Onevan é tio do advogado Juliano Matos e cunhado do Orlando Mateus, o famoso colecionador de gibis do Buck Jones e do Arizona Kid, também conhecido como Orlando Veneno. Em 2012, Onevan disputou a Prefeitura de Naviraí, mas perdeu para um sobrinho.
Deputado estadual por oito mandatos em Mato Grosso do Sul, Onevan José de Matos faleceu hoje, dia 13 de novembro, aos 77 anos.
Ele foi vereador por dois mandatos na Câmara Municipal de Jales pelo MDB e, em 1975 se transferiu para Naviraí, em Mato Grosso do Sul, que se tornou sua base eleitoral e onde também foi prefeito.
Segundo apurou o Jornal de Jales, Onevan estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, recuperando-se de uma infecção respiratória decorrente do coronavírus.
Mineiro de nascimento, Onevan nasceu em 17 de dezembro de 1942, e depois se mudou para Jales, formou-se em Direito em São José do Rio Preto onde foi empresário à frente de uma distribuidora de livros.
Atualmente filiado ao PSDB, Onevan era novamente candidato a prefeito e, mesmo em tratamento, liderava as pesquisas.
Em seu penúltimo programa, o tucano Luís Henrique Moreira, a propósito de atacar o adversário Luís Especiato(PT), afirmou que a EE “Professor Carlos de Arnaldo Silva”, dirigida pelo candidato petista, foi a pior de Jales no IDEB.
Segundo Luís Henrique – que não levou em consideração que a escola atende alunos oriundos de famílias humildes e trabalhadoras – as más notas seriam decorrentes da falta de liderança de Especiato.
Uma professora da escola não concordou e publicou, no face, uma nota de repúdio à fala do tucano. Ei-la:
NOTA DE REPÚDIO
Sou professora da Escola Estadual “Professor Carlos de Arnaldo Silva”, onde Luís Especiato é o gestor (diretor).
Repudio veementemente a fala do candidato Luís Henrique Moreira quanto a colocar em dúvida a qualidade do ensino da nossa escola, pois desta forma não ataca apenas o seu adversário mas sim toda uma equipe engajada e compromissada com a aprendizagem dos alunos.
Pergunto: O senhor candidato Luís Henrique sabe o que é ser líder de uma escola? Já trabalhou em alguma? Conhece a realidade de uma comunidade escolar? Sabe o que uma escola de Ensino Integral?
Pois é… Convido o senhor a pesquisar mais, ter mais conteúdo na sua fala, pois ano após ano estamos mudando a realidade da nossa escola e dos nossos jovens estudantes, elevando o Índice IDESP.
Luís Especiato sabe ser gestor, sabe ser líder, é justo e um ótimo ouvinte. Nossa escola é uma equipe unida e motivada a sempre crescer, tornando nossos alunos jovens solidários, autônomos e cometentes!
PS: Em 2019, a EE “Prof. Carlos de Arnaldo Silva”, da qual Especiato é o diretor, superou a meta do IDESP e foi a única escola de Jales a atingir a meta do IDEB. Essa informação é muito fácil de ser checada na internet.
Em política não existem segredos, de forma que é possível que a maioria dos vereadores já sabe desse acordo. Evidentemente que a resposta que virá da Prefeitura será negativa.
A notícia é da assessoria de imprensa da Câmara:
Os vereadores, em Sessão Ordinária (9), apresentaram um requerimento questionando se o prefeito fez um acordo com o candidato a prefeito Luís Henrique Moreira para manter, no mínimo, três dos atuais secretários municipais.
Os vereadores justificaram que uma matéria jornalística do Jornal A Tribuna, veiculada no dia 2 de novembro de 2020 e reproduzida na mesma data no Blog do Cardosinho, destacou que o atual prefeito Flávio Prandi Franco e o candidato tucano Luís Henrique Moreira teriam feito um acordo para manter pelo menos três secretários em seus respectivos postos. O acordo teria sido feito antes da campanha eleitoral, em troca do apoio do DEM ao candidato do PSDB.
Os vereadores indagaram se o acordo foi realmente firmado, quais são os secretários que serão mantidos e sob qual princípio a administração pública fez esse acordo. O requerimento foi aprovado por unanimidade e encaminhado ao Poder Executivo, que tem até 15 dias úteis para enviar resposta ao Legislativo. Todos os requerimentos e suas respostas ficam disponíveis ao público no site da Câmara Municipal (www.jales.sp.leg.br).
A Polícia Civil de Sales, cidade a 79 quilômetros de Rio Preto, apreendeu na quarta-feira, 11, mais de 3,6 mil exemplares do jornal “O Extrato” por suspeitas de fraudes em pesquisas eleitorais.
O periódico tem divulgado o resultado de pesquisas eleitorais em praticamente todas as cidades da região, inclusive em Votuporanga, Fernandópolis, Jales e Santa Fé do Sul.
