VEREADORES DE MIRANDÓPOLIS PODEM PERDER MANDATO POR DESVIO DE R$ 160,00
Quem denunciou o caso foi a Organização de Defesa da Cidadania de Mirandópolis. Vejam a notícia:
O Ministério Público entrou com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra os três por irregularidades na prestação de contas de uma viagem a Santos (SP), em abril de 2008. Os envolvidos, que também respondem a um processo criminal, negam as irregularidades.
A viagem aconteceu para que os vereadores Ginez Fernandes da Silva (DEM), Marcos Antônio Iarossi (PP) e Osvaldo Teixeira Mendes Filho, que, na época, cumpria mandato pelo PMDB, pudessem participar do 52º Congresso Estadual de Municípios, que naquele ano ocorreria entre 31 de março e 5 de abril.
Para as despesas, sacaram da conta da Câmara de Mirandópolis R$ 5 mil. Segundo o MP, após retornarem, foram prestar contas quase duas semanas depois, apenas no dia 18, apresentando notas fiscais de gastos e devolvendo R$ 3.066,37. A diferença entre o sacado e o devolvido foi comprovada por meio de notas fiscais.
PREFEITURA QUER PRÉDIO DA ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO ROQUE VIOLA
Na sexta-feira passada, o prefeito Humberto Parini despachou três representantes para uma reunião com a diretoria da Associação dos Moradores do Conjunto “Roque Viola”. Entre eles, o prefeiturável Luís Especiato e o procurador geral do Município, Izaias Barboza de Lima Filho.
A missão deles: convencer os associados a concordar com a proposta que prevê a doação do prédio da foto acima – que foi construído pelos moradores do bairro – para a nossa Prefeitura. No local, já funcionou o PSF do Roque Viola e, atualmente, funcionam o projeto SACRA e um Centro de Informática da Prefeitura. O que o premiado estadista pretende fazer com o imóvel, eu não fiquei sabendo.
O que fiquei sabendo é que a reunião da sexta-feira não decidiu grande coisa. Segundo meus informantes, ficou combinada a realização de nova reunião, mas, antes disso, a Prefeitura terá que mandar uma correspondência a todos os associados, convidando-os para o encontro.
PALADINO DA ÉTICA, MACETÃO USA CARGO PARA ARQUIVAR DENÚNCIA FEITA CONTRA ELE
Matéria do jornal A Tribuna, deste final de semana, informa que o presidente da Câmara, Luiz Henrique Macetão, arquivou denúncia feita contra ele, por um ex-funcionário da Câmara. Pseudo defensor da ética e do zelo com o dinheiro público, Macetão deu mais uma demonstração de que não passa de uma vestal sem vestes.
Confrontado com a denúncia do ex-motorista do Legislativo, Aparecido José da Silva, que o acusa de mau uso do dinheiro público e de utilização indevida do carro oficial para viagens de interesse meramente pessoal, Macetão – ao invés de demonstrar, na prática, a transparência que prega em seus discursos – preferiu o caminho mais fácil: mandou ao arquivo morto a denúncia, sob a alegação de falta de documentos.
Se tivesse somente 5% da ética e da transparência que se atribui a si mesmo, e, de outro lado, se não tivesse nada a temer, Macetão, por suspeito, se declararia impedido e encaminharia a denúncia ao vice-presidente para que este a despachasse. Ele preferiu, no entanto, usar de suas prerrogativas presidenciais para impedir ou, pelo menos, adiar o andamento da denúncia.
A vida nos tem ensinado que é preciso ter sempre um pé atrás com os paladinos da ética, principalmente no mundo da política. São, normalmente, falsos moralistas. Demóstenes Torres, o ex-arauto da moralidade, é o último exemplo. Posto à prova, viu-se que não passava de um praticante do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.
Macetão envereda pelo mesmo caminho. Bem pior do que pagar as refeições do irmão com dinheiro público, a atitude do vereador é reveladora de uma característica comum aos demagogos, que reverenciam a democracia, mas praticam o autoritarismo.
FAMÍLIA INVADE CASA NO CONJUNTO “JOÃO COLODETTI”
No final do ano passado, pressionado pelas famílias contempladas, o prefeito Humberto Parini entregou as 29 casas populares que demoraram quase dois anos para serem construídas. Quatro dessas casas foram construídas no conjunto habitacional “João Colodetti”, já que o terreno disponibilizado pela Prefeitura, nas proximidades do conjunto “Renascer”, não tinha espaço para as 29 moradias.
