A Globo, em conluio com o imparcial de Curitiba, ajudou a colocar o Bozo no poder, propagando o ódio contra o PT. Agora, não adianta espernear. Como diria aquele antigo adágio, “quem pariu Mateus que o embale!”.
O presidente Jair Bolsonaro criticou neste domingo (9) a Rede Globo pelo discurso do Jornal Nacional de sábado (8) acerca das 100 mil mortes pela Covid-19 no Brasil.
Bolsonaro disse que a emissora, “de forma covarde e desrespeitosa”, comemorou os números “como uma verdadeira final da Copa do Mundo, culpando o Presidente da República por todos os óbitos”. Ele também falou que a Globo usou o coronavírus politicamente contra seu governo.
Jair Bolsonaro ainda afirmou que “não faltaram recursos, equipamentos e medicamentos para estados e municípios. Não se tem notícias, ou seriam raras, de filas em hospitais por falta de leitos UTIs ou respiradores”, contradizendo inúmeras imagens que mostram a falta de equipamentos e profissionais da saúde por todo o Brasil.
A cloroquina não poderia ficar de fora da baboseira presidencial. Bolsonaro disse que “essa mesma rede de TV desdenhou, debochou e desestimulou o uso da hidroxicloroquina que, mesmo não tendo ainda comprovação científica, salvou a minha vida e, como relatos, a de milhares de brasileiros”.
Bolsonaro ressaltou que “a desinformação mata mais até que o próprio vírus”. E completou, afirmando que “o tempo e a ciência nos mostrarão que o uso político da Covid por essa TV trouxe-nos mortes que poderiam ter sido evitadas”.
Abaixo, o discurso da Globo no Jornal Nacional de ontem:
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que deixou o cargo em abril, disse neste sábado (8) que a postura do presidente Jair Bolsonaro foi um fator “preponderante” para o Brasil atingir a marca de 100 mil mortes por COVID-19.
A declaração de Mandetta foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.
“Houve uma série de fatores, mas o fator presidente foi preponderante. Ele deu argumento para as pessoas não ficarem em casa. Ele deu esse exemplo e serviu de passaporte para as pessoas aderirem politicamente a essa ideia”, disse.
Segundo o ex-ministro, prefeitos se sentiam pressionados por Bolsonaro para acabar com o isolamento.
“[Prefeitos] veem a popularidade diminuir, e como tem um contraponto político feito pelo presidente, ficam pressionados”, afirmou.
Mandetta disse também que o governo federal “abriu mão da ciência” e “ficou em um debate menor, que é a cloroquina”.
“Foi uma somatória de fatores, mas principalmente liderados pela posição do governo, que trocou dois ministros e botou um terceiro que fez uma ocupação militar sem técnicos na Saúde”, completou o ex-ministro.
Segundo a plataforma do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 100.477 mortes causadas pela COVID-19 e 3.012.412 de casos confirmados da doença.
Fabrício Queiroz e sua esposa, Márcia Aguiar, repassaram até R$ 93 mil para a conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, de 2011 a 2016, segundo apuração da Folha de S. Paulo.
Agora, o valor sobe, por meio de 28 movimentações financeiras entre a família Queiroz e a primeira-dama.
Entre outubro de 2011 e abril de 2013, foram depositados por Queiroz R$ 36 mil para a primeira dama, em 12 cheques de R$ 3.000. De abril até dezembro de 2016, foram repassados mais R$ 40 mil em dez cheques de 4.000.
Márcia, por sua vez, enviou para Michelle, de janeiro a julho de 2011, R$ 17 mil, em cinco cheques de R$ 3.000 e um de R$ 2.000.
A revelação desmente Jair Bolsonaro que, em dezembro de 2018, antes de tomar posse, afirmou que o depósito de R$ 24 mil de Queiroz nas contas de Michelle seriam referentes a um empréstimo de R$ 40 mil que ele teria concedido ao amigo de décadas. Quebra do sigilo de Queiroz mostra que não há qualquer depósito de Bolsonaro.
O prefeito Flá Prandi(DEM) anunciou oficialmente em entrevista radiofônica, na manhã desta sexta-feira, que não disputará a reeleição em novembro deste ano. Extraoficialmente, algumas pessoas já sabiam da novidade, uma vez que ele já vinha discutindo essa possibilidade com alguns amigos há meses.
