Os servidores municipais reuniram-se, em assembleia geral, na tarde desta quinta-feira, na Câmara Municipal. E, depois de muito suspense, a prefeita Nice Mistilides, finalmente, mandou uma contraproposta ao pedido dos servidores que, como vocês sabem, é de 10% de reajuste.
Como o negócio era fazer suspense, a prefeita – que não deu as caras na assembleia – mandou sua proposta em um envelope fechado. O encarregado de levar o tal envelope até a Câmara foi o servidor de carreira André Wilson Neves da Silva.
O conteúdo do envelope aberto pelo presidente do Sindicato, José Luiz Francisco, era o ofício 137/2014, assinado pela prefeita. Nele, dona Nice dizia que sua profícua administração está se esforçando para diminuir os gastos com pessoal, para, daqui a algum tempo, ter condições de conceder a reposição do índice da inflação – 5,9%.
Ou seja, por enquanto os servidores terão que se contentar com 0% de reajuste. Ao final de seu ofício, a prefeita ainda se deu ao luxo de externar “protestos de alto apreço e singular consideração” pelos representantes do funcionalismo.
Nem a contraproposta da prefeita e muito menos sua “singular consideração” comoveram os servidores. Eles deixaram a Câmara e foram para a porta da Prefeitura gritando palavras de ordem, como “greve!, greve!, greve!”.
Lá, os servidores – índios e caciques – decidiram se pintar para a guerra, que começa amanhã de manhã. Logo às 07:00 horas, eles estarão novamente reunidos, em frente ao prédio da Prefeitura, para protestar contra a proposta da prefeita e decidir pela greve. Não está descartada uma passeata pela cidade.
Depois de “enrolar” durante um mês, a prefeita Nice Mistilides tinha, finalmente, agendado um encontro nesta segunda-feira com os dirigentes do Sindicato dos Servidores Municipais, para discutir a reposição salarial deste ano. Tinha!
Após uma hora de “chá de cadeira”, ela teria se negado a receber os sindicalistas. Deu, para isso, a desculpa de que tinham muitos sindicalistas para a reunião e ela estava disposta a receber apenas parte deles.
O presidente do Sindicato, José Luiz Francisco, deixou claro que a reunião teria que ser com toda a diretoria. Sem acordo, os dirigentes do Sindicato se retiraram do Paço.
Neste momento, os representantes do funcionalismo estão reunidos no Instituto de Previdência. Eles convocaram a imprensa e sinalizam com a possibilidade marcar uma greve ainda nesta semana.
O Brasil inicia o Ano Novo oficialmente atrasado na construção das seis arenas que ainda estão sendo erguidas para a Copa do Mundo, que começa daqui a menos de seis meses, em 12 de junho. O prazo inicialmente estipulado pela Fifa para a conclusão dos estádios a Arena Amazônia, em Manaus; a Arena das Dunas, em Natal; a Arena Pantanal, em Cuiabá; a Arena Corinthians(foto), em São Paulo; a Arena da Baixada, em Curitiba; e o Beira-Rio, em Porto Alegre terminou em 31 de dezembro.
Uma reunião no início do mês, envolvendo Fifa e os responsáveis pelas obras, definiu novos prazos para que eles fossem inaugurados: três devem agora ser entregues já em janeiro (Natal, Manaus e Porto Alegre), um em fevereiro (Cuiabá), um em março (Curitiba) e outro em abril (São Paulo).
Um levantamento feito pela agência britânica de notícias BBC indica que três principais motivos estão por trás dos atrasos da construção dos estádios: problemas de financiamento, questões trabalhistas (como a falta de mão de obra e greves) e acidentes, como o ocorrido em novembro na construção do palco de abertura do Mundial, em São Paulo.
A respeito dos últimos acontecimentos, Zuleica Sant’Ana, assessora de Comunicação da Unijales, enviou “Nota de Esclarecimento” da reitoria. Vamos a ela:
Nota de Esclarecimento da Reitoria da Unijales sobre a paralisação dos professores e manifestação dos estudantes
Frente às informações que vêm sendo veiculadas sobre a paralisação dos professores e manifestação dos estudantes, a reitoria do Centro Universitário de Jales vem a público esclarecer, que há muitos boatos e fatos circulando pela internet. Portanto, nos sentimos na necessidade de postar uma nota de esclarecimento em relação aos últimos fatos ocorridos.
O Centro Universitário de Jales não está fechado, não foi vendido e está de portas abertas para receber os alunos e professores em suas dependências. Admitimos que existem problemas, e também, que, esforços e tentativas vem sendo empreendidos para soluciona-los o mais breve possível. Ninguém pode negar que a Unijales é referência em Educação em nossa região e está há mais de 44 anos oferecendo educação de qualidade e formando excelentes profissionais para o mercado de trabalho.
