Categoria: Política

PF ENCONTRA CARTÃO DE CRÉDITO DE BOLSONARO E DOCUMENTOS GOLPISTAS NA CASA DE MAURO CID

Deu no DCM:

A Polícia Federal encontrou um cartão de crédito, na validade e ativo, em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro na casa de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, durante operação de busca e apreensão. A corporação ainda identificou documentos sobre atos golpistas, pen drives, celulares, armas e certificados de diamante em sua residência. A informação é da revista Veja.

Ele guardava “cadernos com anotações políticas de atos contra o processo eleitoral”, um envelope com “documentos que citam o TSE e as urnas eletrônicas” e sete páginas com manuscritos “sobre informações políticas e decisões do STF”, segundo a PF.

Em dezembro do ano passado, Cid conversou sobre um plano de golpe de Estado com o ex-major Ailton Gonçalves Moraes Barros.

O ex-ajudante de Bolsonaro foi preso na semana passada durante operação da corporação no âmbito de investigação sobre fraude em cartões de vacinação. A PF descobriu diversos envelopes contendo dinheiro em espécie, certificados de diamantes sauditas emitidos pela Saddik Omar Attar Est, pen drives e um caderno com uma espécie de contabilidade paralela.

Antes, investigadores já haviam identificado um depósito suspeito de R$ 400 mil na conta do ex-ajudante de Bolsonaro

SOB BOLSONARO, PF TEVE REDUÇÃO DE 90% NAS PRISÕES EM AÇÕES CONTRA A CORRUPÇÃO

E os bolsominions acreditavam que o Bozo combatia a corrupção…. Deu na coluna da Juliana Dal Piva, no UOL:

Dados da PF (Polícia Federal) mostram que ocorreu uma redução de 90% nas prisões em operações de combate à corrupção do primeiro para o último ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações foram dadas para a organização não governamental Transparência Internacional – Brasil e obtidas pela coluna com exclusividade.

Em 2019, foram realizadas 421 prisões em operações de combate à corrupção. Já no último ano de Bolsonaro, em 2022, foram feitas apenas 42. A redução ocorreu ano a ano. Em 2020, foram 340 e, no ano de 2021, 144.

Ao todo, foram realizadas 947 prisões em operações de combate à corrupção a partir de 2019, sendo 366 preventivas e 581 temporárias.

A Transparência Internacional – Brasil afirmou à coluna que já vem alertando, em seu Relatório Retrospectivas, nos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022, sobre os retrocessos no combate à corrupção nos últimos anos.

“Ao longo de quatro anos, o ex-presidente Bolsonaro interferiu sistematicamente em órgãos de investigação e persecução criminal. Só na PF foram quatro trocas de direção, além de inúmeros delegados em posição de chefia substituídos. Isso pode ter sido feito para garantir a sua proteção e da sua família contra investigações ou para perseguir adversários políticos. Independente da motivação, que já é grave por conta própria, o que esses dados mostram é que houve uma queda no combate à corrupção, contrariando de forma indiscutível toda sua narrativa de campanha e governo.”, afirma Guilherme France, gerente de pesquisa da Transparência Internacional – Brasil.

Outro ponto importante com relação às operações é o fato de que a gestão da Polícia Federal, durante o governo Bolsonaro, deixou 5.423 inquéritos policiais.

“Se diminuem as investigações de corrupção, aumenta a sensação de impunidade. Isso encoraja empresas e agentes públicos a fraudarem licitações, a desviarem recursos e a se apropriarem de bens públicos. O principal prejudicado são pessoas pobres, que ficam sem os serviços públicos básicos de qualidade dos quais dependem”, aponta France.

CÂMARA APROVA PROJETO QUE AUTORIZA CRIAÇÃO DA GUARDA MUNICIPAL

Para surpresa de ninguém, a Câmara Municipal aprovou, na noite de ontem, o projeto de Lei Complementar 05/2023, enviado aos vereadores pelo prefeito Luís Henrique, que trata da criação da Guarda Civil Municipal em Jales. O placar foi de 7 votos a favor e apenas 3 contrários.

Normalmente, o projeto exigiria duas votações com um intervalo de 15 dias, mas, graças a um pedido de urgência (qual a urgência disso?) do prefeito, ele foi aprovado com apenas uma votação. Registre-se que a população teve a oportunidade de debater o assunto em uma Audiência Pública, mas preferiu ficar em casa vendo novela.

A surpresa foi o voto do vereador Bruno de Paula, que fez discursos contra o projeto, mas votou favorável. Os outros edis que ajudaram a aprovar a propositura foram o líder do prefeito, Rivelino Rodrigues, o presidente Ricardo Gouveia e os vereadores Andrea Moreto, Deley Vieira, Elder Mansueli e João Zanetoni.

Todos os vereadores discursaram durante a discussão do projeto. O vereador Bismark Kuwakino – contrário à criação da Guarda – se exaltou durante a fala do seu colega Deley Vieira, defensor do projeto, o que obrigou o presidente Ricardo Gouveia a fazer uma intervenção e pedir calma a Bismark.

