Blog do Cardosinho

A notícia está pendurada na página da deputada Analice Fernandes:

Com a aprovação de 88 parlamentares, a deputada estadual, Analice Fernandes(PSDB) foi eleita para a 2ª vice-presidência da Assembleia Legislativa, depois de tomar posse para a sua quarta legislatura, dia 15 de março.

Analice foi eleita para o seu 4º mandato com 151.407 votos, sendo a mulher mais votada do Estado de São Paulo. Os deputados elegeram também o presidente da Alesp, o deputado Fernando Capez, também do PSDB, a 1ª vice-presidente, Maria Lúcia Amary(PSDB), o 1º secretário, Enio Tatto(PT), o 2º secretário Edmir Chedid(DEM), o 3º vice-presidente, Jooji Hato(PMDB) o 3º secretário, Adilson Rossi(PSB) e o 4º secretário, Afonso Lobato(PV).

A palavra de ordem na Casa, foi a necessidade da Assembleia assumir seu protagonismo nas questões que dizem respeito ao cidadão. Para a deputada Analice, a Assembleia tem que estar mais próxima da população, abrir o debate para as principais questões para que a população sinta-se realmente representada em seus anseios e necessidades.

A deputada Analice agradeceu o apoio dos deputados, e da sua família, principalmente de seu marido o prefeito Fernando Fernandes, e afirmou que esse é um grande desafio que ela pretende enfrentar com muito esforço e dedicação.

Para o presidente da Assembleia, Fernando Capez, Analice é uma grande guerreira. “Brilhante parlamentar”, foi como a definiu o deputado Salim Curiati (PP). Para as deputadas Beth Sahão(PT), Célia Leão(PSDB) Ana do Carmo(PT), Maria Lia(PT) e Maria Lúcia Amary(PSDB), Analice representa as deputadas e a abertura por um maior espaço feminino na Assembleia.

Segundo o deputado Itamar Borges(PMDB), é uma alegria ver duas mulheres compondo a mesa, e principalmente sua conterrânea regional, a deputada Analice.  “Digna e competente”, foi como o deputado Ed Thomas(PPS) definiu a parlamentar. Para o deputado Cezinha Madureira(DEM), Analice engrandece o parlamento paulista.

A função da 2ª vice-presidente, é substituir o presidente da Alesp, quando o mesmo, e a 1ª vice, não puderem assumir suas funções, como abertura e condução das sessões legislativas, por exemplo. Todo o funcionamento administrativo e jurídico da Assembleia são decididos pela mesa diretora.

A notícia é da assessoria de imprensa da Câmara:

Os vereadores Pérola Maria Fonseca Cardoso e Luís Fernando Rosalino, ambos do PT, em viagem a capital paulista, no dia 4 de março, se reuniram com o Diretor Geral de Infraestrutura e Expansão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), Professor Silmário Batista dos Santos, ocasião em que foi solicitada a instalação de um Campus do Instituto no município de Jales. 

A audiência, realizada na sede do IFSP, contou ainda com a presença do deputado estadual José Zico Prado e do prefeito de Jales, Dr. Pedro Callado, além de outras lideranças políticas. 

Na ocasião, os presentes enfatizaram que Jales é um centro de região, sendo referência para cerca de 40 municípios do estado de São Paulo, sem considerar as muitas cidades de estados vizinhos, como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso que também apontam nosso município como um dos que oferecem solução para muitos dos seus problemas e demandas. 

“Nós estamos plenamente convencidos de que a instalação do Instituto Federal em Jales será decisiva para a nossa cidade e também ao desenvolvimento da região noroeste do Estado de São Paulo, oferecendo para nossa juventude opções de estudo de qualidade, gratuitos e focados na nossa realidade e necessidade”, disse o vereador Luís Rosalino na ocasião. 

“Ficamos muito satisfeitos com a audiência. O Professor Silmário se comprometeu a dar andamento ao nosso pedido, agendando uma reunião com o Ministro da Educação, na capital federal. Sabemos da importância de unir forças e vamos trabalhar juntos para trazer mais esta conquista para Jales”, finalizou a vereadora Pérola.

Pitaco blogueiro: Essa história da vinda de um campus do IFSP não é nova. Em maio de 2011, uma delegação de políticos jalesenses, que incluía o nosso grande estadista Humberto Parini, esteve no Ministério da Educação, em Brasília, exatamente para solicitar um campus do Instituto.

Depois de distribuída a notícia (aqui) e a foto para a imprensa, não se ouviu falar mais nada sobre o caso. Somente agora, quatro anos depois, o assunto voltou à pauta.

O que se espera é que os nossos políticos se empenhem realmente  pela conquista do IFSP e que esta não tenha sido apenas uma visita para tirar fotos. Pessoalmente, não boto fé no deputado Zico Prado(PT), que, até onde eu sei, nunca fez nada de relevância por Jales.

E a manifestação de ontem continuam rendendo boas charges. Eis o que os talentosos chargistas Samuca, Ivan, Sinovaldo e Benet enviaram para o site Charge on Line:

Ontem à tarde, depois de um passeio com meu vira-latas, liguei a TV na Bandeirantes, para acompanhar a rodada do futebol. Assim que liguei, fiquei sabendo que a Avenida Paulista já tinha 200 mil pessoas. Quinze ou vinte minutos depois, o repórter que acompanhava os protestos voltou com novas informações e com novos números da PM: já eram 240 mil os manifestantes.

Quinze ou vinte minutos depois, eis o repórter de volta anunciando que, segundo a PM, os manifestantes na Avenida já tinham chegado a 580 mil. Um pouco mais tarde, já durante o jogo do São Paulo, o número foi arredondado: 1 milhão de almas inconformadas gritavam contra a corrupção e o governo federal.

Esses números estão sendo, no entanto, contestados pelo Datafolha, que não é exatamente um aliado do governo. Segundo os números do Instituto, 210 mil pessoas passaram pela Avenida Paulista, durante todo o período dos protestos, entre 14:00 e 18:00 horas.

O número de manifestantes, ainda de acordo com o Datafolha, foi bem menor, por exemplo, que o número de participantes da “Parada Gay” realizada em 2012, na mesma avenida. Naquela ocasião, o Instituto contabilizou 270 mil gays e afins.

A cifra redonda de 1 milhão de pessoas é uma constante em eventos paulistanos: em 1984, manifestação das “Diretas Já” teria reunido 1 milhão de democratas (400 mil para o Datafolha); em 1992, outro milhão de pessoas se reuniu para pedir o impeachment de Collor (70 mil para o Datafolha).

Em 2012, a “Marcha para Jesus” teria reunido 1 milhão de fiéis (335 mil para o Datafolha). Finalmente, em 2013, os paulistas garantem ter juntado 1 milhão de pessoas nos protestos de junho (110 mil, segundo o Datafolha).

Como se vê, para os paulistanos, não há nenhum evento que reúna 800 mil pessoas ou 1,2 milhão. É sempre 1 milhão.