Arquivos mensais: março 2011

PARECE QUE TEREMOS A FESTA DO ARROZ

Uma fonte bastante confiável me disse hoje que o cap da Facip 2011, Osvaldo Costa Júnior, o Bexiga, e a direção da Associação Nipo Jalesense teriam chegado a um acordo com respeito à utilização do Pavilhão “Massaharu Nagata”. A fumaça branca teria sido emitida graças à intermediação do empresário Toshiro Sakashita, que, segundo as informações, acabou convencendo Bexiga a aceitar idéia de ceder o espaço, gratuitamente, para a realização da Festa do Arroz.

Ainda sobre a participação de entidades na Facip 2011, o dono da BX Eventos enviou ofício ao vereador José Roberto Fávaro, o Jota Erre, onde informa que o Termo de Ajustamento de Conduta firmado na Promotoria de Justiça de Jales e o Decreto Municipal 5.394, de 31/01/2011, não o obrigam a ceder espaços para nenhuma entidade ou associação, uma vez que a sua empresa é a responsável por todas as despesas financeiras do evento. Mesmo assim, garante o Bexiga, 90% das entidades que participaram da Feira em outros anos, vão ter espaços gratuitos na Facip 2011.

O vereador Jota Erre(PSDB) havia questionado o prefeito Humberto Parini e o empresário Osvaldo Costa Júnior sobre os valores cobrados de algumas entidades que, em comparação com anos anteriores, estariam muito altos. O vereador havia citado, como exemplo, o caso do Lions Clube de Jales, que, no ano passado, pagou R$ 5 mil pela exploração de sua tradicional barraca e, neste ano, teria que pagar R$ 19,6 mil pelo mesmo espaço. Sobre o caso do Lions, nenhuma notícia.

PREFEITURA “EXPLICA” DÍVIDA DE R$ 15,4 MILHÕES COM INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA

A Prefeitura de Jales enviou nota ao jornal A Tribuna, com algumas “explicações” sobre a dívida de R$ 15,4 milhões que o município tem com o Instituto de Previdência, responsável pelo pagamento dos servidores municipais aposentados. Em 2005, quando Parini assumiu, a dívida era de R$ 5 milhões, o que significa que ela cresceu cerca de 300% durante a administração Parini.

Mesmo assim, o prefeito não se deu por achado. Esquecido de que ele foi o vice-prefeito durante a administração Rato-Parini, o nosso prefeito esgrimiu números e atribuiu a dívida aos erros de governos passados. Para quem não se lembra, foi no governo Rato-Parini que o dinheiro da previdência era descontado do salário dos funcionários, mas não era repassado para o Instituto.

No rádio, em entrevista ao repórter-vereador, Osmar Rezende, o prefeito admitiu que, na sua gestão, a dívida cresceu “apenas” R$ 2 milhões. O resto, diz ele, é a correção da dívida que já vinha de outras administrações. Ora, o governo Parini teria sido positivo para a Previdência Municipal se ele tivesse diminuído a dívida em R$ 2 milhões, e não aumentado, como ele mesmo confessou. 

Além disso, o prefeito se “esqueceu” de mencionar que ele já renegociou parcelas da dívida várias vezes, não pagou, e renegociou novamente.  “Esqueceu-se” de dizer também que agora não é mais possível ficar dando calotes na Previdência, sob pena de a Prefeitura ficar impedida de assinar convênios com o governo federal. Assim, fica fácil dizer que “a política do Município com o Instituto é correta e saneadora de práticas e políticas maléficas do passado”. Não é a política do município que melhorou sob Parini; a lei é que a obrigou a melhorar. Não fosse isso, não tenham dúvidas, a dívida da Prefeitura com o Instituto seria muito maior.

Ah! E se você quiser perder tempo lendo a nota da Prefeitura, clique em Leia mais

PEIXES DA PRAÇA JAPONESA MORREM ASFIXIADOS

Hoje pela manhã, enquanto a nossa doce primeira-dama – no Antena Ligada, o noticioso da Antena 102 – convocava a população ordeira de Jales para desfrutar de uma exposição sobre 2a. Guerra Mundial e as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, outra parte da imprensa era convocada para registrar o morticínio de peixes na recém-denominada “Praça Japonesa”, localizada bem em frente ao nosso Terminal Rodoviário.

Até a semana passada, conforme já foi registrado neste blog, a situação da praça – que ganhou motivos japoneses, inclusive um Buda, graças a uma idéia brilhante do secretário José Shimomura – era de abandono. O desleixo com a praça talvez fosse até uma estratégia da administração Parini para mostrar aos visitantes que chegavam de ônibus como eles encontrariam o resto da cidade.  Nesta semana, porém, quem sabe por conta da programação que a primeira-dama está preparando para homenagear a colônia japonesa, a praça passou por um processo de limpeza que há muito não via.

