Vejam como o Tribunal de Contas do Estado julga rapidamente as questões levadas até ele. O Diário Oficial de ontem publicou matéria onde diz que os conselheiros do TCE chegaram, finalmente, a uma conclusão sobre a prestação de contas do CORECA, relativa ao ano de 2007.
E a conclusão foi no sentido de que, dos R$ 184 mil gastos pelo CORECA em 2007, cerca de R$ 158 mil foram aplicados regularmente. Já os outros R$ 26 mil repassados à Oscip “A Rede da Cidadania” foram, segundo o TCE, gastos irregularmente. Por conta disso, a “Rede” está sendo condenada à devolução do dinheiro. Vejam o finalzinho da decisão:
“Decidiu, ainda, condenar a Associação Regional Educacional e de Defesa da Cidadania – A Rede da Cidadania a, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do trânsito em julgado da presente decisão, promover o ressarcimento ao erário da importância de R$25.722,16, sob pena de, não o fazendo, ser o débito inscrito em dívida ativa”.
Minha intuição me diz que o TCE já pode ir tomando as providências para inscrever a conta na dívida ativa.
Em Tempo: a sigla CORECA refere-se ao Consórcio Intermunicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Noroeste Paulista. Em 2007, ele era presidido pelo ex-prefeito Humberto Parini.
Alguém já comentou o assunto no blog e, ao que parece, não estava inventando. Consta que a prefeita Nice Mistilides teria determinado o não-pagamento das chamadas verbas rescisórias devidas aos ex-comissionados de Parini, demitidos por ela.
De acordo com as informações, a prefeita teria recomendado que os ex-servidores recorram à justiça se quiserem receber seus direitos trabalhistas. O mais espantoso é que se trata de ex-comissionados de terceiro ou quarto escalão, cujos “acertos” não passam de R$ 2 mil.
Os secretários e chefes de gabinete de Parini, vocês se recordam, foram demitidos ainda durante o mandato do estadista e receberam mais de R$ 300 mil em verbas indenizatórias. Já os demais comissionados – como as gerentes das ESFs, por exemplo – continuaram trabalhando e foram exonerados por Nice.
Não se pode, porém, condenar o estadista por não ter demitido e pago esses comissionados. Segundo consta, teria sido a “Equipe de Transição” de Nice quem teria pedido a Parini para não demiti-los, a fim de não prejudicar os serviços prestados neste início de governo.
Em sendo verdade tudo isso, Nice estará cometendo uma injustiça. Coisa que, segundo aprendi nas aulas de catecismo, Deus não aprova.
Segundo informações de bastidores, os seis vereadores – ditos de oposição – solicitaram, ontem, uma reunião com a prefeita Nice para tratar das supostas perseguições que a administração estaria promovendo contra alguns servidores municipais, disfarçadas sob estratégicos “remanejamentos”.
Como Nice estava viajando, eles conseguiram falar apenas com o vice, Pedro Callado, e com o chefe de gabinete, Roberto Timpurim. Ainda de acordo com as mesmas informações, os vereadores teriam deixado um claro recado à prefeita: ou ela cessa as “perseguições”, ou eles terão que deixar a ternura de lado.
Mesópolis continua sendo uma fonte inesgotável de notícias. A última está no portal Ethos on Line e diz que o Tribunal de Justiça (TJ-SP) reformou uma sentença da justiça de Jales e condenou, por improbidade administrativa, o ex-prefeito de Mesópolis, Otávio Cianci, e o seu ex-assessor, Moacir Pereira.
A acusação: em 2008, Moacir teria sido o coordenador da campanha eleitoral que reelegeu Tavinho como prefeito, sem, no entanto, ter se afastado dos dois cargos comissionados que ocupava na Prefeitura de Mesópolis. Para o Ministério Público, as três atividades eram incompatíveis.
Em Jales, a juíza da 4ª Vara Judicial, Renata Longo Vilalba Nunes, julgou improcedente a ação sob o argumento de que não restou comprovado que Moacir exercia as funções de coordenador de campanha durante o horário de trabalho. Disse também que não havia prova de que ele agira de má-fé.
