Até que enfim uma boa notícia para o encrencado ex-prefeito de Dolcinópolis, José Luiz Reis Inácio de Azevedo. O Ministério Público de Estrela D’Oeste remeteu ao arquivo morto um inquérito instaurado em 2016, a partir de uma denúncia anônima.
A denúncia foi levada por um tal “morador indignado” à Procuradoria da República de Jales, que a encaminhou ao MP de Estrela D’Oeste. Nela, o indignado cidadão dizia que a dívida da Prefeitura com um posto de combustíveis – de R$ 200 mil – seria, na realidade, uma dívida de campanha do prefeito José Luiz.
A denúncia dizia, ainda, que o prefeito teria direcionado a licitação para contratação do posto e, pior ainda, teria adquirido combustíveis por preços superfaturados, além de exagerar no consumo. Nada disso, porém, foi comprovado pela investigação do Ministério Público.
A licitação teve apenas uma empresa participante, mas isso não comprova o direcionamento, uma vez a Prefeitura tinha dado ampla publicidade ao certame, com publicação do edital inclusive no Diário Oficial do Estado. De seu lado, o consumo foi considerado normal e, por fim, os preços dos combustíveis estavam, de acordo com o MP, em consonância com os valores praticados por outros postos da região.
A indignação do morador, como se vê, não se justificava. Pelo menos com relação ao contrato dos combustíveis.
Após receber denúncia anônima informando que indivíduos da cidade de Dolcinópolis estariam em Jales com um veículo Fiat/Marea preto buscando drogas para revender, os militares iniciaram um patrulhamento na cidade com o objetivo de encontrá-los.
O veículo suspeito foi encontrado e abordado quando trafegava pela Av. Francisco Jalles.
Com o passageiro L.T.J. foram encontradas pedras de crack escondidas em seu tênis.
O criminoso recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e foi encaminhado à Cadeia Pública de Santa Fé do Sul.
O Sindicato dos Comerciários de Jales realiza neste mês a entrega de kits escolares para os filhos de associados em idade escolar com idades de 5 a 15 anos. Na sede de Jales a entrega começou no dia 15 de janeiro e vai até dia 31. Nesta serão distribuídos 530 conjuntos. Já na subsede de Santa Fé do Sul a entrega de um total de 210 kits foi iniciada no dia 18 de janeiro e seguirá até o dia 31.
“Para nós, diretores e funcionários do Sincomerciários de Jales e Santa Fé do Sul, é gratificante poder colaborar com nossos associados, pois com essa ajuda acreditamos incentivar a educação das crianças e jovens, inclusive aqueles alunos que além do material escolar, se interessam pelo curso de inglês que oferecemos sem custo para essas crianças. Acreditamos que educação é a base de tudo”, disse a presidente do Sindicato, Maria Ramires.
Um menino de um ano e seis meses morreu na manhã desta quarta-feira, 24, depois de ser agredido pelo padrasto. Também há suspeita de que a criança tenha sido abusada sexualmente. O padrasto da vítima, de 24 anos, foi preso, também acusado de agredir a mãe do menino.
De acordo com a Polícia Civil, os crimes aconteceram na noite de terça-feira, 23, em Aspásia, quando ele agrediu a companheira, de 18 anos, e o filho dela. Devido à gravidade dos ferimentos a criança foi levada para Santa Casa de Jales, onde a equipe médica constatou sinais de abuso sexual.
Na manhã de quarta, policiais realizaram buscas na residência do casal. No local, a equipe encontrou um revólver calibre 38 com a numeração raspada. Foi encontrado ainda, no forro do banheiro, seis cartuchos.
O homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma, estupro de vulnerável e violência doméstica. A polícia investiga o crime.
Com o plenário totalmente tomado por populares, a Câmara Municipal de Pontalinda reuniu-se na quarta-feira, 17, para fazer a leitura e votar o relatório preliminar da CEI aberta para apurar supostas infrações político-administrativas e crimes de responsabilidade cometidos pelo prefeito Elvis Carlos de Souza(PTB).
Ao final da sessão, que durou mais de uma hora, o relatório do vereador Mathias Duarte Viel(PP) – que inocentou o prefeito – foi aprovado com seis votos favoráveis e três contrários, redundando no arquivamento do pedido de cassação do mandato de Elvis.
