Categoria: Política
JULIANO MATOS: FAÇAM O QUE EU DIGO!
Na prática, a teoria é outra, nos ensina com toda razão a grande poetisa goiana, Cora Coralina, em seu poema “Conclusões de Aninha”. Vejam o caso do blogueiro e pré-candidato a vereador, Juliano Matos. Há alguns dias, ele publicou em seu blog, um texto onde, aparentemente, alerta para os perigos de uma campanha eleitoral antecipada. Transcrevo, abaixo, o que ele escreveu:
Em ano eleitoral, o que não falta é pré-candidato (e não candidato) tentando dar notoriedade ao seu nome. Digo pré-candidato, pois enquanto as candidaturas não forem registradas, ninguém é candidato, e sim pré.
Acontece que, em busca de um lugar ao sol, muitos pré-candidatos acabam cometendo excesso. E é justamente esse excesso que a Justiça Eleitoral está de olho.
Segundo a legislação, carro adesivado, discurso se auto-promovendo e fazendo menção a candidatura, folhetos, banners, e até uma simples conversa (claro que gravada), onde o pré-candidato se intitule candidato e de alguma forma, mesmo que indiretamente peça o voto, são formas de caracterização da campanha antecipada. Claro, tudo isso feito antes do período oficial da campanha eleitoral, que neste ano começará a partir de 06 de julho.
A multa não é barata. Inicialmente R$5.300,00. Com as reincidências os valores vão aumentando. Por isso meus colegas, hoje ninguém é candidato a nada. Somos pré!
Pois bem, ao que parece, Juliano é adepto de uma frase que atravessa gerações: “façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço”. Na prática, em seu texto Juliano aconselha os outros a não fazerem aquilo que ele está fazendo. Será ele um adepto também da lei de Gerson, onde o que interessa é “levar vantagem”? Dêem uma olhada no adesivo que enfeita o carro da foto acima e tirem suas próprias conclusões.
MAIS UMA FALÁCIA DO MACETÃO
É incrível a capacidade que o novo presidente da Câmara, Luiz Henrique Viotto, o Macetão, demonstra para dizer asneiras. Para falar a verdade, já se sabia que Macetão era um dissimulado, mas bastou dar-lhe um pouco de poder e ele agora se acha no direito de plantar inverdades até por escrito.
Em uma ‘nota de esclarecimento’ distribuída à imprensa, ontem, Macetão diz, entre outras inverdades, que as exonerações promovidas por ele tinham como objetivo “reduzir custos com a folha de pagamento”. Pura demagogia e das mais baratas.
Os salários dos assessores da Câmara – efetivos e comissionados – são determinados por lei e não vão diminuir em função de uma simples troca de assessoria. Esses salários serão os mesmos, independentemente de quem ocupar os cargos, seja Pedro, Paulo ou Joaquim. Só poderia haver alguma redução nos custos, se o presidente deixasse de preencher um ou dois cargos, o que não é o caso.
Em dezembro, a Câmara, como manda a Lei de Responsabilidade Fiscal, divulgou as remunerações pagas por aquela Casa. O salário de um vereador, por exemplo, está estipulado em R$ 3.100,20. Reproduzo, abaixo, os vencimentos dos assessores de confiança:
Assessor Jurídico | R$ 2.897,69 |
Assessor Parlamentar | R$ 2.897,69 |
Assessor de Comunicação e Cerimonial | R$ 1.740,22 |
Assessor Especial do Legislativo | R$ 1.740,22 |
Assessor Geral do Legislativo | R$ 1.156,23 |
Na Rádio Assunção, questionado pelo repórter Tony Ramos, Macetão não soube dizer qual seria o valor da redução que ele está apregoando. De outro lado, ele deixou transparecer que haveria redução nas gratificações. Outra falácia! Funcionários comissionados não recebem gratificações, a menos que façam parte da Comissão de Licitação.
Repito que não estou aqui para defender os assessores demitidos. Penso que cargo em confiança não é eterno e seus ocupantes devem estar preparados para serem substituídos a qualquer hora. Só não posso é concordar com a demagogia barata do presidente Macetão.
Normalmente, os demagogos se dão bem na política, mas não custa lembrar ao Macetão um velho ditado: “pode-se enganar a todos durante algum tempo ou enganar alguns durante todo o tempo, mas não é possível enganar a todos durante todo o tempo”.
JUSTIÇA CONCEDE LIMINAR QUE AFASTA SECRETÁRIO DE SAÚDE DE URÂNIA
Segundo a acusação, o secretário teria desviado materiais odontológicos adquiridos com recursos públicos, para serem utilizados por seus filhos, que estudavam Odontologia. A notícia foi veiculada hoje, no Diarioweb:
A Justiça concedeu liminar ao Ministério Público e determinou o afastamento do coordenador de Saúde de Urânia José Rubens Gitti. O afastamento foi pedido pelo promotor de Justiça Rodrigo Pereira dos Reis em ação civil pública por ato de improbidade administrativa movida contra Gitti, acusado de desviar material adquirido para rede pública municipal de saúde.
