Categoria: Política

JOICE DENUNCIA MILÍCIA DIGITAL DOS BOLSONARISTAS

A plagiadora balofa parece não ter gostado das duas rasteiras que o Bozo deu nela. A primeira foi o apoio à candidatura do Datena a prefeito de São Paulo. E hoje, a destituição da liderança. Deu no Brasil 247:

A deputada Joice Hasselmann, que foi destituída nesta quinta-feira, 17, do cargo de líder do governo no Congresso, denunciou a rede de milícias virtuais que atuam destruindo reputações em favor de Jair Bolsonaro e de seu clã. 

Em entrevista ao jornalista Chico Alves, do UOL, Hasselmann disse que “todo mundo sabe” da existência da milícia bolsonarista. “Eles têm uma milícia virtual e todo mundo sabe disso. São pessoas interligadas em todo Brasil, algumas recebendo para isso e outras não. Muitos robôs. Já sabia e não estou nem aí para isso”, disse a parlamentar. 

Sobre a guerra de listas em torno da liderança do PSL na Câmara, Joice Hasselmann reiterou que apoiou o deputado Delegado Waldir e criticou o deputado Eduardo Bolsonaro.

“Eu tenho palavra. Disse que Delegado Waldir teria meu apoio até o final do ano ou algum outro líder que representasse o partido. Não é o caso do Eduardo Bolsonaro que está ali de aspone… Ele não é respeitado pela bancada, tanto que não teve a maioria. Apresentou uma lista, mas teve que fazer praticamente uma coação de deputados, chamaram no palácio, alguns assinaram as duas listas. Bastava chamar para conversar, sem usar tapetão, sem usar a Presidência da República para isso”, afirmou.

MPF ADULTEROU DIÁLOGOS DE JOESLEY E TEMER, DIZ JUIZ FEDERAL

Isso mostra que, na Justiça Federal, temos juízes – felizmente, a maioria – que julgam com base nas provas. Por mais que não gostemos do Vampirão, não é justo que se coloque em sua boca palavras que ele não disse. A notícia é do portal Consultor Jurídico:

O juiz Marcos Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, absolveu nesta quarta-feira (16/10) o ex-presidente Michel Temer. Ele era acusado de “obstrução de Justiça” por causa de uma conversa com Joesley Batista, dono da JBS. De acordo com a decisão, não houve crime no diálogo. A sentença é pela absolvição sumária e arquivamento do processo.

O magistrado não viu na denúncia nada semelhante ao que o então procurador-Geral da República Rodrigo Janot divulgou à imprensa no dia 17 de maio de 2017.

Naquela ocasião, para supervalorizar a gravação feita pelo empresário Joesley em conversa com o então presidente da República, o procurador afirmou que o emedebista estimulara a compra do silêncio de Lúcio Funaro.

Ao criticar a denúncia do Ministério Público, Reis Bastos evidenciou que o MPF editou a transcrição do diálogo, adulterando o seu sentido.

“A prova sobre a qual se fia a acusação é frágil e não suporta sequer o peso da justa causa para a inauguração da instrução criminal”, afirmou o juiz, para concluir que “o diálogo quase monossilábico entre ambos evidencia, quando muito, bravata do então Presidente da República, Michel Temer, muito distante da conduta dolosa de impedir ou embaraçar concretamente investigação de infração penal que envolva organização criminosa”.

Em determinado trecho da decisão, o juiz compara a transcrição do diálogo feita no laudo pericial com a edição feita por Janot: “Por sua vez, a denúncia transcreve o mesmo trecho do áudio sem considerar interrupções e ruídos, consignando termos diversos na conversa, dando interpretação própria à fala dos interlocutores (…)”.

Depois de comparar as versões do mesmo diálogo, o juiz aponta outras distorções: “No trecho subsequente das transcrições — principal argumento da acusação quanto ao crime de obstrução da justiça — a denúncia, uma vez mais, desconsidera as interrupções do áudio, suprime o que o Laudo registra como falas ininteligíveis e junta trechos de fala registrados separadamente pela perícia técnica que, a seu sentir, dão — ou dariam — sentido completo à conversa tida por criminosa”.

CÂMARA APROVA PROJETO QUE OBRIGA PREFEITURA A DIVULGAR HORAS EXTRAS DE SERVIDORES NO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA

Da assessoria de imprensa da Câmara:

A Câmara, em Sessão Ordinária (14), aprovou o Projeto de Lei 95/2019, que obriga a Prefeitura a divulgar, no Portal da Transparência do Município, a quantidade mensal de horas extras trabalhadas pelos servidores públicos municipais.

