O presidente da Câmara Municipal, Bismark Kuwakino(PSDB), marcou para hoje, às 16 horas, a sessão extraordinária para análise e votação, em regime de urgência, do projeto de Lei Complementar 001/2021, que trata da chamada “reforma administrativa e organizacional” da municipalidade.
Será o batismo de fogo dos nossos novos vereadores e, se tivessem juízo, eles pediriam mais tempo para analisar o projeto, que tem mais de 60 páginas. Para se ter uma ideia da complexidade do assunto, a própria Prefeitura, em menos de cinco dias, alterou o projeto duas vezes.
Normalmente, um projeto desse tipo teria que ser votado em dois turnos, mas, como o prefeito pediu regime de urgência, fica abolida a segunda votação. Além disso, o regime de urgência não permite que algum vereador peça vistas, ou seja, solicite um adiamento para melhor análise.
É lamentável que um novo governo, que se diz moderno e inovador, se utilize de uma estratégia tão antiga e reprovável para conseguir impor suas vontades. No mínimo, até por respeito aos vereadores, deveria dar mais tempo para estudo do projeto. A nova Câmara, aceitando esse jogo, irá dar a primeira demonstração de que será, nos próximos quatro anos, apenas um puxadinho da Prefeitura.
Na justificativa que acompanha o projeto, o prefeito diz que a atual estrutura da Prefeitura é de 1991 e, portanto, precisa ser repaginada. Resta saber se a repaginação proposta por ele – que troca o nome de alguns cargos de confiança, mas mantém o mesmo número deles – vai proporcionar algum resultado positivo aos serviços prestados aos contribuintes.
A justificativa diz, também, que o projeto irá reduzir as despesas com a folha de pagamento, na medida em que diminui alguns salários. Mas, será que isso é mesmo verdade? Para alguns setores da imprensa, sim. Façamos, porém, as contas.
No governo anterior, do ex-prefeito Flá, a Prefeitura tinha 40 cargos de confiança, mas apenas 21 deles foram preenchidos por pessoas de fora dos quadros da municipalidade. Durante o ano de 2020, esses 21 cargos de confiança preenchidos por Flá custaram quase R$ 1,8 milhão.
Com a “reforma” proposta por LH, a Prefeitura continuará com 40 cargos de confiança, dos quais, 26 poderão ser preenchidos por não-servidores. Tudo indica que o prefeito irá preenchê-los todos e, nesse caso, o gasto anual com os 26 cargos será de pouco mais de R$ 2 milhões. Por ano, LH gastaria R$ 250 mil a mais do que gastou Flá.
Resumindo, a economia propagandeada pelo prefeito, em seu projeto, é uma falácia. Na verdade, ele só fará economia se, assim como fez Flá e Callado, deixar de preencher alguns cargos. Ou então, se ele fizer como aquele prefeito comunista da Bahia, que reduziu o próprio salário de R$ 16 mil para R$ 1,1 mil. Mas isso, por enquanto, está fora de cogitação.
Xuxa Meneghel fez críticas contundentes a Jair Bolsonaro, no domingo (10), em sua coluna na Vogue. A apresentadora defendeu a urgência na vacinação contra a Covid-19, acusou o presidente de proteger os filhos, além de promover um “desgoverno” no país.
Xuxa disse que “um ministro da Saúde foi arrancado por Bolsonaro, porque nos falava a verdade, o outro porque não quis compactuar com um remédio que a eficácia não foi comprovada […] Você acha que acaba por aí? Não. Cada dia tem mais. A família que não pode ser ‘tocada’, tudo para proteção de seus filhos. Se não há nada a temer, por que não deixam revirarem tudo? Por que não cooperam com a PF [Polícia Federal]? Pelo contrário, trocam todas as pessoas que são contra seus pensamentos”, escreveu.
“O nosso desgoverno virou piada e chacota no mundo todo, é vergonhoso ver o mundo rir do nosso país. Tem muita gente ainda que diz que o ama e, pasmem, o chamam de ‘mito’, riem das nossas leis. O presidente ri de tudo: do ozônio, tira sarro com o uso de máscaras, chama a pandemia de ‘gripezinha’, diz que todos um dia vão morrer, não é mesmo?”, acrescentou.
Em relação à necessidade de vacinação, Xuxa foi clara: “Hoje me vejo contando os dias para essa vacina sair. Já pensei em ir para São Paulo com Ju [Junno Andrade, seu namorado] e tomar lá, já pensei tanta coisa menos em não ser vacinada. Ouvi tanta gente ignorante falando que ela daria doenças, teria um chip… Mas o pior é saber que tem pessoas que estão na dúvida se vacinam ou não porque ela é da China ou da Inglaterra”, disse a apresentadora em outro trecho.
