SANTA CASA E CONSIRJ SE UNEM EM PROL DA SAÚDE
(Por Vívian Curitiba)

Não é com seu estado de saúde que a comerciária Caroline Laila Soares, 19 anos, está mais preocupada. A jovem – que foi resgatada de um córrego no último domingo depois de esperar por socorro por 72 horas – disse nesta quarta-feira que sua maior preocupação é com as despesas causadas pelo acidente que sofreu na madrugada da sexta-feira da semana passada. O carro dela despencou numa ribanceira e caiu num córrego, às margens da rodovia Elieser Montenegro Magalhães (SP-463), no município de Populina, interior de São Paulo.
Internada num quarto da Santa Casa de Fernandópolis, Caroline disse que sua família não tem recursos para pagar os custos hospitalares. “Estou preocupada com os prejuízos. Não sei como vamos fazer para reformar meu carro, pagar a UTI (onde ficou internada por três dias), medicamentos e outros custos”, disse ela. “Vou ter de batalhar muito para dar conta de quitar tudo.” Humilde, a família de Caroline, que mora em Iturama (MG), só conseguiu convênio público nesta quarta-feira, quando a paciente foi transferida da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para um quarto do Sistema Único de Saúde (SUS). “Internação na UTI foi particular e vamos ter de pagar”, contou.
Caroline confirmou que o acidente ocorreu quando viajava para visitar um amigo, morador de Jales (SP). Ela sonhou que o rapaz morria e ficou preocupada. Seu sonho agora será se recuperar dos prejuízos, estudar e passar no vestibular para Agronomia. “Vamos recuperar e estudar para passar no vestibular, ainda no final deste ano”, contou.
Antes, Caroline, que segundo o médico Edson Betiol, está tendo uma “recuperação favorável”, deverá passar entre hoje e amanhã por duas cirurgias para reparação de fraturas no tornozelo e na perna. Além do tornozelo, ela fraturou a fíbula (perônio) e ossos da bacia. Mas, conforme o ortopedista José Maria Nuevo, a força de vontade de Caroline fará com que ela se recupere logo.
Os supermercados de São Paulo só podem cobrar pela sacola biodegradável se houver uma opção gratuita de transporte das mercadorias. A orientação é do Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor). Segundo o órgão, o hábito de receber as sacolinhas gratuitamente para transportar as compras é muito antigo e já estava incorporado no dia a dia das pessoas, por isso não pode ser mudado de uma hora para outra, gerando um ônus para o consumidor.
Em nota, o Procon-SP afirma que “apoia propostas que tenham por objetivo promover o consumo sustentável e consciente como forma de preservação do meio ambiente, observados em qualquer hipótese os direitos dos consumidores, assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor.”
O estabelecimento que não tiver uma opção gratuita para transporte das compras, como caixas de papelão, por exemplo, deverá fornecer gratuitamente as sacolinhas biodegradáveis, que são vendidas por R$ 0,19, em média. Se isso não ocorrer, o consumidor pode formalizar uma reclamação no Procon, e o órgão irá investigar.
Desde o dia 25 de janeiro, os supermercados paulistas pararam de oferecer a sacolinha de plástico gratuitamente para os clientes. A lei que pretendia banir do comércio as sacolas de plástico foi considerada inconstitucional, mas o governo do estado e a Apas (Associação Paulista de Supermercados) fizeram um acordo e decidiram não oferecer mais as sacolinhas.
A Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) é contra a iniciativa. “Essa campanha é um engodo para o consumidor”, afirmou o presidente da associação, Alfredo Schmitt. Segundo ele, o setor vai perder 30 mil postos de trabalho em todo o país com a substituição das sacolinhas descartáveis, seis mil só no estado de São Paulo. O presidente da Apas, João Galassi, contesta o argumento e diz que muitas indústrias estão se adaptando e produzindo sacolas reutilizáveis.
Quem olha essa carinha de anjinho de Letícia Wiermann jamais imagina que ela é filha de José Luiz Datena. Sim, aquele Datena – o polêmico apresentador do programa Brasil Urgente, da Band. Hoje com 25 anos, Letícia viveu distante do pai (a mãe dela não é a atual esposa dele) enquanto morou em Ribeirão Preto (SP) antes de ser modelo.
Letícia diz que sua relação com o pai é saudável: “Acho que sou parecida com ele em muitos aspectos e gosto que ele seja protetor e cuidadoso”. Além dos trabalhos de modelo, ela também é sócia de um canal de internet, o Vida On Line, que tem equipes na Colômbia, México, Porto Rico, Itália, Inglaterra e Espanha. Por esses compromissos profissionais, Letícia mora em Miami, mas a cada dois meses volta ao Brasil para passar 15 dias.