A cantora Ivete Sangalo entrou na campanha contra as armas, após decretos publicados por Jair Bolsonaro que facilitam a posse e o porte de armamentos e munições. Durante live de Carnaval, com Claudia Leitte, a artista mandou um recado direto para o presidente.
Ivete fez uma pequena adaptação em uma das canções do seu repertório e disse: “Deixa as armas para lá e traz a ciência”. A versão original é “deixa as armas para lá. Faz a festa”.
A cantora fez referência, além dos decretos das armas, à frágil política do governo de combate à pandemia do coronavírus.
Às vésperas do Carnaval, Jair Bolsonaro editou várias regras com o objetivo de facilitar o porte e a posse de armas e munições. Entre as novas normas, um decreto que atualiza a lista de Produtos Controlados pelo Comando do Exército.
Conforme indica a proposta, deixam de integrar essa categoria os projéteis de munição para armas de porte ou portáteis, até ao calibre 12,7 mm, armas anteriores a 1900 e acessórios como miras telescópicas.
O presidente também passou de quatro para seis o limite de armas de fogo de utilização permitida que uma pessoa autorizada pode comprar.
Escondido da agenda positiva da Globo em seu noticiário, o ex-presidente Lula foi destaque na emissora por meio de uma contundente fala do jornalista Jorge Felix, comentarista do programa matinal Bem Estar.
Na edição do programa de 27 de janeiro, Felix foi perguntado pelo apresentador o motivo pelo qual o Brasil não fabrica o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), essencial para a produção de vacinas contra a Covid-19. A falta de produção em larga escala do produto tem feito o país depender cada vez mais de empresas estrangeiras, o que tem atrasado a imunização.
Em sua resposta, o jornalista surpreendeu e fez questão de resgatar o legado do governo Lula na área da saúde, destacando a independência na produção de medicamentos adquirida sob a gestão do petista.
“Isso ocorre por que? Acho importante que as pessoas saibam. Isso tem a ver com o custo do remédio delas. Deve doer muito no bolso, né? Por que o remédio é caro? O Brasil passou nos últimos anos a ter uma desvalorização imensa da indústria da saúde. Então, quero dizer bem claramente o que aconteceu: no governo Lula, em 2008, foi criado um grupo dentro do Ministério da Saúde para estimular a indústria de saúde. Esse grupo teve um resultado muito bom em 2009 e 2010 quando conseguimos ter a independência de vários ingredientes e vários remédios”, declarou.
Na sequência, Felix expôs que essa iniciativa do governo Lula foi encerrada nos governo Temer e Bolsonaro.
“Depois, em 2017, o governo Temer, simplesmente, em uma canetada só, extinguiu esse grupo. O que demonstra o descaso com a indústria da saúde. E essa é a culpa pelo remédio ser tão caro. Em 2019 o presidente Jair Bolsonaro fez o restante do serviço demitindo os cientistas que trabalhavam nesse grupo, que foi importantíssimo inclusive não só nos ingredientes farmacêuticos, mas também nos respiradores”, completou.
O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous, que combateu a Lava Jato no Congresso fortemente no auge da operação, comentou a frase estarrecedora da procuradora Carolina Rezende em trocas de mensagens da Lava Jato. “Precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1)”, disse ela.
“O rosto é de menina. A frase é de uma assassina”, escreveu Damous em sua conta no Twitter. “Por essa e outras é que se vê o grau de periculosidade – altíssimo! – da turma da lava jato. Ficarão impunes?”, indagou em seguida.
A procuradora integrava a equipe do então procurador-geral da República Rodrigo Janot em 2016. A troca de mensagens ocorreu no dia 5 de março daquele ano, um dia após Lula ser conduzido coercitivamente para depor na Polícia Federal. A defesa do ex-presidente protocolou nesta sexta-feira (12) uma petição no STF com um novo pacote de mensagens.
Nessa nova leva de mensagens, ficou comprovado que o Ministério Público orientava a juíza Gabriela Hardt, que substituiu Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, chegando até a organizar uma planilha com processos que eram de interesse dos procuradores, para que ela despachasse de acordo com essa lista.
