Categoria: Música
LUIZA POSSI – FOLHETIM
Ela é uma fofura. E cantando Chico, então, fica divina. Luiza Possi nasceu em 26 de junho de 1984, no Rio de Janeiro e é filha da também cantora Zizi Possi e do produtor musical e diretor artístico Líber Gadelha. Em 1999, Luiza foi convidada para subir ao palco e cantar uma música com a banda que estava abrindo o show do Skank no Credicard Hall, em São Paulo. O público consistia de 12 mil pessoas, e a cantora interpretou a música “O Vento”, do Jota Quest, apenas ao som do piano e de sua voz.
Ela seguiu cantando com algumas bandas, tocando de maneira informal, até que, em 2001, participou do Programa do Jô, exibido na Rede Globo, ao lado de sua mãe, Zizi Possi, e interpretou a música “Angel”, tema do filme Cidade dos Anjos. No dia seguinte recebeu convites para gravar e assinar contratos.
Luiza foi casada duas vezes, a primeira com Nelson Rubens Junior, filho do Nelson Rubens, por seis anos, e posteriormente com o ator Pedro Neschling, filho do maestro John Neschling e da atriz Lucélia Santos, com quem ficou casada por três anos. Recentemente namorou também o humorista Marco Luque, do CQC.
No vídeo abaixo, Luiza Possi canta “Folhetim”, de Chico Buarque. Agora eu estou indo prá Regional FM, onde apresento – das 10:00 às 14:00 horas – o Brasil & Cia, com muita MPB. Mais tarde posto outras novidades.
NORAH JONES E WILLIE NELSON, OU A BELA E A FERA
Norah Jones nasceu na cidade de Nova Iorque, filha do tocador de sitar indiano Ravi Shankar, tendo vivido sua infância com sua mãe, Sue Jones, que se mudou para Dallas, Texas, quando Norah tinha quatro anos. Em novembro de 2010, Norah realizou quatro shows no Brasil, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba.
Sua apresentação em São Paulo rendeu um público de 40 mil pessoas, sendo que 18 mil ficaram nas ruas e calçadas ao redor do parque porque chegaram tarde demais. A artista cantou quase todas as faixas do álbum de The Fall, sem se esquecer das músicas mais antigas. A apresentação durou 1h30 e em algumas falas com o público, Norah deixou sua conhecida timidez de lado. Ela mostrou um ótimo sotaque português ao dizer: “Obrigada por virem, acho que esse é o maior público para quem já cantei”.
No vídeo abaixo, que eu vi no blog do Renato César Pereira e resolvi postar aqui também, Norah Jones canta com Willie Nelson. Essa canção, “Wurlitzer Prize”, rendeu a ela uma indicação para o Grammy.
PAULO DINIZ CANTANDO DRUMMOND: E AGORA, JOSÉ?
Paulo Diniz nasceu em Pesqueira(PE), em 24 de janeiro de 1940 e, ainda adolescente, foi para o Recife trabalhar como crooner e baterista em casas noturnas. Foi locutor e ator de rádio e televisão, em Pernambuco e no Ceará. Em 1964, foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na Rádio Tupi, passando a compor com mais frequência. Sua primeira gravação saiu em 1966, com a música O Chorão.
Quatro anos depois, lançou dois LPs, e, em seguida, dedicou-se à tarefa de musicalizar poemas de língua portuguesa de autores como Carlos Drummond de Andrade (E Agora, José?), Gregório de Matos (Definição do Amor), Augusto dos Anjos (Versos Íntimos), Jorge de Lima (Essa Nega Fulô) e Manuel Bandeira (Vou-me Embora pra Pasárgada).
Suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone e outros. Entre seus sucessos destacam-se Pingos de Amor, gravado por vários intérpretes, Canoeiro, Um Chopp pra Distrair, I Want to Go Back to Bahia (uma homenagem a Caetano Veloso, então exilado em Londres) e Quem Tem um Olho É Rei, todas em parceria com Odibar.
Nos seus tempos de Rádio Tupi, no Rio de Janeiro, Paulo Diniz trabalhou com um jalesense, o saudoso radialista Marcos Alberto. Marcão dizia que alguns colegas de Paulinho, na Rádio Tupi, duvidavam que ele pudesse virar um cantor de sucesso, já que sua voz, na opinião deles, não ajudava. Atualmente, Paulo Diniz continua realizando apresentações, com a mesma voz vibrante de antes, porém, numa cadeira de rodas, já que contraiu uma misteriosa doença em 2005 que paralisou seus membros inferiores. No vídeo abaixo, a poesia de Carlos Drumond de Andrade, que Paulinho musicou.