Infelizmente para os peixinhos, a limpeza chegou um pouco tarde. Cerca de quarenta deles, como esses das fotos, morreram nos últimos dias, em função, provavelmente, da sujeira acumulada na água. A matéria sobre a mortandade dos peixes  estará em A Tribuna, edição de domingo, assinada pelo repórter Alexandre Ribeiro, o Carioca.

MESÓPOLIS: JUSTIÇA MANDA AFASTAR FUNCIONÁRIA SEM REQUISITOS ESCOLARES

A Prefeitura de Mesópolis e o prefeito Otávio Cianci, o Tavinho, são duas fontes inesgotáveis de notícias. Vejam o que saiu no site Ethos on Line:

 O juiz da 3ª Vara Cível de Jales, Pedro Geraldo Nóbrega Curitiba, deferiu um pedido de tutela antecipada para afastar a funcionária Débora Rodrigues da Fonseca. A ação civil pública foi promovida pelo Ministério Público de Jales. Como monitora da creche de Mesópolis, ela terá que ser afastada imediatamente do cargo ocupado, com prejuízo de todas as vantagens, inclusive vencimentos, até decisão definitiva.

O Ministério Público do Estado de São Paulo postulou a anulação de investidura e posse Débora Rodrigues da Fonseca em relação ao cargo de monitora de creche, no Município de Mesópolis, sustentando a ilegalidade do ato e ofensa aos princípios da administração, uma vez que ela quando da posse, não preencheria os requisitos legais para ocupar o cargo público, em especial no que se refere ao nível mínimo de escolaridade previsto no edital.

Detalhe: a funcionária e o marido moravam e trabalhavam em uma propriedade rural do prefeito Otávio Cianci. A notícia completa do Ethos pode ser vista aqui.

CÓPIAS DE CHAVES CAUSAM ESTRANHEZA NA PREFEITURA

Funcionários do Paço Municipal andam preocupados com uma das últimas novidades adotadas pelo governo Parini. Segundo consta, auxiliares do prefeito solicitaram cópias das chaves de quase todas as salas existentes na sede da Prefeitura. A medida, tomada depois de seis anos de administração petista, estaria causando estranheza e levantando suspeitas entre os funcionários.

Um pseudo-poderoso secretário argumentou que as cópias vão facilitar a procura de algum documento quando, eventualmente, isso for necessário e as salas estiverem fechadas. Mas, entre os funcionários, o clima é de preocupação com o que possa estar sendo tramado.

RIVELINO QUER PARINI NEGOCIANDO COM A FAMÍLIA JALLES PARA CONSEGUIR ESCRITURAS

O vereador Rivelino Rodrigues só pode estar brincando. Na sessão da Câmara, de segunda-feira, Riva encaminhou uma indicação ao prefeito Humberto Parini, sugerindo que a Prefeitura tente convencer a família Jalles a outorgar escrituras a pelo menos uma parte dos proprietários de terrenos no polêmico Distrito Industrial II. A idéia é boa, mas Parini não é a pessoa indicada para negociar com os Jalles.

Como já foi dito aqui neste blog, Parini aproveitou a primeira brecha que apareceu para fugir à responsabilidade de pagar a dívida com os herdeiros do fundador Euphly Jalles. Em entrevista no rádio, Parini deu a entender que a legislação – leia-se a Emenda Constitucional 62, também conhecida como Emenda do Calote – o obrigou a prolongar o pagamento da dívida. Não é verdade, mas como os entrevistadores não têm conhecimento sobre o assunto, a palavra do prefeito acabou ficando como sendo verdadeira.

Parini, repito, não é a pessoa ideal para negociar com a família Jalles, como sugere o vereador Rivelino. Apesar de ter pago cinco parcelas do débito com o Espólio, o prefeito só fez isso porque foi obrigado. Em seu primeiro ano de governo, ele pagou apenas R$ 200 mil aos Jalles, pois achava que os advogados da família não teriam coragem de promover um sequestro de receitas na Prefeitura de Jales.

O prefeito, logo depois de eleito e um pouco antes de assumir o cargo, ainda em 2004, esteve em São José do Rio Preto, no shoping da família Jalles, onde se apresentou como futuro prefeito de Jalles e como fiscal da receita estadual. A “carteirada” de Parini foi registrada pelo Jornal de Jales que, naquela época, repudiou a atitude do futuro prefeito. Mas o prefeito e o seu secretário de finanças – Rubens Chaparim, que também era fiscal – achavam que a “carteirada” teria causado algum receio em dona Minerva e filhos. Deu no que deu.

Em 2006, os advogados da família bloquearam mais de R$ 2 milhões das contas da Prefeitura e, de lá prá cá, Parini e Chaparim trataram de respeitar o acordo que havia sido fechado pelo ex-prefeito Hilário Pupim. Se existisse alguma oposição em Jales, ela teria proposto uma Ação Popular ou algo assim para, ao menos, mensurar os prejuízos causados pela “carteirada” do prefeito.