O pedido de cassação foi protocolado na primeira quinzena de dezembro passado. Nele, o vereador Fernando Donizeth França(PSD) – baseado em relatório do Tribunal de Contas do Estado – acusava o prefeito de ter cometido diversas irregularidades em 2016, o último ano de seu primeiro mandato, entre elas a apropriação indébita de valores descontados dos salários dos servidores municipais e não repassados ao INSS e ao Instituto de Previdência Municipal.
A defesa do prefeito Elvis – que teve dez dias para enviar explicações à Comissão – foi feita pelo advogado João Alberto Robles. Em sua defesa, Robles argumenta que a denúncia apresentada por Fernando era cópia do relatório do Tribunal de Contas do Estado e que o vereador nem sequer aguardou as justificativas do prefeito e o julgamento do TCE.
O advogado argumentou, ainda, que as supostas irregularidades cometidas por Elvis estão sendo cuidadosamente apuradas pelo Ministério Público de Jales e que a Câmara deveria, portanto, aguardar o parecer final do Tribunal de Contas e a conclusão do inquérito aberto pelo Ministério Público.
O vereador Fernando França, que, de forma precipitada, utilizou um relatório preliminar do TCE para pedir a cassação do prefeito Elvis, também está sendo alvo do mesmo TCE, que julgou ilegal a sua admissão como contador concursado da Câmara de Aspásia.
O Tribunal apontou irregularidades no concurso da Câmara de Aspásia, realizado em 2013 pela empresa Persona Capacitação Ltda, de Fernandópolis, cujas donas foram presas em junho de 2015 e condenadas a 08 anos de prisão por fraudes em concursos públicos. Além de Fernando, aprovado para o cargo de contador, o concurso aprovou também a irmã de um vereador de Urânia para o cargo de tesoureira.
O comerciante Ademir Magalhães Rondina foi morto pela Polícia Militar após assassinar os pais e ferir a esposa, na manhã deste domingo (21), no bairro Icaraí, em Araçatuba. Os crimes aconteceram na rua Chile. Ele foi baleado na rua Argentina, onde enfrentou os PMs, sendo levado ainda vivo ao pronto-socorro, junto com a companheira, mas acabou morrendo.
Por volta das 6h55, a PM foi acionada, sendo informada, inicialmente, de um possível assalto. Quando uma equipe chegou ao local, Rondina estava em um terreno baldio, na rua Argentina, ensanguentado. Os policiais passaram a conversar com ele, para tentar convencê-lo a se entregar.
Rondina, então, arremessou tijolos, quebrando o vidro da viatura e ferindo um PM. Alterado, ainda se aproximou dos policiais e não parou, fazendo com que tivessem de disparar tiros para contê-lo. Ele foi socorrido ainda vivo, mas morreu no hospital.
Rondina tinha um comércio de tintas em Jales (3M Tintas, na Rua Nove). Ele, a esposa e uma filha moravam na casa dos pais e estavam com problemas financeiros. O casal estaria usando antidepressivos. Ele teria surtado depois de uma reunião familiar feita no sábado (20) para discutir a situação.A mãe dele, Marineuza Magalhães Rondina, foi assassinada na cozinha; o pai, Wilson Rondin, na sala. A esposa sofreu cortes na mão e abdome; foi atendida e liberada.
Na residência morava ainda uma idosa de 96 anos, avó dele, que está acamada, e a filha do casal, que tem 12 e presenciou os crimes. Uma arma de fogo, também foi usava durante o surto.
A PM apreendeu na casa uma faca de serra usada nos crimes, uma corda, uma espada e uma arma de fogo carregada com seis munições, três delas deflagradas. Rondina se mutilou e ainda tentou se matar.
No terreno onde atacou os PMs, a cerca de 400 metros da casa, ele foi encontrado sentado e ensanguentado. A equipe afirma que fez disparos na intenção de contê-lo. Como já estava bastante ferido, não se sabe se ele morreu pelos tiros ou pelas lesões.
O prefeito de Estrela d´Oeste, na região de Fernandópolis, renunciou ao cargo durante uma entrevista ao repórter Jorge Pontes na manhã desta sexta-feira, dia 19. Antonio Valter dos Santos, mais conhecido como Antonio Escrivão (PHS), 47 anos, foi eleito com apoio da oposição contra o ex-prefeito Pedro Itiro (DEM) que disputava a reeleição.
Sem comunicar a própria família, companheiros mais chegados e assessores, tomou a posição de deixar a Prefeitura depois de um ano de mandato, alegando que era uma decisão pessoal e, desapontado com a burocracia, já que mencionou que poderia fazer muito mais para a população.