Pois bem, passados cinco meses da entrega, as quatro casas continuam vazias, abandonadas e depredadas. No domingo, uma família – que morava no Jardim Alvorada – invadiu uma das casas, que nem precisou ser arrombada. A foto acima, registrada no dia 07/05, mostra que a porta já estava aberta há muito tempo. De qualquer forma, quem ouviu o noticiário policial desta quarta-feira, ficou sabendo que a polícia foi acionada e registrou B.O.
Entre as invasoras da casa está essa senhora da foto ao lado. Com câncer, segundo a filha, ela sobrevive em condições sub-humanas, deitada em um colchão estirado no chão da casa, esperando a morte chegar. Sem nada para comer, a família está vivendo da ajuda de algumas vizinhas – como essas da foto – uma vez que, segundo relato da filha, a Promoção Social teria negado ajuda, inclusive para aquisição de fraldas para a idosa.
LÉO HUBER CULPA FAMÍLIAS POR FRACASSO DE PROJETO HABITACIONAL
Como já foi noticiado pelo blog, um grupo de senhoras deu entrevista ao Jornal do Povo, da Rádio Assunção, onde sobraram acusações para a Prefeitura. Elas faziam parte de um grupo de 120 famílias contempladas, em 2008, com casas populares no conjunto habitacional “João Batista Colodetti”, cuja construção seria feita em regime de mutirão.
Das 120 casas inicialmente previstas, apenas 16 foram construídas, o que fez do “João Colodetti” o menor conjunto habitacional no mundo. As senhoras entrevistadas pelo Jornal do Povo estão dizendo que foram enganadas, pois teriam assinado a desistência das casas, imaginando que estavam assinando um novo contrato.
Ontem, o chefe de gabinete do prefeito, professor Léo Huber, foi ao rádio para rebater as acusações. Segundo ele, o projeto não foi em frente porque as famílias, a quem caberia ajudar na construção das casas, não se dispuseram a fazer a parte delas. De acordo com o professor, o fracasso desse tipo de projeto não aconteceu apenas em Jales, mas pelo Brasil afora.
Léo Huber disse, ainda, estranhar o fato de somente agora, em 2012, essas senhoras tornarem públicas as suas reclamações, uma vez que o projeto foi interrompido em 2010. Para ele, o caso pode ter alguma conotação política, em virtude da aproximação do período eleitoral.
PIRES DE ANDRADE, OUTRO BAIRRO ABANDONADO
Um amigo, morador do bairro Pires de Andrade mandou as fotos acima. E mandou, também, uma carta que, resumidamente, reproduzo abaixo:
Sou morador do bairro Jardim Pires de Andrade, localizado ao lado do Clube do Ipê, dessa cidade, e minha indignação é pela indiferença por parte das autoridades que governam essa cidade.
Para se ter uma idéia, em meu bairro existem cinco (5) ruas longitudinais, com seis (6) transversais e, diga-se de passagem, pequenas. Mesmo assim, não existem placas de indicação com os nomes das ruas e, principalmente, inexistem as devidas sinalizações de trânsito, como a indicação de PARE em cada cruzamento das esquinas. A situação é preocupante, pois, se nós que somos do bairro, ficamos em dúvida sobre de quem é a preferência, imaginem vocês como ficam as pessoas que são de fora.
Além do que foi dito acima, as ruas estão em estado TERMINAL (como se fossem pessoas na UTI), as CRATERAS estão tomando conta de nossas ruas, sem o mínimo de atenção do nosso prefeito e do departamento responsável. Aliás, eles só fazem por maquiar a entrada do bairro com a limpeza de guias e o recapeamento de parte da rua que fica próxima à entrada do Clube do Ipê, para que autoridades dos municípios vizinhos que participam de reuniões e jogos no referido clube possam ter uma visão bonita de nossa cidade.
Esse é apenas um trecho da carta. Em outro trecho, o morador do Pires de Andrade diz que o loteador teria documentos garantindo que, ao fazer o loteamento, cumpriu todas as exigências da Prefeitura e que os problemas do bairro são decorrentes da falta de manutenção por parte da administração municipal.
PMDB REÚNE-SE COM PARINI E ESPECIATO, MAS MANTÉM CANDIDATURA DE GARÇA
As cúpulas do PT e do PMDB estiveram reunidas ontem. Pelo lado do PT, o prefeito Parini, o pré-candidato Especiato e o presidente do diretório, Antonio Carlos Nogueira, o Cacaio. Entre os peemedebistas, o prefeiturável Garça, o presidente João Missoni, o secretário Paulo Sérgio e o vereador Rivelino Rodrigues.