TRAÍDA PELO MARIDO COM OUTRO HOMEM, RECÉM-CASADA NÃO CONSEGUE ANULAR CASAMENTO

O mundo está mesmo perdido. Vejam a notícia do Ethos on Line:

A 3ª Câmara de Direito Civil do TJ de Santa Catarina manteve sentença da comarca de Itajaí, que julgou improcedente o pedido de anulação de casamento ajuizado por uma mulher que descobriu ter sido “traída” pelo marido, uma semana após as núpcias, com outro rapaz.

Segundo a petição inicial, “o marido viajou a trabalho e se hospedou na casa de um amigo, com quem acabou por manter relações sexuais”. O fato chegou ao conhecimento de familiares e amigos da recém-casada. “É certo que o cometimento de adultério é reprovável pela sociedade, contudo, tal acontecimento ensejaria a possibilidade de pleitear a separação judicial ou o divórcio, porém, não autoriza a anulação do casamento e os seus consequentes efeitos” – foi a síntese do voto do relator, desembargador substituto Saul Steil.

Segundo o julgado, “a questão do erro essencial sobre a pessoa do cônjuge, capaz de tornar a vida matrimonial insuportável, só se aplica em situações registradas antes da data do casamento e que eram desconhecidas da outra parte” – resume a decisão.

SANTA CASA INCENTIVA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE COM PLANTIO DE 250 ÁRVORES

(por Vívian Curitiba)

A CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da Santa Casa de Jales realiza no sábado, dia 26, a partir das 7 horas, mais uma etapa do projeto “Nasce uma criança, plante uma árvore”. Cerca de 50 funcionários do hospital farão o plantio de 250 mudas de árvores nativas e frutíferas referente ao nascimento de crianças nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, na área de reflorestamento da lagoa de tratamento da Sabesp. Os filhos dos funcionários do hospital e as crianças do grupo espírita Maria Dolores também participam do plantio.

“Nosso objetivo é incentivar e sensibilizar principalmente as crianças sobre a importância de colaborar para a preservação do meio-ambiente. É uma ação simples, mas que reflete no futuro da humanidade”, explicou o técnico em Segurança do Trabalho, Delvaci Trevisan, responsável pelo projeto.

Após o plantio das árvores, as crianças do grupo espírita Maria Dolores farão uma visita na Santa Casa.

LÉO HUBER PEDE PROVIDÊNCIAS À CÂMARA CONTRA VEREADOR MACETÃO

O secretário da Câmara, vereador Rivelino Rodrigues, fez a leitura, no início da sessão de segunda-feira passada, do ofício n. 310/2011, encaminhado pelo chefe de gabinete do prefeito, professor Léo Huber. No documento, Huber relata, mais uma vez, a versão do Paço para uma suposta reunião do seu chefe, Parini, com o irmão do vereador Macetão, André Viotto, onde este teria proposto ao prefeito algumas condições para a retirada da assinatura do irmão-parlamentar do pedido de abertura da CEI da Falsidade Ideológica. Ou CEI da Certidão, como preferirem.

Ao final, depois de destacar que a suposta ação do irmão do vereador teve o propósito claro de chantagear o prefeito com o fim de obter vantagem pessoal, Huber pede que os fatos sejam analisados pela Câmara e que os vereadores tomem as medidas apropriadas.

A medida apropriada talvez seja remeter o ofício de Léo ao lixo. Se os fatos narrados fossem verdadeiros, seriam condenáveis, mas a Câmara não pode fazer muita coisa, já que o personagem central não é vereador, nem tampouco assessor de algum vereador. Além disso, o vereador Macetão esteve reunido com Parini antes da confirmação da CEI e, até onde se sabe, nem tocou em assuntos que envolvessem a possibilidade de retirar sua assinatura.

O prefeito Parini gosta de se apresentar como vítima. Já se disse perseguido por um promotor; já acusou a polícia ambiental de retaliação no caso do jacaré da Praça; já falou que o governo estadual trata os adversários a pão e água (logo ele falar isso; quanta ingratidão!!); já disse que a Justiça o condenou, no caso da nota fria da Facip/97, porque não leu direito o processo; e já acusou a vereadora Tatinha de chantagem, quando na verdade ele é quem a pressionava a abrir mão das verbas da Câmara. 

Enfim, o senhor prefeito é um santo homem, perseguido e chantageado por adversários e ex-companheiros. Não demora, vão acabar crucificando o coitado.

COMEMORAÇÃO ADIADA SINE DIE

Embora tenham sido desmentidos os boatos sobre a possível transferência do promotor público André Luiz de Souza, para São Paulo, parece que algumas pessoas ainda não desistiram de comemorar. Elas estão apostando que a comemoração foi apenas adiada. Um dia desses, um dirigente petista local me confidenciou que a remoção do promotor é só uma questão de tempo. E justificou: “não é só porque ele tá pegando no pé do Parini, não. Ele tá pegando no pé de muita gente.”  Dito assim, parece fácil, mas até onde eu sei, os pseudo-poderosos locais tentaram e não conseguiram transferir um bombeiro. Será que conseguirão transferir um promotor?

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