Deley, de sua parte, se exasperou com uma pessoa que acompanhava a sessão e se manifestava com veemência contra a posição do vereador. O vereador chegou a dizer que pediria à polícia para retirar o manifestante, mas, ao final da sessão, já com a vitória garantida, pediu desculpas ao rapaz, um mototaxista.

E vida que segue!

MULHERES DE MINISTROS GANHAM CARGOS PÚBLICOS

Deu no Antagonista:

Ao menos cinco mulheres de ministros do governo Lula foram nomeadas para cargos públicos desde janeiro. O caso que chamou mais atenção foi o de Aline Peixoto, esposa do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, empossada em vaga vitalícia do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia. Levantamento feito pelo Estadão aponta outros quatro casos.

A ex-deputada federal Rejane Dias, mulher do ministro do Desenvolvimento Social,  Wellington Dias, assumiu no Tribunal de Contas do Estado do Piauí. Os salários das duas podem chegar a 37.589,96 reais — e ultrapassar 50 mil reais com auxílios e indenizações.

A mulher do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se tornou secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, em janeiro. Ana Estela Haddad também integra o conselho gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), do Ministério das Comunicações, mas não é remunerada por essa função.

Já Nilza de Oliveira, mulher do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, se tornou secretária-adjunta da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil. Por último, Thassia Azevedo Alves, mulher do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi nomeada assistente parlamentar sênior da senadora Teresa Leitão (PT).

O amor é lindo e bem relacionado.

JUSTIÇA DE JALES ACEITA DENÚNCIA DO MP CONTRA CAROL AMADOR

Após citada, a vereadora terá 10 dias para apresentar sua defesa prévia. A notícia é do G1:

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra uma vereadora de Jales (SP) investigada por injúria racial. Em janeiro deste ano, Ana Carolina Lima Amador (MDB) teria chamado outro parlamentar de “gorila”.

Segundo a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), em uma conversa com outra funcionária do Legislativo, a vereadora teria cometido a injúria racial contra Vanderlei Vieira dos Santos (União Brasil).

Não há gravações da conversa, mas a denúncia do MP contra a vereadora ocorreu após relatos de testemunhas. Além do processo penal, o promotor solicitou indenização de R$ 15 mil por danos morais.

O g1 questionou a vereadora sobre o caso, que informou que confia na justiça e provará sua inocência.

A Câmara dos Vereadores disse que o caso está sendo apurado no âmbito judicial e, por isso, não irá se manifestar sobre o assunto enquanto não houver sentença transitada em julgado. Afirmou também que a vereadora não será afastada das funções no parlamento e informou que repudia qualquer tipo de discriminação.

O DENUNCISMO ESTÚPIDO DE BETTO MARIANO INSISTE EM TENTAR CASSAR MANDATO DE BRUNO DE PAULA

Depois de uma avalanche de denúncias que assolou a Câmara em 2021, a maioria delas apresentada pelo “jornalista” e bacharel Betto Mariano e todas remetidas com acerto ao lugar merecido: o lixo.

Numa delas, talvez a denúncia mais ridícula que já aportou na Câmara, Betto Mariano queria punição para o vereador Bruno de Paula, por conta dos serviços de limpeza que ele fazia com sua roçadeira de estimação.

Agora, tudo indica, está chegando uma segunda onda. Depois da vereadora Carol, delatada por uma servidora da Câmara que diz não ter certeza do que ouviu, chegou a vez, novamente, do vereador Bruno de Paula.

Segundo fontes, Bruno estaria sendo denunciado mais uma vez por Betto Mariano (sempre ele!) que está se tornando uma espécie de Matogrosso. Com a diferença que o Matogrosso é mais tinhoso e inteligente. E não deve nada à Justiça Eleitoral.

O motivo da denúncia é antigo e banal: Bruno teria utilizado o brasão da Câmara em algumas lives, o que, segundo o denunciador-geral da cidade, seria um pecado mortal. A mesma denúncia já foi apresentada uma vez e corretamente arquivada pelo então presidente Bismark Kuwakino.

Segundo o bacharel, o ato de Bismark seria nulo uma vez que sua reeleição foi revogada pela Justiça. De acordo, no entanto, com informações da Câmara, o arquivamento se deu em dezembro de 2022, quando Bismark era o legítimo presidente. Mas isso é assunto para a procuradoria da Câmara.

De sua parte, Bruno de Paula – que já foi jogador de futebol e sabe que a melhor defesa é o ataque – já tratou de contra-atacar. Ele protocolou, nesta semana, uma representação que tem como alvo o presidente da Câmara, Ricardo Gouveia.

O motivo para a denúncia de Bruno também é antigo. Ele está acusando Ricardo de abuso do poder econômico durante a campanha eleitoral de 2020. De acordo com o arrazoado de Bruno, seu colega Ricardo teria gasto cerca de R$ 14 mil acima do limite estabelecido pela lei eleitoral e, o que o teria ajudado a sair das urnas como o candidato a vereador mais votado em Jales.

