A Polícia Federal não viu evidências de participação de Glenn em atos ilegais. Mas a vontade do procurador em denunciar o jornalista era tamanha, que ele ignorou isso. A notícia é do UOL:
O MPF (Ministério Público Federal) em Brasília denunciou hoje sete pessoas, entre elas o jornalista Glenn Greenwald, um dos fundadores do site The Intercept, sob a acusação de invadir celulares de autoridades brasileiras.
A denúncia contra Greenwald, ocorrida no âmbito da Operação Spoofing, acontece apesar de o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ter proibido investigações sobre o jornalista, em agosto passado, sob o risco de ferir a liberdade de imprensa.
São apontadas a prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro, bem como as interceptações telefônicas engendradas pelos investigados (leia aqui a íntegra da denúncia). Para o MPF, embora Greenwald não seja investigado nem indiciado, ficou comprovado que ele auxiliou, incentivou e orientou o grupo durante o período das invasões.
De acordo com a denúncia, assinada pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, o grupo praticava crimes cibernéticos por meio de três frentes: fraudes bancárias, invasão de dispositivos informáticos (por exemplo, celulares) e lavagem de dinheiro.
A denúncia não detalha os crimes de fraudes bancárias. Uma nova ação penal deverá ser apresentada posteriormente para tratar desses crimes, segundo o MPF. A Operação Spoofing pede a condenação dos acusados. Com exceção de Greenwald, todos os outros denunciados são acusados de lavagem de dinheiro.
É inacreditável que um sujeito que fala em Deus tenha feito uma coisa dessas. Torço para que a polícia esteja equivocada. Deu no Portal Fórum:
“Cidadão de bem”, Cleyton Ramos França foi preso em Santana do Araguaia, no Pará, pelo suposto estupro e assassinato da filha, Maria Vitória, 14 dias após o nascimento da menina.
Cleyton foi preso preventivamente por ordem do juiz Erichson Alves Pinto, da Comarca de Santana. Ele converteu o flagrante em prisão preventiva, “em face da necessidade de garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal”.
O caso aconteceu no sábado (11), quando os pais buscaram atendimento no hospital de Santana. O bebê, no entanto, morreu pouco tempo depois por insuficiência respiratória.
Quando as enfermeiras foram limpar o bebê, perceberam que havia sinais de violência sexual e acionaram a polícia, que prenderam o pai em flagrante,ainda no hospital.
Nas redes sociais, Cleyton se mostra eleitor de Jair Bolsonaro em duas fotos do perfil, que tem na apresentação uma mensagem à chegada da filha: “Que venha com saúde , minha princesinha👑😍 Maria Vitória ❤😍”. Segundo o delegado, ele nega a autoria do crime.
Segundo a Folha de S. Paulo, estamos próximos da era da maioria evangélica —os “crentes”. A previsão é do doutor e pesquisador em demografia, José Eustáquio Alves.
Entre 1991 e 2010, os católicos diminuíam 1% ao ano, e os evangélicos cresciam 0,7%. De acordo com Alves, são vários os indícios de que a queda do primeiro grupo passou para 1,2% nos últimos anos, e o aumento do segundo, para 0,8%.
Segundo a pesquisa Datafolha feita nos últimos dias 5 e 6 de dezembro, católicos ainda são metade do país. Os evangélicos foram os que mais ocuparam o espaço vago, seguidos por pessoas de outras religiões ou sem nenhuma delas (este grupo cresceu cerca de 0,4% por ano).
Alves acredita que a partir de 2022, os seguidores do Vaticano serão menos que 50% e, dez anos depois, seriam 38,6% da população no total. Já os evangélicos chegariam a marca dos 39,8% em 2032.
A Diocese de Assis (SP) decretou a suspensão “ad cautelam” (por cautela) do padre Vicente Paula Gomes por ele ter abençoado um casal gay, formado por Luiz Carlos dos Santos e Claudinei Batista de Almeida.
O bispo de Assis, dom Argemiro de Azevedo, considerou “as acusações” ao padre como grave, porque, segundo ele, o direito canônico proíbe esse tipo de benção.
