A escultura em frente à ONU é uma homenagem a John Lennon – ativista pela paz e pelo desarmamento – que foi assassinado por maluco. Eduardo Bolsonaro, para se defender das críticas que recebeu pelo gesto da arminha, argumentou “e se o John Lennon estivesse armado?”.
Nas redes, a pergunta proporcionou-lhe algumas invertidas. “E se o assassino Mark Chapman estivesse desarmado?”, questionaram alguns, enquanto outros perguntavam: “E se o Adélio estivesse com uma arma de fogo?”. A notícia é da revista Fórum:
Conforme foi apurado nesse domingo (29) por Joana Cunha, repórter da Folha de S.Paulo, a indústria de armas não aprovou a imagem que o candidato a embaixador Eduardo Bolsonaro postou nas redes sociais nesta última quinta-feira (26). Na foto, Eduardo aparece fazendo um gesto de arminha com as mãos em frente ao monumento pela paz na ONU, em Nova York.
Executivos do setor avaliaram que, se a intenção do filho do presidente foi estimular o consumo de armas entre seus eleitores e agradar os fabricantes, ele errou. A imagem, segundo eles, só gera “repercussão negativa e desgaste”.
Na legenda, Eduardo também ironizou o monumento. “As operações de paz da ONU acertadamente usam armas. Mas na entrada do prédio da ONU em NY fica essa escultura desarmamentista. Como todo bom desarmamentista eis a máxima ‘armas para mim, desarmamento para os outros’”, escreveu.
A notícia é do portal do Gilberto Dimenstein, o Catacra Livre:
Abraham Weintraub causou polêmica nas redes sociais, neste domingo, 29, ao fazer uma comparação inusitada – e de gosto duvidoso – a respeito de seus opositores. O ministro da Educação publicou uma foto de um passeio que fez com sua cadela, Capitu, e comparou as fezes do animal com as propostas feitas pela esquerda.
“Os Weintraub são uma família democrática. Temos diferentes opiniões. A Capitu, inclusive, é de esquerda. Porém, sempre recolho suas propostas quando ela as libera em público!”, escreveu o integrante do governo Bolsonaro na legenda da imagem.
Não demorou muito para que os internautas se manifestassem sobre o post do político. Weintraub recebeu uma série de comentários negativos criticando a sua postura que passa longe do esperado para alguém que exerce um cargo tão importante dentro do governo federal.
“O cocô da Capitu não é problema para o Brasil. Já as merdas que o senhor faz na Educação…”, ironizou um internauta no Twitter.
Sobre Weintraub, vejamos o que diz o professor Marco Antônio Villa:
A namorada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a socióloga Rosângela da Silva, escreveu no Twitter no começo da tarde deste sábado que “a Liberdade irá nos alcançar mas não virá assinada por aqueles que fraudaram a Justiça!”.
É uma referência aos procuradores da Operação Lava Jato que pediram que Lula vá para o regime semiaberto, porque ele já cumpriu um 1/6 da pena no âmbito do processo do triplex em Guarujá (SP).
A defesa de Lula tem insistido que ele não aceitará o regime semiaberto. Advogados e o ex-presidente defendem a tese de que ele só deve sair para ficar livre por causa da condenação sem provas.
Ao apresentar a denúncia em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia “provas cabais” de que Lula era o proprietário do apartamento. Segundo a acusação, o imóvel seria uma propina da OAS, mas o ex-presidente nunca dormiu no apartamento nem tinha a chave da unidade.
Devagar, a verdade vai aparecendo. Há alguns dias, o vampirão Michel Temer confessou que o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff foi um golpe. Hoje, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-senador tucano Aloysio Nunes disse que o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato fizeram manipulações políticas para induzir ao impeachment.
“Não é possível, em um processo judicial, em um país civilizado, um juiz e os procuradores se comportarem da forma como se comportaram. Processo judicial exige um juiz independente, imparcial, que dê iguais oportunidades tanto à defesa quanto ao Estado provarem seus argumentos”, afirmou Aloysio.
Também hoje, na mesma entrevista em que confessou ter entrado armado no STF com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot reconheceu a honestidade de Dilma. A notícia é do Brasil 247:
O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou, na entrevista que concedeu à revista Veja, que não tem “nenhuma dúvida” de que a ex-presidente Dilma Rousseff não está envolvida em atos de corrupção.