Além disso, Ricardo doou para si mesmo, naquela campanha, a quantia de R$ 18 mil, quando o limite era de R$ 2,3 mil. Registre-se que, pelos mesmos motivos, o TSE já puniu Ricardo Gouveia, reprovando suas contas eleitorais, aplicando-lhe uma multa de R$ 14 mil e obrigando-o a devolver R$ 25 mil ao seu partido e ao Tesouro Nacional. Portanto, se fosse o caso de cassação de mandato, o próprio Ministério Público Eleitoral já teria proposto isso.

A jogada de Bruno é clara: pressionar Ricardo a não aceitar a denúncia de Betto Mariano. Talvez nem fosse preciso isso. Até onde se sabe, Ricardo é um moço sensato e sabe que a Câmara não pode servir de palco para que um sujeito em situação irregular junto à Justiça Eleitoral se utilize do seu denuncismo inconsequente para satisfazer suas vendettas pessoais.

SÉRGIO MORO DEMITE ASSESSOR QUE TINHA FOTOS COM BOLSONARO

O que esperar de um assessor do conje? Deu no iG:

O senador Sergio Moro demitiu oficialmente o assessor parlamentar Lucas Sabbato, que contava com fotos ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, além de imagens ostentando armas de fogo. 

O jovem, que recebia um salário de R$ 24,3 mil, estava no cargo a menos de três meses e a saída já foi publicada no Diário Oficial. As informações são do colunista do “O Globo”, Lauro Jardim.

A presença de Lucas no gabinete estava trazendo desgastes ao ex-juiz, já que ele também exibia fotos ao lado de Eduardo Bolsonaro e em eventos do extinto PSL Jovem.

Por outro lado, o jovem não contava com nenhuma foto ao lado do “chefe”.

PROFESSORA PERDE EMPREGO DE R$ 21 MIL APÓS PARTICIPAR DE ATOS TERRORISTAS DE 8 DE JANEIRO

Deu no portal da Fórum:

Sandra de Moraes Gimenes Bosco(44) era, até a última semana, uma professora universitária da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Botucatu, no interior de São Paulo, e ganhava salário de R$ 21.185,26.

Ela foi desligada do emprego no último dia 29 de abril após ser detida, ainda em janeiro, por conta dos antidemocráticos que em apoio a um suposto golpe do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram as sedes dos três poderes em Brasília no último dia 8 de janeiro.

A demissão de Sandra foi assinada pelo reitor da Unesp, Pasqual Barretti, e publicada no Diário Oficial no final do último mês. Ela estava afastada desde 10 de janeiro.

A instituição considerou sua conduta como uma “infração disciplinar de natureza gravíssima”, conforme afirmou em nota oficial divulgada para a imprensa. Ela teria violado “deveres funcionais previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado”.

De acordo com a Unesp, Sandra violou os incisos 13 e 14 do artigo 241 da Lei 10.261/1968. O inciso 13 aponta que é necessário o servidor “estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito às suas funções”. Já o inciso 14 aponta os funcionários devem “proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública”. Sandra ainda pode recorrer da decisão.

A professora foi detida em 9 de janeiro dentro de um ônibus que transportava ao todo 44 pessoas após os ataques de 8 de janeiro. O veículo foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal já longe da capital do país, em Onda Verde, município próximo de Ribeirão Preto no interior de São Paulo.

Segundo relatos que constam na imprensa, entre os passageiros havia pessoas feridas por balas de borracha nas pernas que confessaram participação nos ataques. Todos foram ouvidos para, em seguida, serem liberados.

VENDEDORA DE QUENTINHAS REPASSOU R$ 647 MIL PARA CHEFE DE GABINETE DE CARLUXO

Deu no DCM:

Juciara da Conceição Raimunda da Cunha, que hoje tem uma empresa de quentinhas no Rio de Janeiro em seu nome, passou ao Jorge Luiz Fernandes, cerca de R$ 647 mil reais entre agosto de 2007 e janeiro de 2019, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Conhecido como Jorge Sapão, ele é chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o filho “02” do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A ex-servidora aparece como peça fundamental para a descoberta do MP, pois ela foi a segunda pessoa que mais repassou dinheiro ao Sapão, ficando atrás apenas da esposa do braço direito de Carluxo, Regina Célia Sobral Fernandes, que fez 304 transações, totalizando R$ 814 mil.

A proximidade entre as duas ex-servidoras pode ser vista tanto pelas publicações nas redes sociais, quanto pela “parceria nos negócios”, considerando que o microempreendimento de Juciara, a venda de quentinhas batizada de Jucilegal, é registrada no endereço de Regina e Sapão. Mas, ao contrário da amizade, o restaurante não é visto em nenhuma publicação.

O Ministério Público, no entanto, não consegue afirmar o grau de participação de Juciara no esquema, tendo como hipótese que ela teria trabalhado somente para o casal, embora o registro seja da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com vínculo ao gabinete de Carlos Bolsonaro e um salário de R$ 10 mil.

Além dos depósitos feitos a partir das contas de Juciara e Regina, outros quatro funcionários contratados pelo gabinete do “02” passaram dinheiro para Jorge Sapão ao longo dos 11 anos que estão sendo investigados. A conta teria passado dos R$ 2,014 milhões, em 688 transferências, conforme aponta o laudo do Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio de Janeiro.

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