Espiritualista e voltado à caridade, a política foi um choque e um confronto de ideais, fator que ajudou no ato de renunciar ao cargo. “Eu também não estava em sintonia com o grupo político onde eu estava. Tomei algumas decisões que não era aquilo que o grupo queria e também não acatei alguns posicionamentos”, disse Antonio Escrivão à reportagem do regiaonoroeste.com.
“Entrei na política para favorecer a sociedade e encontrei várias dificuldades. Acabei entrando em choque com o grupo político porque eu gosto de fazer caridade e, quando você faz caridade, não espera nada em troca. Para fazer política é natural que você se promova e queira algo em troca e aí você acaba sendo desagregador para o grupo. Os companheiros querem fazer política, dão sugestões que eu não acatava”, declarou.
Ele ainda afirmou que não teve nenhum problema pessoal com a Câmara de vereadores, mesmo tendo sofrido uma mudança no orçamento que tirou o percentual de remanejamento de recursos. “Todos os projetos que mandamos, que era bom para a sociedade, a Câmara sempre nos apoiou. Eles tinham sugestões que poderia melhorar a minha atuação como político e às vezes eu não contribuía e ainda dificultava. Às vezes eles queriam mostrar que nos tínhamos que caminhar juntos, mas às vezes, com esse meu perfil diferente, acabava dificultando com minhas atitudes não políticas”, concluiu Antonio Escrivão.
Antonio Escrivão disse que até na próxima segunda-feira oficializa a renúncia com o protocolo do pedido para deixar o cargo.
Este modesto blog já mencionou várias vezes que o ex-prefeito de Mesópolis, Otávio Cianci, é o recordista regional no quesito “processos na Justiça”. Tudo indica, porém, que, em breve, ele deverá perder esse honroso posto para o ex-prefeito de Dolcinópolis, José Luiz Reis Inácio de Azevedo, que foi preso pela PF no início de 2017 e continua trancafiado.
Dados do Tribunal de Justiça mostram que somente nos primeiros quinze dias de 2018, José Luiz já viu sua vasta coleção de processos acrescida de mais 11 (vou repetir por extenso: onze) novas ações, nas quais o ex-prefeito é acusado por “pagamentos indevidos” e de “enriquecimento sem causa”. Juntas, as 11 ações somam R$ 606,9 mil.
Os tais “pagamentos indevidos” referem-se, segundo informações extraoficiais, aos pagamentos que, em tese, teriam sido feitos a fornecedores ao final do mandato de José Luiz. O detalhe é que os fornecedores – incluindo um supermercado de Jales – garantem que não viram a cor desse dinheiro, que, tudo indica, teria tomado outros rumos.
A encrenca estaria só começando, uma vez que, segundo fontes, ainda restariam outros pagamentos sob suspeita. Por enquanto, além do ex-prefeito, estão igualmente encrencados o ex-procurador jurídico do município, Mizael Fábio Inácio Batista, e a ex-tesoureira Natália Manente Barrado Trindade.
Natália, por sinal, chegou a ser presa preventivamente pela Polícia Federal na operação “Catatau”, a mesma que foi buscar o ex-prefeito José Luiz em Porto Seguro(BA). Ela teria deixado a Prefeitura para se dedicar a atividades empresariais, como dona de um supermercado em Guarani D’Oeste.
As informações foram enviadas pela Gabriela Garnica, da assessoria de imprensa da Polícia Civil de Jales:
Policiais civis de Urânia e do Plantão Permanente de Jales identificaram, na quarta-feira, dia 10, os autores do homicídio ocorrido na última sexta-feira, dia 05.
A equipe de investigadores da Polícia Civil de Urânia, após várias diligências, e informações compartilhadas com as equipes da Polícia Civil de Jales, conseguiu esclarecer, identificar e prender os autores de um crime ocorrido sexta-feira, dia 05, na vicinal conhecida como “Estrada da Uva”.
A partir das características do veículo, uma camionete Mitsubishi Triton L200 prata, os policiais civis chegaram a C.P. (31) e seu primo L.P.P. (31). Indagados, negaram a princípio a autoria do crime, mas com as evidências levantadas e devido às contradições entre as versões apresentadas, acabaram confessando terem atropelado e matado Célio José da Silva (ao lado), de 34 anos.
