TRINTA ANOS SEM ELIS REGINA
Nesta quinta-feira está completando 30 anos que uma das cantoras mais irreverentes, carismáticas, irrequietas e com uma das mais belas vozes do Brasil nos deixou. A porto-alegrense Elis Regina morreu em 19 de janeiro de 1982, com apenas 36 anos, em São Paulo.
Elis não foi apenas uma grande cantora. Foi, também, e, talvez, mais profundamente, uma representante dos conflitos da mulher de sua época, que precisava (e queria) se impor num mundo masculino com dificuldades para se render ao real valor das figuras femininas emergentes. Precisou se reinventar e se superar várias vezes, e o fêz com muito sofrimento, mas com firmeza.
Elis colocou sua alma em muitas canções e, por isso, ficou e ficará para sempre como grande ícone da MPB. Ela gostava de prestigiar novos compositores e foi através da voz dela que surgiram ou se firmaram grandes autores/cantores como Milton Nascimento, Ivan Lins, Belchior, João Bosco e outros. Abaixo, “O Bêbado e a Equilibrista”, de João Bosco e Aldir Blanc, um de seus maiores sucessos: