A vida não está fácil para ninguém. Nem para o tradutor de libras da Regina Duarte. Vejam a situação embaraçosa em que ele se viu durante o discurso da nova secretária de Cultura do governo Bolsonaro:
Os vereadores Adalberto Francisco de Oliveira Filho – Chico do Cartório (MDB) e João Zanetoni (PSB), apresentaram um requerimento na sessão camarária de segunda-feira, 02, questionando por que o Terminal Rodoviário Intermunicipal de Passageiros Prefeito “José Antônio Caparroz” ainda não foi reformado, conforme prometido pela Prefeitura em resposta a outro requerimento.
Os vereadores justificaram que, em resposta a um requerimento de 2018, a prefeitura informou que os sanitários, piso, revestimentos, pinturas, instalação hidráulica, estacionamento e áreas de circulação do terminal seriam reformados e a licitação seria concluída em breve. No entanto, após um ano, as obras ainda não foram feitas.
Chico comentou o requerimento: “Fizemos pedidos para a reforma que necessita urgentemente de ser feita, passou-se um ano e nada foi feito. Eu soube que foi feita a licitação. Vamos aguardar, mas esperamos que essas obras aconteçam o mais rápido possível”.
O vereador Zanetoni também falou sobre a propositura: “É uma coisa que a gente cobra bastante a administração porque tem que ser um benefício para a população. A administração e os secretários garantiram que no final de 2019 seriam feitas as reformas, inclusive dos banheiros. Estamos aguardando, mas não sei o porquê de toda essa demora”.
Chico e Zanetoni indagaram se a licitação para a obra foi finalizada e quando o terminal será reformado.
O requerimento foi aprovado por unanimidade e encaminhado ao Poder Executivo, que tem até 15 dias úteis para enviar resposta ao Legislativo.
Um dia desses, o CNJ abriu uma investigação contra um juiz que criticou Bolsonaro. Já contra o juiz coxinha da foto – que pregava a queda de Dilma para que o dólar baixasse – não se tem notícia de que tenha havido alguma investigação.
Pela 12ª sessão consecutiva, o dólar opera em alta nesta quinta-feira (05/03), superando pela primeira vez o patamar de R$ 4,60, em meio às crises relacionadas ao coronavírus. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá em 17 e 18 de março para deliberar sobre a taxa de juros, que está em patamar mínimo recorde de 4,25% ao ano.
Apoiadas pela alta da moeda norte-americana, as casas de câmbio chegam a negociar o dólar a R$ 5,16, considerando o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), no cartão pré-pago. Esse valor foi encontrado em uma empresa de São Paulo. Agora, se pago em espécie, o preço fica na média de R$ 4,87.
Em Brasília, os preços oscilam. O maior preço encontrado pela reportagem do Metrópoles foi de R$ 5,03, no cartão de débito. Se o cliente quiser pagar no crédito, pagará mais caro devido às taxas inclusas no pagamento. Já o menor valor para comprar dólar em Brasília é R$ 4,82, em espécie.
As casas de câmbio do Rio de Janeiro têm os valores mais baixos: R$ 4,77 em espécie e R$ 4,87 no cartão pré-pago.
O Bozo aprontou mais uma palhaçada com jornalistas na manhã desta quarta-feira. E a claque que fica esperando pela passagem de seu líder em um cercadinho, feito gado, mais uma vez bateu palmas. Deve ser de gente assim, sem noção, que o promotor público de Goiás, Paulo Brondi, está falando em seu brilhante texto:
Bolsonaro é um cafajeste. Não há outro adjetivo que se lhe ajuste melhor. Cafajestes são também seus filhos, decrépitos e ignorantes. Cafajeste é também a maioria que o rodeia.
Porém, não é só. E algo que se constata é pior. Fossem esses os únicos cafajestes, o problema seria menor.
Mas, quantos outros cafajestes não há neste país que veem em Bolsonaro sua imagem e semelhança?
