ir a pé ao estádio da sua cidade para ver em campo Brasil X Argentina, Itália X Alemanha. De chinelo mesmo, e camiseta regata, com a vuvuzela e uma caixa de fogos Caramuru debaixo do braço, um trocado no bolso da bermuda para uma latinha e, o que não é pouco: sem ter que agüentar o inguinal Galvão Bueno.

Pois os árabes do Qatar nos privaram dessa Copa!

Não é a mesma coisa, mas, há quase 50 anos, eu tive uma experiência parecida. A televisão ainda não pegava na minha cidade quando nas férias de julho de 1966 a seleção brasileira voou em missão histórica para a Inglaterra dos Beatles. Vínhamos do primeiro título na Suécia, em 1958; e do bi-campeonato, no Chile, em 1962. Com Pelé, Garrincha, Tostão e Gerson, todos ainda com vinte e poucos anos de idade, a conquista do tri-campeonato parecia um simples problema de fuso horário: bastava pegar o avião, andar para trás no relógio, erguer a taça e voltar pra casa – tudo devidamente registrado pelos fotógrafos de “O Cruzeiro”. Mais rápido do que as revistas semanais tinha o rádio.

Pois a poucos dias do início da Copa de 1966, sobre a marquise do estacionamento rodoviário, começaram a erguer um painel quase do comprimento da laje. Eu engraxava sapatos no banco da farmácia em frente, entre o Jeca Bar e a portinha do Luiz fumeiro, e acompanhei toda aquela mão de obra.

A rodoviária era uma espécie de marco zero das cidades de então. Hoje, as autoridades do trânsito escurraçaram os terminais rodoviários para longe do centro congestionado. A nossa velha rodoviária cheirava a urina, mas era vazada pela luz do sol. Não tinha esse ar de purgatório dos terminais de hoje, aonde a gente fica esperando que nos levem para longe. As nossas estradas eram todas de terra, como as nossas ruas, e os ônibus, coitados, só iam até ali e voltavam.

Num dia de semana, logo depois do almoço, eu vi o Brasil bater a Bulgária por 2X0, ali da soleira da farmácia do Morais, enquanto entravam e saiam os ônibus empoeirados levando no teto os passageiros e a bagagem excedente. Era uma gente feia e honrada, com camisa de manga comprida, chapéu e sempre crianças no pé.

Depois, perdemos de 3 a 1 para a Hungria, em plena luz do dia! Daí, a terceira e decisiva partida levou ainda mais gente para a frente da rodoviária. O rádio dizia que Pelé estava contundido, que o técnico do Brasil dormia no banco dos reservas durante o jogo, mas quando Fiori Gigliotti disse que as cortinas do espetáculo estavam se abrindo em Liverpool, a minha cidade parou para ver Brasil X Portugal.

A cidade inteira comprimida entre o Posto São Paulo, a selaria do Pegolo e o Jeca Bar; de costas para o carrinho de doces da esquina e para o resto do mundo.

O painel sobre a rodoviária era um retângulo que tentava imitar um campo de futebol, com a linha divisória e o círculo central, as grandes e as pequenas áreas, as linhas de fundo e as laterais. Milhares de lâmpadas brancas cobriam o que seria o campo e uma lâmpada maior, e vermelha, aguardava dentro da caixinha que correspondia ao gol. Guiadas pela locução do serviço de alto-falante, as lâmpadas iam se acendendo a partir do pontapé inicial, na posição aonde a bola devia estar naquele instante lá na Inglaterra. E também ia para o corner, para o tiro de meta, para a marca do pênalti… Quando se marcava um gol, a lâmpada vermelha piscava dentro da caçapa, e todo mundo gritava, se abraçava, e se sentia no direito de soltar rojões. Só o falecido Cido da farmácia não gostou do painel. “É que nem ver o jogo no rádio”, disse com o incisivo de ouro no meio do sorriso triste daqueles que nascem para ver algumas poucas copas.

Os jogos eram vistos assim. Isso pode explicar a tática portuguesa para neutralizar Pelé, Garrincha e companhia. A carnificina com que os discípulos de Eusébio caçaram e abateram os brasileiros naquele mundial levou a Fifa a criar, a partir da Copa de 1970, os cartões amarelo e vermelho no bolso do juiz – que a gente via em branco e preto na televisão do vizinho, trepado no muro, quando não chovia.