De acordo com inquérito civil instaurado pelo Ministério Público, pelo menos 50 itens de diversos materiais odontológicos adquiridos pela Prefeitura de Urânia nos anos de 2009 e 2010 não foram contabilizados no estoque do setor de saúde, embora tenham sido entregues pelos fornecedores.
O inquérito apurou que Gitti, aproveitando de sua condição, separava os itens de seu interesse quando os materiais eram entregues no setor de saúde, e os entregava para os seus filhos que na época eram estudantes de odontologia, para utilização em suas atividades acadêmicas. Os desvios foram confirmados por uma funcionária pública municipal. De acordo com a ação civil pública, com esses desvios o coordenador municipal de saúde provocou um prejuízo de R$ 6,2 mil aos cofres públicos, em valores atualizados até setembro de 2011.
Na ação, o promotor também pede a condenação de José Rubens Gitti ao ressarcimento do prejuízo causado ao erário, à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 10 anos, ao pagamento de multa civil equivalente a 100 vezes o valor da remuneração recebida no cargo, e à proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, pelo prazo de dez anos, conforme prevê a Lei de Improbidade Administrativa. Gitti foi procurado em seu telefone celular, mas não foi localizado ontem.
INAUGURAÇÃO DE ACADEMIA DO IDOSO NÃO TEVE DISCURSO DO MACETÃO
O apresentador Tony Ramos, do Jornal do Povo, entrevistou o presidente da Câmara, Luiz Henrique Viotto, o Macetão, na edição de hoje do noticioso da Rádio Assunção. Não vou tomar mais tempo de vocês com as coisas ditas pelo presidente do Legislativo.
Depois de fazer perguntas sobre os problemas da Câmara, Tony questionou Macetão sobre o que teria acontecido na inauguração da Academia de Exercícios do Idoso, onde o presidente do Poder Legislativo não foi convidado para discursar. Não sei se os visitantes deste blog ficaram sabendo, mas, durante a inauguração, as únicas autoridades escaladas para falar foram o prefeito Humberto Parini e a petista Sandra do Brito.
A desculpa oficial dos responsáveis pelo cerimonial, para a não escalação do representante do Poder Legislativo, foi a pressa. Segundo os assessores do prefeito, a inauguração foi um evento rápido e, por isso, não foi dada a palavra ao Macetão. Tá bom…
MACETÃO DIZ QUE DEMISSÕES VISAM O BEM DA POPULAÇÃO DE JALES
O presidente da Câmara, Luiz Henrique Viotto(PSD), o Macetão, é mesmo um brincalhão. Macetão desmentiu, hoje no Antena Ligada, a informação de que os novos assessores nomeados para a Câmara possuem vinculação partidária com ele.
Comecemos pelo começo: o advogado escolhido pelo novo presidente, José Antonio Fuzetto Júnior, foi eleito vereador em Urânia, pelo PPS, mas mudou-se para o partido de Macetão, o PSD. Segundo informações, Fuzetto não aceitou o convite porque as sessões da Câmara de Urânia acontecem na segunda-feira, o mesmo dia em que se realizam as sessões da Câmara de Jales. E, como Fuzetto ainda não tem o dom da bilocação e nem tampouco é um Santo Antonio para estar em dois lugares ao mesmo tempo, preferiu ficar em Urânia.
O novo assessor parlamentar, Egmar Jamil Berto, é filiado ao PSC. Não tenho certeza se o PSC é presidido pela esposa do presidente da Câmara, Camila Maria Buzo Viotto, mas, em outubro, quando escrevi matéria para o jornal A Tribuna sobre os partidos de Jales, o próprio Macetão me passou essa informação.
Da mesma forma, ele me passou a informação de que o PSL seria presidido pela sua mãe, dona Ruth Gomes Fernandes Coimbra Viotto. Essa informação, como muitas outras passadas por Macetão, não se confirmou, já que a mãe dele filiou-se ao PSD. Mas o PSL seria o partido de outro dos assessores de Macetão, o motorista Renato Luiz de Lima Filho. Ele chegou a filiar-se ao partido, mas teve sua filiação cancelada pela Justiça Eleitoral. E assim por diante…
Ao Antena Ligada, Macetão disse, também, que as exonerações dos antigos assessores visavam o bem da população de Jales. Como isso poderia beneficiar a população, se ele preencheu os cargos com novos assessores ganhando exatamente os mesmos salários? Macetão é um piadista!
Quero deixar claro que não estou aqui para defender os funcionários demitidos, nem tampouco duvidar da competência dos novos assessores. Pessoalmente, acho que a Câmara precisava mesmo de uma sacudidela dessas. Apenas acho que Macetão errou ao fazer tudo de maneira ditatorial, sem conversar com os demais vereadores. Errou também ao convidar assessores vinculados politicamente a ele. E continua errando, ao tentar tapar o sol com a peneira.