Aquele tio idiota do churrasco, aquele vizinho pilantra, o amigo moralista e desinformado, o companheiro de trabalho sem-vergonha…
Bolsonaro, e não era segredo pra ninguém, reflete à perfeição aquele lado mequetrefe da sociedade.
Sua eleição tirou do armário as criaturas mais escrotas, habitués do esgoto, que comumente rastejam às ocultas, longe dos olhos das gentes.
Bolsonaro não é o criador, é tão apenas a criatura dessa escrotidão, que hoje representa não pela força, não pelo golpe, mas, pasmem, pelo voto direto. Não é, portanto, um sátrapa, no sentido primeiro do termo.
Em 2018 o embate final não foi entre dois lados da mesma moeda. Foi, sim, entre civilização e barbárie. A barbárie venceu. 57 milhões de brasileiros a colocaram na banqueta do poder.
Muitos se arrependeram, é verdade. No entanto, é mais verdadeiro que a grande maioria desse eleitorado ainda vibra a cada frase estúpida, cretina e vagabunda do imbecil-mor.
Bolsonaro não é “avis rara” da canalhice. Como ele, há toneladas Brasil afora.
A claque bolsonarista, à semelhança dos “dezembristas” de Luís Bonaparte, é aquela trupe de “lazzaroni”, muitos socialmente desajustados, aquela “coterie” que aplaude os vitupérios, as estultices do seu “mito”. Gente da elite, da classe média, do lumpemproletariado.
Autodenominam-se “politicamente incorretos”. Nada. É só engenharia gramatical para “gourmetizar” o cretino.
Jair Messias é um “macho” de meia tigela. É frágil, quebradiço, fugidio. Nada tem em si de masculino. É um afetado inseguro de si próprio.
E, como ele, há também outras toneladas por aí.
O bolsonarismo reuniu diante de si um apanhado de fracassados, de marginais, de seres vazios de espírito, uma patuléia cuja existência carecia até então de algum significado útil. Uma gentalha ressentida, apodrecida, sem voz, que encontrou, agora, seu representante perfeito.
O bolsonarismo ousou voar alto, mas o tombo poderá ser infinitamente mais doloroso, cedo ou tarde.
Nem todo bolsonarista é canalha, mas todo canalha é bolsonarista.
Jair Messias Bolsonaro é a parte podre de um país adoecido.
Calma bolsominions! Embora o ex-urubólogo Alexandre Garcia – o baba-ovos oficial do governo Bolsonaro – tente nos convencer de que o país está uma maravilha, a capa da revista IstoÉ não é, evidentemente, dos tempos atuais.
A capa é de 2010, último ano do segundo mandato de Lula, quando o Brasil crescia a mais de 7% e a aprovação pessoal de Lula atingia estratosféricos 87%. Entre os líderes mundiais históricos, as aprovações que chegaram mais perto de Lula foram as de Nelson Mandela(82%) e Franklin Rooselvet(66%).
O Brasil teve ontem uma lembrança de um país que era feliz e respeitado no mundo, com o prêmio concedido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela prefeitura de Paris, em razão de seus resultados no combate à fome e a à desigualdade.
Numa cerimônia lotada, Lula foi ovacionado e mostrou que ainda preserva o mesmo prestígio internacional, mesmo tendo ficado 580 dias como preso político no Brasil, país que hoje causa perplexidade internacional em razão de um governo que atenta contra a Amazônia e os direitos humanos.
No entanto, a despeito dessa boa lembrança, o prêmio não foi noticiado pelos três maiores jornais do Brasil – Globo, Folha e Estado de S. Paulo – o que constitui evidente ato de censura. Em seu discurso, Lula afirmou que a mídia brasileira foi cúmplice no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e na ascensão do fascismo.
Trecho do comentário do jornalista Reinaldo Azevedo, em seu blog no UOL:
A greve criminosa de policiais militares do Ceará chegou ao fim. Duas figuras se sobressaíram nessa crise: uma por suas virtudes e coragem e outra por seu oportunismo pusilânime.