SECRETÁRIA DE ZECA DO PT ABRE O BICO E MOSTRA COMO FUNCIONAVA ESQUEMA DE CORRUPÇÃO

Esta notícia não é nova, mas, nestes tempos em que alguns compram imóveis de milhões, enquanto outros adquirem apartamentos mais modestos, ela, por ser uma matéria bastante didática, merece ser relembrada. Deu no portal JusBrasil, em setembro de 2010:

Vídeo postado no Youtube, em poder da Polícia Federal, revela como o governo Zeca do PT desviava dinheiro da publicidade. Assessora de confiança e responsável pelo setor financeiro da comunicação na administração petista, Ivanete Martins, incrimina o ex-governador, o deputado federal Vander Loubet e o ex-secretário Ralf Marques.

No vídeo, Ivanete mostra os caminhos da farra da publicidade, como ficou conhecida as denúncias que ganharam manchetes nacionais. Segundo ela, o governo Zeca do PT desviou R$ 120 milhões dos cofres públicos. No depoimento, a assessora diz que as gráficas e agências de publicidades, contratadas pelo governo petista, eram obrigadas a devolver 10% em propina para Zeca, Ralfi e Vander.

Abaixo, o vídeo. Vale a pena dar uma olhada:

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DESTAQUES DOS JORNAIS

Estas foram as manchetes dos jornais locais, neste final de semana:

Folha Noroeste: “PSDB e Júlio Semeghini discutem pré-candidatura com Pedro Callado”

Folha Regional: “Setenta municípios participaram da inauguração da Praça das Bandeiras”

Jornal de Jales: “Indisponibilidade de bens de Parini expõe riscos da atividade política”

A Tribuna: “Suspeita de ‘acerto’ para indenizar aliados”

Na Folha Noroeste, destaque para a reunião de tucanos que tentam convencer o juiz aposentado Pedro Callado a ser o candidato do PSDB para prefeito de Jales, em 2012. Destaque também para a Câmara Municipal de Urânia, que entregou uma “Moção de Aplausos” para a talentosa Daiane Nazzi de Souza. Ela atua como backing vocal do cantor Luan Santana e, segundo os vereadores uranienses, tem ajudado a divulgar o nome de Urânia por todo o país. A outra manchete de capa destaca a viagem do prefeito Parini e dos vereadores Luís Especiato e Claudir Aranda, que foram a Brasília reivindicar a instalação, em Jales, de um campus do Instituto Federal de Educação.

A Folha Regional destacou a inauguração da Praça das Bandeiras, um pré-aquecimento para os Jogos Regionais marcados para julho. Outras manchetes: “Dise de Jales recupera veículo furtado e apreende 44 gramas de crack”;  “Pontalinda se une contra a Esquistossomose”;  “Prefeito de Turmalina assina convênio de mais de três milhões para construção de 48 casas populares”  e  “Santa Albertina conclui obras de infra-estrurutura”. A homenagem da Câmara Municipal de Urânia para a backing vocal Daiane Nazzi de Souza também foi destaque na Folha Regional. Na coluna Ella, uma mulher praticamente sem defeitos: “a linda, inteligente e simpaticíssima Nathalia Galera Taha“.

No Jornal de Jales a principal manchete cita o caso do prefeito Parini para um alerta sobre os perigos da atividade política. A submanchete diz que, para a advogada de defesa do prefeito, ele “não teve a intenção de enganar a justiça”. Outras manchetes: “Prefeito e vereadores agora querem campus de instituto federal”;  “Integrantes do Grupo Jales Forever reúnem-se em São Sebastião”;  “Festa do Queijo, Bacalhau e Vinho já tem estrutura montada”. Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior conta que o objetivo da reunião dos tucanos, logo após evento na Santa Casa de Jales, “foi colocar pilha na pré-candidatura a prefeito do juiz aposentado Pedro Manoel Callado Moraes“. 

O jornal A Tribuna destacou que o prefeito Humberto Parini teria beneficiado aliados em cargos de comissão com “acertos”, visando o pagamento de indenizações trabalhistas. Destaque também para a AVCC, que está reduzindo em 90% o atendimento de seu Centro de Reabilitação, devido ao corte do auxílio que vinha sendo dado Prefeitura, determinado pelo prefeito Parini. Outras manchetes: “Especiato e JR disputam paternidade de conquistas”;  “Escolas municipais superam média em SP”;  “Hasteamento inaugura a Praça dos Jogos Regionais”. Na coluna Enfoque, o jornalista Paulo Reis Aruca também escreveu sobre a reunião de tucanos, onde, segundo ele, o cardápio incluía “dentre petiscos e iguarias, a provável pré-candidatura de Callado a prefeito de Jales”. 

