Categoria: Política

MANDETTA DIZ QUE FOI PRESSIONADO POR MÉDICOS LIGADOS A BOLSONARO A EDITAR PROTOCOLO DE CLOROQUINA

Deu no portal Notícias ao Minuto:

Após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que foi pressionado por dois médicos a editar um protocolo de hicroxicloroquina para tratamento do novo coronavírus no Brasil por meio de decreto. Mandetta disse que recusou por falta de embasamento científico e recomendou que os profissionais procurassem o secretário de Ciência e Tecnologia da pasta, Denizar Vianna.

“Me levaram, depois da reunião lá, para uma sala com dois médicos que queriam fazer protocolo de hidroxicloquina por decreto. Eu disse a eles que é super bem-vindo, os estudos são ótimos. É um anestesiologista e uma imunologista que lá estavam”, afirmou Mandetta, sem citar nomes.

De acordo com o ministro, ele também propôs um debate com sociedades brasileiras de imunologia e anestesia. “Chegando a um consenso entre seu pares, o Conselho Federal de Medicina e nós aqui do Ministério da Saúde, a gente entra. A gente tem feito isso constantemente”, declarou.

O uso da hidroxicloroquina, remédio contra malária e doenças autoimunes, tem sido alvo de divergências entre Mandetta e o presidente Jair Bolsonaro. Enquanto o ministro da Saúde é mais cauteloso e defende estudos que comprovem a eficácia do fármaco no tratamento da covid-19, Bolsonaro tem reforçado que o uso do medicamento é eficaz.

A cloroquina tem sido usada para casos graves e críticos do novo coronavírus no Brasil. Do contrário, pode ter consequências graves para a saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que toda prescrição de medicamento à base de cloroquina ou hidroxicloroquina precisa ser feita em receita especial de duas vias.

A entrega ou venda do medicamento nas farmácias e drogarias só poderá ser feita para pessoas com a receita especial, para que uma via fique retida na farmácia e outra com o paciente.

EMPRESÁRIO QUE PRODUZ A CLOROQUINA É MILITANTE BOLSONARISTA

A notícia é do Metrópoles:

O medicamento composto por hidroxicloroquina que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem propagandeado como esperança de cura para a Covid-19 é produzido por uma empresa farmacêutica que tem como dono um grande entusiasta do bolsonarismo.

A Apsen, que registrou lucro de R$ 696 milhões em 2018, produz o Reuquinol, que Bolsonaro mostrou até para os líderes do G-20 por teleconferência. Presidente da empresa, Renato Spallicci faz apaixonada defesa do mandatário do país, Jair Bolsonaro, e críticas ao PT em suas redes sociais abertas (até a publicação desta reportagem), como Instagram e Facebook, .

Com a notícia de que o composto tem se mostrado promissor – a partir de testes em infectados pelo novo coronavírus –, o remédio se esgotou nas farmácias em todo o Brasil, deixando pacientes de doenças crônicas e autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, para os quais é indicado originalmente, sem o composto.

No último dia 26, Spallicci chegou a postar em seu Facebook a notícia de que o Reuquinol havia sido mostrado pelo presidente aos mais poderosos líderes mundiais. O próprio Bolsonaro levou remédios da Apsen para expor ao público (foto de destaque, a embalagem do lado direito).

Nas postagens, o empresário paulista faz campanha para Bolsonaro e demonstra apoio ao chefe do Executivo.

Para dar conta da demanda, no caso do possível uso em grandes quantidades para tratar de pacientes com o novo coronavírus, a empresa colocou em prática, segundo a revista Exame, um plano emergencial para triplicar a produção do Reuquinol, com turnos extras nos fins de semana.

O movimento foi feito mesmo sem a comprovação científica de que o remédio é realmente eficaz contra a Covid-19. O uso do composto em pacientes com o novo coronavírus já está sendo testado no Brasil e em outros países, com resultados promissores, mas sem certezas do quão efetivo ele pode ser, sobretudo em casos mais graves.

VEREZZA DESISTE DO BOZO, CHICO CÉSAR CHORA E ROGER WATERS DÁ CUSPARADA AO CITAR BOLSONARO

Nem o reacionário Carlos Verezza está aguentando as defecadas do Bozo. Um dos mais ferrenhos apoiadores do bolsonarismo, Verezza anunciou hoje que está desistindo de Bolsonaro. A gota d’água teria sido fato de Bolsonaro ter desautorizado o ministro da Saúde, Henrique Mandetta. 

“Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da Saúde por ciúmes, não dá mais: tirei o time”, escreveu Vereza em seu Facebook.

Já o cantor, compositor e poeta Chico César afirmou em entrevista à jornalista Regina Zappa, nesta sexta-feira, que “o melhor Brasil que poderíamos desejar e sonhar seria o Brasil sem Bolsonaro”. Ele disse isso ao ser questionado sobre que Brasil ele acha que vai emergir depois do coronavírus.

“Não sei se conseguiremos, mas o Bolsonaro tem criado todas as condições para sair. Ele não tem competência, caráter e instrumental intelectual para conduzir o país. Isso está ficando muito claro, inclusive para setores que o apoiaram. Desejo que surja um Brasil mais solidário”, prosseguiu.

Chico disse que chorou ao ouvir Angela Merkel, a chanceler alemã de quem nem é fã, falar de união entre os alemães. Percebeu que chorou porque teve um sentimento de desamparo por conta da falta de uma liderança confiável no nosso país.

De seu lado, o roqueiro Roger Waters fez duras críticas e cuspiu ao falar sobre Jair Bolsonaro durante um cover publicado em suas redes sociais, da música “The Right to Live in Peace” / “El Derecho de Vivir en Paz” (Victor Jara), que exalta os protestos ocorridos no Chile.  

O fundador do Pink Floyd alterou alguns versos da música para mencionar outros países como o Brasil, criticando o presidente brasileiro, entre outros líderes internacionais. A reação a Bolsonaro, no entanto, foi a mais forte. Ele dá uma cusparada no chão ao citar o nome do Bozo. 

Em outubro de 2018, Roger Waters causou durante seus shows no Brasil ao denunciar onde o “neofacismo” está em ascensão pelo mundo. Um telão mostrava líderes considerados neofacistas por ele, e tinha Jair Bolsonaro como um dos destaques ao lado de Trump. 

DESMORALIZADO, BOLSONARO APAGA NOTÍCIA MENTIROSA QUE PUBLICOU EM SUAS REDES SOCIAIS

Para um mentiroso contumaz feito Bolsonaro, todo dia é dia de mentir, mas vê-lo sendo atropelado pela verdade em pleno “dia da mentira”, não tem preço. A notícia é da Fórum:

No 1º de abril, considerado dia da mentira, Bolsonaro publicou – e depois apagou – vídeo fake nas redes sociais para criar terror e culpar governadores por “fome, desemprego e caos” em meio à pandemia de coronavírus.

Após ser desmentido por reportagem da rádio CBN, emissora de rádio do sistema Globo, Jair Bolsonaro apagou do Twitter e do Facebook o vídeo em que um apoiador diz estar na Ceasa de Belo Horizonte, em Minas Gerais, apontando risco de desabastecimento e culpando governadores.

O vídeo foi publicado por Bolsonaro às 7h35 desta quarta-feira (1º). Pouco mais de uma hora depois, o repórter Bruno Bohnenberger, da CBN, foi ao local e constatou que as atividades estão normais e não existe risco de falta de produtos.

Segundo ele, a direção da Ceasa ressaltou ainda que não há risco de desabastecimento na cidade, nem no estado, pelo contrário: há, inclusive, produtos em excesso por causa da baixa procura em meio à pandemia do novo coronavírus. Alguns comerciantes relatam melhora nas vendas.

Tempos depois, a equipe que cuida das redes sociais do presidente, comandada pelo filho, Carlos Bolsonaro, apagou o vídeo.

BEM VOTADO EM JALES, DEPUTADO E JURISTA LUIZ FLÁVIO GOMES MORRE AOS 61 ANOS

Em outubro de 2018, Luiz Flávio Gomes(PSB), concorrendo ao cargo de deputado federal, foi o sétimo candidato mais votado em Jales, com 690 votos. Aqui em Jales, ele fez dobradinha com o candidato a deputado estadual, Delegado Sakashita.

A foto acima, onde LFG aparece ao lado do prefeito Flávio Prandi e do viticultor e comerciante Durvalino Fernandes Gouveia, é de agosto de 2019, quando o então deputado federal esteve em Jales. Naquela ocasião, ele participou de um simpósio promovido pela OAB local e da inauguração do Centro de Conciliação e Mediação LFG.