“Você pode ser caçado e crucificado por ignorantes vestidos com uma bandeira do Brasil e eu como muitos brasileiros que pagam impostos (faço isso desde os meus 16 anos) quero vacina para todos. Eu, como brasileira envergonhada que estou, exijo respeito por minhas decisões e postura. É inadmissível ouvir que todos vão morrer um dia, tentando justificar o injustificável. Já perdi muitas pessoas perto de mim e não aceito que outras se vão por causa de uma política podre e vergonhosa”, destacou.
Esse desgoverno Bolsonaro é mesmo ridículo. Depois de desdenhar da “vacina chinesa do Dória” e tentar sequestrar as seringas e vacinas compradas pelo governo de São Paulo, o Bozo, no desespero e com medo do Dória ficar bem na foto, decidiu arrematar tudo que o Butantan conseguir fabricar.
O Ministério da Saúde informou no sábado, 09, que acertou com o Instituto Butantã a compra da totalidade das vacinas contra covid-19 produzidas pelo laboratório e que a vacinação com o imunizante será simultânea em todo o País. Em nota, a pasta afirmou que as doses serão distribuídas em quantidade proporcional à população de cada Estado. Com isso, todos os brasileiros receberão o imunizante contra o coronavírus ao mesmo tempo, de forma gratuita. O Instituto desenvolve a vacina Coronavac, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
O anúncio foi feito um dia depois de o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmar que a aplicação das doses no Estado começará no dia 25, mesmo se o governo federal optar por outra data. O secretário chegou a afirmar que a data poderia ser antecipada. O Instituto Butantan é vinculado ao governo paulista. “Em todas as campanhas vacinais, principalmente da gripe, São Paulo sempre se antecipou ao Programa Nacional de Imunização”, afirmou o secretário em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 8.
O documento do Ministério da Saúde não define uma data para o início da vacinação. Nesta semana, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a aplicação poderia começar dia 20, na melhor das hipóteses. O Ministério diz que o acordo foi feito também nesta sexta-feira em reunião com representantes do Instituto Butantã. Com isso, as 100 milhões de doses adquiridas pela pasta serão incorporadas ao Plano de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
O Ministério disse ainda que todas as vacinas adquiridas ou em negociação, que tenham aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguirão o mesmo caminho, sendo incorporadas e distribuídas a toda a população, ao mesmo tempo. “Assim, brasileiros de todo o País receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde”, diz o comunicado.
A charge é do Sponholz. E a polêmica sugestão é do jornalista e escritor Ruy Castro, em sua coluna na Folha de S.Paulo.
Enquanto não entregar as chaves da Casa Branca no próximo dia 20, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos em exercício, continua na posse de seus poderes. E isso é o que muitos temem. Trump é hoje um perdedor ainda com o dedo no gatilho. Se quiser jogar uma bomba no Irã, dispõe dos códigos necessários. A esperança é que esteja tão deprimido que não reúna forças nem para se olhar ao espelho. Pois, se for o caso, Trump teria uma saída capaz de fazer dele um herói, um mártir, um ícone eterno para seus seguidores idiotizados. Matar-se.
Nós, brasileiros, sabemos que é uma boa ideia. Ao suicidar-se, em 1954, Getulio Vargas zerou sua antiga imagem de torturador e sanguinário, simpático ao fascismo, e se eternizou como o velhinho bonachão e progressista vítima do capitalismo internacional assassino. Getulio soube fazer –escreveu uma carta-testamento com a frase “Deixo a vida para entrar na história” e deu um tiro no coração. Infalível para produzir milhões de viúvas.
Mas o tiro precisa ser no coração, não na cabeça.
(…)
Se Trump optar pelo suicídio, Bolsonaro deveria imitá-lo. Mas para que esperar pela derrota na eleição? Por que não fazer isso hoje, já, agora, neste momento? Para o bem do Brasil, nenhum minuto sem Bolsonaro será cedo demais.
Nas voltas que a vida dá, “a vacina chinesa do Doria” vai acabar sendo a salvação da lavoura do governo Jair Bolsonaro, à beira de um colapso sanitário sem precedentes, com mais de 200 mil mortos e, até a semana passada, sem nenhum plano para enfrentar a pandemia.
De um dia para outro, mudou tudo: agora, em vez de boicotar a aprovação da rejeitada Coronavac na Anvisa, Bolsonaro mudou de tática e mandou seu rotundo general da Saúde, que andava sumido desde o ano passado, ir à televisão para dar um esporro na imprensa e anunciar ao vivo a compra de todas as vacinas produzidas pelo Instituto Butantan, aquele antro de comunistas.