CAPITAL DA FILHA DE SERRA CRESCEU 50 MIL VEZES EM 42 DIAS

Toda essa celeuma sobre o vertiginoso crescimento do patrimônio do ministro Palocci reacendeu uma questão que está sendo muito debatida na web. Trata-se do também vertiginoso crescimento – e bota vertiginoso nisso! – do patrimônio da filha do tucano José Serra. É claro que um crescimento não justifica o outro, mas vamos ao que foi publicado no blog Os Amigos do Brasil:

Verônica Allende Serra, filha de José Serra, era sócia da empresa DECIDIR.COM BRASIL, já conhecida de outras reportagens.

A empresa teve seu capital multiplicado por 50.000 (cinquenta mil vezes)… repetindo para você ter certeza do que está lendo: 50 MIL VEZES. E ISSO EM APENAS 42 DIAS.

A empresa foi criada no dia 8 de fevereiro de 2000, com capital de R$ 100,00 (cem reais).

Quinze dias depois, no dia 22 de fevereiro de 2000, o nome da empresa mudou para “Decidir.com Brasil S.A.” e a sócia Verônica Allende Serra (filha de José Serra) assumiu o cargo de Diretora e de Vice-presidente da empresa.

Em 21 de março de 2000, passados 42 dias da criação da empresa, o capital foi aumentado para R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), ou seja 50 mil vezes o valor incial.

Detalhes:

Verônica Allende Serra não era apenas filha de José Serra. Também era sócia do pai em outra empresa, de consultoria, simultaneamente: na ACP – ANÁLISE DA CONJUNTURA ECONÔMICA E PERSPECTIVAS LTDA (conforme citado na ação proposta do Ministério Público Federal)

José Serra era ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso, nesta época, e pré-candidato à presidência da República.

O Ministério Público Federal apurou que José Serra NÃO DECLAROU sua empresa de consultoria à Justiça Eleitoral, nas eleições em que concorreu em 1994, 1996 e 2002.

 A matéria completa do blog Os Amigos do Brasil, inclusive com cópias de documentos, pode ser lida aqui.

FERNANDÓPOLIS: ALCKIMIN ENTREGA CASAS POPULARES E ANUNCIA LIBERAÇÃO DE VERBAS

O governador Geraldo Alckmim – que há muitos anos não vem a Jales – esteve em Fernandópolis, onde anunciou a liberação de recursos para diversas melhorias, incluindo a construção de 267 casas populares pela CDHU. Enquanto isso, aqui em Jales, o prefeito Humberto Parini – que prometeu 1.000 moradias – só conseguiu entregar 24 casas, enquanto patina para terminar outras 29 e ensaia o início da construção de mais 60, nenhuma delas pela CDHU. A notícia sobre a vinda do governador a Fernandópolis está no Região Noroeste:

O Governador do Estado, Geraldo Alckmin acaba de anunciar a construção de mais 267 casas populares e investimentos em infraestrutura em Fernandópolis. O anúncio aconteceu durante a entrega de 253 casas no Conjunto Habitacional “Dr. Jayme Baptista Leone”. Nove delas foram destinadas a policiais militares civis, além de 14 para idosos e uma cota para pessoas portadoras de necessidades especiais.

Além da entrega de mais 267 casas em Fernandópolis – que ficarão a cargo do Poder Executivo em escolher o local – o distrito de Brasitânia também deverá ganhar 60 novas moradias. Alckmim fez o anúncio acompanhado do Secretário de Gestão do Estado de São Paulo, Júlio Semeghini, e do Secretário Estadual da Habitação, Sílvio Torres.

O governador anunciou também o repasse de verba para a reforma e ampliação do Terminal Rodoviário de Fernandópolis. A obra faz parte de um convênio com a Prefeitura, realizado em junho do ano passado, com vigência de 24 meses. O Terminal Rodoviário de Passageiros do Município de Fernandópolis receberá cerca de R$ 624 mil, repassados em duas parcelas. A primeira será de R$ 208 mil e já possibilita o início das obras.

MINISTÉRIO PÚBLICO PREPARA AÇÃO CIVIL CONTRA COMISSÃO DA FACIP 2009

Não bastassem as dores de cabeça em relação ao Caso Facip 97, parece que o prefeito Parini poderá ter, também, alguns sobressaltos por conta da Facip 2009. Isso porque a Facip 2007, cujo rombo aproximou-se dos R$ 300 mil, não foi investigada.