Uma dessas mortes ocorreu aqui em Jales e levou um profissional de saúde, mas, para o Bozo, todo mundo vai morrer um dia mesmo… A notícia é do UOL:
No dia em que o Brasil divulgou o maior número de mortes pela covid-19, registradas em 24 horas, em 2021 (1.452 óbitos), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar as políticas de isolamento social e defendeu a volta ao trabalho.
“A vida continua, temos que enfrentar as adversidades. Não adianta ficar em casa chorando, não vai chegar a lugar nenhum. Vamos respeitar o vírus, voltar a trabalhar, porque sem a economia não tem Brasil”, disse o presidente durante sua live semanal.
Com os novos óbitos computados entre ontem e hoje, o país chegou a 236.397 mortes causadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Até então, o maior número de óbitos diários em 2021 havia sido registrado em 28 de janeiro (1.439).
A média móvel de óbitos dos últimos sete dias — 1.073 — também é a maior registrada neste ano. Este é o segundo maior período em que o Brasil apresenta média de mortes acima de mil em toda a pandemia. Ao todo, já são 22 dias. A sequência mais longa ocorreu entre 3 de julho e 2 de agosto (31 dias).
Falei hoje com a vice-prefeita Marynilda Cavenaghi, que é minha amiga de há muito tempo, para saber como ela estava se sentindo, após a confirmação da covid. Marynilda confirmou que continua completamente assintomática, sem qualquer sintoma, apenas com uma pequena indisposição por conta dos remédios.
A vice-prefeita aproveitou para refutar comentário feito aqui no blog em que ela é acusada de irresponsabilidade. O comentário dá a entender que Marynilda, mesmo sabendo do resultado de seu exame, teria comparecido a um local de vacinação, colocando em risco a saúde de outras pessoas, o que não é verdadeiro.
Marynilda explicou que tem comparecido a locais de vacinação para acompanhar os trabalhos, até como forma de incentivo e apoio ao pessoal da saúde, especialmente da vigilância epidemiológica, que tem trabalhado incansavelmente.
Depois de estar em um desses locais de vacinação na terça-feira, 09, ela voltou à Prefeitura por volta das 11 horas, onde encontrou o prefeito Luís Henrique, que tinha acabado de ficar sabendo do resultado positivo de sua esposa, a primeira-dama Alziane.
Luís Henrique, cujo exame tinha dado negativo, foi embora rapidamente e Marynilda, mesmo não sentindo nenhum sintoma, decidiu fazer um exame – aquele do cotonete, cujo resultado é mais rápido – e, para tanto, procurou um dos laboratórios da cidade.
Por volta das 12:40 horas ela foi comunicada que o resultado dera positivo e imediatamente procurou uma unidade de saúde e, depois de medicada, foi para casa, onde está em isolamento domiciliar deste então.
“Em momento nenhum eu fui irresponsável e tampouco atuei de forma a colocar em risco a saúde de outras pessoas, uma vez que sigo sempre os protocolos recomendados, utilizando máscara e mantendo um certo distanciamento, mesmo na hora de registrar fotos”, garantiu Marynilda.
Os vereadores Carol Amador (MDB) e Bismark Kuwakino (PSDB), em Sessão Ordinária (8), apresentaram um requerimento questionando se a Prefeitura tem algum plano para construir calçadas e muretas nos lotes pertencentes ao município.
Os parlamentares justificaram que os proprietários de lotes particulares são obrigados a instalar calçadas e muretas para isolar o terreno. A Prefeitura possui vários lotes sem construção, porém estão sem calçadas e muretas. Um desses terrenos está localizado próximo ao prédio da Secretaria Municipal de Saúde.
Carol comentou a propositura: “Na gestão passada tornou-se lei a construção de calçadas e muretas. Temos lotes da Prefeitura que não têm, fica um matagal na calçada. A população ao adquirir o lote tem que construir a calçada, por que o setor público também não? Se faz necessário, evita que animais peçonhentos vão para as casas”.
Zanetoni falou sobre o requerimento: “Muitas vezes, a administração não consegue nem fiscalizar o terreno particular. A pessoa se espelha na administração. Que as pessoas cuidem dos terrenos delas, mas a administração cuide dos seus. A população cobra do vereador e já existe a lei, mas não tem fiscalização”.