CLIMA TENSO NA CÂMARA
Consta que o clima teria esquentado hoje cedo, na Câmara Municipal. Segundo fontes, o ex-presidente Claudir Aranda(PDT) e o atual, Luiz Henrique Viotto(PSD) tiveram uma áspera discussão em uma das salas do Legislativo. O motivo do bate-boca, evidentemente, foram as mudanças feitas por Macetão.
Falando nisso, eu não tenho ido à Câmara, mas ouvi dizer que o irmão do presidente Macetão, o André, anda “despachando” de uma das salas do prédio do Legislativo. Se isso for verdade, já estaria na hora de alguém tomar alguma providência. Afinal, que vínculo ele tem com a Câmara, afora o fato de ser irmão do presidente?
E nesse exato instante em que batuco estas linhas, o presidente Macetão está reunido com os quatro vereadores que o elegeram. A reunião teria sido solicitada pelo presidente, que, segundo informações, estaria disposto a rever algumas das medidas tomadas por ele.
Post Scriptum: o entrevero entre Macetão e Claudir teria, na verdade, acontecido na Santa Casa, durante visita do deputado Carlão Pignatari.
NOVA ENQUETE: GARÇA/FLÁ OU FLÁ/GARÇA?
Estamos começando, hoje, uma nova enquete, lembrando que se trata apenas de mero levantamento entre os visitantes do blog, sem qualquer valor científico. Desde há muito tempo, os prefeituráveis Flávio Prandi Franco(DEM), o Flá, e José Devanir Rodrigues(PMDB), o Garça, dizem, nas conversas informais, que não disputariam a Prefeitura de Jales, um contra o outro.
Em março de 2004, durante o imbroglio das eleições indiretas para escolher o substituto do falecido prefeito José Antonio Caparroz, Flá votou favorável à indicação de Garça, mas o peemedebista não teve os votos de seus colegas de partido – Jediel e Flumenal – e acabou nem participando da disputa contra Hilário Pupim.
Ainda em 2004, Garça retribuiu o gesto, apoiando o então candidato Flá, nas eleições municipais daquele ano, que foram vencidas pelo atual prefeito, Humberto Parini. Agora em 2012, os dois estão sendo anunciados como candidatos, cada qual por seu partido, mas não está descartada a hipótese de haver um acordo. Diante dessa possibilidade, o blog gostaria de saber a sua opinião sobre quem deveria ser o cabeça de chapa.
E os partidários de outros candidatos podem ficar sossegados que, proximamente, faremos outras enquetes envolvendo outros nomes. Com relação à enquete anterior – encerrada ontem – 73% (234) dos votantes entenderam que o pagamento de férias, em dinheiro, aos assessores Rubens Chaparim e Ronaldo José Alves de Souza, foi uma medida imoral do prefeito Humberto Parini.
Por outro lado, 27% (87) dos votantes consideraram que o pagamento foi uma medida justa, que premiou dois eficientes colaboradores. Seguramente que são 87 brincalhões, mas um pouco de bom humor não faz mal a ninguém.
CRISE MACETÃO: VEREADORES DECIDEM SE GUARDAR PRÁ QUANDO O CARNAVAL CHEGAR
Ontem, como foi dito, foi dia de muitas reuniões. Na pauta, as primeiras medidas tomadas pelo presidente Macetão. À última dessas reuniões, realizada em um escritório da cidade, compareceram quase todos os vereadores. Pérola Cardoso, viajando, e Osmar Rezende, em outro compromisso, foram os únicos ausentes, mas disseram que apoiariam o que fosse decidido pelos demais. Macetão, é claro, não foi convidado.
Pelo que entendi, ficou decidido que os vereadores Luís Especiato, Pérola Cardoso e Rivelino Rodrigues não renunciariam, por enquanto, aos cargos na Mesa Diretora, para os quais foram eleitos, como chegou a ser cogitado na semana passada. Os nove vereadores decidiram, também, tomar algumas medidas assim que voltarem as sessões da Câmara, no início de fevereiro. Aguardemos!
PESSIMISTA, PT COGITA SUBSTITUIR HADDAD EM SÃO PAULO
A notinha está na coluna do bem informado Cláudio Humberto, no Jornal do Brasil:
Subiu no telhado a candidatura à prefeitura de São Paulo do ministro Fernando Haddad (Educação), daí o adiamento de sua saída do governo, prevista por ele mesmo para meados de janeiro. Há dias, Haddad disse que Dilma havia solicitado para ele “ficar mais um pouco” no cargo. A idéia foi de Lula, agora pessimista com as pesquisas e a falta de entusiasmo da militância, que prefere Marta Suplicy na disputa.