Pelo que se comenta, o prefeito Humberto Parini – que confessou, no Antena Ligada, a intenção de anunciar, ainda nesta semana, um vice do PMDB para o pré-candidato Luís Especiato – vai ter que esperar mais um pouco. Ou, então, procurar um vice em outro partido.
Na reunião de ontem, os peemedebistas confirmaram a candidatura de Garça e até deixaram aberta a possibilidade de Especiato ser o vice dele. Segundo informações, os petistas até tentaram pressionar os peemedebistas com aquela história de que os dois partidos já tem uma parceria em nível federal e local, e, portanto, o PMDB teria praticamente a obrigação de manter a coligação com o PT de Jales.
Os petistas, principalmente Especiato, cobraram os representantes do PMDB pela aproximação com a oposição – leia-se DEM e PSDB – e receberam como resposta a alegação de que o PT – leia-se Parini – nunca procurou o PMDB para uma conversa. Além disso, os peemedebistas explicaram que a aproximação do prefeiturável Garça com o pré-candidato do DEM, Flávio Prandi, é algo natural, já que ambos são amigos de longa data.
O que ficou claro é que o PMDB de Jales, ao contrário do que algumas pessoas apostavam, está mesmo fechado com o pré-candidato Garça. E caberá a ele, Garça, decidir os rumos de sua candidatura. O mais provável, no momento, é a manutenção do acordo com o DEM e o PSDB.
VEREADOR DE UBERABA É SUSPEITO DE ASSEDIAR ADOLESCENTE DE 17 ANOS
A notícia é do portal O Tempo, de Minas Gerais:
A Câmara Municipal vai investigar um caso de assédio sexual envolvendo o vereador Jorge Ferreira, de 43 anos. De acordo com a polícia, ele é suspeito de assediar uma adolescente de 17 anos, moradora de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O pai da menor registrou um boletim de ocorrência, no último sábado (19). O parlamentar nega as acusações.
Segundo a Polícia Militar, há cerca de um ano, quando a menina tinha 15 anos, o vereador entregou a ela um papel com o número do seu telefone. A menina repassou o número ao pai, que ligou e descobriu que o suspeito que assediava a filha era vereador. Os dois discutiram por telefone e o caso foi dado como encerrado.
No último sábado, ao encontrar a garota andando de bicicleta, acompanhada de um amigo, o parlamentar novamente abordou a jovem. Conforme a PM, ele teria parado o carro ao lado da adolescente e lhe convidado para entrar no veículo. A menina recusou o convite, xingou o homem e foi para casa. Ao encontrar com o pai, contou que foi novamente surpreendida pelo vereador.
No mesmo dia, pai e filha foram a uma festa em uma escola, onde o vereador estava presente. O pai combinou com a filha que ela se sentasse ao lado do suspeito, para que os dois pudessem “armar um flagra”. De longe, o pai ficou observando os dois e viu o momento em que Jorge Ferreira entregou o número do seu telefone à garota.
Conforme combinado com o pai, a menina saiu da escola e ligou para o vereador marcando de encontrá-lo. O convite foi aceito e, quando Ferreira chegou ao local, foi surpreendendo pela adolescente e o pai dela. Os dois discutiram e o vereador correu para dentro da escola e fechou o portão. A polícia foi acionada, mas o parlamentar conseguiu fugir.
POR ONDE ANDA O HOMEM DO DÓLAR NA CUECA?
A notícia está na coluna que o jornalista Cláudio Humberto – o ex-porta-voz do ex-presidente Collor – escreve para vários jornais do país:
O militante petista José Adalberto Vieira da Silva, que em julho de 2005 foi preso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, transportando 100 mil dólares na cueca e 209 mil reais numa bolsa, agora se queixa de ter sido abandonado pelo PT. Ele era assessor do deputado José Guimarães (PT-CE), irmão do então presidente nacional do partido José Genoino (PT-SP), e retornava para Fortaleza após uma “missão”.
Investigações indicaram que a fortuna da qual José Adalberto era portador seria produto de propina por negócios no Banco do Nordeste. José Adalberto vive na periferia de Aracati (CE), e se mantém com a ajuda de familiares. É um arquivo vivo de grande potencial destruidor.
Na última audiência na Justiça, o PT nem sequer lhe disponibilizou um advogado. José Adalberto teve de recorrer a um defensor público. Ao contrário de José Adalberto, José Guimarães está bem de vida e com prestígio: é vice-líder do governo na Câmara dos Deputados.