Está de parabéns o governador Camilo Santana, do PT, que não tergiversou nem deu piscadelas para a desordem mesmo quando o governo federal, por atos e omissões, resolveu se juntar a bandidos amotinados. A covardia asquerosa é mesmo a de Sergio Moro, ministro da Justiça.
Não haverá aumento salarial além da oferta originalmente feita pelo governador. Santana também não cedeu à pressão para anistiar os grevistas. Comprometeu-se, nem poderia ser diferente, com a garantia ao amplo direito de defesa.
Sim, é verdade: terão amplo direito de defesa aqueles que largaram a população à mercê de bandidos. Ela não tinha como se defender. Mas aqui está um escriba que propugna pelo estado de direito. Os que, por sua desídia, irresponsabilidade e militância política, concorreram para a morte de 198 pessoas terão um julgamento justo.
Uma Comissão Externa será criada para acompanhar os processos, integrada por membros da OAB, do Exército, da Defensoria Pública e do Ministério Público. Ah, como não destacar? Os fardados amotinados, de arma não mão, odeiam justamente essa sociedade de direitos a que agora apelam.
Ok. Defenderemos essa sociedade com a qual eles queriam acabar. Mas que a democracia pese sobre os seus ombros. Que carreguem o fardo do mal que causaram aos cearenses.
Continuarão fora de serviço e da folha de pagamentos os 230 policiais que foram afastados por 120 dias e que respondem a processos administrativos. Firmada a sua culpa, serão expulsos da corporação.
Com acerto, o juiz Roberto Soares Bulcão Coutinho, da 17ª Vara Criminal de Fortaleza, decretou na sexta passada a preventiva de 43 policiais presos em flagrante.
Aqui, vocês poderão ler o que Reinaldo Azevedo escreveu mais especificamente sobre a participação de Sérgio Moro no motim dos policiais cearenses.
Evidentemente que o desmentido do ex-ministro (à esquerda, na foto acima) só vai fazer aumentar o burburinho. A notícia é do site Poder360, do jornalista Fernando Rodrigues:
O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) negou neste domingo (1º.mar.2020) suposto caso extraconjugal com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Ele publicou nota em sua conta no Twitter. “A matilha se superou, também me agredindo e àquilo que tenho de mais sagrado: a minha família e a minha integridade moral. É o lixo da esgotosfera nas redes e em setores da imprensa. Não conseguirão nos constranger”, escreveu.
“Nosso governo já mostrou que fará mudanças que o Brasil precisa e os revanchistas da esquerda junto com o lobby das drogas ficarão na beira do caminho, enquanto o novo Brasil vai passar”, completou.
O boato ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter durante todo o dia, depois que uma nota da coluna do jornalista Germano Oliveira –diretor de redação da revista Isto É–, de 21 de fevereiro, veio à tona. Intitulado “O esforço de Bolsonaro para vigiar a mulher de perto”, o texto afirma que a primeira-dama tem demonstrado “desconforto no casamento” e que viajou sozinha com Terra nos últimos meses.
A nota também sugere que o presidente Jair Bolsonaro decidiu “vigiá-la de perto” ao planejar uma sala para ela na Biblioteca do Palácio do Planalto –plano que foi descartado depois de polêmica com a reforma do espaço.
A repercussão colocou o nome de Michelle e de Terra entre os primeiros do Twitter, além da Hashtag #BolsonaroCorno. Alguns sites de notícias e blogs também divulgaram textos sobre o assunto.
Bolsonaro está em viagem ao Uruguai. Participará da posse do novo presidente do país, Lacalle Pou. O presidente ainda não se pronunciou sobre o assunto. Michelle também não.
Ex-ministro da Cidadania de Bolsonaro, Terra foi demitido do cargo na semana anterior ao Carnaval –Onyz Lorenzoni assumiu o posto. Para compensá-lo, o presidente o escolheu como novo líder do governo na Câmara, posição que deve assumir na próxima semana.