Quem ouviu a entrevista, deve ter notado que ele não mencionou o vice-prefeito Garça como um possível candidato. Isso porque, muito antes do prefeito, Garça já tinha decidido pendurar as chuteiras.
Antes de anunciar oficialmente à imprensa sua desistência, o prefeito Flá comunicou, ontem, a decisão a cada um de seus secretários e assessores mais próximos. O prefeito não disse, pelo menos publicamente, se a sua decisão tem o apoio do vice-governador Rodrigo Garcia, seu padrinho político.
Sabe-se que Flá pretendia comunicar Rodrigo de sua decisão antes de torná-la pública. Ontem, o prefeito foi a Rio Preto para o velório da mãe do vice-governador, mas julgou, corretamente, que não seria oportuno tocar nesse assunto.
Flá já tem uma audiência marcada com Rodrigo na próxima terça-feira, quando deverá comunicá-lo da desistência. Outro parceiro político de Flá, o deputado federal Geninho Zuliani(DEM), já tinha conhecimento das intenções do prefeito.
Niltinho Suetugo(DEM), Pedro Callado(DEM), Clóvis Viola(MDB) e Tiago Abra(MDB) são os mais cotados para ficar com o espólio político do prefeito. “Eu não poderia adiar mais a minha decisão, uma vez que algumas das pessoas do nosso grupo que podem vir a ser candidatas a prefeito ou a vice precisam se desincompatibilizar de seus cargos até o dia 15 de agosto”, disse o prefeito.
“Vivemos uma tragédia de proporções inimagináveis. E essa tragédia é muito maior porque temos um verme comandando o país, um genocida. Vivemos a angústia de saber que não temos uma estratégia de enfrentamento do vírus. É uma covardia!”.
(Do advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, em entrevista ao canal Tutameia TV, no Youtube)
A morna temperatura da sessão camarária de ontem só esquentou um pouquinho durante as chamadas “explicações pessoais”, quando o vereador Deley Vieira(DEM), aliado do prefeito Flá Prandi, subiu à tribuna para sugerir o impedimento à participação do oposicionista Luiz Henrique Macetão(PSD) na chamada “CEI das Casinhas”.
A retórica de Deley para pedir o impedimento de Macetão está baseada em trecho das famosas gravações do ex-secretário Aldo Nunes de Sá, realizadas em 2015, que registraram algumas inconfidências do então vereador André Ricardo Viotto, irmão de Macetão. O mandato de André Ricardo foi cassado em abril de 2015, por conta das revelações captadas pelo gravador de Aldo.
No trecho citado por Deley, o ex-vereador André e o ex-secretário Aldo conversam sobre a construção das 99 moradias do conjunto “Honório Amadeu” e, à certa altura, Aldo pergunta a André, “quanto você tira do Miranda?”. E André Ricardo responde que, “se o Miranda pagasse certinho, era uns três contos, mas, do jeito que está, eu não ganho nada”.
Para Deley, isso mostra o envolvimento de André Macetão com a construção das casas, o que tornaria suspeita a participação do irmão Luiz Henrique Macetão na CEI.
De seu lado, Macetão não gostou do discurso de Deley e também foi à tribuna para dizer que, se for para envolver familiares nessa história, ele também teria coisas a dizer sobre parentes de políticos locais. Disse, ainda, que Deley participou das duas últimas CEIs (Farra no Tesouro 1 e 2), que não teriam apresentado resultados efetivos.
Convém lembrar que, à época da divulgação das gravações, o engenheiro Antonio Marcos Miranda deu explicações ao jornal A Tribuna, sobre o relacionamento de sua empresa com o então vereador André Macetão.
“O que acontece é que nós compramos material de construção para as casas que estamos fazendo, lá na loja do sogro do André Macetão. Foi ele quem nos apresentou e intermediou as vendas. Por conta disso, ele deve ganhar alguma comissão lá da loja do sogro, mas, como a Prefeitura nos paga com atraso, nós estamos atrasando nossos pagamentos e ele acaba ficando sem a comissão. É isso que está acontecendo”, disse Miranda ao jornal, em fevereiro de 2015.