A Prefeitura deverá publicar, em seu site oficial, uma lista contendo a quantidade de horas extras trabalhadas por cada servidor público, separadas de acordo com a Secretaria à qual pertence. Também deverá informar o montante total gasto pela administração com o pagamento de horas extras.

As informações deverão ser publicadas mensalmente, indicando o número de horas trabalhadas no mês e desde o início do ano.

O vereador Vagner Selis – Pintinho (Republicanos), autor do PL, falou sobre a medida: “Eu sempre sou questionado se determinado funcionário está trabalhando além de sua carga horária e sobre o pagamento de horas extras. Com essa informação disponível no Portal da Transparência, os munícipes vão poder esclarecer qualquer dúvida sobre o assunto”.

O projeto de lei foi aprovado por unanimidade e encaminhado para sanção do prefeito.

IMAGEM DE BOLSONARO NO EXTERIOR JÁ AFASTA TURISTAS EUROPEUS DO BRASIL

Segundo o ex-urubólogo Alexandre Garcia – hoje uma Polyana dedicada a pintar o governo Bolsonaro de cor-de-rosa – a burocracia estaria prejudicando o nosso turismo. Mas, será que é só a burocracia? Trecho de matéria da revista Piauí:

A indústria do turismo é outro setor que sofre as consequências da nova imagem brasileira. Houve um tempo recente em que os destinos turísticos que mais atraíam os clientes franceses e europeus ao Brasil eram os clássicos: Rio de Janeiro, Cataratas do Iguaçu, praias do Nordeste ou Chapada Diamantina.

Em 2019, conta Maria Faria da Silva, chefe de produto e “travel designer” da agência parisiense Terre Brésil, a única viagem ao país de Jair Messias Bolsonaro que continua a atrair clientes é a Amazônia – antes que a destruição avance, bem no espírito “vá antes que acabe”.

Essa constatação vem sendo feita dia após dia pelo grupo francês Terre Voyages, proprietário da marca Terre Brésil, que há 25 anos organiza pacotes de turismo em direção à América Latina. Fora as viagens a Santarém, que incluem a navegação pelo Rio Tapajós, nenhuma outra venda foi realizada para o ano 2020. Nenhuma.

As vendas, que em anos normais, como 2018 – quando foram comercializados pacotes para o ano de 2019 –, podem chegar a 500 mil euros ou 2,3 milhões de reais, estão próximas de zero. Se os pacotes da Amazônia forem excluídos da conta, o total é nulo.

“Nesse ano estou muito preocupada. Fora Amazônia, temos zero nos circuitos nacionais. Estou convencida de que é em função da imagem do Brasil”, explica Silva, com seu português marcado pelo sotaque lusitano.

“Muitos clientes me dizem que não querem viajar ao Brasil porque não querem ir a um país governado por alguém como o presidente Bolsonaro. Hoje eu diria que o Brasil precisa fazer campanha de publicidade forte, caso contrário o turismo vai cair muito”.

ELEITO POR SP, TIRIRICA GASTA R$ 70 MIL DA CÂMARA EM VOOS PARA O CEARÁ

Mas é só o Tiririca? E aquele outro deputado que mora no Rio de Janeiro e foi eleito por São Paulo? A notícia é do Congresso em Foco:

Em suas três eleições, o deputado Tiririca (PL-SP) recebeu quase 3 milhões de votos dos eleitores paulistas. A votação recorde, no entanto, não garante a proximidade entre o representante e os seus representados. Desde o início do ano, Tiririca só voou uma vez para São Paulo, de acordo com os registros oficiais da Câmara.

Nascido no Ceará, ele está cada vez mais perto de seus conterrâneos: foram 70 trechos voados entre Brasília e Fortaleza no mesmo período, ou seja, 35 viagens de ida e volta. Somente com esses deslocamentos aéreos a Câmara gastou R$ 70.760,57.

De acordo com as regras da Casa, a cota de passagens aéreas só deve ser utilizada para atividades relacionadas ao mandato e deslocamento do parlamentar para sua base eleitoral. Servidores só podem viajar se estiverem a serviço.

A Câmara expediu, ao todo, R$ 142,9 mil para o gabinete de Tiririca. Foram R$ 70,5 mil apenas para custear passagens de três servidores. Procurados, o deputado e sua assessoria declararam que não comentariam os motivos das viagens.

Primeiro palhaço profissional a se eleger para a Câmara, Tiririca foi o deputado mais votado entre os 513 em 2010, quando recebeu 1,3 milhão de votos – então a segunda maior votação da história da Casa.

Quatro anos depois, foi o segundo mais votado, novamente ultrapassando a barreira do 1 milhão de votos. Em 2018 recebeu 445 mil, ficando outra vez entre os mais votados.

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