No TJ-SP, o desembargador Fermino Magnani Filho entendeu diferente. Para ele, a atuação de Moacir como coordenador de campanha feriu a ética administrativa. E o magistrado até se permitiu uma perguntinha curiosa: como poderia o assessor exercer as três funções sem se valer da ubiquidade?
Ubiquidade, vocês sabem, é a capacidade de estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, coisa que só Santo Antonio, Itamar Borges e mais dois ou três mortais conseguiram.
Como Moacir – até prova em contrário – não possui esse dom, o desembargador Magnani decidiu condená-lo, juntamente com o ex-prefeito Tavinho, à suspensão dos direitos políticos por três anos e ao pagamento de multa equivalente a cinco salários recebidos por eles. Cabe recurso.
E já que o assunto é futsal, estou postando, acima, a foto da equipe do FIF/Escola da Família, campeã do torneio feminino disputado no ginásio do “Euphly Jalles”.
Como vocês devem ter visto em um post anterior, o pessoal do futsal feminino está reivindicando maior apoio à modalidade, inclusive por parte da imprensa, que não deu o devido destaque ao time campeão deste ano. Abaixo, mais fotos da comemoração:
Atendendo ao gentil convite do Júlio, estive ontem na empresa Gil Acessórios – na Avenida João Amadeu – para conhecer e fotografar os troféus obtidos pela equipe que representa a loja.
Como se pode observar na foto ao lado, são vários troféus abiscoitados em diversos campeonatos de futsal, futebol de racha e futebol de campo.
Aproveitei para ouvir a versão do Sinval sobre o episódio referente à final do 42º Campeonato Aberto de Futsal, onde o Gil Acessórios foi vice-campeão.
Este aprendiz de blogueiro, como vocês sabem, recebeu – via e-mail – uma foto do troféu e do cheque que teriam sido “esquecidos” no Euphly Jalles, após a final do campeonato. Fiz, inclusive, referências à suposta falta de espírito esportivo dos vice-campeões.
O Sinval desmentiu que a sua equipe tenha faltado com o espírito olímpico e deixado o ginásio do Euphly Jalles sem receber a premiação pelo segundo lugar. “Nós já ficamos até em quarto ou quinto lugar e nunca deixamos de receber o troféu”, garantiu o dirigente. E mostrou a foto lá de cima, que comprova que a equipe participou da festa de encerramento do 42º Campeonato Aberto.
Ele explicou, também, que, costumeiramente, nunca leva a premiação embora no mesmo dia. “Nós sempre deixamos para buscar no dia seguinte”, afirmou Sinval, o que explicaria o fato de alguém ter encontrado e fotografado o troféu e o cheque, supostamente “abandonados” em algum local do Euphly Jalles.
Fica, então, registrada a versão dos representantes do Gil Acessórios, a fim de que a verdade seja restabelecida. Registro, também, que, diante da versão apresentada, o blog cometeu uma injustiça ao imputar falta de espírito esportivo aos atletas e dirigentes do Gil Acessórios.
Esse pessoal faz de tudo para aparecer! Vocês se lembram da Camila Vernaglia? No final do ano passado ela ganhou espaço na imprensa, inclusive internacional, após aparecer trocando carícias com outra concorrente do Miss Bumbum, em um barco.
Pois ela está de volta às manchetes. Vejam a notícia do Extra on Line:
Camila Vernaglia só queria fazer um ensaio diferente e instigante, quando topou fotografar nua com um terço no corpo. Mas a ideia, nada original, não foi bem vista pelos seguidores da bela, acarretando para a bronze no Miss Bumbum uma enxurrada de críticas e até ameaça.
“Não sabia que teria tanta repercussão. Fui ameaçada, disseram que eu estava com o diabo no corpo, que eu era capeta do inferno. Fiquei com muito medo. Estou traumatizada”, desabafou Camila, em entrevista ao Extra, nesta quarta-feira.