Queriam também “requisitar” todas as seringas e agulhas compradas pelo governo paulista, mas levaram um chega para lá do ministro Ricardo Lewandowski, do STF. Num breve despacho na manhã desta sexta-feira, o ministro deferiu medida cautelar impedindo o sequestro, em que resume o enredo da “guerra das vacinas”, que deixou Bolsonaro & Pazuello de calças na mão:
“A incúria do Governo Federal não pode penalizar a diligência da Administração do Estado de São Paulo, a qual vem se preparando, de longa data, com o devido zelo para enfrentar a atual crise sanitária”.
Com a água batendo no pescoço, a dupla de militares trapalhões, em que o general obedece cegamente ao capitão, agora corre atrás da vacina do Butantan, para a qual não contribuiu com nenhum centavo e nenhuma ideia.
O resultado dessa incúria e irresponsabilidade federal, ao fazer campanha contra a vacinação, Bolsonaro encontrou hoje de manhã logo ao chegar ao Palácio do Planalto, onde uma enorme faixa de protesto tomava toda a entrada do prédio:
“200 mil mortes — a culpa é sua”.
Ainda em novembro, como lembra Bruno Boghossian em sua coluna na Folha, Bolsonaro escreveu nas redes sociais que o imunizante desenvolvido em São Paulo produz “morte, invalidez, anomalia”. Para completar, festejou a morte de um voluntário e atribuiu o óbito à vacina. Foi-se ver, era mais uma mentira.
Um mês antes, o presidente havia humilhado seu ministro ao mandá-lo cancelar a compra de 43 milhões de doses do Butantan, garantindo a um seguidor que não queria saber dessa vacina, “nem que ela seja aprovada pela Anvisa”. E avisou para o general: “Quem manda aqui sou eu”. Esse é o problema.
Em sua fala irada na quinta-feira, quando tentou ensinar jornalismo aos jornalistas, Pazuelllo agora queria tratar da vacinação “sem política nem ideologia”, mas foi o seu chefe quem vetou a Coronavac por ter sido desenvolvida pelo Instituto Butantan do governo paulista em parceria com o laboratório Sinovac, da China.
Ao se dar conta de que o inimigo João Doria vai mesmo iniciar a vacinação em São Paulo no dia 25, agora eles correm atrás do prejuízo tentando importar às pressas meia dúzia de vacinas, qualquer uma, até da Índia, com ou sem aprovação da Anvisa, para sair na frente e poder posar para a posteridade.
Ameaçado de ser ejetado do cargo pelos outros militares do governo bolsonarista, que estão passando vergonha, Pazuello até já montou uma operação de guerra com aviões comerciais e da Força Aérea para que os imunizantes cheguem em 24 horas a todas as capitais. Só lhe interessa agora uma coisa: permitir que Bolsonaro vacine alguém antes que João Doria o faça. Sua permanência no cargo depende disso.
O detalhe é que, até o momento em que escrevo, o general ainda não tinha vacinas, nem seringas e agulhas para embarcar nos aviões. Não deixa de ser uma ironia que o grande especialista em logística, já no modo desespero, agora queira buscar armas no paiol do inimigo, mas foi barrado pela Justiça.
O prefeito Luís Henrique Moreira(PSDB) enviou à Câmara, nesta sexta-feira, 08, uma nova versão do projeto de Lei Complementar 001/21. É a segunda vez que o prefeito troca o projeto enviado para análise dos vereadores. Da primeira vez, o motivo da troca foi a retirada da Secretaria de Assuntos Institucionais, ou algo parecido, que estava sendo criada.
Desta vez, o motivo da troca é a retirada do artigo que reduzia para apenas 10% o percentual mínimo de cargos de confiança a serem preenchidos por servidores concursados. Atualmente, de acordo com uma lei aprovada em agosto de 2015, esse percentual é de 35%. A lei de 2015, de autoria do então prefeito Pedro Callado, foi consequência de um compromisso firmado com o Ministério Público em abril daquele ano.
Para deixar mais claro, já que, vez em quando, me aparece um analfabeto funcional sem noção, que não entende o que está escrito e se mete a dar pitacos: pela lei de Callado, dos 40 cargos de confiança existentes na estrutura da Prefeitura, pelo menos 14 devem ser preenchidos por servidores de carreira, uma regra que foi obedecida, por exemplo, pelo ex-prefeito Flá.