De acordo com o delegado responsável pelo inquérito em Sales, Sérgio Augusto Ugatti Durão, a apreensão foi feita pela Polícia Militar após a constatação de que o instituto responsável pelas pesquisas possuía algumas ações e processos na comarca de Santa Fé do Sul, onde estaria impedido de distribuir o material “devido a suspeitas de não retratarem a realidade”.
“Por conta desses fatos, que ainda serão apurados, o material foi apreendido e as pessoas que estavam distribuindo foram ouvidas”, explicou o delegado.
Ainda conforme o titular da delegacia de Sales, ao serem interrogadas as pessoas que faziam a distribuição do material disseram não saber quem realizou as pesquisas e mandou distribuir o jornal.
Obs.: o jornal Extrato é editado e distribuído pela empresa Publi.QC Pesquisas e Editora Ltda. Aqui em Jales, o PT tentou impedir que essa empresa divulgasse pesquisa, mas, aparentemente, não conseguiu.
A Justiça Eleitoral de Fernandópolis proibiu a circulação do jornal em Pedranópolis. De seu lado, a Justiça Eleitoral de Santa Fé do Sul também proibiu a divulgação de pesquisas da Publi.QC, em algumas cidades daquela comarca. Em Santana da Ponte Pensa, por exemplo, a pesquisa feita pela empresa incluiu alguns bairros que não existem naquela cidade.
Certa vez, em uma sessão da Câmara, no final dos anos 60, o então vereador Satoru Yamada, em meio a uma discussão com outro nobre edil, soltou a seguinte pérola: “a boca de vossa excelência é como um ânus expelindo excremento”. Ou seja, na opinião dele, o colega só falava m….
É uma pena que o doutor Satoru – que foi um dos maiores malufistas da cidade – não esteja vivo para nos dizer como poderíamos definir o Bolsonaro de boca aberta. A notícia é do Brasil 247:
No mais radical editorial contra Jair Bolsonaro, o conservador O Estado de S.Paulo, sob o título “Bolsonaro no mundo da lua” afirmou que o presidente é “como um valentão na hora do recreio” que “chamou o País para a briga”. Em tom mordaz, o editorial afirma que “o equilíbrio de Bolsonaro depende cada vez mais das fases da Lua”.
No texto, listam-se os últimos episódios que trouxeram à luz o desequilíbrio presidencial: a afirmação de que os brasileiros seriam “maricas”, os ataques dele aos prefeitos que tentam defender as populações de seus municípios contra a pandemia do coronavírus, a celebração do suposto revés de Doria, quando a Anvisa suspendeu os testes com o Coronavac -a agência acabou voltando atrás na medida, depois da reação política e social.
Escreveu o editorialista: “Quase nada escapou da logorreia de Bolsonaro. Ele atacou os jornalistas, chamando-os de ‘urubuzada’, tornou a questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas nas eleições brasileiras e ainda fez piada grosseira com as movimentações políticas de centro para enfrentá-lo nas eleições de 2022: ‘Aí vem a turminha aí falar de ‘ah, queremos um centro, nem ódio pra lá nem ódio pra cá’. Ódio é coisa de maricas, pô. Meu tempo de bullying na escola era na porrada’”.
A seguir, o editorial criticou o ataque de Bolsonaro a Biden: “Mas a prova cabal de que o equilíbrio de Bolsonaro depende cada vez mais das fases da Lua foi sua tresloucada ameaça de declarar guerra aos Estados Unidos. O presidente queixou-se das cobranças feitas por Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos, a respeito da proteção da Amazônia e, após questionar ‘como é que podemos fazer frente a tudo isso’, amparou-se no seu chanceler Ernesto Araújo, outro selenita, para declarar: ‘Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão não funciona’. Custa a crer que os militares que estão no entorno de Bolsonaro não se envergonhem de seu ‘capitão’ ante tamanho desatino, que enxovalha a Presidência da República”.
O editorial apontou que há farto material para o impedimento de Bolsonaro: “Se tudo isso somado não constitui clara afronta ao decoro do cargo, ou seja, crime de responsabilidade passível de impeachment, como determina o artigo 7.º da Lei 1.079, é difícil saber o que mais seria”.
No trecho final do texto, o jornal, que apoiou Bolsonaro de maneira enfática nas eleições de 2018, faz menção ao passado parlamentar do agora presidente, tema que ignorou nas eleições passada: “Bolsonaro desafia os brasileiros e suas leis há muito tempo, desde a época em que, como deputado, violava o decoro a cada vez que abria a boca, sem contudo ser punido”.
Aqui em Jales, um dos candidatos a prefeito foi avisado por um amigo que pessoas ligadas à campanha de outro candidato estariam se preparando para infestar a cidade com acusações anônimas. Uma dessas acusações, mentirosas e covardes, seria de pedofilia.