Mas vamos ao que interessa: o Diário Oficial do Estado, de hoje, traz uma publicação onde o Ministério Público de Jales está pedindo a abertura da inquérito preparatório visando propor Ação Civil Pública, por improbidade administrativa, contra a Comissão Organizadora da Facip 2007, presidida pelo comerciante Alessandro Ramalho Flausino.

Na mesma publicação, o MP também pede abertura de inquérito civil para investigar a empresa Clássica Comércio de Eletrônicos e Produções Ltda. Para quem não se lembra, a Clássica, uma empresa de Goiás, foi contratada para “aplicar” os R$ 177 mil que o Ministério do Turismo enviou para a publicidade da Facip 2009.

Não tenho conhecimento do que está sendo alegado pelo Ministério Público, mas tenho conhecimento sobre alguns fatos, já que os vivenciei. A planilha proposta pela Clássica incluía a divulgação da Facip 2009 através de: caminhão de som (R$ 28.500); Confecção e distribuição de cartazes (R$ 20.000); veiculação de propaganda em 10 rádios da cidade e da região (R$ 45.000); veiculação em TV regional (R$ 73.500) e propaganda em jornais da cidade e região (R$ 10.000).

Disso tudo aí, pouquíssima coisa foi realizada, já que quase toda a propaganda daquela Facip foi paga pela própria Comissão, e não pela Clássica. A comprovação da confecção dos cartazes, por exemplo, foi feita mediante a apresentação de uma nota emitida por uma gráfica de Fernandópolis, cujo talão de notas era de 2000. Segundo informações, a gráfica estava inativa há muito tempo, mas a nota foi aceita, sem contestações, pelo secretário de Finanças, Rubens Chaparim. A propaganda na TV foi quase nenhuma e, pelo que consta, paga pela Comissão.

A ex-secretária municipal de Agricultura, Gláucia Alvarez Tonin, que era também a vice-presidente da Facip 2009, assinou um primeiro laudo de vistoria, no valor de R$ 117 mil, atestando a “realização” dos serviços. Alertada para as consequências, ela negou-se a assinar o segundo laudo, no valor de R$ 60 mil, que, posteriormente, foi assinado por Irineu de Carvalho, secretário de Esportes. Irineu não tinha nada a ver com a Facip, mas foi pego a laço para assinar o documento.

Por enquanto, parece que apenas a Comissão da Facip 2009 está sendo acusada de improbidade, mas não tenham dúvidas de que o prefeito Parini ainda vai acabar sendo envolvido nisso. Afinal, a fiscalização sobre a aplicação do dinheiro vindo do Ministério do Turismo era responsabilidade da Prefeitura. Daqui a alguns anos saberemos no que vai dar tudo isso.

PS: Um amigo visitante chamou a atenção para um equívoco cometido por este blogueiro, no trecho “Facip 2007, presidida pelo comerciante Alessandro Ramalho Flausino”. Na verdade, eu queria me referir à Comissão Organizadora da Facip 2009, que foi presidida pelo Alessandro.

SABESP APRESENTA AOS VEREADORES NOVO SISTEMA DE LEITURA E EMISSÃO DE CONTA DE ÁGUA

Nessa segunda-feira, 23, após o término da sessão ordinária da Câmara Municipal, os diretores da Sabesp de Jales estiveram reunidos com os vereadores. O objetivo da reunião foi demonstrar um moderno e eficiente sistema de leitura e emissão da conta de água e esgoto, que será implantado em nosso município no próximo mês.

Segundo os diretores da Sabesp, o consumidor poderá acompanhar pessoalmente a leitura e a emissão da sua conta de água e, em caso de eventuais dúvidas quanto ao consumo e valor cobrado, os mesmos poderão ser esclarecidos na hora pelo profissional, sem a necessidade de ir ou ligar para o atendimento da Sabesp.

Os diretores também esclareceram que a leitura será feita por um profissional TACE – Técnico de Atendimento Comercial Externo, que estará devidamente capacitado e treinado para atender o consumidor. 

Ao final, foi feita uma demonstração com simulação aos vereadores para que os mesmos pudessem ver e conhecer o novo sistema de emissão da conta de água e esgoto que está sendo instalado em Jales.

A Sabesp esteve representada pelos senhores Gilmar Rodrigues Jens, Gerente da Divisão de Jales; Gilberto Aielo, Gerente de Setor Adm. Comercial; José Roberto F. do Carmo, Analista de Gestão, e César Alves Vieira, Encarregado Administrativo.

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