Já de acordo com a alteração pretendida por Luís Henrique, apenas 04 cargos seriam preenchidos por servidores, abrindo a oportunidade para que o prefeito pudesse nomear mais 10 assessores de fora dos quadros do funcionalismo. Ou seja, a alteração incluída em um projeto que, em tese, pretende diminuir despesas, significaria, na realidade, aumento de gastos com a folha de pagamento.
Tudo indica que o recuo de Luís Henrique pode ter sido resultado de uma reunião que ele teve na tarde de ontem com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, José Luiz Francisco. Da reunião, participou também o presidente da Câmara, Bismark Kuwakino.
E por falar em Bismark, ele agendou para segunda-feira, 11, às 16 horas, a sessão extraordinária em que os vereadores discutirão o projeto de Luís Henrique. É lamentável que um assunto tão importante – que precisaria ser mais debatido – seja submetido aos vereadores para uma análise apressada e provável aprovação em sessão extraordinária.
A notícia é da Secretaria Municipal de Comunicação:
Prefeitos da região escolheram, por aclamação, o prefeito de Jales, Luis Henrique Moreira para presidir o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Jales (CONSIRJ) e o Consórcio Intermunicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Noroeste Paulista (CORECA), os dois maiores consórcios da região.
As votações aconteceram na sala de reuniões anexa ao gabinete do prefeito na manhã desta sexta-feira, 08 de janeiro. No CONSIRJ, para estar ao lado do presidente Luis Henrique, foram eleitos o vice-presidente Paulo Henrique Miotto (prefeito de Vitória Brasil), o diretor financeiro Daniel Junior Duran Pinatto (prefeito de Paranapuã), o diretor de patrimônio Vagner Hernandes (prefeito de Santana da Ponte Pensa) e o secretário Reinaldo Savazi (prefeito de Palmeira D’Oeste).
Estavam presentes o diretor administrativo do CONSIRJ, José Roberto Pietrobom, a diretora de Planejamento e Finanças, Tatiane Falco Oliveira e o assessor jurídico João Alberto Robles. O consórcio é responsável pelas demandas de Jales e de outros 15 municípios da região.
O novo presidente, Luis Henrique ressaltou que “vivemos um momento difícil de pandemia, mas vamos enfrentar para vencer a Covid-19. Tenho certeza de que nós prefeitos teremos uma relação de bastante união, sozinhos não temos forças, mas unidos a nossa região será vista com outros olhos tanto na esfera estadual quanto federal. Podem contar com meu apoio para o que for preciso“.
Após eleição da diretoria do CONSIRJ, os prefeitos que integram o CORECA – Consórcio Intermunicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Noroeste Paulista aproveitaram a oportunidade e aclamaram o prefeito de Jales, Luis Henrique Moreira para presidente do Consórcio.
Também foram eleitos o vice-presidente Gerson Formigoni Júnior (prefeito de Santa Albertina), o secretário administrativo Márcio Arjol (prefeito de Urânia), o secretário de finanças Evaldo Ribeiro (prefeito de Marinópolis), os suplentes Daniel Junior Duran Pinatto (prefeito de Paranapuã) e José Carlos Rainha (prefeito de Dirce Reis).
Estavam presentes na eleição a diretora executiva Thaís Alves da Costa de Mesquita, gestora do Fundo Municipal do CORECA, Julia Voltan Duenhas dos Santos e o assessor jurídico João Alberto Robles.
O prefeito está certo: nenhum casamento sobrevive se a sogra não estiver satisfeita. A notícia é do G1:
O prefeito de Vassouras, no Sul do Rio, Severino Dias (DEM), nomeou como secretárias a esposa Carolina Coelho de Almeida Dias e a sogra Rosa Maria Coelho de Almeida.
Elas assumiram, respectivamente, as pastas de Integração de Políticas das Mulheres e de Assistência Social.
Severino Dias, que foi reeleito, já tinha a sogra em sua equipe na gestão passada. Em uma rede social, ele fez elogios à mãe da esposa.
“Uma mulher de personalidade forte e pulso firme que assume um papel à frente da Secretaria de Assistência Social”.
O prefeito também nomeou um primo para dirigir o Fundo de Previdência do município: Felipe Barros Nogueira de Paula.
Já a vice-prefeita Rosi Farias (DEM) deu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turístico para o marido Wanderson Valerio Ribeiro Freitas, que tem formação em gestão pública.
O presidente da Câmara dos Vereadores, José Maria Cepute (PSD), também tem parentes no Poder Executivo, como a professora Magda Sayao, escolhida para a Secretaria de Educação. Ela é irmã de José Maria.