“É impossível que o Lula não fosse um dos chefes de todo esse esquema. Não tenho dúvida de que ele é corrupto. Da mesma forma que não tenho nenhuma dúvida de que a Dilma não é corrupta”, disse Janot, na entrevista em que também revelou ter ido armado a uma sessão do Supremo Tribunal Federal com a intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes.
Apesar do reconhecimento da honestidade da ex-presidente Dilma, Rodrigo Janot apresentou, em setembro de 2017, uma denúncia contra o que ele chamou de “quadrilhão”, incluindo Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff.
Como lembra reportagem do Jornal GGN, a peça assinada por Janot e que foi aceita pela 10ª Vara Federal em Brasília em novembro do ano passado afirma que os dois ex-mandatários teriam tido participação em um esquema de coleta de propinas de R$ 1,48 bilhão, entre 2002 e 2016.
A denúncia sustentava que o esquema teria existido por vantagens supostamente ilícitas em contratos da Petrobras, do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e do Ministério do Planejamento nos governos dos dois ex-presidentes.
Hoje, dois anos depois, Rodrigo Janot desmente a própria denúncia criada por ele em 2017: “Até agora não surgiu nenhuma prova que envolva a ex-presidente com corrupção”, disse, entre as suas declarações.
A fala foi recebida com choque por diplomatas e funcionários da ONU, relatou o blogueiro do UOL em Genebra, Jamil Chade. “Bolsonaro perdeu a oportunidade de ser respeitado”, disseram membros da comunidade internacional.
Entre empresários brasileiros, o tom adotado pelo presidente da República foi considerado “desnecessário“, em um contexto de recuperação econômica em marcha lenta.
Nesse ritmo, daqui a alguns dias até os asquerosos Diogo Mainardi, Augusto Nunes e Alexandre Garcia irão aderir ao Lula Livre. Deu no Brasil 247:
Assim como já fez Reinaldo Azevedo, outro tradicional porta-voz da direita, o colunista Demétrio Magnoli agora pede Lula Livre e também que Sergio Moro e Deltan Dallagnol sejam investigados pela farsa revelada pela Vaza Jato.
“O conluio entre Estado-julgador e Estado-acusador violou as leis que regulam o funcionamento do sistema de Justiça. A corte suprema tem o dever de preservar o Estado de Direito, declarando a nulidade dos julgamentos e colocando o ex-presidente em liberdade”, diz ele no artigo Lula Livre, na Folha de S.Paulo.
“Sergio Moro agiu como juiz de instrução italiano, uma espécie de coordenador dos procuradores —mas no Brasil, onde inexiste essa figura, não na Itália, onde um juiz diferente profere a sentença. Batman e Robin. Moro e Dallagnol, comparsas, esculpiram juntos cada passo do processo, nos tabuleiros judicial e midiático”, afirma Magnoli.
“Batman, Robin e cia merecem sentar no banco dos réus sob a acusação de fraudar o sistema de Justiça. Lula livre, não por ele ou pelo PT, mas em defesa de um precioso bem público, de todos nós, ao qual tantos brasileiros pobres precisam ter acesso: o Estado de Direito. Que o ex-presidente seja processado novamente, segundo os ritos legais, e julgado por magistrados sem partido.
Governo Bolsonaro planeja economizar R$ 37 bilhões, em dois anos, em cima de quem tem salários reajustados com base o salário mínimo. Quase 50 milhões de trabalhadores e beneficiários do INSS serão impactados negativamente com o congelamento.
O Ministério da Economia, de Paulo Guedes, analisa retirar da Constituição a obrigatoriedade de que o valor do salário mínimo seja corrigido pela inflação, para então autorizar o seu congelamento provisório em situações de “aperto fiscal”. Uma das hipóteses é que o valor fique travado por dois anos. Proposta atualmente está em tramitação no Congresso. Informação foi confirmada na segunda-feira (16) por Bernardo Caram, da Folha de S.Paulo.
O salário mínimo já não tem mais a obrigatoriedade de ser reajustado acima da inflação, pois tal regra caiu esse ano no governo Bolsonaro. Agora, a nova mudança iria além, permitindo o congelamento do valor, sem reposição da inflação. No entanto, a Constituição define que o salário mínimo deve ter reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo.
A teoria de Paulo Guedes é que, como o governo tem gastos atrelados ao salário mínimo, como as aposentadorias, a medida traria alívio ao Orçamento em situações de “aperto fiscal”.
A medida será incluída na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que altera regras fiscais e tem autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ). O texto atualmente está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara e é debatido por um grupo de parlamentares, representantes do Ministério da Economia e técnicos de Orçamento no Congresso.