Temendo uma agressão maior, Camila logo tratou de se desculpar, retirando a imagem do seu Instagram. “Minha intenção jamais era desrespeitar a religião. Nem dormi direito essa noite. Tive pesadelos com pessoas me perseguindo”, diz ela, que aprendeu a lição: “Vou pensar duas vezes antes de fazer outro ensaio do tipo”.
O caso foi parar na TV. A polícia de Jales prendeu dois ladrões que, em apenas uma noite, furtaram uma padaria, roubaram um motel e tentaram roubar um motociclista. O curioso é que um dos ladrões perdeu os documentos pessoais ao fugir, depois do roubo ao motel.
Mais curioso ainda é que ele é um velho conhecido da polícia, mas, apesar disso, estava solto por aí. Resta saber, agora, quanto tempo ele vai ficar na prisão, antes de voltar às ruas para cometer outros crimes. Dois dias? Uma semana? Um mês? Pois é, enquanto o povo não criar vergonha e pressionar os políticos vagabundos que temos, as leis vão continuar as mesmas.
O vídeo com a reportagem da TV Record, onde a cara de um dos bandidos é mostrada, pode ser visto aqui. Convém dar uma olhada, pois, a qualquer momento você pode cruzar com o sujeito em alguma esquina da cidade.
A notícia foi enviada pela Secretaria Municipal de Comunicação:
A prefeita de Jales, Eunice Mistilides Silva – Nice, recebeu no gabinete nesta segunda-feira (04), a visita do provedor da Santa Casa de Jales, José Pedro Venturini. Também participaram do encontro, o vice-prefeito, Pedro Callado, o presidente do conselho deliberativo, José Luiz Socorro e o presidente do PSDB local, Carlos Cardoso.
Venturini apresentou à prefeita e seu vice, as melhorias feitas no hospital e os novos serviços, como o atendimento presencial de algumas especialidades – dispensando assim plantões à distância.
O provedor aproveitou a oportunidade para pedir empenho no aumento do repasse dos recursos do CONSIRJ – o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Jales. Nice agradeceu a visita e se colocou a disposição afirmando que enquanto for prefeita e presidenta do Consórcio continuará sendo uma grande parceira da instituição.
Já são quase duas da manhã, e eu estou aqui tentando baixar umas músicas na internet e ouvindo – pasmem – um CD do Cauby Peixoto, onde ele canta, entre outras coisas, “La Vie en Rose”. E o Cauby me faz lembrar o nosso ex-prefeito Humberto Parini. O estadista – não sei por que – detesta o Cauby.
Por sinal, alguns amigos insistem em que eu não devo mais escrever coisas sobre o ex-prefeito. “Ele é jornal de ontem”, argumentam. O problema é que eu gosto de ler jornais velhos. E como deixar de falar do estadista se, de vez em quando, surgem novidades sobre a administração dele.
A última está nas páginas do jornal A Tribuna, de domingo. Segundo fontes fidedignas, nossa Prefeitura – ou o Consirj, sei lá – está deixando de receber R$ 100 mil mensais, do governo federal, porque a UPA de Jales ainda não foi habilitada pelo Ministério da Saúde.
O amigo leitor haverá de estar se perguntando: E, afinal, por qual razão ela não está habilitada? As razões seriam mais de uma, mas a principal, segundo as fontes, é a falta de um gerador de energia elétrica no prédio da UPA.
De acordo com o que ouvi, embora o gerador esteja previsto no projeto da UPA, o nosso ex-prefeito resolveu não comprá-lo para economizar uns caraminguás. Resultado: o prejuízo está sendo muito maior.
A sala onde deveria estar o gerador, foi transformada, como se pode ver na foto lá de cima, em depósito de materiais de consumo, caixas vazias e fichas antigas. Segundo se sabe, a direção do Consirj está correndo para comprar o tal gerador e regularizar a situação da nossa UPA junto ao Ministério da Saúde.
Bem, o Cauby acaba de cantar “Granada”. Depois dessa, só me resta cair nos braços de Morfeu.