Esse tipo de acusação pode custar caro aos acusadores. Vejam o caso do Olavo de Carvalho, que acusou Caetano Veloso de pedófilo. A notícia é do Conjur:
Por não enxergar perigo na demora, o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro José Acir Lessa Giordani negou a concessão de efeito suspensivo ao recurso do astrólogo Olavo de Carvalho contra a decisão que o intimou a pagar R$ 2,9 milhões ao cantor Caetano Veloso.
O valor se refere à multa aplicada a Olavo por ele não ter cumprido a ordem de apagar postagens feitas nas suas redes sociais, em 2017, em que acusa o artista de pedofilia, e pelas quais acabou condenado a pagar indenização por danos morais de R$ 40 mil.
O desembargador solicitou ao juízo da 50ª Vara Cível do Rio, que julgou a ação de danos morais e deu início à execução da sentença, o envio das informações necessárias para o julgamento do agravo de instrumento interposto por Olavo de Carvalho.
Trata-se do segundo recurso apresentado pelo ideólogo. No primeiro, sua defesa tenta impugnar o valor da multa aplicada. Os dois agravos serão julgados pela 12ª Câmara Cível em data a ser definida.
No dia 8 de outubro, a 50ª Vara Cível do Rio determinou a intimação de Olavo de Carvalho para pagar, no prazo de 15 dias, os R$ 2,9 milhões a Caetano Veloso. Segundo a decisão, caso não haja o pagamento voluntário, haverá acrescimento de 10% sobre a quantia. Já o valor referente à condenação pelos danos morais (R$ 65.966,78) foi depositado judicialmente em agosto.
O ex-presidente Lula fez um duro ataque às críticas e dúvidas que vêm sendo espalhadas sobre as vacinas no País, discurso propagado com frequência pelo presidente Jair Bolsonaro. Em uma “carta à ciência e ao povo brasileiro”, em formato de coluna na Folha de S.Paulo, publicada nesta quarta-feira (11), Lula diz que o gesto representa “trabalhar a favor da morte”.
“É com muita indignação que vejo Jair Bolsonaro festejar a morte de um voluntário que participava dos testes da vacina Coronavac – cuja morte, aliás, não teve qualquer relação com a vacina. Em primeiro lugar, porque não se comemora a morte de ninguém. Em segundo lugar, porque a suspensão dos testes, determinada pela Anvisa, além de errada, em nada favorece a luta contra uma pandemia que ameaça o Brasil e o mundo”, escreve Lula.
O Ministério Público do Rio de Janeiro apontou mais uma ação ilícita envolvendo o senador Flávio Bolsonaro. Desta vez, segundo reportagem do jornal O Globo, ele e sua esposa, a dentista Fernanda Bolsonaro, receberam em suas contas, entre abril de 2014 e agosto de 2018, R$ 295,5 mil em dinheiro vivo, por meio de 146 depósitos “sem origem conhecida”.
O dinheiro serviu para pagar parcelas de um apartamento avaliado em 2,5 milhões na barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Segundo a reportagem, o documento do MP reúne o resultado da investigação sobre o esquema de “rachadinhas” no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Flávio foi denunciado como líder da organização criminosa e ainda por peculato, lavagem de dinheiro.
A quebra de sigilo de Flávio ilustra o modus operandi utilizado pelo parlamentar para quitar o financiamento do apartamento na Barra com recursos que, para o MP, seriam desviados dos salários destinados a funcionários dele na Alerj.
Dados das prestações de contas dos candidatos a prefeito de Jales, divulgadas no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o candidato do PSDB, Luís Henrique Moreira, já gastou R$ 100.972,30, enquanto o petista Luís Especiato registrou gastos de R$ 5.141,29.
Tratam-se, no entanto, de prestações de contas parciais e, seguramente, as despesas deverão crescer nos próximos dias.
Entre as principais despesas – R$ 15 mil – contratadas pela campanha de Luís Henrique, está a agência de publicidade SINFOR Assessoria, Comunicação e Marketing Iturama Ltda, empresa do mesmo grupo da SINFOR Consultoria e Pesquisa, responsável pela pesquisa divulgada pelo SBT.
No capítulo das receitas, a campanha de Luís Henrique já arrecadou R$ 200 mil, dos quais, R$ 130 mil vieram do PP (Progressistas), enquanto os outros R$ 70 mil foram doados pelo Podemos.
Já a campanha de Luís Especiato arrecadou R$ 30,3 mil, sendo que R$ 27,2 mil vieram do PT. Outros R$ 3 mil foram doados pelo próprio candidato.
Já a campanha do candidato do PV, Aílton Santana, ainda não apresentou nenhuma prestação de contas parcial, de forma que, por enquanto, não registra despesas nem receitas.