No que depender da Reitoria, a instituição vai continuar com suas atividades para que os alunos, a cidade e a região não tenham nenhum tipo de prejuízo. Informamos aos alunos que seus descontos serão mantidos e que algumas medidas que devem ser tomadas de imediato não prejudicarão o ano letivo de 2013. O Processo Seletivo para 2014 está mantido. A prova será no dia 09 de novembro e a Unijales, além das parcerias com as prefeituras e empresas da região, possui também FIES e programa de inclusão social, o que permite que o aluno tenha uma formação de qualidade por preços justos e acessíveis.
A decisão pela permanência da paralisação é um direito dos professores que deve ser respeitada. Isso é inegável. Mas a reitoria esclarece que a greve não funciona como instrumento de pressão, uma vez que o orçamento institucional depende basicamente da receita oriunda dos pagamentos das mensalidades por parte dos alunos. Entendemos que a paralisação prejudicará o setor de finanças, estendendo-se para todo o conjunto da comunidade acadêmica.
Estamos realizando conversações amigáveis e pacíficas e a busca em solucionar os problemas é legítima. As negociações continuam e a intenção é utilizar métodos que garantam a manutenção da ordem e do respeito. Diante da incerteza quanto às informações, a Reitoria coloca-se à disposição para todos os esclarecimentos necessários, visando garantir a verdade sobre os fatos.
O jornal A Tribuna deste final de semana está destacando a greve dos bancários. Segundo o Sindicato dos Bancários, 70% dos trabalhadores aderiram à movimento grevista na região de Votuporanga. Em Jales, a maioria dos bancos fechou na segunda-feira e não existe previsão para reabrir.
Nesta edição, o jornal está dando sequência à matéria sobre o caso da gestante que perdeu o filho depois de ir duas vezes à nossa UPA. A Prefeitura de Jales abriu sindicância interna para apurar os fatos. E um dos médicos que atendeu a gestante está dando a sua versão em direito de resposta.
A abertura da CEI dos Uniformes Escolares, na Câmara Municipal, é outro dos assuntos de A Tribuna. O jornal – que foi o primeiro a levantar informações sobre os valores pagos pela Prefeitura – faz uma retrospectiva do caso que está sendo investigado também pelo Ministério Público Federal.
A inauguração da Unidade de Perícias Médicas, os questionamentos da Câmara sobre os gastos com telefones na Prefeitura e as denúncias do ex-vereador Macetão contra a administração Parini, que redundaram na instauração de seis inquéritos civis, são outros assuntos desta edição de A Tribuna.
E tem ainda os artigos do vice-prefeito Pedro Callado e do meu honorável guru Marco Polleto. Aliás, nesta semana o Poletto cedeu seu espaço para um primo dele – Rodrigo Gonçalves – que escreveu um artigo chamado “Atores e Heróis”. Destaque, igualmente, para a coluna social do Douglas Zílio, um dos espaços mais vistos do jornal.
O Jornal de Jales chegou às bancas e aos assinantes neste domingo trazendo como assunto principal o esclarecimento do deputado estadual Carlão Pignatari(PSDB), que, durante a semana, teve seu nome envolvido com a chamada Máfia do Asfalto.
Outro destaque do JJ é o trancamento da ação penal movida contra o médico Dalton Melo Andrade, acusado pelo Ministério Público Federal de efetuar a cauterização da pata de uma cachorra na lavanderia do Centro de Saúde de Urânia, em agosto de 2008.
O jornal está informando, também, que a greve dos professores estaduais está envolvendo apenas as escolas dos grandes centros e não paralisou nenhuma escola na nossa região. Segundo a diretoria da Apeoesp, apenas três escolas fecharam na região, mas somente por um dia.
E, na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior informa que o juiz Marcos Takaoka, da 2ª Vara de Jales, julgou improcedente a Ação Civil Pública em que o Ministério Público acusa o ex-prefeito Humberto Parini de não repassar verbas ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Se depender do Sindicato da categoria, o SindSaúde, os trabalhadores estaduais da Saúde deverão iniciar, a partir de amanhã, 01/05, uma greve por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato, o governo do Estado ainda não apresentou nenhuma proposta de aumento salarial, nem iniciou negociações em torno da pauta de reivindicações.
Aqui em Jales, os funcionários do ARE – Ambulatório Regional de Especialidades – deverão realizar na quinta-feira, 02/05, uma paralisação por melhores condições de trabalho, melhores salários e outras reivindicações. Não há informações se a paralisação vai atingir outros setores estaduais da Saúde, como a SUCEN, por exemplo.
Os trabalhadores estaduais estão reivindicando reposição salarial de 32,2% e aumento do vale-refeição para R$ 26,22, entre outras coisas.
Esta é a capa do jornal A Tribuna, que, neste final de semana, destaca a questão dos táxis em nossa cidade. Em matéria do repórter Alexandre Ribeiro, o jornal informa que, dos 31 carros que renovaram o alvará em 2012, pelo menos 08 deles raramente aparecem no ponto onde estão cadastrados.
A briga entre o Legislativo e o Executivo, aqui em Jales, é outro dos assuntos de A Tribuna. Os vereadores de oposição estão prometendo endurecer o jogo e acusam a prefeita Nice de estar perseguindo servidores.