MARIA RITA: MENTE AO MEU CORAÇÃO
O Célio Baião me mandou o vídeo em que a Maria Rita canta “Mente ao Meu Coração”, uma música do Francisco Malfitano, que já foi gravada também pelo Paulinho da Viola.
A Maria Rita carrega a grande responsabilidade de ser filha da Elis Regina, e, exatamente por isso, ela demorou um pouco prá começar a cantar, embora quisesse ser cantora desde criança. Se eu não estiver enganado, as primeiras gravações dela foram num disco do Milton Nascimento. O Milton sempre foi agradecido a Elis Regina, a primeira grande cantora a gravar uma música composta por ele, e, como retribuição, o Bituca convidou Maria Rita para cantar três músicas em seu CD “Pietá“.
Agora estou indo lá prá Regional FM, onde, das 10:00 às 14:00, apresento o Brasil & Cia, com muita MPB. A Rose Mininel, da Escola Musical “Santa Cecília”, é ouvinte e sempre liga pedindo músicas da Maria Rita. Vamos, então, ao vídeo que o Célio mandou:
TICO-TICO NO FUBÁ, COM O “DUO SIQUEIRA LIMA”
Falemos de coisas boas. O Poletto me mandou um vídeo e o texto abaixo, que eu, com alguns pequenos adendos, divido com vocês.
“Tico-Tico no Fubá” é uma canção de choro composta por Zequinha de Abreu, o bonitão da foto aí do lado. Com o tempo, tornou-se uma das canções brasileiras mais conhecidas de todos os tempos. Foi gravada por Carmem Miranda e Ray Conniff, entre outros.
Foi apresentada pela primeira vez em um baile da cidade de Santa Rita do Passa Quatro, em 1917 (o Célio Baião tava lá), sob o nome de Tico-Tico no Farelo. A canção recebeu o nome atual em 1931, uma vez que já existia outra de mesmo título, composta pelo violonista Canhoto. No mesmo ano, foi incluída, pela primeira vez, em disco, gravado pela Orquestra Colbaz.
Atingiu o ápice de sua popularidade nos anos 1940, quando foi incluída em cinco filmes americanos: Saludos Amigos, A Filha do Comandante, Escola de Sereias, Kansas City Kitty e Copacabana, em versão interpretada por Carmem Miranda. Em 2009, foi regravada por Daniela Mercury em seu décimo terceiro álbum de estúdio, Canibália.
Pitaco deste aprendiz de blogueiro: além da Daniela Mercury, outros grandes artistas da nossa MPB deram lindas interpretações ao “Tico-Tico no Fubá”. Recomendo ouvir as releituras do João Bosco, da Roberta Sá, do Ney Matogrosso e da deputada Leci Brandão. Todas muito bonitas. Vamos ao vídeo com o Duo Siqueira Lima. Vale a pena conferir:
VÍDEO SENSACIONAL, COMO DIRIA O PAULO HENRIQUE AMORIM
Se você acha que já viu tudo, então veja o que esses chinesinhos aprontam com o violão. Quem me mandou o vídeo foi o Fausto Kamikawachi, de São José do Rio Preto:
YOU’VE GOT A FRIEND
O Célio Baião me mandou o vídeo abaixo, com quatro divas da música cantando o sucesso do James Taylor (James Vernon Taylor – 12/03/48). As canadenses Celine Dion (Céline Marie Claudette Dion – 30/03/68) e Shania Twain (Eilleen Regina Edwards – 28/08/65), a americana Carole King (Carole Klein – 09/02/42) e a cubana Gloria Estefan (Gloria Maria Milagrosa Fajardo – 01/09/57), interpretam You’ve Got a Friend. Vale a pena ver.
DE BRAÇOS ABERTOS
“De Braços Abertos” é o tema que celebra a nova assinatura da TAP (Linhas Aéreas de Portugal). A portuguesa Mariza, o angolano Paulo Flores e a brasileira Roberta Sá juntam-se para dar voz à música que se assume como um “hino” à união das culturas lusófonas. “De Braços Abertos” ilustra a proximidade e complementaridade entre esses três povos, que partilham entre si a língua, a cultura e a história. A esses artistas juntaram-se, em coro, alguns trabalhadores da TAP.