Segundo o apurado nas investigações, os investigados L.P. é irmão, e C.P. é primo de P.C.P., de 29 anos, que teria tido um relacionamento com a vítima. Com o fim do namoro a moça vinha recebendo ameaças, tanto que registrou Boletim de Ocorrência na quarta-feira, dia 04, requerendo medidas protetivas, depois que a vítima Célio José da Silva foi até sua casa na zona rural, à sua procura. Naquela noite, a jovem conseguiu fugir. Sem sucesso na abordagem,
Célio arrombou as portas da casa e acabou por agredir e lesionar gravemente seus pais, que estavam dormindo na residência.
No interrogatório dos autores, L.P. e C.P. deixaram claro que ficaram transtornados com a atitude da vítima, mas que nenhum dos dois conhecia Célio pessoalmente, apenas por foto.
Segundo os autores, na sexta-feira, dia 05, quando transitavam pela “Estrada da Uva” com a camionete Mitsubishi Triton L200 de C.P., passaram por um indivíduo com características semelhantes às de Célio. O motorista naquele momento, L.P., disse em interrogatório que retornou com o veículo para certificar se de fato se tratava de Célio, quando, em velocidade considerável, atingiu a vítima jogando-a ao solo.
À polícia os autores disseram que retornaram e constataram que o atropelado ainda estava vivo, pois respirava. Decidiram socorrê-lo à Santa Casa mas, no trevo da cidade, verificaram que a vítima não apresentava mais, sinais de respiração.
Com medo das consequências, decidiram ocultar seu corpo em um canavial que fica no Córrego Comprido, município de Urânia. Para isso, cavaram um buraco de aproximadamente um metro de profundidade e depositaram o corpo.
Após serem identificados os autores levaram os policiais até o local. O Corpo de Bombeiros de Jales esteve no local, porém, diante das dificuldades para a remoção do corpo, foi necessária a presença de uma máquina retroescavadeira.
A vítima Célio José da Silva, apresentava diversas passagens policiais no estado de Minas Gerais e, segundo sua ex namorada, esteve recentemente internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, de onde conseguiu fugir.
Os dois autores foram indiciados pelos crimes de Homicídio Qualificado e Ocultação de Cadáver. Por terem se apresentado espontaneamente à Polícia e por não se tratar de situação flagrancial, foram liberados, sob compromisso, pelo Delegado de Polícia, Dr. Nilton Moreira Cangussú.
O delegado seccional, Dr. Charles Wiston de Oliveira, que esteve na delegacia em Urânia acompanhando à apresentação dos envolvidos, destacou a resposta rápida da polícia, especialmente, por se tratar de um crime brutal contra a vida.
O delegado responsável pelo caso, Dr. Nilton Moreira Cangussú, disse que as investigações vão continuar, que outras pessoas devem ser ouvidas e novos fatos poderão ser juntados ao longo do inquérito policial.
Dois primos foram presos pela DIG de Jales por ter atropelado de proposito um homem de 34 anos, na estrada da Uva, em Jales e depois ocultado o corpo em Urânia. Célio José da Silva foi morto por vingança após ter agredido a ex-namorada e seus pais, que são pais de um dos autores do crime.
O delegado Sebastião Biasi afirma que Célio tinha terminado o relacionamento com a moça, mas no dia 2 de janeiro, foi até a casa dela para tentar reatar o namoro. Como a jovem não aceitou o pedido, ele começou a agredi-la. Os pais dela tentaram defender a filha, mas também apanharam do rapaz.
“O homicídio ocorreu por volta das 12h, na estrada vicinal, conhecida como Estrada da Uva, em Jales. Após o atropelamento, o corpo foi colocado na caçamba de uma caminhonete Triton L200, de cor prata, ocupada pelos dois individuos, que enterraram o corpo próximo ao córrego Cumprido, em Urânia”, relata o delegado.
Com base em investigações feitas em conjunto entre a DIG e Delegacia de Urânia, a polícia conseguiu prender os dois suspeitos do crime em Jales.
“Os dois informalmente já confessaram o crime. Inclusive só conseguimos encontrar o local onde o corpo do Célio estava enterrado, com ajuda deles”, diz o delegado.
O corpo de Célio foi enviado para o Instituto Médico Legal de Fernandópolis. Os dois suspeitos foram levados para Cadeia de Santa Fé do Sul. Caso seja confirmado o crime eles poderão pegar até 30 anos de prisão.