A dengue também voltou a ser destaque no jornal. Até a tarde de sexta-feira, Jales já tinha contabilizado 398 casos positivos, mas ainda faltava chegar o resultado de 487 das 1.041 notificações registradas até aquele dia.
As últimas novidades sobre a Operação Fratelli, a possibilidade de greve nas escolas estaduais e o protesto da família Xavier, que não foi convidada pela Prefeitura para a inauguração do ESF Rural “José Cícero Fontes Xavier”, são outros assuntos desta edição de A Tribuna.
Estas foram asmanchetesdos jornais locais, neste final de semana:
Folha Noroeste:“TRE-SP decidirá sobre os registros das candidaturas de Neuseli e Caju”
Folha Regional:“Policiais Federais de Jales aderem à greve nacional”
Jornal de Jales:“Nice é dúvida no primeiro debate entre candidatos”
A Tribuna:“Coligação de Nice e Callado leva multa e recorre”
NaFolha Noroeste, o destaque ficou por conta dos recursos encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral, onde é solicitada a cassação dos registros dos candidatos a prefeito de Paranapuã, Cláudio Pereira da Silva, o Caju, e de Urânia, Neuseli Maria Brito Pires. Outras manchetes:“Polícia Federal de jales adere à greve nacional”; “Handebol feminino da E.E. Onélia Faggioni-Jales, fica entre as 8 melhores do Estado”. Na colunaFolhaGeral, o editor Roberto Carvalho informa que os assessores da campanha de Nice Mistilides ainda não confirmara a presença da candidata no debate previsto para o próximo dia 23.
A Folha Regional deu como destaque a posição dos integrantes da Polícia Federal de jales, que decidiram paralisar suas atividades por tempo indeterminado, em apoio à greve nacional da categoria, iniciada no dia 07, terça-feira. Outras manchetes: “Acidente em trevo de Jales mata três pessoas”; “Iniciadas as obras da capela no Cemitério da Consolação”. No disputado espaço da coluna Ella destaque para o sorriso lindo e o olhar expressivo da estudante Rebeca de Azevedo. Ela confessou que já não consegue sobreviver sem a internet, mas gosta, também de comer e tirar uma boa soneca.
O Jornal de Jales destacou que, em reunião realizada na sede da Associação Comercia, na quinta-feira, ficou confirmado para o próximo dia 23 o primeiro debate da campanha eleitoral deste ano, para o qual apenas Nice Mistilides ainda não havia confirmado presença. Outras manchetes: “Greve na Polícia Federal não interrompe serviços”; “Votuporanga terá voo para São Paulo”. Na coluna Fique Sabendo, o jornalista Deonel Rosa Júnior rememora a história da absolvição do ex-deputado Vadão Gomes, acusado pelo publicitário Marcos Valério de ter sido beneficiário de recursos do mensalão.
No jornal A Tribuna, o destaque foi a multa de R$ 5,3 mil aplicada pela Justiça Eleitoral de Jales à coligação da candidata Nice Mistilides, por propaganda irregular no muro de um imóvel localizado na Avenida Francisco Jalles. Outras manchetes: “Candidatos a vereador usam apelidos para atrair eleitores”; “Flá e Clóvis confirmam presença no debate. Nice pode faltar”. Na coluna Enfoque, a informação de que o prefeito Humberto Parini não estaria muito disposto a fazer esforços junto aos fornecedores da Prefeitura a fim de conseguir recursos financeiros para a campanha de Clóvis Viola.
O amigo Chico Melfi enviou, via e-mail, a foto acima, que é do dia 1° de maio de 1978 e mostra dois futuros presidentes do Brasil – Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva – distribuindo panfletos na porta de uma montadora de carros, em São Bernardo do Campo.
Na época, Fernando Henrique era candidato a senador, por uma sublegenda do PMDB, e teve Lula como seu cabo eleitoral, entre os trabalhadores. Alguns dias depois, Lula comandou a primeira greve operária após a edição do famigerado AI-5. Na manhã do dia 12 de maio de 1978, cerca de 3.000 metalúrgicos da Scania entraram na fábrica, mas não ligaram as máquinas.
Em 1979, nova greve, dessa vez, uma greve geral que levou 80.000 trabalhadores ao estádio da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo. De acordo com o sindicato, 113 mil trabalhadores cruzaram os braços em São Bernardo e Diadema, mais 47 mil em Santo André e região e outros 25 mil de São Caetano. O governo de João Figueiredo endureceu, intervindo no sindicato e a greve acabou duas semanas mais tarde, sem conquistas.
Em fevereiro de 1980, na esteira do reforma partidária aprovada pelo Congresso, Lula fundou o Partido dos Trabalhadores(PT). Menos de dois meses depois, comandava outra greve em São Bernardo, que durou 41 dias e – não obstante o apoio de grante parte da sociedade e de políticos – foi duramente reprimida e terminou com Lula preso e afastado do sindicato.