Padre Gomes deu as bençãos aos homossexuais em dezembro de 2019. Fotos e vídeos que circulam na internet registram o momento.
A Luiz e Claudinei,o padre disse: “Não posso dar esse sacramento [do casamento], mas derramo sobre vocês a bênção para que tenham os deveres de companheiros até o fim de suas vidas e não se esqueçam que Deus abençoa o amor de vocês”.
A suspensão do padre Gomes é um pequeno exemplo entre outros, de maiores proporções, da dificuldade da Igreja Católica em se tornar uma religião contemporânea e, por isso, ela tende a continuar a perder fiéis nas próximas décadas, até virar um capítulo a história da humanidade.
A cerimônia foi realizada em um clube de Assis. O caso – com direito a vídeo das bençãos e cópia do decreto de suspensão – foi divulgado também por um site italiano especializado nas coisas da Igreja Católica. Veja aqui.
Reparando bem, parece que esse juiz fez “merda”. Deu no blog do Fausto Macedo, no Estadão:
O juiz Caio Márcio de Brito, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Dourados (MS), absolveu um homem que xingou guardas municipais alegando que “ser chamado de bosta, dependendo da conotação, pode ser até um elogio”. Em sua decisão, o magistrado questionou a regularidade da autuação e ressaltou que a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual possui “muita relevância para tão pouca coisa”.
Segundo a denúncia apresentada pelo MP em outubro de 2019, o denunciado teria resistido a ser autuado por irregularidades na condução de moto e ao reagir teria chamado os guardas municipais de “bosta”. O homem alegou ter ficado “nervoso” com a apreensão do veículo.
“Sob o entendimento deste magistrado, não só não existiriam provas aptas a condenar o acusado pelo delito de resistência, como ficou demonstrado, pelo depoimento dos policiais, que não houve resistência na abordagem”, ressaltou o magistrado em sua decisão.
Sobre o fato do motociclista ter chamado os guardas de ‘bosta’, o magistrado disse que “ser chamado de ‘bosta’, dependendo da conotação, pode até ser um elogio, sim, porque ‘bosta’ pode ser visto como fertilizante, portanto, algo positivo. Pode ser visto como um objeto ou até um avião, quando se diz: esta ‘bosta’ voa? Ou utilizado de forma coloquial, quando se diz, a vida está uma ‘bosta’”.
Ela deveria ter feito igual ao ex-urubólogo Alexandre Garcia: puxar o saco despudoradamente do governo Bolsonaro. A notícia é da revista Fórum:
As críticas às inconsistências da política econômica de Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro, teriam motivado a demissão da economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, que deixa a corretora de valores que tem como sócio o Itaú.
Segundo coluna de Guilherme Amado, na revista Época, as análises da economista em relatórios internos e na coluna que mantém no jornal O Estado de S.Paulo com críticas ao governo causaram um processo de desgaste pelo descontentamento gerado nos sócios Guilherme Benchimol, Gabriel Leal, Beny Podlubny, Marcos Peixto e Carlos Ferreira, que atuam como executivos da empresa, que vendeu 49,9% das ações por R$ 6,3 bilhões para o Itaú Unibanco no finalde 2007.
Em nota, a XP comunicou o mercado que a decisão da saída de Zeina Latif foi “de cunho pessoal”, mas o descontentamento entre os sócios era crescente, diante das críticas da economista a Paulo Guedes.
Na última delas, Zeina Latif criticou o “Pibinho” comemorado por Guedes e Bolsonaro junto ao sistema financeiro. “O Brasil corre o risco da complacência. Tenho dúvida do quão ambiciosos seremos para escapar do risco da mediocridade”, disse em entrevista ao Valor Investe.
Em setembro, a economista já havia criticado a política do governo de aumentar o teto dos gastos. “Abrir esse precedente (mexer no teto) é o equivalente ao sujeito que é viciado e fala: ‘só mais um traguinho’”, disse, em entrevista a O Estado de S.Paulo.
Na entrevista, ela ainda afirmou que não via uma “arrancada para valer de crescimento econômico” e do aumento da cobrança de impostos que deve ser feita pelo governo. “Tem setores em que a carga tributária vai aumentar”, afirmou.