Se o envolvimento de André Macetão com a construção das casas é motivo para afastar seu irmão Luiz Henrique Macetão da CEI, não se sabe. O que se sabe é que, começando assim, a CEI tem tudo para não chegar a lugar algum.
Ontem, enquanto o Fantástico desmascarava o esquema bolsonarista de propagação de mentiras e desinformações nas redes sociais, o influencer Felipe Neto dava uma entrevista na GloboNews, na qual criticou a abertura de espaço na imprensa para negacionistas, cloroquinistas, olavistas e outros vigaristas.
Ele citou nominalmente o ex-ministro Osmar Terra, que, entre outras babaquices, defende a cloroquina e ataca o isolamento social. Osmar Terra disse, há alguns meses, que o pico da pandemia no Brasil seria em abril e que não teríamos mais do que 2.000 óbitos.
Vejam um dos trechos da entrevista de Felipe Neto.
Trecho inicial de reportagem da revista IstoÉ, desta semana, com o título “As estrepolias de Eduardo malvadeza”:
O tempo fechou no último final de semana entre os deputados Eduardo Bolsonaro (suspenso do PSL-SP) e Julian Lemos (PSL-PB), vice-presidente nacional do partido pelo qual o presidente Bolsonaro elegeu-se presidente da República e o 03 tornou-se o deputado federal mais bem votado da história do País, com 1,8 milhão de votos.
A troca de ataques começou com Eduardo humilhando Julian, que é uma espécie de tesoureiro do PSL e principal aliado do deputado Luciano Bivar, presidente nacional da legenda: ambos romperam com o presidente e seus familiares, o que levou-os a deixarem o partido e tentarem criar o Aliança pelo Brasil, que não saiu do papel.
Dudu malvadeza, como é conhecido no PSL de oposição aos Bolsonaros, disse que Julian era “pau de arara, favelado e traíra”. Tudo porque Julian é paraibano e a família presidencial não prezaria muito quem nasce nesse estado.
Julian ficou ofendido. “Sabe qual problema de um ladrão arrogante? É achar que um nordestino como eu tem medo de algo ou de alguém. Pela minha honra eu não tenho limites. Ela é a única coisa que eu tenho. Em setembro eu avisei. Não mexe comigo”, foi como Julian reagiu aos ataques de Eduardo.
Mas, logo na sequência, o parlamentar paraibano começou a metralhar o filho do presidente, numa profusão de mensagens no Twitter, de corar de vergonha o mais pacato cidadão. A maioria das mensagens traz acusações gravíssimas a Eduardo, a quem Julian chama de “demagogo, ladrão e hipócrita”.
Mas o dirigente nacional do PSL não fica só em revides inconsequentes. O mais grave são as denúncias de que o filho do presidente usou recursos milionários do fundo partidário (dinheiro público) para financiar atividades particulares de uma entidade em defesa de interesses conservadores e também verbas do auxílio-moradia e auxílio-mudança da Câmara, recebidos irregularmente, para dar de entrada na compra de um apartamento.
A reportagem completa da IstoÉ pode ser lida aqui.
A Câmara formou, hoje (31), uma Comissão Especial de Inquérito para apurar irregularidades na construção do Conjunto Habitacional “Honório Amadeu”.
A CEI foi proposta com base no artigo 20, Parágrafo 1º, da Lei Orgânica do Município de Jales e no artigo 120 e seguintes, do Regimento Interno da Câmara.
No requerimento para a constituição da CEI, os parlamentares justificaram que as casas do loteamento apresentam problemas estruturais que podem estar relacionados com o emprego de material de construção de má qualidade, irregularidades na preparação do terreno, no pagamento e recebimento pela empresa responsável pela construção, assinatura do contrato e construção dos imóveis.
A Comissão tem como membros o vereador Luiz Henrique Viotto – Macetão, presidente, Fábio Kazuto, vice-presidente e Vagner Selis – Pintinho, relator.
A comissão solicitou informações e documentos à Prefeitura e à empresa Tecnicon Engenharia e Construção Ltda, responsável pela construção do loteamento e aguarda o recebimento para iniciar as oitivas, além de outras deliberações.
A CEI foi criada Sessão Ordinária do dia 27 de julho através do requerimento 94/2020 e terá duração de 90 dias, podendo ser prorrogada de acordo com artigo 131 do Regimento Interno.