A notícia é do Notícias ao Minuto:

O jurista e deputado federal por São Paulo Luiz Flávio Gomes (PSB-SP) morreu na madrugada desta terça-feira, dia 1º, em São Paulo. LFG, como era conhecido, vinha lutando contra uma leucemia desde o ano passado. Gomes formou-se pela Faculdade de Direito de Araçatuba (SP) em 1979. Também estudou nas Universidades de São Paulo (USP) e na Complutense de Madri, Espanha, onde concluiu seu doutorado em Direito Penal. Na carreira jurídica, atuou como agente de polícia, delegado, promotor de Justiça, juiz de direito e advogado.

Nacionalmente, ganhou projeção ao idealizar e fundar a rede de ensino LFG, especializada em cursos da área jurídica e preparação para concursos, pioneira no Brasil em transmissão de cursos via satélite.

O PSB, partido de LFG, comunicou o falecimento do deputado com um comunicado em seu site. O presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, lamentou a perda. “Lamento profundamente a perda do deputado Luiz Flávio que, embora novato, se revelou um grande quadro político e parlamentar, além de um figura de extraordinário valor humano.”

Líderes políticos de diversos partidos também lamentaram a morte do deputado federal. O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), foi um dos que escreveu em homenagem à morte do companheiro de partido. “Hoje perdemos um amigo valente! Obstinado e inteligente! Estreou tarde na política, mas sempre com sucesso!.”

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) foi outro a lamentar. “Luiz Flávio Gomes lutava contra a leucemia há 6 meses. Em janeiro fez transplante de medula óssea e recuperava-se bem, mas passou mal ontem”, escreveu o ex-presidenciável.

WASHINGTON POST PUBLICA ARTIGO QUE DEFENDE IMPEACHMENT DE BOLSONARO

A notícia é do UOL:

O jornal Washington Post, considerado uma das publicações mais importantes dos Estados Unidos, abriu espaço para artigo da antropóloga Rosana Pinheiro Machado, da Universidade de Bath, no Reino Unido, que defende abertamente o impeachment do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido).

Sob o título “Bolsonaro está colocando o Brasil em risco. Ele deve ser retirado” (na tradução livre), Rosana Pinheiro cita a sua “alarmante incapacidade de governar” e o acusa de ter “comportamento irresponsável e divisivo”.

“Enquanto o novo coronavírus se espalha no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro demonstrou uma incapacidade alarmante de governar o país, minando a pandemia e os esforços para proteger e salvar vidas. E como resultado de seu comportamento irresponsável e divisivo, ele jogou o Brasil em uma profunda crise. Ele deve ser removido do cargo”.

No texto, a antropóloga diz que Bolsonaro participou de atos, apertando as mãos de apoiadores, contradizendo até mesmo especialistas em saúde. “E ele ignorou as recomendações para praticar o distanciamento social depois que membros de sua própria equipe deram positivo para o vírus. É claro que Bolsonaro abandonou seu dever de proteger a população”, afirma.

Rosa Pinheiro concluiu dizendo que Bolsonaro representa uma ameaça existencial. “Deve haver profunda articulação política e legitimidade social para realizar sua remoção, e uma transição deve ser cuidadosamente planejada”.

BOLSONARO PERDE A PACIÊNCIA COM SÉRGIO MORO E CHAMA EX-JUIZ DE EGOÍSTA

O imparcial de Curitiba andava mais sumido que político depois da eleição, mas, na semana passada, deu uma entrevista exclusiva à Globonews, o que deve ter irritado ainda mais o Bozo. Deu no Conversa Afiada:

Jair Bolsonaro já não esconde a sua irritação com o ministro da Justiça, Sergio Moro, em meio à pandemia do novo coronavírus.

Segundo reportagem do Estadão, o presidente disse a interlocutores neste fim de semana que Moro é “egoísta” e não atua para defender suas posições de enfrentamento aos governadores e prefeitos que aplicam medidas de isolamento social.

De acordo com o jornal, Bolsonaro reclama de estar desassistido juridicamente. Em grupos de WhatsApp bolsonaristas, Moro inclusive já é alvo de montagens que o mostram com uma máscara na boca, nos olhos e nos ouvidos.

Além disso, Bolsonaro tem dito que Moro “só pensa nele” e “não está fazendo nada” para ajudar o governo na batalha com estados e municípios. 

Como se sabe, o ministro da Justiça tem evitado defender o chefe nas redes sociais. Nesta segunda-feira, 30, publicou apenas a seguinte mensagem no Twitter:

“Está na ordem do dia a virtude passiva dos juízes e a humildade judicial de reconhecer, em muitos casos, a ausência de expertise em relação à Covid-19. Trecho de excelente artigo publicado pelo Min Luiz Fux no O Globo. Prudência no momento é fundamental”, escreveu, com o link do artigo em questão.

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