A moça da afiliada da Globo na Bahia falou e disse. A notícia é da Veja:
O Fluminense de Feira, equipe que disputa a primeira divisão do Campeonato Baiano, desistiu da contratação do goleiro Bruno Fernandes, de 35 anos, que cumpre pena em regime semiaberto domiciliar pelo assassinato de Eliza Samudio, em 2010.
Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, 7, o presidente do clube, Ewverton Carneiro, conhecido como Pastor Tom, admitiu que a decisão foi tomada depois da repercussão negativa do eventual acerto.
Assim que a notícia do interesse por Bruno se espalhou, torcedores do clube demonstraram revolta nas redes sociais. Um editorial de Jessica Senra, apresentadora da TV Bahia, afiliada da Rede Globo, foi o que mais repercutiu. Nele, a jornalista critica a escolha do Fluminense de Feira de dar uma nova oportunidade ao goleiro Bruno. Assista abaixo:
Em Jales, uma lei aprovada pela Câmara em 2006 instituiu o “Dia Municipal da Consciência Negra”, mas sem feriado. A notícia é do UOL:
A Advocacia Geral da União (AGU) se manifestou em dezembro contra a possibilidade de estados e municípios criarem feriados. A decisão diz respeito à celebração do feriado da Consciência Negra na cidade de São Paulo.
Segundo o parecer da AGU, apenas o governo federal pode criar feriados já que eles afetam as relações de trabalho. Para defender esse ponto, a AGU cita a Constituição, que afirma que apenas a União pode decidir sobre leis trabalhistas.
A justificativa da AGU é de que a criação de feriados afeta a CLT e que “o valor histórico e cultural da data” não é o bastante para que a cidade possa determinar os feriados. Atualmente, o Dia da Consciência Negra é feriado em mais 1.200 cidades brasileiras. Nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro, a data é um feriado estadual.
O parecer é uma resposta à solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) que foi até o Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu que a corte confirmasse a constitucionalidade da competência municipal e estadual para criar o feriado da Consciência Negra.
A decisão final será dada pela ministra Cármem Lucia, que está encarregada de julgar a ação. O embate judicial pelo feriado municipal começou quando o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) entrou na Justiça contestando o feriado e pedindo para que os trabalhadores das indústrias paulistanas trabalhassem nesse feriado.
A Justiça do Estado de São Paulo decidiu a favor do CIESP e determinou que o município não tinha competência para criar feriados.
Em uma das famílias que recebiam a ajuda do governo federal, a renda per capta mensal passa de R$ 27 mil. Não é incrível? Os caras ganham quase R$ 30 mil por mês e fraudam o Bolsa Família para receber R$ 200,00 a mais. A notícia é do G1:
Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que, no ano passado, 248 famílias que têm servidores do Governo do Distrito Federal na composição foram beneficiárias do Bolsa Família, mesmo com renda per capita acima da máxima estabelecida pelo programa.
Em um dos casos, uma família beneficiária teve renda mensal de R$ 27,1 mil por pessoa. O valor é 54 vezes maior que o máximo de R$ 499 permitido para participação nos programas sociais do governo federal, por meio do Cadastro Único (CadÚnico).
No estudo, a CGU conclui que as “situações identificadas demonstram oportunidades de melhoria na gestão descentralizada por parte do GDF, naquilo que diz respeito à identificação, ao cadastramento, à atualização e à revisão dos dados” do programa.
Acionado pelo G1, o Ministério da Cidadania informou que “trabalha em parceria com a CGU para melhorar a gestão de programas sociais, como o Bolsa Família. Todos os casos citados no relatório serão verificados e, havendo indícios de recebimento indevido, serão tomadas as medidas de cobrança para ressarcimento dos recursos ao erário”.
A Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes), por sua vez, informou que “já está em andamento a apuração de todos os fatos pela área responsável da pasta”
Entre as 248 famílias com ganhos incompatíveis com o programa, 19 tiveram renda mensal por pessoa entre R$ 5 mil e R$ 8,5 mil. Outras 63 ganhavam entre R$ 2 mil e R$ 4,6 mil per capita. Por fim, 165 estavam na faixa entre R$ 506 e R$ 1,9 mil.