Bismark e Carol indagaram se já foi feito um estudo técnico para executar essas obras e por que, até hoje, não foram executadas as obras de construção de calçadas e muretas nos lotes da Prefeitura.
O requerimento foi aprovado por unanimidade e encaminhado ao Poder Executivo, que tem até 15 dias úteis para enviar resposta ao Legislativo. Todos os requerimentos e suas respostas ficam disponíveis ao público no site da Câmara Municipal (www.jales.sp.leg.br).
O Jornal Nacional, da Globo, não falou um “a” sobre o voto duríssimo do ministro Gilmar Mendes. E o asqueroso ex-urubólogo Alexandre Garcia, sempre pronto a comentar as derrotas de Lula na Justiça, não comentou nada sobre a decisão do STF.
Por 4 votos a 1, os ministros da 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) mantiveram, nesta 3ª feira (9.fev.2021), a decisão de Ricardo Lewandowski que garantiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acesso a supostos diálogos vazados de membros da Lava Jato com o ex-juiz Sergio Moro. As conversas foram apreendidas na operação Spoofing.
Em seu voto, Lewandowski defendeu sua decisão. Citou uma possível “parceria” entre acusação e órgão julgador.
“Como se viu, a pequena amostra do material coligido até agora, já se figura apta a evidenciar, ao menos em tese, uma parceria indevida entre o órgão julgador e a acusação, além de trazer a lume tratativas internacionais que ensejaram a presença de inúmeras autoridades estrangeiras em solo brasileiro as quais, segundo consta, intervieram em investigações aparentemente à revelia dos trâmites legais”.
Lewandowski afirmou que deu ordem mais de uma vez para que Lula tivesse acesso aos diálogos da “Vaza Jato”, mas que ela não foi cumprida.
Os magistrados não discutiram nesta sessão a autenticidade dos diálogos vazados. Apenas discutiram se Lula teria mesmo direito de acessá-los, nas partes em que ele é citado.
Acompanharam o voto de Lewandowski os ministros Nunes Marques, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.
Último a votar, o presidente da 2ª Turma, Gilmar Mendes, leu diversos trechos das conversas vazadas. Fez fortes críticas aos procuradores da Lava Jato e ao ex-juiz Sergio Moro. Classificou as conversas de “maior escândalo judicial da história da humanidade”.
Mendes também afirmou que os possíveis diálogos são tão graves que “nem sistemas totalitários tiveram tanta criatividade”. Acrescentou: “ou esses fatos não existiram ou, se existiram, eles são de uma gravidade que comprometem a existência da Procuradoria Geral da República”.
Gilmar também declarou que “esse modelo de Estado totalitário teve a complacência da mídia”.
“Agora já não é o julgamento de um caso. Nós fomos cúmplices. Tortura feita por esta gente bonita de Curitiba. Os fatos são tão graves que estão repercutindo mundo afora”, disse.
Enquanto os caminhoneiros se preocupam com o preço do óleo diesel, Bolsonaro segue vendendo a Petrobrás em pedaços. Ontem, por exemplo, um grupo árabe comprou uma refinaria da Petrobrás na Bahia. Segundo os petroleiros, a refinaria foi vendida pela metade do preço.
“Bolsonaro prometeu reduzir os impostos do diesel e não tivemos um fim de semana de paz. Olha aí o caminhoneiro sendo penalizado de novo”, afirmava o áudio de um caminhoneiro muito ativo nas redes e defensor do presidente.
Para ele, que é do Paraná, os motoristas e outras categorias profissionais devem lutar junto com Bolsonaro para pedir aos governadores redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em alguns Estados. “Se no Rio de Janeiro é mais caro, simples, a gente não entrega uma grama de arroz naquele Estado. Quero ver se não vão baixar”.
Na outra ponta, a mulher de um caminhoneiro era a mais revoltada do dia. Ela publicou vários xingamentos ao presidente e notícias e mensagens de um ano atrás, quando Jair Bolsonaro prometeu enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional para estabelecer um valor fixo de ICMS sobre combustíveis para dar mais previsibilidade aos motoristas. “Ele teve um ano e não fez nada. Ainda acreditam nesse presidente?”, escreveu.